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A subjetividade privada

INTRODUÇÃO

Nossa pretensão com as linhas que seguem é demonstrar a importância


da constituição de uma forma privada da subjetividade para a história da
filosofia e para a psicologia como ciência.
Pretendemos demonstrar que sem a compreensão filosófica de como a
subjetividade privada foi se organizando ao longo da história, o profissional de
psicologia terá dificuldades para compreender o ser humano contemporâneo e
a ciência psicológica de um modo em geral.
A constituição da subjetividade privada é um tema central nas
discussões filosóficas e psicológicas. Desde a Antiguidade, diferentes
pensadores buscaram compreender a natureza da subjetividade humana e sua
relação com o mundo. Ainda que existam estudos que tematizem a
subjetividade, na antiguidade não notamos a presença de uma subjetividade
privada nos principais autores da filosofia. Platão e Aristóteles concebiam o
indivíduo como parte de um todo maior que os engolfava e subordinava,
Agostinho de Hipona antecipou as discussões sobre a interioridade e a
introspecção. Com o surgimento da modernidade, a subjetividade privada
tornou-se cada vez mais valorizada, e teóricos como Descartes enfatizaram a
importância do sujeito individual e sua capacidade de reflexão e
autodeterminação.
A psicologia, por sua vez, também se debruçou sobre o estudo da
subjetividade privada, por meio de diversas abordagens teóricas, como a
psicanálise, a Gestalt e a psicologia humanista. Propugnamos que sem o
surgimento de uma subjetividade privada não teríamos a emergência da
psicologia como ciência, o que não significa afirmar que esta seja a única
causa desta importante forma de abordar o ser humano.
Neste artigo, discutiremos a formação da subjetividade privada na
história da filosofia e da psicologia, apontando pensadores e teorias que
contribuíram para a compreensão desse tema.
A subjetividade privada
Subjetividade privada é um conceito utilizado na filosofia e na psicologia
para se referir à dimensão individual e subjetiva da experiência humana. Trata-
se da dimensão singular e interna de cada indivíduo, que é influenciada por
seus pensamentos, sentimentos, crenças e valores, e que não pode ser
plenamente compartilhada com outras pessoas.
A subjetividade privada é considerada como algo único e exclusivo de
cada ser humano, sendo influenciada por sua história de vida, cultura,
sociedade, corporeidade e outros fatores que afetam sua forma de ser no
mundo.
Destarte, a subjetividade privada refere-se aos pensamentos, emoções,
desejos e crenças de uma pessoa que são pessoais e privados. Neste sentido
há uma ligação direta entre liberdade e subjetividade privada. Podemos afirmar
que o agir livre é a expressão fenomênica da subjetividade privada.
Compreendemos liberdade como a capacidade de uma pessoa de agir
de acordo com sua própria vontade, sem ser determinado por forças externas.
Quando uma pessoa é capaz de percorrer os caminhos de sua subjetividade
privada, neste movimento entender melhor suas próprias necessidades e
preferências, ela alcança condições de agir de modo coerente com sua
personalidade e menos em conformidade com coações e manipulações
externas, quando as pessoas são forçadas a suprimir seus próprios
pensamentos e sentimentos para se adequarem às expectativas sociais ou
políticas.
Segundo Engels (2017), ser livre é agir com conhecimento de causa.
Para o autor quando uma pessoa tem conhecimento das causas que a movem,
ela é capaz de tomar decisões informadas e agir de forma autônoma, o que é
um aspecto fundamental da liberdade individual.
A subjetividade privada está intimamente ligada a esse processo de
tomada de decisão informada, pois se refere à capacidade de uma pessoa de
explorar e compreender seus próprios pensamentos, emoções, desejos e
crenças. Quando uma pessoa é capaz de acessar sua subjetividade privada,
ela pode adquirir conhecimento sobre si mesma e sobre suas próprias
necessidades e preferências, o que a ajuda a tomar decisões livres dos
direcionamentos externos.
Quando uma pessoa é forçada a suprimir ou não desenvolve sua
subjetividade privada e age de acordo com as expectativas dos outros, ela
pode tomar decisões que não são baseados em sua interioridade ou que não
estão alinhadas com suas próprias necessidades e preferências, o que
indubitavelmente limita sua liberdade individual.
A noção de subjetividade privada é especialmente enfatizada na filosofia
moderna, quando identificamos sua constituição e formação. Principalmente a
partir do pensamento de Descartes, que destacou a importância do sujeito
individual e sua capacidade de reflexão e autodeterminação, mas não
exclusivamente nele, percebemos a partir do final da Idade Média um
crescente esforço humano para ser aquele que se autodetermina.
A subjetividade privada é moldada pelas experiências e vivências
pessoais de cada indivíduo. É formada a partir de uma interação entre fatores
biológicos, psicológicos e sociais. Esses fatores trabalham em conjunto para
moldar a maneira como uma pessoa se vê e interage com o mundo ao seu
redor de um modo único e irrepetível.
No aspecto biológico, a constituição da subjetividade privada pode
estar relacionada à genética, com características hereditárias que influenciam a
personalidade e o comportamento do indivíduo. Consideramos que o
desenvolvimento cerebral e saúde física, podem influenciar a subjetividade
privada.
Se a subjetividade privada se forma nas relações que o indivíduo
estabelece ao longo de sua história, não podemos olvidar que estas relações
se processam a partir de um corpo que sente, pensa, ocupa um espaço e
possui um significado social. Afinal, ser mulher ou negro em espaços marcados
por machismo e racismo pode alterar o conjunto das vivências da pessoa e
como corolário sua subjetividade.
Assim, a constituição da subjetividade privada é influenciada pelas
experiências individuais, pelas emoções e pelos processos cognitivos, como a
percepção, a memória e o raciocínio. Fatores como a autoestima, a identidade
de gênero, a orientação sexual e a cultura marcam como uma pessoa se
percebe e se relaciona com os outros. Ademais, a forma como uma pessoa lida
com o estresse, as emoções e os pensamentos também são significativos na
formação da subjetividade.
Já no aspecto social, a constituição da subjetividade privada pode estar
relacionada à cultura, à religião, aos valores e normas sociais, bem como à
estrutura e organização familiar. As experiências sociais podem moldar a
autoimagem e a visão de mundo de uma pessoa.
Todos esses fatores trabalham juntos para criar a subjetividade
privada, que pode ser vista como uma construção contínua e em constante
evolução ao longo da vida. Embora alguns aspectos possam ser mais
influentes do que outros em certos momentos, é importante reconhecer que
todos eles desempenham um papel importante na formação da subjetividade
de uma pessoa.
Sendo a liberdade a expressão da subjetividade privada. Quando as
pessoas exploram sua subjetividade privada, elas podem agir de forma
autônoma e tomar decisões informadas e com o conhecimento de causa sobre
suas próprias vidas.
A história da privacidade e a subjetividade privada
O aparecimento de uma subjetividade privada se fez acompanhar da
constituição de espaços privados. Podemos afirmar que a constituição da
subjetividade privada, está diretamente imbricada ao surgimento da noção de
privacidade. A subjetividade privada demanda a criação de um espaço
individual e privado, que permita ao indivíduo desenvolver suas próprias ideias,
sentimentos e ações, sem interferência externa. E é esse espaço individual e
privado que dá origem à noção de privacidade tal como a conhecemos hoje.
Na antiguidade, a vida dos indivíduos era muito mais pública e coletiva
do que é hoje. Por exemplo, as casas eram pequenas e compartilhadas por
várias pessoas da família ou comunidade, não havia banheiros ou espaços
privados para realizar atividades cotidianas, como se vestir ou se alimentar.
Além disso, as sociedades antigas tinham uma forte ênfase na vida em grupo e
na coletividade, com uma menor preocupação com a individualidade e com o
mundo interior dos indivíduos.
Durante a Idade Média, a religião tinha um papel central na vida das
pessoas e na formação da subjetividade. A religião conseguir suprimir a
individualidade privada com uma pressão para a conformação a um modelo e
padrão de comportamento pautado por um rígido código de conduta.
O avanço burguês sobre o mundo provocou alterações na sociedade,
como o surgimento de um crescimento urbano e do comércio, a valorização da
individualidade, a separação entre trabalho e lazer, levando a um novo modo
de vida, no qual a subjetividade privada começou a ser valorizada.
O desenvolvimento da burguesia, como classe social emergente a
partir do final da Idade Média, teve um papel importante na formação da
subjetividade privada. A burguesia era composta por comerciantes, banqueiros
e empresários que buscavam ampliar suas posses e sua riqueza, e isso
envolvia a necessidade de proteger e preservar seus bens e propriedades.
A burguesia valorizava cada vez mais a privacidade e a intimidade em
suas vidas pessoais, uma vez que esses espaços garantiam a proteção de
suas posses e de seus segredos. A casa, por exemplo, tornou-se um espaço
cada vez mais valorizado e protegido, sendo vista como um lugar privado e de
refúgio da vida pública.
A valorização da propriedade privada e da vida privada contribuiu para
a formação de uma subjetividade que valorizava a autonomia individual e a
realização pessoal. O indivíduo burguês passou a ser visto como um sujeito
dotado de direitos e liberdades, como o direito à propriedade, à privacidade e à
liberdade de pensamento, que precisavam ser protegidos e garantidos pela lei
e pelo Estado.
Ademais, a burguesia também foi um importante fator na difusão da
cultura do consumo, que valorizava a satisfação dos desejos individuais e a
realização pessoal por meio do consumo de bens materiais. Essa cultura
contribuiu para a formação de uma subjetividade que valorizava o prazer e o
bem-estar individual, e que buscava a realização pessoal por meio do consumo
e da acumulação de bens materiais.
Dessa forma, podemos dizer que o desenvolvimento da burguesia
contribuiu para a formação da subjetividade privada ao valorizar a propriedade
privada, a intimidade e a autonomia individual, e ao difundir a cultura do
consumo, que enfatizava a satisfação dos desejos individuais. Esses valores e
ideias continuaram a se desenvolver ao longo da história, moldando a forma
como entendemos e vivemos a nossa subjetividade privada hoje em dia.
Na modernidade, graças a hegemonia burguesa, a subjetividade
privada começou a ser valorizada como um elemento importante para a
realização pessoal e para o sucesso na vida. Como indica Weber (2019) em
sua obra “A ética protestante e o espírito do capitalismo.” Segundo o autor a
Reforma Protestante do século XVI, valorizou a leitura da Bíblia e a
interpretação individual das escrituras, o que contribuiu para o desenvolvimento
da subjetividade privada em detrimento das concepções religiosas sempre
direcionas da Igreja Católica.
Com o tempo, as transformações na sociedade, como o aumento da
urbanização, a separação entre trabalho e lazer, a valorização da
individualidade e a expansão do comércio, aprofundaram à noção de
privacidade. Isso significa que os indivíduos começaram a reivindicar espaços
privados, tanto físicos quanto psicológicos, para si mesmos. Eles passaram a
querer ter um lugar onde pudessem se expressar livremente, sem a presença
de outros, onde pudessem desenvolver suas atividades individuais e onde
pudessem ter mais controle sobre a própria vida.
Podemos dizer que a constituição da subjetividade privada ao longo da
história envolveu uma série de transformações culturais, sociais e políticas, que
foram moldando a forma como os indivíduos se relacionam consigo mesmos e
com o mundo à sua volta.
A filosofia Clássica e a subjetividade coletiva
A história da filosofia pode ser vista como um grande percurso da
evolução da subjetividade privada, que se desenvolveu a partir de concepções
mais coletivistas e sociais da vida em sociedade, presentes nas antigas
civilizações gregas e romanas, até a valorização da autonomia individual, da
introspecção e da vida interior que caracteriza a modernidade e o mundo
contemporâneo.
Na antiguidade, filósofos como Platão e Aristóteles se preocupavam
principalmente com questões que envolviam a vida em sociedade e a política.
Eles acreditavam que a realização plena do indivíduo estava vinculada à
participação ativa na vida pública e ao cumprimento de um papel social. A
noção de subjetividade privada ainda não havia sido desenvolvida na época.
O precursor
Com o surgimento do cristianismo e o pensamento de filósofos como
Santo Agostinho, a reflexão sobre a vida interior e a subjetividade começou a
ganhar mais importância. Agostinho argumentava que a alma era o principal
elemento da vida humana e que a reflexão sobre si mesmo e sobre Deus era
essencial para a realização pessoal e espiritual.
É possível identificar em Agostinho de Hipona traços que indicam um
aparecimento primitivo da subjetividade privada. Agostinho foi um filósofo e
teólogo cristão do século IV que teve uma grande influência no pensamento
ocidental.
Em suas obras, ele discute a natureza da alma humana e a relação
entre o indivíduo e Deus. Ele argumenta que a alma é uma entidade individual
e distinta do corpo, e que é através dela que o indivíduo pode conhecer a Deus
e alcançar a salvação.
Agostinho também fala sobre a importância da vida interior e da
reflexão sobre si mesmo. Ele escreveu as "Confissões", um livro em que reflete
sobre sua própria vida e suas experiências, buscando compreender a si
mesmo e a sua relação com Deus. Esse tipo de reflexão sobre si mesmo é um
dos primeiros exemplos de uma forma primitiva de subjetividade privada, que
valoriza a vida interior e a individualidade.
Além disso, Agostinho também fala sobre a importância da liberdade
individual e da responsabilidade moral. Ele argumenta que o livre-arbítrio é um
dom divino e que o indivíduo deve ser responsável por suas próprias escolhas
e ações. Essa ideia de responsabilidade individual é outra característica da
subjetividade privada, que valoriza a autonomia e a capacidade do indivíduo de
tomar suas próprias decisões.
Em Agostinho de Hipona identificamos traços de um aparecimento
primitivo da subjetividade privada, que será desenvolvida posteriormente por
outros filósofos e pensadores ao longo da história.
A modernidade e a subjetividade privada
Com a chegada da Renascença, o pensamento voltou-se para a
valorização do indivíduo e de suas realizações pessoais. O filósofo francês
René Descartes é um dos principais representantes desse período, tendo
cunhado a famosa frase "Penso, logo existo", que representa a valorização da
razão e do pensamento individual como um elemento central na formação da
subjetividade.
Em sua obra "Meditações sobre a Filosofia Primeira", Descartes coloca
em dúvida tudo o que ele havia aprendido até então, buscando encontrar um
conhecimento que fosse indubitável e seguro. Ele chega à conclusão de que o
único conhecimento seguro é aquele que vem da própria mente, através da
razão. Ele formula a famosa frase "Cogito, ergo sum" (Penso, logo existo), que
se tornou uma das bases do pensamento filosófico ocidental.
A partir desse ponto, Descartes começa a explorar a subjetividade,
considerando que a mente humana é capaz de conhecer a si mesma, e que
esse conhecimento é mais confiável do que o conhecimento dos sentidos ou do
mundo exterior. Ele acredita que o indivíduo deve buscar a verdade dentro de
si mesmo, através da reflexão e da análise de seus próprios pensamentos.
Assim, Descartes está preocupado com a subjetividade privada, ou
seja, a capacidade do indivíduo de conhecer e entender a si mesmo. Ele
acredita que é possível chegar a um conhecimento seguro e indubitável a partir
do exame cuidadoso dos próprios pensamentos e ideias. Esse processo de
reflexão interna é um aspecto importante da subjetividade privada, pois permite
que o indivíduo tenha acesso a um conhecimento que é pessoal e privado.
Portanto, pode-se dizer que Descartes valoriza a subjetividade privada
como fonte de conhecimento e verdade, e que seu pensamento está
intimamente relacionado com a ideia de que o indivíduo deve buscar a verdade
dentro de si mesmo.
Falta a conclusão

iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

podemos identificar em Agotinho de Hipona traços que indiquem um aparecimento primitivo


da subjetividade privada?

Sim,
é possível fazer um descrição que aborde na história da filosofia como foi a evolução da
subjetividade privada?

Certamente.

Durante a Idade Média, a filosofia se desenvolveu principalmente dentro do contexto da


teologia cristã. A obra de Tomás de Aquino, por exemplo, é marcada pela ideia de que a razão
e a fé devem trabalhar juntas para alcançar a verdade e a realização pessoal. Nesse período, a
subjetividade ainda era vista principalmente em termos religiosos e espirituais.

A partir daí, filósofos como Immanuel Kant e Friedrich Nietzsche aprofundaram a reflexão
sobre a subjetividade, destacando a importância da autonomia individual e da liberdade de
pensamento. A psicanálise de Sigmund Freud e outros pensadores como Jean-Paul Sartre,
Martin Heidegger e Michel Foucault também foram importantes na evolução da subjetividade
privada, ao analisarem a influência do inconsciente e das relações de poder na formação da
subjetividade individual.

Nos tempos modernos, o desenvolvimento da tecnologia, a crescente individualização da


sociedade e a globalização foram importantes fatores na formação da subjetividade privada.
Hoje em dia, a subjetividade privada é vista como um elemento fundamental da identidade
individual e da realização pessoal, tendo se tornado um tema central em várias áreas da
filosofia, da psicologia e das ciências sociais.

como o desenvolvimento da burguesia contribuiu para a formação da subjetividade privada?

você pode relacionar o surgimento e desencolvimento da psicologia a subjetividade privada?

Sim, o surgimento e desenvolvimento da psicologia está diretamente relacionado à


subjetividade privada. A psicologia surge no século XIX como uma ciência que se dedica ao
estudo do comportamento humano, e desde então tem como objeto de estudo a
subjetividade, a mente e os processos mentais.

A psicologia se desenvolveu em um contexto histórico em que a subjetividade privada já havia


sido consolidada como uma parte fundamental da vida moderna, valorizando a introspecção, a
auto-observação e a reflexão sobre si mesmo. A psicologia se tornou, assim, uma disciplina
que se dedicava a estudar a vida mental dos indivíduos e as formas como eles percebem,
pensam, sentem e agem.

O surgimento da psicologia também esteve relacionado ao desenvolvimento de novas


tecnologias que permitiram a observação e a medição de processos mentais, como a invenção
do eletroencefalograma e a criação de testes psicológicos. Essas tecnologias permitiram que a
psicologia se tornasse uma ciência mais precisa e objetiva, e possibilitaram o estudo mais
aprofundado da subjetividade privada.

A psicologia também contribuiu para o desenvolvimento da ideia de que o indivíduo é


responsável por sua própria subjetividade, pois a introspecção e a auto-observação são vistas
como formas de autoconhecimento e de desenvolvimento pessoal. A psicologia, assim,
valoriza a autonomia individual e a capacidade do sujeito de controlar e modificar sua própria
subjetividade.

Portanto, podemos dizer que o surgimento e desenvolvimento da psicologia está relacionado à


subjetividade privada, pois a psicologia se dedica ao estudo da vida mental dos indivíduos e
valoriza a introspecção, a auto-observação e a reflexão sobre si mesmo, que são aspectos
fundamentais da subjetividade privada.

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