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Disciplina: Farmacoterapia do Diabetes

Identificação da tarefa: Tarefa 3. Envio de arquivo


Pontuação: 20 pontos

Tarefa 3
Olá!

Em nossa disciplina, aprendemos como é realizado o diagnóstico do Diabetes, bem com os


seus tipos e subtipos, além das estratégias disponíveis de tratamento e consequências
crônicas que a falta de controle dos níveis glicêmicos pode trazer ao paciente.

A adesão ao tratamento, na maioria das vezes, é baixa. Os profissionais da saúde podem e


devem ajudar os pacientes a aderir melhor o tratamento, quer seja dando empoderamento
em relação ao tratamento e complicações da doença, quer seja montando grupos de apoio,
dentre outras estratégias.

Com base no conteúdo da disciplina e leitura de artigos complementares, elabore um artigo


em que sejam abordados os mecanismos de regulação da glicose, mecanismo de liberação
da insulina e o processo de tolerância, diagnóstico do diabetes e seus tipos e subtipos, além
das estratégias de manutenção dos níveis fisiológicos da glicose. No último parágrafo,
aborde como você, profissional da saúde, pode contribuir de forma prática para a adesão ao
tratamento do paciente com diabetes. O texto deve conter no mínimo 400 palavras e no
máximo 800.

Bom trabalho!
INRTODUÇÃO
O diabetes é uma doença crônica caracterizada por níveis elevados de glicemia, e sua
etiologia é variada, possuindo origem primária e/ou secundária.

MECANISMOS DE REGULAÇÃO DA GLICOSE.

A insulina exerce um papel central na regulação da homeostase da glicose e atua de


maneira coordenada em eventos celulares que regulam os efeitos metabólicos e de
crescimento. A subunidade β do receptor de insulina possui atividade tirosina quinase
intrinseca. A autofosforilacao do receptor, induzida pela insulina, resulta na fosforilação de
substratos proteicos intracelulares, como o substrato-1 do receptor de insulina (IRS1). O
IRS-1 fosforilado associa-se a dominios SH2 e SH3 da enzima PI 3- quinase, transmitindo,
dessa maneira, o sinal insulinico. A insulina parece exercer feedback positivo na sua
secreção, pela interação com seu receptor em células B pancreáticas.

Alterações nos mecanismos moleculares da via de sinalização insulínica sugerem uma


associação entre resistência à insulina e diminuição da secreção deste hormônio,
semelhante ao observado em diabetes mellitus tipo 2. Uma das anormalidades associadas
A resistência à insulina e a hiperlipidemia. O aumento do pool de ácidos graxos
Livres circulantes pode modular a atividade de enzimas e de proteínas que participam na
exocitose da insulina.

MECANISMO DE LIBERAÇÃO DA INSULINA E O PROCESSO DA TOLERANCIA

Para realizar as ações supracitadas, a insulina se liga a um receptor de superfície celular,


conhecido como receptor do tipo tirosina quinase.

A ação da insulina na célula inicia-se pela sua ligação ao receptor de membrana plasmática.
Esse receptor está presente em praticamente todos os tecidos dos mamíferos, mas suas
concentrações variam desde 40 receptores nos eritrócitos circulantes até mais de 200.000
nas células adiposas e hepáticas. O receptor de insulina é uma glicoproteína
heterotetramérica constituída por 2 subunidades a e duas subunidades b, unidas por
ligações dissulfeto. A subunidade a é inteiramente extracelular e contém o sítio de ligação da
insulina. A subunidade b é uma proteína transmembrana responsável pela transmissão do
sinal e possui atividade tirosina quinase (10). O ATP age como doador de fosfatos, e a
fosforilação ocorre em resíduos tirosina. O mecanismo molecular exato da ação da insulina é
desconhecido, mas parece depender da remoção do efeito inibitório da subunidade a sobre
a atividade da subunidade b do seu receptor.

A insulina induz a autofosforilação do receptor, aumentando a sua capacidade de fosforilar


um ou mais substratos proteicos intracelulares. A fosforilação de seus substratos dá início a
uma série de eventos, incluindo a cascata de reações de fosforilação e defosforilação que
regula os seus efeitos metabólicos e de crescimento.

A tolerância à glicose, também conhecida como intolerância, é o estágio intermediário entre


a homeostasia normal da glicose e o diabetes mellitus. É entendida como uma anormalidade
na regulação da glicemia no estado pós-sobrecarga.

DIAGNOSTICO DO DIABETES E SEUS SUBTIPOS, ESTRATEGIAS DE MANUTENÇÃO DOS NIVEIS


FISIOLOGICOS DA GLICOSE.

A análise em jejum é a mais utilizada na prática clínica e preconiza a glicemia normal inferior
a 100mg/dl, valores entre 100 e 126mg/dl sugerem tolerância à glicose diminuída, ao passo
que valores superiores a 126 mg/dl sugerem diabetes mellitus.

Classificação etiológica do DM.


DM tipo 1:
1 - Tipo 1A: deficiência de insulina por destruição autoimune das células β comprovada por
exames laboratoriais
- Tipo 1B: deficiência de insulina por natureza idiopática

2 DM Tipo 2: perda progressiva de secreção de insulina combinada com resistência à


insulina

3 DM gestacional: hiperglicemia de graus variados diagnosticada durante a gestação, na


ausência de critérios de DM prévio

4 Outros tipos de DM:


Monogênicos (MODY)
Diabetes neonatal
Secundário a endocrinopatias
Secundário a doenças do pâncreas exócrino
Secundário a infecções
Secundário a medicamentos
Metas individualizadas para cada paciente, os valores glicêmicos de jejum de até 150mg/dL
e pós-prandiais <180mg/dL, como alvos de HbA1c menos rigorosos, por exemplo <8%.

Recomendam o uso de metformina associada à dieta e atividade física com redução de


peso, como primeira medida no tratamento da DM2. Porem, devido à intolerância frequente
e contraindicações, como hepatopatia, nefropatia, pneumopatia etc. Pode-se adiar ou evitar
a introdução de medicamentos, principalmente se o idoso estiver com quadro de
hiperglicemia leve ou moderada.

Se não for possível o alcance das metas, o medicamento deve ser introduzido com a menor
dose possível, e ser aumentada gradualmente até que as metas sejam alcançadas, ou dar
preferência às apresentações de liberação prolongada (extended release, XR) devido ao
conforto posológico, única tomada diária, além de estar associada a menor incidência de
eventos adversos.
COMO EU PROFISSIONAL DA SAÚDE POSSO CONTRIBUIR DE FORMA PRÁTICA PARA ADESÃO AO
TRATAMENTO DO PACIENTE COM DIABETES.

Diante dessa situação: Eu como profissional da saúde, devo orientar ao paciente diabético
sua real situação, para que ele tome consciência que necessita de tratamento adequado,
passando todas as informações da dm de maneira que ele entenda, orientar a respeito da
sua medicação diária, exercícios físicos, dieta balanceada, e acompanhamento com a
equipe multidisciplinar.

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