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Princípios
Art.2º
Art.3º - muita relevância ao principio do contraditório na prática
Art. 5º
Nº2, alínea a) – factos que não se conheciam ate serem ouvidas testemunhas,
apresentados documentos, etc. à partida os factos essenciais já estão na
peça , mas às vezes pode surgir informação relevante a que o juiz vai atender.
11/01
Julgados de Paz – Lei nº78/2001
Art. 2º - há um princípio da oralidade mais do que propriamente o
recurso a peças escritas.
Têm competência exclusiva para ações declarativas.
Permite ações mais baratas e mais céleres.
Art. 8º - ações que não excedam os 15000€
Art. 9º - matéria em que são competentes para decidir e apreciar.
Aplica-se o regime do apoio judiciário, ou seja, para além das taxas
serem mais moderadas não deixa de existir a possibilidade de recurso a
este regime.
Art. 62º - recursos
16/01/2023
Exame de 31/05/2021
Questão I
1. Tratando-se a compra a venda de um contrato bilateral, tem Carlos
Gomes a obrigação de pagar as seis prestações acordadas e nos
prazos previstos, assim como, tem a Autora a obrigação de entregar
uma máquina com as características sobre as quais foi celebrado o
contrato com a Ré. Deste modo, tendo em conta o disposto no art.
428º, nº1 do CC, a Ré está no seu direito legal de se recusar a pagar
as prestações enquanto a Autora não lhe entregar a máquina com as
características acordadas aquando da celebração do contrato. Tendo
em conta estes argumentos, apresentaria uma dedução da oposição
espontânea (art. 334º cpc).
2. É possível através da reconvenção, fundamentando a mesma e
ainda declarando o valor no qual se pretende que a empresa seja
indemnizada (art. 583º), uma vez que se encontram preenchidos os
requisitos cumulativos do art. 266º cpc.
3. Havendo prova clara que a Ré pagou 2 prestações é claramente
falso o que o Autor indica na petição inicial logo pode ser
responsabilizado pela litigância de má-fé (arts. 542º e 543º CPC).
Questão II
1. Não porque foi deduzido um pedido reconvencional (art. 266º, nº6 + 279º
CPC).
2. a) Tendo em conta o artigo 299º, nº3, este valor só se computa daqui
para a frente.
b) Incompetência do tribunal em relação ao valor porque ultrapassa a
alçada dos 50000,00€, logo, esta ação terá que ser redistribuída para o
juiz competente (juízo central cível) – arts. 299º, nº3 CPC e 117º, nº1,
alínea a) da LOSJ.
Questão III
Questão IV
Correção:
Apoio Judiciário
23/01/2023
Art. 44º, nº1 – uma procuração vale tanto para o processo principal como para
os respetivos incidentes
25/01/2023
Contagem de prazos
Casos-Práticos
1. Art. 569º (30 dias) + dilação de 5 dias (art. 245º, nº1, alínea b)).
Começa-se a contar no dia 05/01/2023 (art. 279º, nº2 CC). O prazo termina no
dia 24/02. Com os 3 dias uteis de multa , pode ser praticado o ato ate ao dia
até ao dia 01/03/2023.
3. Art. 569º (30 dias)
Prazo continuo (art. 138º) e começa-se a contar no próprio dia que é publicada
a citação (art. 241º + 242º). O prazo termina dia 19/12/2022, acrescentando os
3 dias uteis de multa o prazo termina dia 22/12/2022. (VER FERIAS
JUDICIAIS)
7. 728º - 20 dias
8.
13/02/2023
2.SUPONHA QUE É PROCURADO POR JOÃO QUE LHE DIZ QUE TEVE
CONHECIMENTO DE UMA AÇÃO INSTAURADA POR ANDRÉ CONTRA
DANIEL. ANDRÉ INVOCA SER LEGÍTIMO PROPRIETÁRIO DE UM PRÉDIO
QUE LHE ADVEIO POR SUCESSÃO POR MORTE DE SEU PAI. DANIEL
CONTESTA E DEDUZ RECONVENÇÃO ALEGANDO FACTOS QUE
CONDUZEM A UM PEDIDO DE DECLARAÇÃO DE SER ELE O
PROPRITÁRIO – USUCAPIÃO JOÃO HAVIA ADQUIRIDO O REFERIDO
PRÉDIO HÁ 5 ANOS POR ESCRITURA PÚBLICA CELEBRADA COM O PAI
DO ANDRÉ. O QUE FARIA? ELABORE REQUERIMENTO
Ex. de Requerimento:
Proc. nº
Luis …………………. , Réu, nos autos supra indicados, citado que foi para
contestar a presente ação, vem apresentar Contestação e deduzir incidente de
oposição provocada, o que faz com base nos seguintes factos e fundamentos:
1º - O aqui Réu tomou conhecimento, porque para tanto foi interpelado por
Hugo, que o crédito ora reclamado havia sido adquirido por aquele.
2º - O aqui Réu reconhece a dívida e está disposto a cumprir, mas nesta causa
não está concreto a quem deve cumprir a dívida.
3º- Pelo que, ao abrigo do art. 338º do CPC, vem deduzir oposição provocada
contra Hugo, devendo para o efeito o mesmo ser citado para os autos.
II – Da impugnação
(…)
Conclusão
Resposta: Não aparenta ter interesse em intervir, logo, não tem que o fazer.
Não tendo interesse em agir também não terá legitimidade para o fazer.
TPC
Grupo I
Assim sendo, tem legitimidade para instaurar a causa somente contra Bento.
Neste caso, não pode desistir do pedido contra Carlos porque nunca mais
poderia voltar a instaurar ação pelo mesmo motivo. Deste modo,
alternativamente, deve desistir da instância ao inverso do pedido, algo que não
dependeria, nesta fase, da aceitação do réu (art. 286º à contrario sensu).
Momento – até ao fim dos articulados (at. 318º, nº1, alínea b)).
Grupo II
1. Pode ser posta em causa através de um recurso (art. 627º e ss.), tem
possibilidade de o fazer o Autor nos termos do art. 631º, sendo que tem
um prazo de 30 dias para o fazer (art. 634º).
2. Título executivo (art. 703º) – forma de processo sumária (art. 550º, nº2,
alínea a) ).
Grupo III
15/02/2023
Minuta de Arresto:
Tribunal Judicial da Comarca do Porto Exmo/a. Srº/ª Juiz/a
I- DOS FACTOS:
1º- O autor é proprietário do veículo Clio, desde 2000, tendo-o herdado do seu
pai.
8º - B anuiu, tendo acabado por deixar o carro, a chave, o DUA e bem assim, a
Declaração de registo de propriedade assinado por ele e com a assinatura
reconhecida.
12º - Já aflito, B pediu e obteve uma certidão de registo online, pela qual
constou, que com os documentos deixados na posse de C, que este conseguiu
inscrever a propriedade do automóvel a seu favor.
III – DO DIREITO
18º - Com base no artigo 391º do CPC, o credor que tenha justificado receio de
perder garantia patrimonial do seu crédito pode requerer o arresto de bens do
devedor.
19º - Nos termos do disposto no artigo 391º, nº1, o arresto é decretado sem
audiência da parte contrária, desde que preenchidos os requisitos legais.
V- DA PROVA
Testemunhas a arrolar:
E.D.,
Os Mandatários
-//-
13/03
Por IMPUGNAÇÃO
9. Ao contrário do que os A. Alegam na PI, é falso que a R. não tenha respeitado o acordado
entre as partes, alias, aconteceu exatamente o oposto.
10. Acontece que, os A. aceitaram os valores constantes do orçamento supra mencionado
(Doc. 1) e adjudicaram a obra, em junho desse mesmo ano.
11. Durante este hiato temporal, surgiu a primeira vaga da Pandemia (Covid-19), o que
encareceu o preço do material necessário para a realização da devida construção, bem
como, despesas adicionais com medidas de prevenção para segurança dos trabalhadores,
tendo-se estimado um aumento de €7.500,00.
12. Após notificar os A. deste aumento, verificou que estes não estavam dispostos a pagar
mais do que o valor apresentado no orçamento inicial, e por isso acordaram reduzir as
dimensões da piscina de 6m de comprimento para 4m, mantendo-se a largura igual (Doc.2)
13. Para além disso, as partes acordaram num prazo de 4 meses para a realização da obra,
bem como um preço de €30.000,00, dividido por 3 tranches no valor de €10.000,00, a ser
pagas no início, meio e fim da realização da obra (Doc. 2).
14. As obras iniciaram-se em julho de 2020 e decorreram nos 2 meses seguintes, avançando
ao ritmo expectável.
15. Tendo os donos da obra já pago 2 das 3 tranches acordadas (Doc. 3 – faturas).
16. Os donos da obra, sempre tiveram acesso à obra e mantiveram-se sempre a par do
desenrolar da mesma.
17. Acontece que, em finais de setembro, encontrando-se já a obra na sua fase final, faltando
apenas na piscina a colocação de ralo de fundo, máquinas e bomba, inexplicavelmente a
R. deixou de ter acesso à obra.
18. Pois os A. mudaram a fechadura do local e nunca atenderam as chamadas da Ré apesar
das diversas tentativas de contacto por parte da mesma.
19. Consequentemente, a R. interpelou os A. por carta registada, no início do mês de outubro
(datada de 02/10/2020 – Doc. 4) , comunicando-lhes que tinha perdido o acesso à obra.
20. Mais informou, que conforme discriminado na fatura 25/2020 datada de 21/09/2020, que já
tinha despendido €5.000,00 em componentes para a finalização da piscina.
21. Conjugando todos estes factos, apenas atuando de má-fé, se pode conceber que a R.
faltou com alguma das suas obrigações, visto que o seu “incumprimento” se deve, única e
exclusivamente, à conduta dos A. ao lhe vedarem o acesso à obra.
Da EXCEÇÃO PERENTÓRIA
22. A presente ação tem no seu âmago, a eliminação dos defeitos da obra, nomeadamente o
aumento do comprimento da piscina, não fosse essa a única preocupação dos A. durante
todo o decorrer da obra, ignorando elementos que, de facto, ficaram por aplicar,
nomeadamente, a colocação de ralo de fundo, máquinas e bomba.
23. Atendendo ao pedido dos A., e ficcionando por mera hipótese académica, que o tamanho
da piscina é um defeito, tal direito já não pode ser arguido pelos A.
24. Pelo disposto no artigo 1220º do C.C, “O dono da obra deve, sob pena de caducidade dos
direitos conferidos nos artigos seguintes, denunciar ao empreiteiro os defeitos da obra
dentro dos trinta dias seguintes ao seu descobrimento”, não só não denunciaram qualquer
defeito na obra, como não existiu nenhuma interpelação para realizar a obra com as
medidas originalmente acordadas, este direito não só está caducado, pelo pressuposto de
que existiu de alguma forma ou feitio, denuncia à R., como de facto, nunca existiu.
25. Visto que não existiu qualquer interpelação nesse sentido, e sendo este o ponto fulcral da
ação intentada pelos A., é claro que estamos perante uma exceção perentória, nos
termos dos dispostos no artigo 576º nºs. 1 e 3 do CPC, devendo a R. ser absolvido do
pedido.
26. Além de tudo o supra exposto, é de salientar que a R. agiu sempre de boa-fé, de forma
transparente e diligente para com os A., honrando sempre o compromisso celebrado entre
eles.
RECONVENÇÃO
27. A conduta dos A. em não permitir que a R. termine a obra constitui desistência da obra pelo
artigo 1229º do C.C.
28. Pelo mesmo artigo, a R. tem direito a ser indemnizada “…dos seus gastos e trabalho e do
proveito que poderia tirar da obra.”
29. A R. teve despesas no montante de €5.000,00, como consta da fatura nº. 25/2010 de
21/09/2020.
30. Pelo que requerer que a A. seja condenada a pagar a fatura nº. 25/2010 de 21/09/2020, no
montante de €10.000,00.
DE DIREITO
31. O contrato celebrado entre as partes é encontra-se tipificado no C.C. no artigo 1207º,
denominado de “contrato de empreitada”.
32. O empreiteiro deve cumprir com as suas obrigações constantes do artigo 1208º do C.C.
33. A verificação de obra é um encargo do dono da obra, como prevê o artigo 1218º do C.C,
que no nº4 estipula que a falha da verificação ou da comunicação importa a aceitação da
obra.
34. O artigo 1219º do C.C, dita que o empreiteiro não responde pelos defeitos da obra se o
dono a aceitou.
35. O dono da obra, pelo artigo 1220º do C.C, deve denunciar os defeitos que encontrar na
obra 30 dias depois de tomar conhecimento dos mesmos.
36. O artigo 1224º estipula que, “Os direitos de eliminação dos defeitos, redução do preço,
resolução do contrato e indemnização caducam, se não forem exercidos dentro de um ano
a contar da recusa da aceitação da obra ou da aceitação com reserva…”
37. Reforçando que não existiu nenhuma comunicação nesse sentido, antes pelo contrário, e
atenta à forma como os A. agiram deve este pedido improceder
Assinatura
Domicílio
Cédula