A Paralisia Cerebral (PC) descreve um grupo de desordens do desenvolvimento do movimento e da postura causadas por distúrbios não progressivos no cérebro em desenvolvimento, levando a limitações motoras e outros problemas associados. A PC pode ser classificada de acordo com o tipo de comprometimento motor (espástico, extrapiramidal, atáxico), topografia do comprometimento (quadriplegia, diplegia, hemiplegia) e nível funcional motor (GMFCS). O tratamento fisioterapêutico envolve facilitar padrões de
A Paralisia Cerebral (PC) descreve um grupo de desordens do desenvolvimento do movimento e da postura causadas por distúrbios não progressivos no cérebro em desenvolvimento, levando a limitações motoras e outros problemas associados. A PC pode ser classificada de acordo com o tipo de comprometimento motor (espástico, extrapiramidal, atáxico), topografia do comprometimento (quadriplegia, diplegia, hemiplegia) e nível funcional motor (GMFCS). O tratamento fisioterapêutico envolve facilitar padrões de
A Paralisia Cerebral (PC) descreve um grupo de desordens do desenvolvimento do movimento e da postura causadas por distúrbios não progressivos no cérebro em desenvolvimento, levando a limitações motoras e outros problemas associados. A PC pode ser classificada de acordo com o tipo de comprometimento motor (espástico, extrapiramidal, atáxico), topografia do comprometimento (quadriplegia, diplegia, hemiplegia) e nível funcional motor (GMFCS). O tratamento fisioterapêutico envolve facilitar padrões de
Conceito A Paralisia Cerebral (PC) descreve um grupo de desordens do desenvolvimento do movimento e da postura, causando limitações nas atividades. São atribuídas a distúrbios não progressivos que ocorrem no cérebro em desenvolvimento. As desordens motoras da PC são geralmente acompanhadas por alterações na sensação, percepção, cognição, comunicação, comportamento, epilepsia e problemas musculoesqueléticos secundários Conceito Desordem DNPM Alterações do tônus e da postura Lesão não-progressiva Desde a fase embrionária até os dois anos de idade Período crítico do neurodesenvolvimento Alterações secundárias Etiologia Pré-natal Perinatal Pós-natal 1 a 4:1000 nascidos vivos Classificação clínica Espástica (piramidal) Extrapiramidal ◦ Gânglios da base ◦ Movimentos involuntários (atetose, distonia ou coréias) Atáxica Mista: 20% dos casos Hipotônica?? Classificação topográfica Quadriplegias Diplegias Hemiplegias GMFCS Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) para paralisia cerebral é baseado no movimento iniciado voluntariamente, com ênfase no sentar, transferências e mobilidade. 5 níveis GMFCS Nível I GMFCS Nível II GMFCS Nível III GMFCS Nível IV GMFCS Nível V Anda sem Anda com Anda utilizando Auto-mobilidade Transportado em limitações limitações um dispositivo com limitações; uma cadeira de manual de pode utilizar rodas manual. mobilidade mobilidade motorizada. Distúrbios associados Epilepsia: 25 – 45% Alterações ◦ Visuais ◦ Cognitivas ◦ Da fala e linguagem ◦ De alimentação ◦ Distúrbios de percepção, atenção e memória Prognóstico “o prognóstico de independência nas AVD’s é diretamente influenciado pelo grau de comprometimento dos membros superiores, pela alteração cognitiva, pelos déficits visuais e pela presença de alterações corticais superiores”.
Borges et al., 2007
Prognóstico de marcha Bom prognóstico de marcha sem auxílio: controle cefálico até 1 ano e controle de tronco sentado até 2 anos;
Bom prognóstico de marcha com apoio:
controle cefálico entre 1-2 anos e controle de tronco sentados entre 2-3 anos;
Prognóstico reservado: controle cefálico após 2 anos
e tronco após 3 anos. Fisioterapia Reabilitação baseada em evidências Abordagem centrada na família e criança Abordagem funcional Interdisciplinar Fisioterapia Sequência neuroevolutiva Adequação do tônus Padrões de movimento Fortalecimento muscular ? Facilitações (respostas motoras) Prevenção de deformidades Fisioterapia Espástico ◦ Estimular ser mais participativa no movimento ◦ Controle ativo do alinhamento e equilibrio ◦ Transferências de peso com movimento ◦ Rotações (dissociações) Diplegias: mobilidade pélvica e ganho de extensão de tronco e quadril Hemiparéticas: linha média Fisioterapia Atetose/ataxia ◦ Estabilidade (co-contração proximal) ◦ Atividades de simetria e alinhamento ◦ Reações de balance e controle do movimento