Você está na página 1de 38

Marcelo Madureira Montroni – A1

Drª Carolina B. M. Salazar – Preceptora

2013
Uretra Masculina:

Uretra anterior e posterior


Anterior:
- Peniana
- Bulbar
(A porção anterior da uretra vai do meato externo até a porção inferior
do diafragma urogenital, através do corpo esponjoso)
Posterior:
- Membranosa (termina no diafragma urogenital)
- Prostática (utrículo, lateral ductos ejaculatórios)
Imaging of Urethral Disease: A Pictorial Review
Akira Kawashima, MD ● Carl M. Sandler, MD2 ● Neil F. Wasserman,
MD ● Andrew J. LeRoy, MD ● Bernard F. King, Jr, MD ● Stanford M.
Goldman, MD
Uretra Feminina

4 cm de comprimento
Meato interno e meato externo

Imaging of Urethral Disease: A Pictorial Review


Akira Kawashima, MD ● Carl M. Sandler, MD2 ● Neil F. Wasserman,
MD ● Andrew J. LeRoy, MD ● Bernard F. King, Jr, MD ● Stanford M.
Goldman, MD
Material necessário:
Pinça de Brodney – dispositivo fixado à glande
Contraste iodado
Seringa de 20 ml
Soro Fisiológico
Sonda uretral
Contraste (protocolo UMDI) Homem:

Oblíqua direita 20 ml contraste


Oblíqua esquerda 20 ml contraste
S.F 0,9% 250 ml + 60 ml contraste = 350 ml
total
Sequência do exame

Radiografia simples AP - filme 24x30


Radiografia oblíqua D e E - filme 35x35
Radiografia de pequeno enchimento vesical – filme 24x30
Radiografia de médio enchimento vesical – filme 24x30
Radiografia de grande enchimento vesical – filme 24x30
Pesquisa de refluxo vesicoureteral - 35x43
Radiografia durante micção AP – filme 35x35
Radiografia durante micção oblíqua D – filme 35x35
Radiografia pós-micção – filme 24x30.
Contraste (protocolo UMDI) Mulher:

Sonda vesical
Não realiza incidências oblíquas iniciais
S.F 0,9% 250 ml + 60 ml contraste = 310 ml
total
Contraste (protocolo UMDI) Criança:

Até 10 anos não é necessário pinça


Sonda vesical
100 ml S.F + 60 ml contraste = 160 ml
Sequência do exame:
 Posição em AP
 Passar a sonda vesical;
 Injeção do meio de contraste;
 Radiografia de pequeno enchimento vesical – filme 24x30;
 Radiografia de médio enchimento vesical – filme 24x30;
 Radiografia de grande enchimento vesical – filme 24x30;
 Pesquisa de refluxo vesicoureteral - 35x43
 Radiografia miccional AP - 35x35
 Radiografia miccional Oblíqua -35x35
 Radiografia pós- micional -24x30
Primeiro exame indicado nas causas abaixo:

Refluxo vesicoureteral
Ureterocele
Válvula de uretra posterior
Estenose de uretra
Trauma de uretra
Fístulas
Outras: Tuberculose uretral, condiloma acuminado,
estenose actínica
Refluxo da bexiga para trato urinário superior
Anormalidade de maturação da junção vesicoureteral

Pode estar associada a outras anomalias, como válvula de


uretra posterior ou duplicação completa do trato urinário

Mecanismo valvular

UCG: graduação do refluxo

Vesicoureteral Reflux and Reflux Nephropathy


Willian Carlos Nahas, Anuar Ibrahim Mitre, Sami Arap, Gilberto Menezes de Góes
Fernbach et al. RadioGraphics 2000; 20:155–168.
Refluxo 1º: O retorno de urina da bexiga para o uréter, conseqüência de uma
anomalia congênita da junção ureterovesical.
Hipoplasia de musculatura trigonal associada à diminuição do comprimento
do ureter submucoso

Refluxo 2º: é conseqüente à patologia obstrutiva intravesical, à disfunção


neuromuscular da bexiga ou outras anomalias, como válvula da uretra
posterior e ITU

Refluxo Ativo:o refluxo durante a micção

Refluxo Passivo: presente na fase de enchimento vesical

Vesicoureteral Reflux and Reflux Nephropathy


Willian Carlos Nahas, Anuar Ibrahim Mitre, Sami Arap, Gilberto Menezes de Góes
Refluxo vesicoureteral, Projeto Diretrizes, 2006.
Fernbach et al. RadioGraphics 2000; 20:155–168
Berrocal et al. RadioGraphics 2002; 22:1139–1164.
Fernbach et al. RadioGraphics 2000; 20:155–168.

Berrocal et al. RadioGraphics 2002; 22:1139–1164.


-Cicatriz fibrosa
-Uretrografia miccional é o principal método de imagem
-A avaliação radiológica ajuda a definir a estenose
-Causas:
inflamatórias
infecciosas
traumáticas
congênita.
-Estenoses iatrogênicas ocorrem geralmente na região
bulbomembranosa.
-Lesões iatrogênicas na uretra prostática por manipulação cirurgica
na próstata
Kawashima et al. RadioGraphics 2004; 24:S195–S216.
Dilatação cística do
segmento intravesical
do ureter
Intravesical ou ectópica
(no colo vesical ou na
uretra)

Mais do lado esquerdo

Anomalies of the Distal Ureter, Bladder, and


Urethra in Children:Embryologic,
Radiologic,and Pathologic Features.
Teresa Berrocal, MD, PhD ● PedroLopez-Pereira, MD
● AntoniaArjonilla, MD ● Julia Gutierrez, MD
Lesão obstrutiva congênita da
uretra mais frequente
Estrutura membranosa,
localizada na mucosa do
assoalho da porção
prostática da uretra
masculina
A válvula obstrui o fluxo
urinário provocando
dilatação e alongamento da
uretra prostática
Refluxo vesicoureteral
secundário está presente
em 40% a 66%

Posterior urethral valves


Dr Abhilash Sandhvala and Radwiski et al
Estreitamento congênito
por fechamento parcial
ou total da junção
ureteropiélica
Frequentemente cursa
com hidronefrose
antenatal
1:1500 recém-nascidos
2 vezes mais meninos
5 a 15% bilateral
Ureteropelvic Junction Obstruction
Author: Michael Grasso III, MD; Chief Editor: Bradley Fields
Schwartz, DO, FACS

Fernbach et al. RadioGraphics 2000; 20:155–168


Uretra anterior
Sangramento meatal, cerca de 50% dos traumas

Uretra posterior
Força compressiva extrínseca (trauma automobilístico)
4 a 14% fraturas pélvicas
20% laceração da bexiga
Colapinto e McCallum 1977

I: ruptura dos ligamentos puboprostáticos


II: uretra membranosa lesada acima do diafragma
urogenital
III: lesão uretra membranosa com extensão a uretra
bulbar proximal, com laceração do diafragma
urogenital
Mais comum
Laceração uretra membranosa II e III, deslocamento da
bexiga para fora da cavidade pélvica
Goldman 1997
IV: laceração uretral verdadeira (Cirúrgico)
 4,6% mulheres fratura pélvica por acidente
automobilístico
IVa: lesão não estende para o colo vesical (Não
cirúrgico )
V: lesão por compressão na uretra bulbar e corpo
esponjoso comprimidos pelo ossos púbicos
Ruptura dos ligamentos puboprostáticos com
estiramento da uretra posterior

Kawashima et al. RadioGraphics 2004; 24:S195–S216.


Uretra membranosa lesada acima do diafragma urogenital

Kawashima et al. RadioGraphics 2004; 24:S195–S216.


Lesão de uretra membranosa e bulbar proximal, com laceração do diafragma urogenital

Kawashima et al. RadioGraphics 2004; 24:S195–S216.


Lesão do colo vesical

Kawashima et al. RadioGraphics 2004; 24:S195–S216.


Lesão diafragma pélvico

Kawashima et al. RadioGraphics 2004; 24:S195–S216.


Lesão proximal da uretra bulbar

Kawashima et al. RadioGraphics 2004; 24:S195–S216.

Você também pode gostar