Bloqueios Nervosos em Medicina Dentária

em Medicina Dentária
Bloqueios Nervosos
Licenciado para - Gisele Aparecida Ceacero da Silva Marins - 07454560733 - Protegido por Eduzz.com
Resumo da Aula
n  Revisão Anatómica
n  Tipos de Anestesia local
n  Bloqueios Nervosos em MD
n  Anestesia Maxilar
n  Anestesia Mandibular
Revisão Anatómica
Revisão Anatómica
para-apical supra-perióstica
Tipos de Anestesia Local
de condução nervosa
¨ Anestesia
¨ Bloqueio
n  Anestesia para-apical supra-perióstica

¨  Anestesia “infiltrativa”
¨  Bloqueio pouco extenso e correspondente às terminações
nervosas em contacto com a superfície infiltrada
¨  Técnica simples vulgarmente utilizada para anestesia da polpa
dentária e das estruturas periodontais
¨  Restringe-se a utilizações em pequenas áreas não inflamadas
¨  Eficácia reduzida em osso muito denso e em grandes áreas
sendo preferível bloquear o ramo nervoso correspondente
Técnica Infiltrativa Supraperióstia

n  Bloqueio de condução nervosa
¨ Bloqueio de todo o território inervado pelo

nervo a jusante do ponto bloqueado
¨ Corresponde a áreas de bloqueio extensas
¨ Bloqueio nervoso diferencial

¨ Bloqueio nervoso diferencial
n  Sensibilidade álgica - Dor

T
n  Sensibilidade térmica - Temperatura
E
M n  Sensibilidade táctil - Tacto
P
O n  Sensibilidade proprioceptiva - Posição
n  Motor
Bloqueios nervosos em MD
n  Maxilar n  Mandibular

¨  Nervo nasopalatino ¨  Nervo bucal
¨  Nervo palatino maior ¨  Nervo lingual
¨  Nervo alveolar superior ¨  Nervo alveolar inferior
posterior n  Mentoniano
¨  Nervo Infraorbitário n  Incisivo
n  Alveolar superior anterior
n  Alveolar superior médio
n  Palpebral Inferior
n  Nasal externo
n  Labial superior
infiltrativa supraperióstica
Anestesia Maxilar
n  Técnica
Anestesia Maxilar
n  Técnica infiltrativa supraperióstica
n  Bloqueios da condução nervosa
¨ Nasopalatino Anestesia
do palato
¨ Palatino anterior
¨ Alveolar superior posterior
¨ Infraorbitário
Anestesia
do palato
Bloqueio N. Nasopalatino
n  T. Directa: punção
directamente sobre a
papila retroincisiva –
injecção dolorosa; injetar
lentamente (0,1 a 0,5 ml)
n  T. Indirecta: Anestesiar

primeiro a região
vestibular através da
papila interincisiva e
posteriormente puncionar
a papila retroincisiva
Bloqueio N. Nasopalatino
n  Indicações: n  Contra-Indicações:
¨  Procedimentos ¨  Inflamação/Infecçãoaguda
subgengivais de dentes da área a ser anestesiada
superiores, medianos ¨  Menor área de tratamento
aos caninos
¨  Procedimentos na
porção anterior do n  Desvantagens:
palato duro ¨  Dolorosa
n  Vantagens:
¨  Pequeno volume
Bloqueio N. Palatino Anterior
n  Técnica
¨ Seringa paralela ao maxilar superior,
passando ao nível dos pré-molares contra-
laterais
¨ A cerca de 1cm do bordo alveolar do 2º molar
superior – foramen palatino posterior
n  Introdução da agulha (curta) 5 mm
n  Injecção lenta de 0,4 a 0,6 ml de AL em 2 tempos
¨  Anestesiada mucosa (observar a isquémia da região)
¨  Aprofundar até contacto com o osso

¨  Procedimentos
¨  Inflamação/Infecção aguda
subgengivais de dentes
superiores posteriores da área a ser anestesiada
¨  Procedimentos da porção ¨  Áreas de tratamento
posterior do palato duro pequenas
até aos caninos e até à
linha média
n  Desvantagens:
n  Vantagens:
¨  Doloroso
(embora menos
¨  Pequeno volume
que o nasopalatino)
Bloqueio N. Alveolar Sup. Posterior

n  Técnica
¨  Boca
ligeiramente aberta (evita avanço excessivo do
processo coronoideu)
¨  Afastar região geniana com o indicador
¨  Introdução de agulha ao nível do 2º molar superior

n  Direcção: para cima, para dentro e para trás (ângulo de 45º
relativamente ao plano sagital mediano, plano de oclusão e
o 2º molar)
n  2 cm de profundidade
n  Áreas Anestesiadas:
¨ Polpas dos molares superiores*

¨ Tecido periodontal vestibular e osso acima
dos molares superiores
* IMPORTANTE: Primeiro molar superior não é completamente anestesiado por

este bloqueio. Necessidade de complementação supraperióstea para anestesia da
raiz mesio-vestibular (não pertence aos ramos deste nervo – ramo terminal do N.
Infra-orbitário).

¨  Procedimentos dentários ¨  Doentes com risco de
envolvendo 2 ou mais hemorragia elevado
molares superiores (Hemofilia,p.ex) onde se
preconiza apenas a infiltração
¨  Injecção supraperióstea
supraperióstea.
ineficaz
n  Vantagens: n  Desvantagens:
¨  Risco de hematoma (Plexo
¨  Taxa de sucesso > 95%
Venoso Pterigoideu – Realizar
¨  Atraumática
sempre aspiração pré-injecção)
¨  Reduz necessidade de
¨  Trismus (lesão músculo
injecção supraperióstea pterigoideio externo)
¨  Reduz volume total de AL
Bloqueio N. Infraorbitário
n  Técnica
¨  Localizar
n  Bordo Infra-orbitário
n  Eixo longo do 1º pré-molar superior
¨  Afastar lábio superior com polegar e indicador

¨  Indicador palpa foramen infraorbitário (5 mm abaixo
do Bordo Infra-orbitário)
¨  Introdução da agulha no fundo do sulco e avança-se
até próximo do foramen Infra-orbitário.
n  Anestesia de: n  Áreas Anestesiadas:

¨  Polpas desde o Incisivo
¨ Ramos do N. Infra-
médio até aos prémolares
orbitário: e raíz medio-vestibular do
n  Alveolar Sup. Ant. 1º molar
n  Alveolar Sup. Méd.
¨  Tecido periodontal e osso
¨ Palpebral Inferior correspondentes
n  Nasal externo ¨  Pálpebra inferior, asa
n  Labial superior

externa do nariz e lábio
superior
Áreas de anestesia das colaterais e

terminais do N. Maxilar:
1. N. Alveolar sup ant

2. N. Alveolares sup post e médio
3. N. Nasopalatino
4. N. Palatino anterior
5. N. Palatino médio e post
Bloqueio N. Infra-Orbitário
¨  Injecções supraperiósteas ¨  Pequenas áreas de tratamento
ineficazes devido à ¨  Quando se necessita de
densidade óssea alveolar hemostase da região
¨  Quando há inflamação/
infecção contra-indicando a
Infiltração Supraperióstea
n  Vantagens: n  Desvantagens:
¨  Técnica simples e segura
¨  Psicológicas (medo de
¨  Reduz nº de punções perfuração do olho)
¨  Reduz volume total de AL ¨  Sem limites anatómicos claros
C – N. Alveolar
B – N. Lingual
A – N. Bucal
Inferior
Bloqueio N. Bucal, Lingual e
Alveolar Inferior

Alveolar Inferior
n  Técnica Indirecta
¨  Pesquisar com o indicador o borda anterior do ramo ascendente
da mandíbula e linha oblíqua externa.
¨  Percorrer essa superfície de cima para baixo
n  Ponto de maior depressão
n  Unha voltada para o plano sagital mediano do doente
n  A meio da unha, 1 cm acima do plano oclusal dos molares
inferiores (POMI) – Trígono maleolar – Ponto de punção
¨  Agulha longa
¨  Punção paralela ao POMI e 0,5 a 1 cm de profundidade
¨  Injecção lenta
¨  Bloqueio dos Nervos Bucal e Lingual
n  Mudar a posição da agulha, traccionando-a, sem sair do tecido e
girando-a até se apoiar nos pré-molares contra-laterais
¨  Re-inserir agulha até contacto ósseo
¨  Retirar 1 mm
¨  Injectar anestésico
¨  Bloqueio do Nervo alveolar Inferior
Alveolar Inferior
Alveolar Inferior

Alveolar Inferior
n  Técnica Directa
¨ Coloca-se a seringa na região dos pré-
molares contra-laterais:
n  Região pterigomandibular do ramo ascendente da

mandíbula – punção – Nervo lingual
n  Aprofunda-se agulha até contacto ósseo e depois
exterioriza-se 1 mm - Nervo alveolar Inferior
Nota: O bloqueio do Nervo bucal explica-se seguidamente.

Alveolar Inferior

Alveolar Inferior
¨  Dentes mandibulares até
¨ Alveolar Inferior
linha média.
n  Mentoniano
¨  Gengiva vestibular entre 2º
n  Incisivo
pré molar e incisivo
¨ Lingual ¨  Gengiva vestibular dos
¨ Bucal molares
¨  Pavimento da boca
¨  Gengiva lingual até linha
média
Áreas de anestesia das colaterais e

terminais do n. maxilar inferior:
1. N. Alveolar inferior

2. N. Mentoniano
3. N. Lingual
4. N. Bucal
5. N. Incisivo inferior

Alveolar Inferior
¨  Procedimentos ¨  Inflamação/Infecção
mandibulares aguda da região
¨  Anestesia da ¨  Intervenção
língua exclusivamente em dentes
¨  Anestesia da incisivos inferiores
gengiva vestibular
¨  Em pacientes com
possibilidade de morder
n  Vantagens: bochecha, lábio e língua
¨  Umapunção única n  Desvantagens:
corresponde a
¨  Limites inseguros
uma ampla área
anestesiada. ¨  15 a 20% de insucesso
Bloqueio N. Bucal
n  Técnica
¨ Afastar mucosa jugal com o indicador
¨ Introdução da agulha (curta ou longa) no sulco
vestibular ao nível do 1º molar inferior em
direcção ao 3º molar
¨ Injecção lenta
Bloqueio N. Bucal
Bloqueio N. Bucal
¨ Anestesia ¨ Tecidos moles e
directa do nervo periósteo vestibular da
bucal região dos molares
mandibulares
¨ Região geniana
Bloqueio N. Bucal
¨  Complemento da ¨  Inflamação/Infecção
aguda
anestesia do Nervo da área a ser anestesiada
alveolar Inferior
(controverso)
n  Vantagens:
¨  Desconfortável se agulha
¨  Fácil acesso
tocar periósteo
¨  Fácil execução
¨  Elevada taxa de
sucesso
Bloqueio N. Mentoniano e Incisivo

n  Técnica
¨ Palpação (polegar e indicador) entre os pré-
molares inferiores do ponto de maior
depressão, pressão ou sensibilidade – Local
de emergência do N. Mentoniano
n  Introdução de agulha (curta)
¨  De trás para a frente, de cima para baixo e fora para
dentro
¨  45º entre a agulha e a face vestibular da mandíbula

¨  Ramos terminais ¨  N. Mentoniano
do N. Alveolar n  Região vestibular desde os
Inferior pré-molares inferiores até à
linha média
n  N. Mentoniano
n  Lábio inferior e pele da
n  N. Incisivo mesma região
¨  N. Incisivo
n  Osso alveolar e dente desde
os pré-molares à linha média

¨  Algunsprocedimentos ¨  Inflamação/Infecção
aguda
da na mucosa da área a ser anestesiada
vestibular anterior,
prémolares e incisivos
n  Vantagens:
¨  Pode causar hematoma
¨  Fácilexecução
¨  Não anestesia a mucosa
¨  Elevada taxa de
lingual dessa área.
sucesso
¨  Atraumático

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Tipos de Anestesia Local

n Anestesia para-apical supra-perióstica

Tipos de Anestesia Local

¨ Bloqueio de todo o território inervado pelo

Tipos de Anestesia Local

n Sensibilidade álgica - Dor

n Maxilar n Mandibular

n T. Indirecta: Anestesiar

Bloqueio N. Palatino Anterior

Bloqueio N. Palatino Anterior

Bloqueio N. Alveolar Sup. Posterior

¨ Afastar região geniana com o indicador

¨ Introdução de agulha ao nível do 2º molar superior

Bloqueio N. Alveolar Sup. Posterior

n Áreas Anestesiadas:

¨ Polpas dos molares superiores*

* IMPORTANTE: Primeiro molar superior não é completamente anestesiado por

Bloqueio N. Alveolar Sup. Posterior

n Eixo longo do 1º pré-molar superior

¨ Afastar lábio superior com polegar e indicador

n Anestesia de: n Áreas Anestesiadas:

n Labial superior

Áreas de anestesia das colaterais e

1. N. Alveolar sup ant

Bloqueio N. Bucal, Lingual e

Bloqueio N. Bucal, Lingual e

n Região pterigomandibular do ramo ascendente da

Nota: O bloqueio do Nervo bucal explica-se seguidamente.

Bloqueio N. Bucal, Lingual e

Áreas de anestesia das colaterais e

1. N. Alveolar inferior

Bloqueio N. Bucal, Lingual e

Bloqueio N. Mentoniano e Incisivo

Bloqueio N. Mentoniano e Incisivo

n Anestesia de: n Áreas Anestesiadas:

Bloqueio N. Mentoniano e Incisivo

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¨  Introdução de agulha ao nível do 2º molar superior

n  Áreas Anestesiadas:

¨ Polpas dos molares superiores*

n  Eixo longo do 1º pré-molar superior

¨  Afastar lábio superior com polegar e indicador

n  Anestesia de: n  Áreas Anestesiadas:

n  Labial superior

1. N. Alveolar sup ant

n  Região pterigomandibular do ramo ascendente da

1. N. Alveolar inferior

n  Anestesia de: n  Áreas Anestesiadas: