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Mecanismos de ação
Depois que a insulina entra na corrente sanguínea, ela é difundida para os
tecidos e se liga a receptores de membrana especializados, presentes nos
tecidos insulino-dependentes, principalmente o fígado, o tecido adiposo e
os músculos. Os receptores de insulina são altamente específicos, sendo o
receptor integral composto por dois heterodímeros ligados de forma
covalente, contendo uma subunidade alfa (α) totalmente extracelular e
uma subunidade β, que contém uma tirosinocinase, em cada
heterodímero.
Farmacocinética e Farmacodinâmica
A insulina circulante exógena, a qual é semelhante a
insulina regular exógena, tem meia-vida 3 a 5 min. As
insulinas de efeito intermediário, como a NPH possuem
meia-vida de cerca de 12 h e as de efeito longo, como a
glargina, possuem meia-vida média de 24h.
Indicações
O diabetes mellitus tipo 1 caracteriza-se por uma destruição
seletiva das células β do pâncreas e consequente deficiência
grave ou total da produção de insulina. Nos pacientes com esse
tipo de diabetes, o uso de insulina exógena é necessário para a
manutenção da vida.
Efeitos adversos
● Hipoglicemia: consiste na complicação mais comum da
insulinoterapia. Geralmente é decorrente de um consumo
inadequado de carboidratos, de esforço físico exacerbado ou de
uma dose extremamente elevada de insulina. Os sinais e
sintomas são representados por taquicardia, sudorese, tremor,
fome e náuseas, o que pode evoluir para convulsões e coma.
Por isso, é essencial que o paciente tratado com insulina,
realize o consumo de pequenas quantidades de carboidrato
entre os intervalos das doses do fármaco.
● Cetoacidose diabética: é causada por reposição insuficiente
ou inadequada de insulina em pacientes com diabetes tipo 1,
principalmente, tendo como sinais e sintomas náuseas, vômitos,
dor abdominal respiração profunda e lenta. É importante
salientar que a cetoacidose diabética é uma emergência medica
potencialmente fatal.
● Alergia e resistência da insulina: são raras em pacientes que
fazem uso da insulinoterapia.
● Lipodistrofia nos locais de injeção: atrofia do tecido adiposo
subcutâneo no local de injeção, podendo ser prevenido ao
variar os locais de injeção e corrigido por lipoaspiração.
● Risco aumentado de câncer: relatado um aumento do risco de
câncer em pacientes com resistência à insulina, pré-diabetes e
diabetes tipo 2, associado à resistência a insulina e à
hiperinsulinemia.