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EBOOK

O que podemos
aprender com a cultura da
NETFLIX e da GOOGLE?
Introdução

As práticas das grandes empresas inovadoras, principalmente


sua cultura e clima organizacional, são admiradas por muitas
empresas e lideranças que desejam ter resultados e um
modelo de gestão semelhante em suas organizações.

O que essas empresas querem é ser reconhecidas por sua


eficiência, mas também legitimar-se como um ótimo lugar
para trabalhar, a exemplo da Netflix, gigante do streaming, e
da multinacional Google.

Mas será mesmo possível para uma empresa brasileira, com


atuação local e cerca de 2,5 mil colaboradores, por exemplo,
ter êxito a esse ponto?

Na Pulses, nós acreditamos que é possível, sim. Afinal, nada é


tão difícil que não possa ser transformado, e tão complexo
que não possa ser executado.

Portanto, basta observar atentamente as lições que as maiores


organizações compartilham e entender como elas podem ser
utilizadas na empresa para definir em quais ideias inovadoras
e criativas apostar.

Leia a seguir para saber mais sobre o assunto!

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Os 4 tipos de cultura organizacional
O conjunto de valores e práticas da Netflix e do Google destaca-
se no hall da cultura organizacional de exemplos, que pode ser
definida como a soma de crenças, valores, comportamentos
e hábitos no ambiente de trabalho.

É difícil encontrar um só conteúdo que não cite a Netflix


ou o Google como modelo a ser observado. Este eBook é
um exemplo e se você o está lendo, é porque reconhece -
assim como nós - que ainda há muito interesse no que essas
empresas construíram e ainda constróem.

Contudo, precisamos tomar o cuidado de não achar que


esses são os únicos tipos de cultura organizacional que uma
empresa pode ter.

Ainda em 1976 o especialista em behaviourismo Charles Handy


escreveu o livro Como compreender as Organizações e foi
o primeiro a classificar a cultura organizacional em 4 tipos:

Cultura do Poder

Tem por princípio a gestão bastante centralizada. O maior


foco está nos resultados. Portanto, o ambiente de trabalho
costuma ser muito competitivo e individualista.

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Cultura de Papéis

Os cargos e funções são bem delimitados na cultura de


papéis. Significa que as pessoas executam sempre as tarefas
designadas desde o primeiro dia de trabalho, com poucas
perspectivas de mudança.

Cultura da Tarefa

O que importa é a realização das atividades na cultura de


tarefas. Por isso, empresas com essa cultura valorizam
a contratação de profissionais especialistas em sua área de
atuação. O ambiente de trabalho é mais flexível e propício à
criatividade.

Cultura da Pessoa

É a que mais se assemelha à cultura organizacional da Netflix


e do Google porque essa cultura tem o foco nas pessoas,
estimula o trabalho em equipe e o crescimento pessoal e
profissional.

É importante destacar que existem outros estudiosos de


cultura organizacional que a classificam de maneiras diferentes,
esses foram apenas alguns exemplos. Além disso, não existe
uma cultura certa ou errada, cada organização tem a sua, que
reflete melhor a sua identidade e particularidades.

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Exemplo de inovação em
gestão de pessoas
A plataforma de streaming tem uma atuação de alta
performance, que dá autonomia aos colaboradores e
proporciona resultados disruptivos. Muitas de suas ideias e
serviços foram pioneiros no mercado e abriram caminhos
para várias outras organizações.

A cultura organizacional Netflix prega a liberdade e a


responsabilidade e tem como alicerce um estilo de gestão
delegador. As pessoas têm autonomia para tomar decisões
e estão preparadas para lidar com os resultados, quaisquer
que sejam.

Há três pilares que sustentam o que é a cultura da Netflix:

pagar os melhores transparência menos burocracia


salários do mercado organizacional interna.

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A cultura organizacional da empresa é o que a faz alcançar a
excelência. A Netflix criou um ambiente em que as pessoas se
sentem estimuladas a crescer. Muito disso se deve a 4 fatores:

1. Autonomia

Os colaboradores têm liberdade para usar seus talentos


e habilidades para realizar as tarefas e atingir as metas,
previamente definidas com as lideranças, da melhor forma
possível. As ações são acompanhadas por indicadores e os
feedbacks ajudam a orientar a equipe, caso seja necessário.

2. Responsabilidade

Horas trabalhadas não são sinônimo de resultados. Por isso a


Netflix baseia-se no compromisso e confiança. Assim, atribui
às pessoas responsabilidade para que sejam conscientes do
seu papel na empresa e comprometidas em desenvolver todo
o seu potencial no trabalho, sem a rigidez da carga horária.

3. Transparência

Incluir todas as pessoas nas decisões tomadas garante que os


objetivos estejam alinhados na busca do mesmo resultado.
Tomar decisões de forma coletiva é uma ótima forma de
manter a transparência entre direção, lideranças e demais
profissionais.

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4. Performance

É muito comum as avaliações de desempenho tradicionais


atribuírem notas, analisarem o atingimento de metas ou
competências. Não é o caso da Netflix. A empresa propõe
uma reflexão entre lideranças e liderados, a partir de três
perguntas simples: 1) o que a pessoa deve continuar a fazer;
2) o que a pessoa precisa começar a fazer; 3) o que a pessoa
deve parar de fazer. Isso é feito mais de uma vez por ano.

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A cultura da empresa dos sonhos
de muitos brasileiros
Desde 2002 o Grupo Cia de Talentos realiza a pesquisa Carreira
dos Sonhos, que apresenta o ranking das empresas onde as
pessoas mais desejam trabalhar. No último levantamento,
em 2022, o Google ocupava a primeira posição. Cerca de 120
mil pessoas foram consultadas sobre carreira.

O que faz as pessoas quererem tanto trabalhar no Google


é o tipo de cultura organizacional da empresa. A cultura de
trabalho é descontraída e há alto foco em inovação. A Google
possui um ambiente empreendedor, gestão horizontal, é
favorável à experimentação, valoriza a diversidade e a inclusão.

“Nossa ideia é proporcionar uma cultura de colaboração”, diz


o presidente do Google Brasil, Fábio Coelho.

A metodologia da empresa tem como princípio básico uma


estrutura sem valorização de relações de poder. A gestão
mais participativa faz com que as decisões sejam tomadas em
conjunto. Logo, as responsabilidades também são divididas
com os colaboradores.

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Basicamente, o tipo de cultura organizacional que tem o
Google está estruturada para que as pessoas possam atuar
de acordo com os princípios de:

Inovação

Todas as ideias podem - e devem - ser discutidas com todas


as pessoas, independentemente da hierarquia. O Google até
permite que cada colaborador use 20% do tempo de trabalho
no desenvolvimento de um projeto próprio.

Flexibilidade

Há liberdade no ambiente de trabalho em variados aspectos.


O mais conhecido de todos é a possibilidade de poder decidir
quando começar ou terminar uma tarefa. Ainda, poder ir
embora sem um horário predeterminado quando todas as
demandas importantes para o dia forem concluídas.

Horizontalidade

Valoriza a troca de informações entre as pessoas, o que


possibilita que os colaboradores compreendam o que acontece
na direção da empresa e expressem sua opinião. Assim, todas
as pessoas se envolvem mais no processo de decisão.

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Engajamento

Manter os engajamento dos colaboradores é uma das


prioridades do Google. Fábio Coelho entende que a liderança
tem uma grande influência nesse papel: “você só consegue
isso se estabelecer uma relação de estabilidade, esperança,
compaixão e confiança”.

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Monitore a cultura da sua empresa

Agora que você já conhece mais sobre a cultura dessas duas


grandes empresas, veja quais características são adaptáveis
para a realidade da sua organização, para possibilitar cada
vez mais a inovação e melhores resultados.

E para ajudar nesse processo, a Pulses conta com diversas


soluções por meio de uma plataforma inteligente e analítica.

Seja um guardião da cultura e utilize as pesquisas contínuas


da Pulses para acompanhar esses movimentos com mais
frequência.

Acesse nosso site e


 saiba mais

www.pulses.com.br

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