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ESTUDO DIRIGIDO

QUESTÕES DE FARMACODINÂMICA:

1- O objeto de estudo da farmacodinâmica é, portanto, o estudo dos processos bioquímicos e


fisiológicos envolvidos na interação entre os medicamentos e os sistemas biológicos que eles afetam.
Isso inclui o estudo dos receptores celulares e dos mecanismos de sinalização intracelular envolvidos
na transmissão de sinais químicos, bem como as respostas celulares, teciduais e sistêmicas que
resultam da administração de um medicamento.

2- Especificidade refere-se à capacidade de um fármaco se ligar e interagir apenas com um tipo


específico de receptor ou alvo. Ou seja, um fármaco específico terá uma afinidade maior para um tipo
específico de receptor ou alvo, resultando em uma resposta terapêutica mais precisa e reduzindo os
efeitos colaterais indesejados e a seletividade é a capacidade de um fármaco se ligar e interagir com
um alvo específico em relação a outros alvos potenciais. Um fármaco seletivo é aquele que atua em
um receptor ou alvo específico sem afetar outros receptores ou alvos que possam estar presentes no
organismo.

3- A seletividade é importante porque muitas vezes existem vários tipos de receptores semelhantes em
diferentes tecidos ou sistemas do corpo, e um fármaco que atua de forma seletiva pode ter menos
efeitos colaterais e ser mais eficaz no tratamento de uma determinada condição.

4- Eficácia é a medida da capacidade de um fármaco produzir uma resposta máxima em um


determinado receptor ou alvo e a potência é a quantidade de fármaco necessária para produzir uma
determinada resposta ou efeito terapêutico.

5- Tolerância medicamentosa é a diminuição progressiva da resposta a um fármaco após sua


administração repetida ou prolongada e ocorre quando o corpo se adapta à presença do medicamento e
ajusta seus processos biológicos para compensar os efeitos do medicamento. Há algumas opções da
solução que incluem a redução da dose do medicamento, a mudança para um medicamento diferente
ou o uso de medicamentos em ciclos, alternando períodos de uso com períodos de descanso. Também
pode ser útil usar terapias complementares, como a fisioterapia ou psicoterapia, para ajudar a controlar
os sintomas subjacentes que levam ao uso do medicamento.

QUESTÕES DE ANTIBIÓTICOS

1- Penicilinas: são um grupo de antibióticos que inclui a penicilina G, penicilina V e amoxicilina. Eles
funcionam inibindo a síntese da parede celular bacteriana, levando a lise e morte da bactéria.

Cefalosporinas: são um grupo de antibióticos que inclui a cefalexina, ceftriaxona e cefuroxima. Eles
funcionam de forma semelhante às penicilinas, inibindo a síntese da parede celular bacteriana.

Carbapenêmicos: incluem, imipenem e meropenem. Eles são considerados antibióticos de "última


linha" para o tratamento de infecções graves, pois são altamente eficazes contra muitos tipos
diferentes de bactérias resistentes a outros antibióticos.
Monobactâmicos: incluem aztreonam. Eles têm como alvo a parede celular das bactérias
Gram-negativas e são usados ​principalmente para tratar infecções em pacientes com alergias a outras
classes de antibióticos.

2- A principal forma de resistência bacteriana às penicilinas é a produção de enzimas beta-lactamases


pelas bactérias. As beta-lactamases são enzimas que são capazes de hidrolisar (quebrar) o anel
beta-lactâmico presente na estrutura das penicilinas e outros antibióticos relacionados, inativando
assim seus efeitos antimicrobianos.

3- A associação do clavulanato com a amoxicilina tem como finalidade aumentar o espectro de ação
da amoxicilina contra as bactérias que produzem beta-lactamases, enzimas que inativam os efeitos das
penicilinas e de outros antibióticos relacionados.

4- Os antimicrobianos inibidores de síntese proteica são aqueles que agem inibindo a síntese de
proteínas nas bactérias, levando à sua morte ou crescimento inibido. Esses medicamentos atuam em
diferentes etapas da síntese proteica e podem ser divididos em duas classes principais: os antibióticos
que agem sobre os ribossomos bacterianos e os que inibem a síntese de ácido nucleico. Os antibióticos
que agem sobre os ribossomos bacterianos são subdivididos em aminoglicosídeos, tetraciclinas,
macrolídeos, cloranfenicol e lincosamidas. Esses medicamentos ligam-se a diferentes partes do
ribossomo, interferindo em sua atividade e impedindo a síntese proteica nas bactérias.

5- Os antimicrobianos inibidores de replicação do DNA bacteriano são aqueles que agem inibindo a
replicação do DNA das bactérias, impedindo sua multiplicação e levando à morte ou crescimento
inibido das mesmas. Esses medicamentos atuam em diferentes etapas do processo de replicação do
DNA e podem ser divididos em duas classes principais: os inibidores da síntese do DNA e os
inibidores da síntese do ácido fólico.

6- Seu mecanismo de ação está relacionado à sua capacidade de se difundir através da membrana
celular das bactérias e se tornar ativo em sua forma reduzida, que é tóxica para as mesmas. Na
odontologia, o metronidazol é frequentemente utilizado no tratamento de infecções orais, como
periodontite, abscessos dentários e infecções pós-operatórias. Além disso, é utilizado como
coadjuvante no tratamento da gengivite, uma vez que a infecção por bactérias anaeróbias é
considerada uma das principais causas dessa condição.

7- A finalidade do uso de antissépticos bucais antes dos procedimentos odontológicos é reduzir a


possibilidade de infecções decorrentes da manipulação dos tecidos bucais. A redução da carga
microbiana diminui a quantidade de microrganismos que podem adentrar na corrente sanguínea
durante a intervenção, minimizando a chance de complicações infecciosas como abscessos,
osteomielites, bacteremias e endocardites.

8- Tratamento de infecções odontogênicas: Os antibióticos são prescritos para tratar infecções em


tecidos moles, como abscessos dentários, celulites e periodontites, e em tecidos duros, como as
osteomielites, quando há presença de sinais de infecção, como dor, edema, febre e pus.

Prevenção de infecções: Antibióticos podem ser prescritos para prevenir infecções em situações em
que há um risco aumentado de infecção, como após extrações dentárias de terceiros molares
impactados, em pacientes imunocomprometidos, em pacientes com próteses articulares ou cardíacas,
em procedimentos cirúrgicos em pacientes de alto risco, entre outras situações.
Tratamento de infecções sistêmicas: Algumas doenças odontológicas podem levar a infecções
sistêmicas, como a endocardite bacteriana, que pode ser tratada com antibióticos antes de
procedimentos odontológicos invasivos para prevenir sua ocorrência.

QUESTÕES DE SEDAÇÃO E ANSIEDADE NA ODONTOLOGIA

1- Benzodiazepínicos: como o Diazepam (Valium), o Midazolam (Dormonid), o Lorazepam (Lorax) e


o Triazolam (Halcion), são frequentemente utilizados para ansiedade, sedação leve e controle do
comportamento em pacientes.

Óxido Nitroso: conhecido como "gás do riso", é um gás inalado que pode ser usado para sedação
consciente durante procedimentos odontológicos.

Propofol: é um sedativo de ação rápida que é frequentemente usado em procedimentos de maior


duração ou em pacientes que necessitam de sedação profunda.

Ketamina: é um sedativo dissociativo que pode ser usado para sedação consciente ou profunda
durante procedimentos odontológicos.

2- Os benzodiazepínicos atuam no sistema nervoso central, aumentando a atividade do


neurotransmissor ácido gama-aminobutírico (GABA). O GABA é responsável por diminuir a
atividade neuronal, reduzindo a ansiedade, induzindo o sono, relaxando os músculos e diminuindo as
convulsões. Os efeitos colaterais mais comuns dos benzodiazepínicos incluem sonolência, tontura,
fraqueza muscular, coordenação motora prejudicada, diminuição da memória e da concentração. Eles
também podem causar problemas gastrointestinais, como náusea, vômito e constipação. Em alguns
casos, pode haver ocorrência de reações paradoxais, como irritabilidade, agitação, insônia,
agressividade e alucinações.

3- A sedação na odontologia pode ser indicada para pacientes que apresentam ansiedade, medo ou
fobia de procedimentos odontológicos, bem como para aqueles que possuem dificuldade em
permanecerem parados na cadeira do dentista por longos períodos de tempo, ou que possuem
problemas médicos que impedem a realização de procedimentos sem sedação. A sedação também
pode ser recomendada para procedimentos mais invasivos e prolongados, como extrações dentárias
complexas, implantes dentários ou tratamentos endodônticos (canal)

4- Necessita de equipamento especializado: o uso do óxido nitroso requer equipamentos específicos


para a sua administração, o que pode aumentar o custo do tratamento.
Limitações na profundidade da sedação: o óxido nitroso é indicado apenas para sedação consciente
leve a moderada, não sendo recomendado para procedimentos mais invasivos ou para pacientes que
necessitam de sedação profunda.
Efeitos colaterais: embora seja considerado seguro, o óxido nitroso pode causar efeitos colaterais
como náusea, vômito, tontura, dor de cabeça e confusão mental. Não é indicado para pacientes com
certas condições médicas: o óxido nitroso não é indicado para pacientes com obstrução nasal, doença
pulmonar grave, insuficiência cardíaca descompensada e outras condições médicas que possam
dificultar a respiração.
5- O mecanismo de ação da fluoxetina envolve o aumento dos níveis de serotonina no cérebro, que é
um neurotransmissor envolvido na regulação do humor e do comportamento. A fluoxetina inibe
seletivamente a recaptação da serotonina pelos neurônios, aumentando assim a disponibilidade de
serotonina na sinapse e promovendo uma melhora nos sintomas de ansiedade. Os efeitos colaterais
mais comuns da fluoxetina incluem náusea, vômito, diarreia, perda de apetite, dor de cabeça, insônia,
sonolência, agitação, ansiedade, tremores, sudorese, diminuição da libido e disfunção sexual. Esses
efeitos colaterais geralmente são leves e desaparecem com o tempo ou com a redução da dose.

6- Em relação à odontologia, a venlafaxina pode ser prescrita para pacientes com transtornos de
ansiedade ou depressão que possam afetar o tratamento odontológico. Os efeitos colaterais mais
comuns da venlafaxina incluem náusea, vômito, constipação, tontura, sonolência, insônia, dor de
cabeça, sudorese, aumento da pressão arterial e alterações na libido e na função sexual. Esses efeitos
colaterais geralmente são leves e desaparecem com o tempo ou com a redução da dose. No entanto,
em casos raros, a venlafaxina pode causar efeitos colaterais mais graves, como convulsões, mania,
hiponatremia (baixos níveis de sódio no sangue), sangramento anormal e aumento do risco de
pensamentos e comportamentos suicidas.

7- Em relação à odontologia, a nortriptilina pode ser prescrita para pacientes com transtornos de
ansiedade ou depressão que possam afetar o tratamento odontológico. Os efeitos colaterais mais
comuns da nortriptilina incluem boca seca, constipação, retenção urinária, visão turva, tontura,
sonolência, insônia, aumento da transpiração, ganho de peso, alterações na libido e na função sexual.
Também pode causar efeitos cardiovasculares, como taquicardia, hipotensão postural e arritmias
cardíacas. Esses efeitos colaterais geralmente são leves e desaparecem com o tempo ou com a redução
da dose.

QUESTÕES DE DIABETES

1- D
2- A
3- A
4- B
5- C
6- C
7- E
8- A
9- E
10- D

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