Os capítulos discutem a interpretação jurídica, que difere da histórica por considerar a evolução do direito. O jurista deve ter um olhar dinâmico e adaptar-se às mudanças sociais. A hermenêutica usa métodos empírico-dialéticos para criar novos significados nas normas. A semiótica estuda os signos linguísticos e ajuda a entender normas além do positivismo. Novas abordagens analisam todo o ordenamento e usam perspectivas sociológicas para entender norm
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Título original
RESENHA DE HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO JURÍDICA CAPÍTULOS 3
Os capítulos discutem a interpretação jurídica, que difere da histórica por considerar a evolução do direito. O jurista deve ter um olhar dinâmico e adaptar-se às mudanças sociais. A hermenêutica usa métodos empírico-dialéticos para criar novos significados nas normas. A semiótica estuda os signos linguísticos e ajuda a entender normas além do positivismo. Novas abordagens analisam todo o ordenamento e usam perspectivas sociológicas para entender norm
Os capítulos discutem a interpretação jurídica, que difere da histórica por considerar a evolução do direito. O jurista deve ter um olhar dinâmico e adaptar-se às mudanças sociais. A hermenêutica usa métodos empírico-dialéticos para criar novos significados nas normas. A semiótica estuda os signos linguísticos e ajuda a entender normas além do positivismo. Novas abordagens analisam todo o ordenamento e usam perspectivas sociológicas para entender norm
RESENHA DE HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO JURÍDICA CAPÍTULOS
3,4,5,6 e 7.
Após a análise dos capítulos 1 e 2, nos quais é falado sobre a origem da
hermenêutica e suas teorias elaboradas por pensadores ao longo da história, o capítulo 3 dá início a continuação da obra falando que a interpretação jurídica possui uma peculiaridade que a difere da interpretação histórica, que é o fato dela não ficar preso em interpretar só a primeira formulação da norma jurídica, pois o direito está sempre evoluindo, transformando a vida social e agregando valores em seu ordenamento. Diante disso, o texto afirma que o jurista deve sempre ter um olhar dinâmico sobre o ordenamento jurídico, porque ele precisa como operador do direito se adequar as circunstâncias mutáveis da sociedade, pois o direito além de ser estável também está em movimento com o contexto social, por isso é necessário a hermenêutica jurídica e o próprio jurista acompanhar esse movimento. Já no capítulo 4, o texto vai falar que o profissional do direto vive constantemente interpretando a ordem jurídica e para conseguir fazer isso o jurista utilizar uma compreensão baseada em uma dimensão axiológica e que é constantemente enriquecida com conhecimentos culturais. Além disso, o capítulo ainda fala que para o jurista utilizar o direito formal como direito material ele precisa usar um método de natureza empírico- dialético, no qual se cria um confronto entre o texto normativo e a realidade normada, o que ocasiona novos significados na norma jurídica que o profissional do direito usufrui na prática de um processo. Em relação ao capítulo 5, o texto vai discuti sobre a teoria desenvolvida entre o século XIX e XX conhecida como Semiótica e sua importância para o direito material, ela consiste em estudar os signos linguísticos que são elementos usados para se referir, indicar, conceituar ou representar um determinado objeto. No caso da linguagem, os signos seriam as palavras tanto orais quanto escritas, na qual a Semiótica estuda seus mais diversos significados. Por isso, essa teoria é relevante para o direito nos processos, pois com a ajuda dela o profissional jurídico pode ir além do direito positivo, porque mesmo que uma norma jurídica possa ter um único sentido, não quer dizer que ela não possa abranger diversos significados e isso aumenta ainda mais com as mudanças da vida social. E é no capítulo 6, que vamos entender que com a chegada dessas transformações sociais a hermenêutica jurídica teve que criar e adotar novas abordagens. Dentre elas, o texto fala que os operadores do direito não devem mais analisar a norma de forma isolada e sim todo o ordenamento que abrange essa norma, além disso não se deve mais interpretar a norma só com concepções filosóficas e jurídicas, mas também teleológicas e sociológicas, para o jurista entender a finalidade da norma e sua relação com as circunstâncias e contextos sociais e assim criar novas compreensões, concepções e métodos dentro deu um processo concreto. Por último temos o capítulo 7, no qual o mesmo vai falar da polarização existente entre o subjetivismo e objetivismo dentro da hermenêutica jurídica, onde no subjetivismo vai representar a vontade do legislador, enquanto o objetivismo vai se representar a vontade das leis. No texto, vai se discuti sobre o desejo do direito de não mais querer estar sempre à mercê da vontade do legislativo em troca de algo mais sólido e seguro que a vontade das normas ofereceria. Dessa forma, haveria mais chances de garantias para os cidadãos, pois seria um direito mais estável e não um direito que dependeria do lado subjetivo do legislador. Assim, encerra-se esta parte da obra falando sobre a importância da hermenêutica jurídica e sobre sua evolução para poder adequar o direito objetivo na realidade social.
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