Tales de Mileto 624- explicações racionais para o universo
546 matemática, criando o teorema que leva seu nome (Teorema de Tales) a.C essência do universo (physis), definiu a água como elemento primordial que constitui tudo aquilo que existe na natureza Heráclito 540- desenvolveu sua filosofia tomando como base o tempo, 470 todas as coisas estão situadas no tempo e, desse modo, a.C tudo está em movimento, tudo está em constante modificação. O que é novo, envelhece; o que está vivo, morre; a semente vira árvore; o bebê vira um idoso. O devir é a condição de tudo o que existe, de tudo que há na natureza e está em constante transformação fogo como elemento primordial por ser um elemento que transforma tudo aquilo que toca e, para ele, todas as coisas se modificam porque possuem o fogo em sua composição Parmênides 530- movimento é uma ilusão causada pelos sentidos. 460 Na verdade, nada muda, tudo permanece a.C se as coisas não possuíssem uma permanência e mudassem o tempo todo, nada poderia ser conhecido e o conhecimento seria impossível tudo que pode ser pensado existe, já que não se pode pensar no não-ser Não é possível pensar naquilo que não existe. Sócrates 469- pensava sobre as relações humanas e a refletia sobre as condições do próprio pensamento. 399 o conhecimento das pessoas, mesmo os sábios, era parcial, já que era baseado na opinião e na a.C autoridade daqueles que se diziam sábios Platão 428- a distinção entre aparência e essência - definem o pensamento e a alma como sendo superiores aos 347 sentidos e o corpo a.C cria o seu chamado dualismo, divisão do mundo em dois, entre o mundo das ideias e o mundo sensível: Aristóteles 384 ética, política, lógica, física, poética, retórica, etc a.C.- afirmava que o conhecimento tem início nos sentidos, mas que podem evoluir ao pensamento racional. 322 afirmam que os seres humanos são determinados pela natureza a viver em sociedade. a.C fazer política é o que diferencia o ser humano dos outros animais. No campo da ética, o filósofo acreditava que o objetivo da vida humana era a felicidade e o Bem, que só poderia ser alcançado através do conhecimento e da prática das virtudes. lógica como "um instrumento para o correto pensar" Agostinho de 354- tomou como base o pensamento de Platão Hipona 430 A distinção feita por Platão entre aparência (falsa) e essência (verdadeira) e a compreensão da alma d.C como sendo superior e mais pura que o corpo Tomás de 1225– fundamentou sua filosofia cristã no pensamento de Aristóteles Aquino 1274 A união entre a lógica e a fé é uma marca importante do período podendo ser vista na obra Maquiavel 1469 o filósofo separa a concepção tradicional da moral que orienta as ações dos indivíduos da razão que 1527 deve orientar as ações dos governos. d.C O que pode ser compreendido como bom e uma qualidade de um indivíduo pode ser mal e representar uma fraqueza para o príncipe. Ao pensamento de Maquiavel é atribuída a frase que afirma que “os fins justificam os meios”. Descartes 1596– Desenvolveu um método (método cartesiano) que serviu de base para o desenvolvimento da ciência. O 1650 método cartesiano se fundamenta em quatro etapas: d.C. Verificar - observar se aquilo o que se pretende estudar é real. Analisar - desmembrar o objeto a ser conhecido em partes simples de serem compreendidas. Sintetizar - reagrupar os conhecimentos obtidos em um todo verdadeiro e essencial. Enumerar - definir e concluir todo o conhecimento que pode ser extraído do objeto estudado. desenvolve o princípio da dúvida como método para o conhecimento (dúvida metódica). O cogito ("penso, logo existo") é o fundamento para todo o conhecimento, tudo o que existe pode ser questionado, menos que se pode duvidar. Para duvidar de algo é preciso pensar e para pensar é necessário existir. John Locke 1632– pai do liberalismo’, definiu que o direito à propriedade é um direito natural dos seres humanos 1704 criou a teoria do ser humano como tábula rasa, uma folha em branco que vai sendo preenchida através de suas experiências de vida. A experiência torna-se base para o pensamento e ponto de partida para o conhecimento. desenvolvimento da teoria das leis e do surgimento do Estado como mediador de conflitos e garantidor da liberdade e dos direitos fundamentais, sobretudo, o direito à propriedade privada. Os indivíduos firmam um "contrato social", no qual passam a viver sob as regras do Estado Immanuel Kant 1724– demonstrou a importância da educação e para o esclarecimento e a autonomia moral dos indivíduos. 1804 Kant buscou fundamentar a moral na própria razão, não mais em agentes externos como a religião e criar regras para o seu desenvolvimento. Hegel 1770– Seu pensamento é centrado na figura do ser, o sujeito, que compreende a si e a tudo o que existe 1831 através de sua estrutura dialética: tese, antítese e síntese Nietzsche 1844- crítico da tradição filosófica e a cultura ocidental, sobretudo, a moral judaico-cristã. 1900 afirma a necessidade do indivíduo superar a si próprio, rompendo com as amarras da "moral de rebanho", como chamou a moral cristã Essa superação levaria o ser humano a se tonar o super-homem e não precisar mais de Deus, por isso sua afirmação: Deus morreu, nós o matamos.
Sincronicidade e entrelaçamento quântico. Campos de força. Não-localidade. Percepções extra-sensoriais. As surpreendentes propriedades da física quântica.