O documento resume as principais formas de dissolução do contrato de trabalho de acordo com a CLT e o Código Civil brasileiro. As formas incluem: (1) decisão do empregador com ou sem justa causa; (2) decisão do empregado; (3) decisão mútua ou culpa recíproca; (4) desaparecimento das partes como morte ou extinção da empresa; (5) fim do prazo para contratos temporários. O documento também explica o que constitui justa causa para demissão de acordo com o artigo
O documento resume as principais formas de dissolução do contrato de trabalho de acordo com a CLT e o Código Civil brasileiro. As formas incluem: (1) decisão do empregador com ou sem justa causa; (2) decisão do empregado; (3) decisão mútua ou culpa recíproca; (4) desaparecimento das partes como morte ou extinção da empresa; (5) fim do prazo para contratos temporários. O documento também explica o que constitui justa causa para demissão de acordo com o artigo
O documento resume as principais formas de dissolução do contrato de trabalho de acordo com a CLT e o Código Civil brasileiro. As formas incluem: (1) decisão do empregador com ou sem justa causa; (2) decisão do empregado; (3) decisão mútua ou culpa recíproca; (4) desaparecimento das partes como morte ou extinção da empresa; (5) fim do prazo para contratos temporários. O documento também explica o que constitui justa causa para demissão de acordo com o artigo
Bacharel em Direito Aluno: Douglas Fernando Blanco Disciplina: Direito do Trabalho
01- Quais as formas de dissolução do contrato de trabalho?
A extinção do contrato de trabalho está prevista na Consolidação das Leis do
Trabalho – Decreto-Lei nº 5.452 de 1º de maio de 1943, através do Título IV, Capítulo V, artigos 477 a 486 que tratam da rescisão, e o Código Civil através dos artigos 472, 475 a 477 traz algumas formas de extinção do contrato. As formas de extinção do contrato de trabalho, pode se dar por: decisão do empregador; decisão do empregado; iniciativa de ambos; desaparecimento dos sujeitos; ou quando há o decurso do prazo determinado no contrato. 1º por decisão do empregador: ela ocorre de duas formas, sem a justa causa da demissão quando não há um motivo que seja causado pelo empregado, ou seja, ela não cometeu nenhum deslize que justifique a decisão, nesse caso ele terá direito a aviso prévio; férias proporcionais; 13º salário proporcional; levantamento dos depósitos do FGTS; multa de 40% sobre os depósitos do FGTS, e a segunda possibilidade é com a justa causa, preconizada os motivos no artigo 482º que diz: Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: a) ato de improbidade; b) incontinência de conduta ou mau procedimento; c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço; d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena; e) desídia no desempenho das respectivas funções; f) embriaguez habitual ou em serviço; g) violação de segredo da empresa; h) ato de indisciplina ou de insubordinação; i) abandono de emprego; j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; l) prática constante de jogos de azar. m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado. (BRASIL, CLT, Artigo 482) Nesse caso, o empregado não terá direito a nenhuma das verbas supramencionadas, recebendo apenas saldo de salário; e férias vencidas, caso tenha adquirindo-as. 2º Por decisão do empregado: nesse caso existem também duas hipóteses, quando a cessação do contrato se dá por uma vontade do empregado, nesse caso ele terá direito as seguintes verbas: 13º salário proporcional; e férias proporcionais, o artigo 483 traz algumas decisão de cessação de contrato quando houver dano aoo empregado: Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando: a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato; b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo; c) correr perigo manifesto de mal considerável; d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato; e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama; f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários. § 1º - O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço. § 2º - No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho. (BRASIL, CLT, Artigo 483)
E na segunda hipótese, quando ocorre a aposentadoria do mesmo, nesse caso ele
terá direito as seguintes verbas rescisórias: 13º proporcional; levantamento do FGTS; e férias proporcionais. 3º Por decisão de ambos: Essa modalidade pode se dar por: Acordo entre as Partes: que é quando tanto quando o empregador e empregado acordam em rescindir o contrato de trabalho amigavelmente. Nesse caso, algumas verbas rescisórias poderão ser negociadas, salvo as verbas salariais e as férias vencidas. E também não é permitido a movimentação no FGTS. Ou por Culpa recíproca: que é quando empregador e empregado cometem falta grave reconhecida pela Justiça do Trabalho. Nesse caso, o empregado terá direito a: saldo de férias; férias vencidas; levantamento do FGTS; multa de 20% dos depósitos do FGTS; e, conforme a Súmula 14, Tribunal Superior do Trabalho – TST: 50% do valor do aviso prévio, das férias proporcionais e do 13º salário. 4º Por desaparecimento das partes: Essa forma pode se dar quando houver a: Morte do empregado: falecido o empregado, haverá o desaparecimento de um dos sujeitos da relação empregatícia. Neste caso os direitos trabalhistas se transferidos aos herdeiros, estes a terem direito a receber: FGTS; férias proporcionais; e 13º salário proporcional do empregado falecido. Morte do empregador: se houver a sucessão trabalhista, ou seja, a troca de titularidade da empresa, outro alguém passar a assumi-la, não significará de imediato na rescisão do contrato de trabalho dos seus empregados. A não ser que o empregado decida rescindir o contrato, ou se, em razão da morte do empregador, tenha ocorrido a cessação da atividade empresarial. Caso o empregado tenha decidido rescindir o seu contrato, ele fica desobrigado a dar aviso prévio a seu empregador e o empregador não precisará pagar a indenização de 40% do FGTS, já que se trata de uma rescisão sem ônus para as partes. E o empregado terá direito a: sacar os depósitos referentes ao FGTS. Mas, caso tenha havido a cessação da atividade empresarial, serão devidas ao empregado as verbas rescisórias devidas em caso de dispensa sem justa causa. Extinção da empresa: se for extinção normal da empresa, seja por causa da impossibilidade de prosseguimento da atividade empresarial, ou por força de decisão do governo – o chamado factum principis. Acontecendo a primeira hipótese, o empregado terá direito a receber as verbas rescisórias da dispensa sem justa causa, mas se tiver havido a segunda hipótese, o pagamento dessas verbas será feito pelo governo. 5º quando acaba o decurso do contrato: em caso de contrato por tempo determinado, extinto prazo o emprego também será extinto Nesse caso, o empregado terá direito a: férias proporcionais; 13º salário proporcional; e levantamento dos depósitos do FGTS.
02- O que é justa causa?
A demissão por justa causa é a possibilidade que a empresa tem de dispensar um
colaborador, caso ele tenha cometido alguma falha, considerada grave, de acordo com a norma trabalhista que compõe a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A CLT dispõe com dito anteriormente em seu artigo 482º as bases do que pode ser determinante para a dispensa do trabalhador. Lembrando que existem três fatores que há de se levar em conta na hora da dispensa: gravidade do ato, atualidade do mesmo, ela não pode ser por erros que inda não ocorreram ou por erros que ocorreram no passado. Citaremos aqui mais uma vez o artigo 482º Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: a) ato de improbidade; b) incontinência de conduta ou mau procedimento; c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço; d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena; e) desídia no desempenho das respectivas funções; f) embriaguez habitual ou em serviço; g) violação de segredo da empresa; h) ato de indisciplina ou de insubordinação; i) abandono de emprego; j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; l) prática constante de jogos de azar. m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado. (BRASIL, CLT, Artigo 482)
03- Um casal apaixonado no ambiente de trabalho pode caracterizar a desídia?
Por si só não, não se pode proibir o relacionamento de funcionários fora do ambiente
de trabalho, porém, no caso desse namoro ocorrer dentro do ambiente de trabalho pode gerar a demissão com justa causa. O correto é agir de acordo com uma boa conduta, serenidade, o relacionamento pode ocorrer fora do ambiente mas dentro não.
04- A empresa pode proibir o relacionamento entre seus empregados?
Não pode, a Constituição Federal garante em seu artigo 5º Da CF, preconiza o
direito e acesso a honra, intimidade e à vida privada. O que pode uma empresa fazer é coibir esses relacionamentos no ambiente de trabalho.