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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................ 5
REFERÊNCIAS ............................................................................................ 67
INTRODUÇÃO
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2PpWRGRGH)RUGTXHILFRXFRQKHFLGRFRPR³IRUGLVPR´HOHYRXDRPDLV
alto grau os três objetivos nucleares da produção em massa:
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Charles Wedemeyer;
Michel Mooore;
Farhad Saba;
Rudolf Manfred Delling;
John Verduin e
Thomas Clark (Gomes, 2004; Carvalho, 2014).
Nos tópicos seguintes, apresentaremos as contribuições dos dois
primeiros.
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(1) O sistema deve ser capaz de operar em qualquer lugar onde existam
estudantes - ou mesmo apenas um estudante - existam ou não
professores no mesmo local ao mesmo tempo.
(4) O sistema deve oferecer aos alunos adultos opções mais amplas de
cursos, com variados formatos e metodologias.
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(10) O sistema deve permitir aos alunos iniciar, parar e aprender em seu
próprio ritmo (ibidem).
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Holmberg (1988) chamou essa dimensão interativa de comunicação didática guiada, temática
que abordamos no tópico 3.1.
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Börje Holmberg;
David Sewart e
Kevin Smith.
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³FRPXQLFDomRUHDO´HjVHJXQGD³FRPXQLFDomRVLPXODGD´(Holmberg, 1995,
p. 2).
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>«@RFDUiWHUGHERDHGXFDomRDGLVWkQFLDVHDVVHPHOKDDRGHXPD
conversa guiada com o objetivo de aprendizagem, cujos traços
WtSLFRV IDFLOLWDP D DSUHQGL]DJHP >«@ Dcontecem conversações
constantes entre os alunos e a organização de apoio (autores,
tutores, conselheiros); tanto simuladas por meio da interação dos
alunos com os cursos pré-produzidos, quanto reais por meio da
interação por escrito e/ou por telefone (Holmberg, 1988, p. 115).
Holmberg (1995) enfatiza a importância do estabelecimento de um
³FDUiWHU SHVVRDO´ QD FRQYHUVDomR GLGiWLFD JXLDGD SRLV DFUHGLWD TXH
³DVSHFWRV HPRWLYRV´ H[HUoDP LQIOXrQFLD QD PRWLYDomR GRV HVWXGDQWHV H
consequentemente, em sua aprendizagem. Essa preocupação se evidencia
em grande parte nos sete postulados que elegeu como alicerces para a sua
perspectiva:
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2VVHWHSRVWXODGRVLQGLFDPTXHWDQWRDFRPXQLFDomR³UHDO´ELGLUHFLRQDO
TXDQWRD³VLPXODGD´VHUYHPDRVSURSyVLWRVGDFRQYHUVDomRGLGiWLFDJXLDGD
Em suas explanações, Holmberg (1988) dedicou especial atenção à
comunicação simulada, que deve cumprir o papel de promover uma
³LQWHUDomR SURYHLWRVD´ HQWUH R PDWHULDO GH HVWXGR H LQGLUHWDPHQWH RV VHXV
autores) e o estudante e seus conhecimentos prévios. Um nível adequado de
elaboração de texto é fundamental para a aprendizagem; para tanto, defende
o autor, o material de ensino deve estimular o raciocínio, favorecer
discussões e diferentes pontos de vista e evitar quebras na construção do
SHQVDPHQWR GH IRUPD D SURPRYHU R TXH FKDPRX GH ³FRQYHUVD
LQWHUQDOL]DGD´
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- Planejamento e produção de
Rothkopf
- Identificação do conhecimento
prévio e da estrutura cognitiva dos
Ausubel
Organizadores alunos.
Rígido Forte
avançados
- Planejamento e produção de
materiais de ensino.
Moderado Forte
Estrutural a integrar aspectos cognitivos e
afetivos, visando gerar
aprendizagens significativas e
motivadoras.
4
Rothkopf definiu as atividades matemagênicas como aquelas que favorecem o nascimento da
aprendizagem. Para estimular o processo metamagênico é preciso que os materiais sejam
RUJDQL]DGRV GH IRUPD D RULHQWDU RV DOXQRV SRU PHLR GH ³LQVWUXo}HV PDWHPDJrQLFDV´ WDLV FRPR
introduções, perguntas de acompanhamento, inferências, comparações, resumos e organizadores
(Rothkopf, 1996)
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Na proposta deste autor as narrativas deveriam ser planificadas a partir de questões
organizadas em cinco passos: (1) importância do tema; (2) escolha de conflitos binários
adequados ao tema; (3) seleção de conteúdos e organização em formato de história; (4) resolução
do conflito binário e (5) como avaliar os resultados alcançados (Egan, 1994).
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Continuação do Quadro 1
- Estímulo às discussões em grupo
(síncronas ou assíncronas).
- Planejamento e produção de
materiais de ensino.
Gagné
Fonte: Elaborado pela autora a partir de adaptações de BDࡈ Dࡈ th (1979), Holmberg (1995) e Keegan
(1996).
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Foge aos objetivos deste trabalho uma explanação extensa das várias
sugestões fornecidas por BDࡈ Dࡈ th (1988) para a concepção de cursos a
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A Unesco é a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) responsável por políticas de
educação, ciência e cultura, e um dos organismos internacionais onde se encontra bastante vivo o
debate sobre o futuro da educação na era da globalização.
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LQWHUDWLYDV GH IRUPD D REWHU R ³mix SHUIHLWR´ (PERUD DILUPH TXH HVVH
equilíbrio proporcionaria vantagens para os alunos, os argumentos de Daniel
deixam evidente que se posiciona primordialmente a partir da perspectiva
das instituições de ensino. O balanço escolhido entre as atividades
interativas e independentes repercute fortemente sobre a economia do
sistema, alerta o autor, pois, enquanto as atividades independentes
possibilitam economias em escala, com custos ínfimos para a impressão de
cópias extras de materiais de ensino para novos estudantes e custo zero
para transmissões de rádio e televisão já existentes, os custos das atividades
interativas aumentam proporcionalmente ao aumento do número de
estudantes (Keegan, 1996).
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1R SULPHLUR WH[WR R DXWRU QmR VH SURSXQKD D ³HODERUDU XPD RXWUD
GHILQLomRGDHGXFDomRDGLVWkQFLD´HVLP³GHVWDFDUDTXHOHVHOHPHQWRVTXH
VmR HVVHQFLDLV SDUD TXDOTXHU GHILQLomR´ (Keegan, 1988, p.7). Para tanto,
partiu de quatro definições que, na ocasião, considerou representativas das
tendências de educação a distância propostas na década de 1970. São elas:
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Autor Elementos
Ano
Definição
destacados
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Continuação do Quadro 2
geográfica;
tutores presentes com seus alunos em salas de
1977
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Continuação do Quadro 2
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>«@QRYDVWHFQRORJLDVDVVRFLDGDVjVWHOHFRPXQLFDo}HVHDVHUYLoRV
de edição e publicação electrónicas, por exemplo, viabilizam a
construção de situações de ensino a distância sem a necessidade
de grandes infraestruturas tecnológicas e de grande número de
recursos humanos, as quais caracterizam os sistemas de educação
a distância direccionados para fenómenos de educação de massas e
DGRSWDQGR XPD HVWUXWXUD ³LQGXVWULDOL]DGD´ GH SURGXomR´ ibidem, p.
52).
&RQVLGHUDQGRTXHQROLYUR³)RXQGDWLRQVRI'LVWDQFH(GXFDWLRQ´ Keegan
explicitou o seu objetivo de construir uma definição genérica e abrangente,
parece-nos compreensível a sua anuência às pertinentes críticas feitas por
Garrison (1989) e a exclusão da referência à industrialização em sua
segunda tentativa de descrever a educação a distância.
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É o caso de Sauvé (1993), que optou por usar a percepção dos alunos
de uma turma de pós-graduação para analisar a educação a distância. Para
tanto, propôs aos estudantes que, após examinarem algumas publicações
relativas ao tema (The American Journal of Distance Education (USA), Open
Learning and Teaching at a Distance, Journal of Distance Education/Revue
de l'enseignement à distance e vários livros), apresentassem uma definição
que abarcasse características essenciais da educação a distância. Como
resultado dessa experiência pedagógica, os estudantes elencaram três
características com as quais Sauvé concordou e que pouco divergem de três
das características contempladas na definição elaborada por Keegan. São
elas:
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REFERÊNCIAS
BDࡈ Dࡈ th, J. A. (1988). A list of ideas for the construction of distance education
courses. In D. Sewart, D. Keegan, & B. Holmberg (Eds.), Distance
Education: international perspectives (pp. 272±290). London and New
York: Routeledge.
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http://sirjohn.ca/wordpress/?page_id=14
Daniel, J. S., & Marquis, C. (1988). Interaction and independence: getting the
mixture right. In D. Sewart, D. Keegan, & B. Holmberg (Eds.), Distance
Education: international perspectives (pp. 339±359). London and New
York: Routeledge.
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are-my-teachers/holmberg/
Simonson, M., Smaldino, S., & Zvacek, S. (2015). Teaching and Learning at
a distance: foundations of distance education (6th ed.). Charlotte, North
Carolina: Information Age Publishing. Retrieved from
http://www.loc.gov/index.html
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