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Universidade Federal de Minas Gerais

Nutrição e
alimentação do coelho
PET
Felipe Norberto Alves Ferreira
Zootecnista, MSc.
Departamento de Zootecnia
UFMG
Universidade Federal de Minas Gerais

Roteiro
Características fisiológicas;

Necessidades nutricionais;

Principais alimentos;

Alimentação.
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Características fisiológicas
• Não-ruminantes;
• Herbívoros;
• Adaptados à ingestão de alimentos ricos em fibras;
• Ceco desenvolvido e funcional;
• Fermentação pós-gástrica;
• Praticante de cecotrofia.

Fatores que influenciam na estratégia nutricional


a ser aplicada.
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Cecotrofos x Fezes Duras

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Cecotrofos x Fezes Duras


Produção de cecotrofos ao longo do dia em coelhos de 66 dias

R² = 0,943
Dieta BC
5,0 Contribuição nutritiva
Cecotrofos (g MS)

4,0 do cecotrofo:
•MS = 15 a 20%
3,0
•PB = 10 a 28%
2,0
1,0
0,0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Horas do dia
Ferreira (2014)

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Comunidade bacteriana cecal
Abundante comunidade bacteriana
(1010 a 1012/g de conteúdo cecal)

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Fonte: Arquivo pessoal.

1.Cecotrofos; 2. Fezes

Arqueias: 107/g de conteúdo cecal


Restrita comunidade de fungos anaeróbios e
protozoários
Combes et al. (2011); Kimsé et al. (2012) Fonte: Arquivo pessoal.

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Necessidades nutricionais
• Poucas recomendações distintas:
• Coelhos em crescimento;
• Coelhos em reprodução;
• Podem ser usadas dietas mistas (média das necessidades);
• Coelhos PET.

• Atenção especial a alguns princípios nutritivos:


• Proteína bruta;
• Energia digestível para coelhos;
• Fibra em Detergente Ácido;
• Amido.

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Necessidades nutricionais
Crescimento e Reprodução
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Necessidades nutricionais
Coelhos PET

Fornecimento
de aperitivos
dificulta ainda
mais a
formulação
para coelhos
PET
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Alimentos
Proteicos Energéticos Fibrosos
◦ Farelo de Soja ◦ Milho ◦ Feno de Alfafa
◦ Farelo de Girassol ◦ Sorgo ◦ Farelo de Trigo
◦ Arroz ◦ Casca de Soja
◦ Farelo de Algodão
◦ Mandioca ◦ Polpa de Beterraba
◦ Óleo

Minerais e Vitaminas Aditivos


AA’s Sintéticos ◦ Melaço
◦ Calcário ◦ L-Lisina
◦ Fosfato Bicálcico ◦ DL-Metionina
◦ Antioxidantes
◦ Premix ◦ Treonina ◦ Probióticos
◦ NaCl ◦ Aglutinantes
Alimentos frescos
• Variação quanto a idade à colheita, estação do ano, tipo de
solo, clima e armazenamento;
• FRUTAS;
• Maçã, banana, tomate.
• HORTALIÇAS e LEGUMES;
• Alface, almeirão, couve, repolho, mostarda, cenoura,etc.
• CAPINS FRESCOS;
• FENOS.
Cuidados com alimentos frescos
• Plantas “potencialmente venenosas”;
• Glicosinolatos e goitrogênicos (repolho, couve);
• Plantas do gênero Brassica.
• Alface – Lactocarium;
• Excesso de água nas plantas (baixa MS);
• Ingredientes altamente fermentescíveis;
• Frutas.
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Milho
• Principal cereal fonte de energia na nutrição animal;
• Maior número de subprodutos;
• Baixo teor de AA’s;
• Lisina e triptofano, principalmente.

• Boa proporção de amilopectina / amilose;


• 73% / 27%, aproximadamente.

• Para coelhos, atenção ao balanceamento de amido.

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Milho
• Canjica – retirada do gérmen e tegumento;
• Farelo de gérmen – Gérmen, tegumento, pequenas
frações de amido;
• Farelo de pericarpo – Cascas;
• Milho pré-gelatinizado, extrusado, laminado e floculado.
• MDPS – Milho desintegrado com palha e sabugo.

Alimento MS PB ED AMIDO FDA EE Ca P Lis Met+Cis


Milho grão 87,11 8,26 3149,03 64,0 3,54 3,5 0,03 0,24 0,24 0,36
MDPS 87,81 7,71 2802,89 25,0 12,62 2,5 0,04 0,18 - -

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Sorgo
• Principal substituto direto ao milho em dietas;
• Podem contem compostos fenólicos;
• Taninos condensados.
• Formam complexos proteicos;
• Reduzem palatabilidade e digestibilidade.

• Observar custo para saber se vale a pena utilizar.


Alimento MS PB ED AMIDO FDA EE Ca P Lis Met+Cis
Milho 87,11 8,26 3149,03 64,0 3,54 0,35 0,03 0,24 0,24 0,36
Sorgo 87,97 9,23 3346,18 - 5,9 - 0,03 0,26 0,2 0,32

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Arroz
• Farelo de Arroz Integral – resultado do polimento do arroz;
• Pericarpo, gérmen, quirera fina, casca (baixa quantidade e fina).

• Farelo de Arroz Desengordurado;

• Quirera de Arroz – Resultado do processo de seleção do


arroz para humanos;

• Casca de Arroz – NÃO É FONTE DE ENERGIA – FONTE DE


FIBRAS – Baixíssima qualidade.

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Arroz
• Possui Inibidores de Tripsina (Termolábeis a 75/85°C)
• Importante em alimentos peletizados e extrusados;
• Alta amilopectina (aproximadamente 84%)
• Baixa amilose (aproximadamente 16%)

Alimento MS PB ED AMIDO FDA EE Ca P Lis Met+Cis


Milho 87,11 8,26 3149,03 64,0 3,54 0,35 0,03 0,24 0,24 0,36
Sorgo 87,97 9,23 3346,18 - 5,9 - 0,03 0,26 0,2 0,32
Farelo de Arroz 90,0 13,5 2987,04 27,0 10,1 15,3 0,12 1,6 0,59 0,44

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Mandioca
• Farinha de Mandioca Integral – obtido a partir do
processamento da raiz integral;

• Farelo da Raspa da Mandioca – obtido após extração do


amido da mandioca;

• Fécula de Mandioca – Amido, quase puro, extraído da


raiz;

• Feno do Terço Superior da Rama da Mandioca – NÃO É


FONTE ENERGÉTICA, MAS SIM FIBROSA.

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Mandioca
• Fatores limitantes (princípios tóxicos):
• Presença de Glicosídeos Cianogênicos;

Ação Enzimática Acetona Açúcares


• Linamarina;
• Lotaustralina. Ácido Cianídrico (HCN)

• Classificação dos tipos de mandioca: Volátil


• Mansas: <50mg HCN/kg
• Moderadamente venenosas: 50 a 100 mg HCN/kg
• Venenosas: >100 mg HCN/kg

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Mandioca

Alimento MS PB ED AMIDO FDA EE Ca P Lis Met+Cis


Milho 87,11 8,26 3149,03 64,0 3,54 0,35 0,03 0,24 0,24 0,36
MDPS 87,81 7,71 2802,89 30,0 12,62 - 0,04 0,18 - -
Sorgo 87,97 9,23 3346,18 - 5,9 - 0,03 0,26 0,2 0,32
Farelo de Arroz 90,0 13,5 2987,04 27,0 10,1 15,3 0,12 1,6 0,59 0,44
Raspa da Mandioca 87,67 2,47 2972,61 65,0 4,27 - 0,2 0,09 0,09 0,07

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Óleos e gorduras
• Fontes de energia e ácidos graxos essenciais;
• Ajuste energético da dieta;
• Melhoram a qualidade do pélete e desempenho da
peletizadora;
• Aumentam o aproveitamento energético da ração;
• Efeito extracalórico.

Alimento MS ED (kcal/kg) AG Saturados (%) Oleico (%) Linoleico (%) Linolênico (%)
Óleo de Soja 99,6 8694,08 15 24 54 7
Óleo de Girassol 99,5 8529,27 11 2 69 0

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Farelo de Soja
• Principal fonte proteica na nutrição animal;

• Bom teor de AA’s essenciais;

• Bons valores energéticos;

Alimento MS PB ED AMIDO FDA EE Ca P Lis Met+Cis


Farelo de Soja 44 90,0 43,2 3202,98 0 10,0 1,8 0,29 0,6 2,72 1,25
Farelo de Soja 46 88,59 45,32 3388,56 0 8,16 1,8 0,24 0,61 2,84 1,31
Farelo de Soja 48 90,0 46,8 3526,87 0 6,5 1,8 0,29 0,64 2,95 1,36

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Farelo de Soja
• Fatores antinutricionais:

• Inibidores de tripsina

• Hemaglutininas (Lecitinas)
Todos são
• Ácido fítico termolábeis!

• Goitrogênios

• Saponinas; Estrógenos; fatores alergenos (Glicina e


Conglicina);
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Farelo de Girassol
• 28 – 36 – 40% PB;
• Obtido a partir da extração do óleo;
• Com ou sem casca;
• Alta fibra (quando há casca);
• Altamente lignificada e indigestível.
• Pobre em lisina e razoável em metionina.

Alimento MS PB ED AMIDO FDA EE Ca P Lis Met+Cis


Farelo de Girassol 28 90 27,9 2303,26 0 30,2 2,7 0,35 1 1 1,2
Farelo de Girassol 32 90 30,6 2459,21 0 27 2,3 0,3 0,95 1,12 1,31
Farelo de Girassol 36 90 34,2 2663,14 0 21,6 1,9 0,25 0,9 1,25 1,47

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Farelo de Algodão
• Subproduto do processamento do algodão;
• Obtido do caroço descortiçado, após extração do óleo;
• Pode apresentar casca ou não (varia PB);
• Moagem fina;
• Pobre em lisina e AA’s sulfurados.

Alimento MS PB ED AMIDO FDA EE Ca P Lis Met+Cis


Farelo de Soja 46 88,59 45,32 3388,56 0 8,16 1,8 0,24 0,61 2,84 1,31
Farelo de Girassol 32 90 30,6 2459,21 0 27 2,3 0,3 0,95 1,12 1,31
Farelo de Algodão 89,99 39,45 2619,61 0 16,97 - 0,46 1,05 1,64 1,28

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Farelo de Algodão
• Fator limitante:
• Presença de gossipol;
• Pigmento amarelo, polifenólico;
• 1% de gossipol do farelo de algodão;
• 0,1% gossipol livre.
• Liga-se ao ferro e pode causar deficiência;
• Liga-se à lisina (Reação de Maylard).

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Feno de Alfafa
•Aspectos físicos:
• Cor
• Relação Folha:Caule
• Substâncias estranhas
• Presença de mofos e bolores
• Presença de animais

• Suprimento de fibra e proteína em qualidade e


quantidade adequadas para coelhos;

• Pode ser comercializada sob a forma peletizada.

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Feno de Alfafa
Alimento MS PB ED AMIDO FDA EE Ca P Lis Met+Cis
Feno de Alfafa 12 90 12,6 1619,482 0 37,1 2,3 1,4 0,26 0,54 0,34
Feno de Alfafa 15 90 15,3 1775,432 0 32,6 3,2 1,5 0,26 0,66 0,41
Feno de Alfafa 18 90 18 1991,363 0 27 3,6 1,6 0,27 0,77 0,49
Feno de Aveia 87,22 12,58 1440,53 0 39,94 - 0,38 0,2 0,91 0,58
Feno de Tifton 85 88,96 6,12 863,8 0 35,4 - 0,37 0,15 - -

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Farelo de Trigo
• Ingrediente estratégico em nutrição de coelhos;

• Obtido no processamento do trigo;


• Pericarpo, particulas finas de gérmen, demais camadas
internas do grão e outros resíduos.

• Presença de Polissacarídeos não amiláceos (PNA’s)


• Pentosanas (arabinoxilanos);
• Altamente higroscópicos;
• Aumentam viscosidade da digesta;
• Reduzem a digestibilidade.

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Farelo de Trigo
• Curiosidade, comparação com exigência nutricional:
Alimento MS PB ED AMIDO FDA EE Ca P Lis Met+Cis
Farelo de Trigo 88 15,52 2084,72 19 13,85 3,4 0,14 0,99 0,62 0,58
Exigência Crescimento - 15,0 2450,0 15,0 18,0 - 0,6 0,4 0,73 0,40

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Casca de Soja
• Ingrediente estratégico para nutrição de coelhos;
• Parte externa do grão, obtida por separação durante o
processo de extração do óleo;

• Comercializada na forma de casca ou peletizada;


• 1 tonelada de soja processada = 50 kg da casca de soja.

Alimento MS PB ED AMIDO FDA EE Ca P Lis Met+Cis


Casca de Soja 90 12,2 1727,45 0 42,6 2,0 0,5 0,16 0,7 0,34
Farelo de Trigo 88 15,52 2084,72 19 13,85 3,4 0,14 0,99 0,62 0,58
Feno de Alfafa 15 90 15,3 1775,432 0 32,6 3,2 1,5 0,26 0,66 0,41

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Polpa Cítrica / Beterraba


• Subprodutos do processamento de sucos e açúcar;

• Excelentes fontes de fibra solúvel;


• Fibra de alta fermentabilidade.
• 20 a 25%

• Boa palatabilidade (?)


• Excesso pode levar a hiperfermentação cecal.
Alimento MS PB ED AMIDO FDA EE Ca P Lis Met+Cis
Polpa de Beterraba 90 9 2495,2 0 21,2 1 0,76 0,1 0,53 0,31
Polpa Cítrica 90 5,9 2711,13 0 15,5 2,7 1,59 0,12 0,2 0,15

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Fibra nos alimentos


Composição das frações fibrosas de ingredientes comumente utilizados em nutrição de
coelhos (g/kg MN)
Ingrediente MS FB LDA FDA FDN FS FDT
Semente de uva 900 441 550 650 730 21 -
Farelo de trigo 880 95 35 118 405 25 -
Bagaço de uva 900 280 300 480 560 68 -
Palha de arroz 900 295 22 340 585 88 -
Melaço de cana 750 - - - - 137 -
Casca de soja 892 - 52,6 503,6 707,8 170,9 878,7
Feno de alfafa 877 - 87,6 325,3 487,2 201,3 688,5
Polpa seca de beterraba 900 180 18 212 428 240 -
Polpa seca de maçã 899 - 111 331 461 245 -
Polpa cítrica 866 - 49,2 225,7 302,2 374,5 676,7
Efeitos da fonte de fibra solúveis sobre a biodiversidade bacteriana cecal de coelhos aos 35 dias
de idade
Casca de aveia Feno de alfafa Polpa de beterraba e maçã P
Fibra solúvel, g/kg 79 103 131
Biodiversidade cecal 1,064 1,096 971 0,79
Bacterioides spp. 63,3 64,3 66,9 0,94
Bacteroides fragilis 13,5 9,09 22,2 0,44
Butirivibrio fibrosolvens 59,5 78,8 77,8 0,18
Campylobacter spp. 37,8 21,2 19,4 0,074
Clostridium spp. 96,3 97,4 100,0 0,42
Clostridium difficile 40,5 24,2 16,7 0,18
Clostridium perfringens 17,6a 2,87b 5,7b 0,047
Escherichia coli 18,2 18,2 5,56 0,19
Propionibacterium spp. 62,2 81,8 61,1 0,22
Ruminococus spp. 59,4 57,6 69,4 0,33
Médias seguidas de letras distintas, na linha, diferem entre si (P<0,05).

Adaptado de Gómez-Conde et al. (2007)

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Principais
Fontes de Minerais
• Calcário;
• 38,4% de Ca;

• Fosfato Bicálcico;
• 18% de P e 21% de Ca;

• NaCl;
• 40% de Na e 60% de Cl;

• Premix Vitamínico/Mineral.
• Demais vitaminas e minerais.

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Principais
Fontes de Aminoácidos
•L-Lisina

•DL-Metionina

•Outros
• Treonina
• Triptofano

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Aditivos / Nutracêuticos
• Melaços – Aumento de palatabilidade e qualidade de pélete;

• Antioxidantes – BHT, BHA e outros;

• Anticoccidiano – Robenindina (50,0 a 66 mg/kg);

• Bentonita – Aglutinante e sequestrante de micotoxinas;

• Prebióticos e Probióticos – MOS, FOS, Leveduras;

• Emulsificantes, conservantes, corantes, flavorizantes e etc…

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Alimentos Limite de Inclusão (%)
Proteicos
Farelo de Soja Sem restrição
Farelo de Girassol 25
Farelo de Algodão 5
Energéticos
Milho 20
Sorgo 20
Farelo de Arroz 20
Raspa da Mandioca 20
MDPS 25
Óleo 4
Melaço 3
Fibrosos
Feno de Alfafa Sem restrição
Feno de Aveia Sem restrição
Feno de Tifton 85 Sem restrição
Farelo de Trigo 25
Casca de Soja Sem restrição
Polpa de Beterraba 10
Polpa Cítrica 10
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Dietas Práticas
Produção
Dietas Práticas
Coelho PET
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Farelada x Peletizada x Extrusada


•Farelada
• Baixa aceitabilidade;
• Alta pulverulência (ingredientes de baixa densidade);
• Aumento nos casos de problemas respiratórios.
• Alto desperdício;
• Baixo consumo.

Pode ser usado desde que se busque


meios de reduzir a pulverulência e
melhorar a apreensão
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Farelada x Peletizada x Extrusada


•Peletizada
• Diâmetro = 2,5 a 4,0 mm;
• Comprimento = 10 a 12 mm;
• Melhora consumo (apreensão do pélete);
• Reduz desperdícios;
• Baixa formação de pó.
Peletizada Farelada
Consumo (g/dia) 104 102
Ganho de peso (g/dia) 33,10 26,5
Conversão alimentar 3,30 3,80
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Farelada x Peletizada x Extrusada


•Extrusada
• Valorizada para coelhos PET;
• Gelatinização do amido;
• Maior digestibilidade (?);
• Problemas nos níveis de amido para coelhos;
• Baixo rendimento e qualidade de extrusão.
• Pelo menos 20% de amido para extrusar bem;
• 18% de amilopectina;
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Alimentação ad libitum x Restrita


•Restrição alimentar:
• Dados controversos sobre o rendimento produtivo;
• Melhora o manejo geral da granja.

•Ad Libitum:
• Máximo crescimento;
• Desperdício.
Restrição alimentar
Desempenho produtivo AL 80% 70% 60% P
GPD, g/dia 44,3 42,1 41,4b 39,7c <0,001
CMD, g/dia 124,2 110,2 103,9 97,7 <0,001
CA, g/g 2,78 2,55 2,51 2,46 <0,001
Adaptado de Gidenne e Feugier (2009)
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Alimentação

Categoria Quantidade de ração (g/dia)


Fêmea gestante 150
Fêmea lactante 310 a 380
Coelho em crescimento 105 a 130
Coelho adulto 130 a 150
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OBRIGADO!
Felipe Norberto Alves Ferreira
felipe.norberto@yahoo.com.br
Zootecnista, MSc.
Departamento de Zootecnia
UFMG 49

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