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CONCURSO DE PESSOAS

PROFESSORA: ALETEIA ALVES


DO CONCURSO DE PESSOAS
• Disciplinamento: CÓDIGO PENAL

Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas


penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
§ 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser
diminuída de um sexto a um terço. (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)
§ 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos
grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada
até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais
grave. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Circunstâncias incomunicáveis
Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições
de caráter pessoal, salvo quando elementares do
crime. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

Casos de impunibilidade
Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio,
salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o
crime não chega, pelo menos, a ser tentado. (Redação dada
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
CONCEITO
• CONCEITO 1: É a colaboração empreendida entre duas
ou mais pessoas para a realização de um crime ou de
uma contravenção penal. (Masson, 2020, p.425).

• CONCEITO 2: Entende-se por concurso de pessoas


(concursus delinquentium) a reunião de vários agentes
concorrendo, de forma relevante, para a realização do
mesmo evento, agindo todos com identidade de
propósito. (SANCHES CUNHA, 2020, p. 455).
REQUISITOS

• PLURALIDADE DE AGENTES
• RELEVÂNCIA CAUSAL ENTRE AS CONDUTAS PARA
A PRODUÇÃO DO RESULTADO
• VÍNCULO SUBJETIVO
• UNIDADE DE INFRAÇÃO PENAL PARA TODOS OS
AGENTES
• EXISTÊNCIA DE FATO PUNÍVEL
PLURALIDADE DE AGENTES CULPÁVEIS
• Condutas: Principais (Coautoria) ou Acessórias
(Partícipe);
• Agentes culpáveis – dotados de culpabilidade (juízo de
reprovação e análise dos requisitos para possível
aplicação da pena);
• Tipos de crimes: unissubjetivos ou de concurso eventual.
• Diferem dos crimes plurissubjetivos, plurilaterais ou de
concurso necessário (Ex: Rixa – art. 137, CP e
Associação Criminosa – art. 288, CP).
(MASSON, 2020, p. 426)
CONCURSO DE PESSOAS
X
ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA
CONCURSO DE PESSOAS ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA
Reunião de Pessoas com crimes já Reunião de pessoas sem haver
deliberados. (CUNHA, 2019) deliberação de crimes. (CUNHA, 2019)
Crimes determinados Crimes indeterminados
É causa de agravamento da pena É crime tipificado no Código Penal.
conforme já expresso em A associação em si para cometer
dispositivos como: crimes já é o crime propriamente
1) Furto qualificado – art. 155, § 4º, dito.
IV, CP; Art. 288. Associarem-se 3 (três) ou
2) Roubo majorado – art. 157, § 2º, mais pessoas, para o fim específico
II, CP. de cometer crimes
RELEVÂNCIA CAUSAL DAS CONDUTAS
PARA A PRODUÇÃO DO RESULTADO

• “DE QUALQUER MODO”

• Necessidade de algum tipo de contribuição


para o crime;

• Contribuição poderá ser concretizada após a


consumação. (MASSON, 2020, p. 427)
VÍNCULO SUBJETIVO (LIAME)

• Todos os agentes estão ligados entre si por


um vínculo de ordem subjetiva;

• Vontade homogênea;

• Não é necessário um prévio ajuste.


(MASSON, 2020, p. 427 – 428)
UNIDADE DE INFRAÇÃO PENAL PARA
TODOS OS AGENTES
• “Quem concorre para O CRIME incide nas penas a
ESTE cominadas...”

• Todos os autores se sujeitam a um único crime –


Teoria Unitária, Monística ou Monista. (REGRA
GERAL).

•Exceções – Culpabilidade distinta (Teoria Pluralista):


- Aborto (arts. 124 e 126, CP), Bigamia (art. 235),
Corrupção Passiva e Ativa (arts. 317 e 333)
EXISTÊNCIA DE FATO PUNÍVEL

• Depende da existência de um crime.

• Fato punível.

(MASSON, 2020, p. 429 – 430)

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