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GESTÃO DAS EMOÇÕES: CONSTRUINDO FERRAMENTAS DE INTELIGÊNCIA

EMOCIONAL EM ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO DO INSTITUTO


FEDERAL DO AMAZONAS - CAMPUS DISTRITO INDUSTRIAL

**Elizangela da Rocha Mota1


*Dandreia Thaienne Molina Guerreiro Gonçalves2
*Gabriely Costa de Lima3
*Heluana Viviane de Oliveira4
*Ivone Matias Dourado5

RESUMO

A Inteligência Emocional é fundamental para que os jovens consigam lidar com a diversidade de
sentimentos comuns na adolescência. O presente projeto buscou identificar e desenvolver
Inteligência Emocional em adolescentes do ensino médio do Instituto Federal do Amazonas - Campus
Distrito Industrial, assim como apresentar ferramentas para o gerenciamento das emoções,
estabelecendo um espaço para expressão criativa, discussão e reflexão acerca do tema. A
metodologia da pesquisa trata-se de intervenções biopsicossociais através de palestras, dinâmicas de
grupo e rodas de conversa. Direcionamos nosso trabalho a alunos com idade entre 14 e 16 anos,
dando a esse público a oportunidade de aprender e despertar a percepção sobre a relevância de
adquirir as habilidades de Inteligência Emocional. Os resultados mostraram-se positivos a observar
pela aquisição de conhecimento e percepção mais aguçada dos alunos acerca do tema.

Palavras-chave: Inteligência Emocional; Gerenciamento das Emoções; Habilidades Emocionais.

ABSTRACT

Emotional Intelligence is essential for young people to be able to deal with the diversity of feelings
common in adolescence. This project sought to identify and develop Emotional Intelligence in high
school teenagers at the Federal Institute of Amazonas - Industrial District Campus, as well as to
present tools for managing emotions, establishing a space for creative expression, discussion and
reflection on the subject. The research methodology deals with biopsychosocial interventions through
lectures, group dynamics and conversation circles. We direct our work to students aged between 14
and 16 years old, giving this audience the opportunity to learn and awaken awareness of the
relevance of acquiring Emotional Intelligence skills.

Keywords: Emotional intelligence; Emotions Management; Emotional Skills.

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1 Dandreia Thaienne Molina Guerreiro Gonçalve* - Graduanda do curso de Psicologia da Centro Universitário Luterano de
Manaus(dandreiaguerreiro@rede.ulbra.br). 2 Gabriely Costa de lima* - Graduanda do curso de Psicologia da Centro
Universitário Luterano de Manaus (gabrielycostadelima@gmail.com). 3 Heluana Viviane de Oliveira * - Graduanda do curso de
Psicologia da Centro Universitário Luterano de Manaus (heluana_viviane@hotmail.com). 4 Ivone Matias Dourado* - Graduanda
do curso de Psicologia da Centro Universitário Luterano de Manaus (ivonedouraddo@gmail.com). 5 – Elizangela da Rocha
Mota** - Professora Mestre em Educação do curso de Psicologia do Centro Universitário Luterano de Manaus.
(elizangela.mota@ulbra.br).
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1. INTRODUÇÃO

A Inteligência Emocional é a capacidade de identificar, compreender e


gerenciar as emoções de maneira positiva e assertiva e a expressar suas emoções
de maneira apropriada de modo a melhorar a comunicação, aliviar o estresse
superar desafios, ter empatia com outros e aliviar conflitos. O propósito da
inteligência emocional é amplo e compreende diversos aspectos de nossas vidas
diárias, como a forma como nos comportamos e interagimos com os outros,
desenvolvendo a habilidade de regular e entender emoções, compreendendo e
identificando as situações que se configuram como gatilhos para possíveis crises
emocionais, assim como possíveis consequências, utilizando-se dessas informações
de maneira a promover bem-estar físico e emocional, melhorando efetivamente a
qualidade de vida e crescimento social. Diante do exposto, propõe-se como
problema: Como identificar e desenvolver Inteligência Emocional em adolescentes?

O conceito de saúde para além da ausência de doenças, permeando


aspectos amplos de bem-estar e qualidade de vida, nos faz refletir o quanto o termo
“bem-estar” é algo subjetivo. O que traz a sensação de bem-estar par alguns não
necessariamente proporciona o mesmo sentimento no outro. Isso porque essa
sensação de bem-estar é diretamente relacionada aos nossos estados mentais e
respostas emocionais. O processo de compreensão das emoções tem se mostrado
essencial para a melhoria da qualidade das relações interpessoais, porém a
aquisição dessa habilidade cognitiva não é algo simples.

O principal objetivo do projeto é identificar e desenvolver Inteligência


Emocional em adolescentes do ensino médio do Intituto Federal do Amazonas-
Campus Distrito Industrial, no sentido de contribuir para o fortalecimento da
autoestima e o desenvolvimento de habilidades sociais em sua vida pessoal e
comunitária. Assim, os objetivos específicos descrevem-se como: 1) Investigar o
Nível de habilidades Emocionais que os alunos possuem; 2) Despertar a percepção

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e a conscientização do público alvo sobre a relevência de adquirir as habilidades de

Inteligência Emocional; 3) Descrever os elementos da Inteligência Emocional; 4)

Ensinar ferramentas para o gerenciamento das emoções.

A Adolescência é uma fase de grandes mudanças, tanto físicas, emocionais,


hormonais, cognitivas e psicológicas. Além dessas mudanças, o adolescente deve
lidar com as demandas sociais, intelectuais.

A estrutura e organização do pensamento também passam por um vasto


processo de mudança quando o jovem está na infância e na idade adulta. Ao
mesmo tempo, quando ainda não está maduro o suficiente para tomar certas
decisões, seus desejos individuais começam a emergir com mais força, causando
conflitos com os pais, além de problemas na escola, crises de ansiedade e outros
transtornos psicopatológicos.

Desenvolver a inteligência emocional nesta fase da vida permite que os


jovens entrem em contato com seus sentimentos, processem traumas de infância e
compreendam os gatilhos que geram conflitos internos. Aprendam de fato a
gerencias seus processos emocionais. Assim, o adolescente evita que esse tipo de
bagagem emocional seja transportado para a vida adulta.

O Presente projeto abordará a relevância social e emocional dos


adolescentes, sendo que, a adolescência se caracteriza pelas fases de grandes
mudanças emocionais, físicas, hormonais, cognitivas, psicológicas e sociais. A
estrutura e organização do pensamento também passam por um vasto processo de
mudança enquanto os jovens passam da adolescência para a idade adulta. Ao
mesmo tempo, que ainda não estão desenvolvidos emocionalmente o suficiente
para lidar com certas decisões, seus desejos indivduais começam a emergir com
mais força, sendo que, poderá causar conflitos com os pais, amigos, dificuldades
escolares, e/ou possivelmente desencadear crises de ansiedade, entre outros
transtornos psicopatologicos.
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Dessa forma, a relevância acadêmica concentra-se em proporcionar tantos
aos jovens quanto aos demais alunos em diferentes níveis escolares sobre a

importância das habilidades de inteligência emocional, uma vez, aprendida e


exercitada continuamente, podem facilitar que os mesmos tenham mais manejo
emocional e sucesso em sua vida academica, social e individual; sendo necessário o
ensino de tais habilidades, especialmente no contexto escolar. As habilidades
pessoais são um conjunto de desempenhos que um indivíduo realiza diante das
demandas de situações interpessoais.

Estas são as competências que permitem que as pessoas se comuniquem


socialmente e interajam com sucesso em várias situações sociais, por exemplo:
Identificar e nomear as emoções próprias e dos outros, falar sobre sentimentos e
emoções, expressar emoções (positivas e negativas), acalmar-se, aguentar suas
emoções, controlar o humor, lidar com emoções negativas (vergonha, raiva, medo),
tolerar a frustração e demonstrar um bom espírito esportivo.

Por fim, a intervenção emocional é a base para um bom relacionamento em


equipe e ao moldar futuros profissionais para o mercado de trabalho através do
presente projeto, para tal engajamento, os alunos precisarão obter plena consciência
de suas emoções e saber lidar com os sentimentos dos outros para transmitir
mensagens corretamente e evitar conflitos no meio onde serão inseridos
futuramente.

2. REFERÊNCIAL TEÓRICO

2.1 INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

O entendimento de inteligência está relacionado com a capacidade de


escolher as melhores opções em busca de uma solução. Segundo Gardner (1995) a
inteligência “(...) implica na capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos
que são importantes num determinado ambiente ou comunidade cultural”. O

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Conceito de Inteligência é amplo e possui várias definições a partir de cada teoria.
Em qualquer caso, a inteligência está relacionada com a capacidade de entender e

elaborar informação para o uso de forma adequada. O Fato é que existem diversos
tipos de inteligência, que podem ser desenvolvidas. Dentre elas, temos a I.E.

A Inteligência Emocional é um conceito da psicologia usado para designar a


capacidade do ser humano de lidar com as emoções. O termo Inteligência
Emocional foi definido academicamente pela primeira vez por Salovey e Mayer
(1990) como uma subforma de Inteligência Social que abrange a habilidade de
monitorar as emoções e sentimentos próprios e dos outros, discriminá-los e utilizar
essas informações para orientar pensamentos e ações.

Segundo esses pesquisadores existem quatro aspectos fundamentais no


desenvolvimento da Inteligência Emocional: 1-Percepção das emoções: a
precisão com que uma pessoa identifica as emoções; 2- Raciocínio por
meio das emoções: empregar as informações emocionais para facilitar o
raciocínio; 3- Entendimento das emoções: captar variações emocionais nem
sempre evidentes e compreender a fundo as emoções (mais sofisticado do
que o “identificar” do primeiro domínio) e 4- Gerenciamento das emoções:
aptidão para lidar com os próprios sentimentos. (SALOVEY e MAYER,
1990).

Um dos grandes responsáveis por popularizar o termo Inteligência Emocional


foi o Psicólogo Daniel Goleman ao publicar o livro “Inteligência Emocional”, que foi
sucesso de vendas e instigou a atenção das pessoas pelo tema, tornando o conceito
mais acessível a sociedade em geral. A partir dele, passou-se a explorar ainda mais
o assunto, através da Mídia e instituições acadêmicas. O autor configurou então
uma perspectiva mais ampla de I.E, acrescentando, às habilidades cognitivas, vários
atributos da personalidade.

Para Goleman (1995), a I.E inclui características como a capacidade de


motivar a si mesmo, de perseverar no empenho apesar das frustrações, de
controlar os impulsos, de adiar as gratificações, de regular os próprios

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estados de ânimo, de evitar a interferência da angústia nas faculdades
racionais, de sentir empatia, de confiar nos demais, etc.

2.2 FUNDAMENTOS DO MODELO DE GOLEMAN

O modelo de Goleman posiciona a I.E como o conjunto de competências e


habilidades fundamentadas em cinco pilares: Autoconsciência: Capacidade de
reconhecer as próprias emoções; Autorregulação: Capacidade de lidar com as
próprias emoções; Automotivação: Capacidade de se motivar e de se manter
motivado; Empatia: Capacidade de enxergar as situações pela perspectiva dos
outros e Habilidades sociais: Conjunto de capacidades envolvidas na interação
social.

Considerando a perspectiva da cognição social, as emoções são vistas


como eventos (scripts), através dos quais tem os roteiros apresentados em
forma de partes, que por sua vez, seguem a sequência dos scripts
emocionais; sendo que o segmento de cada script pode ser estudado
separadamente, a partir da sua prototipicidade. Com isso, os scripts podem
ser conhecidos como: antecedentes emocionais, respostas fisiológicas,
respostas abertas interpessoais, respostas abertas expressivas, respostas
mentais de pensamento e de sentimentos e mecanismo de autocontrole
(TECHIO apud FORMIGA, 2006, p.6).

Com os fundamentos da I.E, fica fácil desenvolver uma compreensão e


entender os alicerces que compõem essa teoria. A seguir, podemos ver quais são os
pilares da inteligência emocional:

Autoconhecimento emocional

O autoconhecimento é o pilar mais importante no desenvolvimento


intrapessoal, conhecer a si mesmo para que haja um controle de impulso e domínio
sobre as fraquezas emocionais, e também contribui para um modificar de
comportamento e emoções. Contudo, o autoconhecimento emocional não é tão fácil

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de se obter, a I.E é fruto do desenvolvimento de vários processos de constantes
aprimoramentos.

Controle das emoções ou autogerenciamento

A capacidade de escolher reações em vez de reagir apenas por impulso, ou


seja, cuidar das emoções de uma forma que não prejudique o outro ou a situação.
Esse autocontrole ajuda a sincronizar as experiências emocionais com o processo
de aprendizagem, facilita a recuperação das interrupções da vida sem reprimir
sentimentos indesejados e desagradáveis e saber adiar a gratificação quando
necessário.

Automotivação

A inteligência emocional requer análises acerca dos sentimentos, para que


então possamos moldar nosso comportamento. Dessa forma, a habilidade de
conduzir as emoções a um objetivo ou realização pessoal. Conforme, Goleman: “As
pessoas com altos níveis de esperança têm certos traços comuns, entre eles o
poder de motivar-se, e sentir-se com recursos suficientes para encontrar meios de
atingir os seus objetivos, ter flexibilidade bastante para encontrar meios diferentes
de chegar às metas, e ter o senso de decompor uma tarefa formidável em outras
menores mais manejáveis”.

Empatia

É a habilidade de abranger e ponderar os sentimentos de outros. Isso permite


maior sintonia com o mundo. Se colocar no lugar do outro sujeito e entender seus
sentimentos e comportamento. Além de aumentar a sensibilidade, a empatia, o torna
mais receptivo a novas ideias.

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Habilidades sociais/de relacionamento

É a habilidade de se relacionar melhor com os demais, verbalizar claramente,


compreender as ações e a compostura do outro. Pôr os elementos acima em prática
para facilitar os relacionamentos sociais.

2.3 O DESENVOLVIMENTO DA ADOLESCÊNCIA

Adolescência Culturalmente a adolescência é a passagem dos 12 aos 24


anos, e é visto como um preparatório para a vida social adulta.

Papalia e Feldman (2013, p.386) aponta a adolescência como um período


de transição, da vida infantil à vida adulta, por um processo, os quais
delimitam a partir dos onze anos indo até os vinte, onde ocorrem várias
mudanças nas esferas: físicas, emocionais, afetivas, sociais e cognitivas,
sendo influenciadas pelo contexto social, cultural e econômico. No cérebro
adolescente, em vista de tantas mudanças, podem ocorrer turbulências
emocionais, como a instabilidade de humor, e sentimentos de angústia e
hostilidade (PAPALIA e FELDMAN, 2013).

Segundo Steinberg (2011 apud SANTROCK, 2014) a intensidade emocional


nos adolescentes parece ocorrer de forma desproporcional ao evento ao qual a
evocou, podendo se alta de mais ou abaixo do esperado, sua tipologia, em geral, se
apresenta como momentânea e extrema.

Susman e Durn (2009 apud SANTROCK, 2014) apontam que apesar das
grandes mudanças hormonais que ocorrem neste período, estas poucas
influências as emoções se comparadas a outros fatores, tais como relações
sociais, estresse, e outras experiências ambientes e fatores exteriores ao
indivíduo.

A adolescência é uma fase que ocorre depois da infância, é o período em que


o sujeito gosta de exagerar em seus gostos e preferências. É uma fase cheia de
questionamentos e instabilidades, caracterizada por uma intensa busca de si e da
identidade, questionando as normas estabelecidas e criticando todas as escolhas de
vida feitas pelos pais, nas quais se busca a liberdade e a autoconfiança. Mas, além
dos fatores biológicos, a adolescência é influenciada pelo ambiente familiar, cultural
e social. Podemos pensar a adolescência como uma fase típica do desenvolvimento
do ambiente familiar do jovem, da cultura da qual ele faz parte e da sociedade
contemporânea.

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A sociedade cria todo um universo de regras, leis, costumes, tradições e
práticas, visando perpetuar os valores comumente aceitos e enfrentar os
problemas experimentados por todos os membros. Todas essas formas
socialmente padronizadas de comportamento constituem a cultura da
sociedade. (MARTINS, 1987, pags. 28 e 29).

2.4 O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO PIAGETIANO

Piaget divide os períodos do desenvolvimento de acordo com o aparecimento


de novas fases do pensamento, o que, por sua vez, interfere no desenvolvimento
geral. Segundo ele, as mudanças na maneira como os adolescentes pensam sobre
si mesmos e sobre seus relacionamentos interpessoais, tem como fonte comum o
desenvolvimento de uma nova estrutura lógica, que o Piaget titulava como
operações formais.

Os períodos do desenvolvimento dos adolescentes são caracterizados pelo


sumo que o sujeito obtém ao realizar as seguintes fases, por exemplo: sensório-
motor, pré-operatório, operações concretas, e por fim, que irá administrar o
desenvolvimento das operações formais.

O estágio da adolescência, que seria das “operações formais”, dos doze em


diante. Nesse período ocorre o amadurecimento das qualidades para a vida adulta.
Todavia, o ponto principal do pensamento operatório formal é reconhecer que a
realidade nada mais é do que um aglomerado de possibilidades. Piaget delegou que
o raciocínio dos adolescentes infere na maneira como os mesmos se veem, nos
relacionamentos pessoais e sobre a índole dos mesmos na sociedade.

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3. METODOLOGIA

O presente projeto será no formato de pesquisa bibliográfica qualitativa


construída a partir de referências específicas no campo da psicologia. Será realizado
um mapeamento e estudo, para que isso ocorra, e haja obtenção dos dados
necessários para posterior análise satisfatória, serão realizados 6 encontros de
forma presencial com duração de aproximadamente 120 minutos, nesses encontros
serão realizados orientações biopsicossociais, palestras, dinâmicas em grupo, serão
apresentados filmes, realização de rodas de conversa e confecções de mapas
mentais, também serão enviadas atividades para casa, através de estudo dirigido
para fixar os conteudos que foram apresentados no dia. O ambiente a ser utilizado
será o auditorio do campus Manaus distrito industrial, com recursos didaticos como
data show, nootbook, folders explicativos, jogos educativos, pois desta forma, será
mais atrativo para o público-alvo de jovens de 14 a 16 anos.

Para que o projeto tenha sucesso, é necessário que haja responsabilidade e


comprometimento dos alunos, tanto com assiduidade nos dias e horários previstos
pelo cronograma, quanto com os materiais e espaços que serão utilizados, para
isso, a forma de ingresso no projeto será feito através do Google forms com termo
de compromisso, assinado pelo aluno e pelos pais/responsáveis. Sendo assim

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conseguimos ter a percepção que o projeto irá evoluir de forma satisfatória.

 1° Encontro - Apresentação do projeto e objetivos.

 2° Encontro - Conhecer e identificar o nível de consciência emocional.

 3° Encontro - Apresentar os pilares da I.E.

 4° Encontro - Ensinar sobre os impactos das emoções no comportamento.

 5° Encontro - Ensinar sobre empatia e relacionamentos interpessoais.

 6° Encontro - Identificar o que os alunos absorveram do curso.

CRONOGRAMA

Descrição da Recursos
Data/Hora Utilizados
atividade Objetivo Procedimento
Início da atividade / Apresentação do Roda de conversa Microfone e
02/11/22 Roda de conversa projeto e objetivos direcionada datashow

Conhecer e identificar
Questionário / Mapa o nível de consciência Coleta de dados a Papel oficío,
03/11/22
Mental inicial emocional respeito do público canetas.

Apresentar um
recurso audiovisual Data Show,
Palestra com uso de Apresentar os pilares para que o grupo Notebook.
04/11/22 recurso audiovisual da I.E faça percepção de
seus sentimentos
Ensinar sobre os
impactos do das Realizar simulação Espaço amplo
Debate/Dinâmica emoções no de descontrole para encenação.
07/11/22 comportamento emocional.
Jogo Role-Play,
simulando Canetas e
Ensinar sobre empatia relacionamento Papéis, espaço
08/11/22 Palestra/Dinâmica e relacionamentos interpessoal com e amplo.
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interpessoais sem inteligência
emocional.
Aplicação de Identificar o que os
questionário / Mapa alunos absorveram Realização do mapa Canetas e papel.
09/11/22
Mental Final. sobre o que foi mental final.
passado.

4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS

As aulas com o grupo de 23 estudantes que preencheram o formulário do


Google Forms, ocorreram em 6 encontros, com a duração de 1 hora, e o 6º encontro
foi realizado um feedback sobre os conteúdos de inteligência emocional ministrado
no decorrer do curso. Os encontros foram realizados da seguinte forma:

1° Encontro: O primeiro encontro ocorreu a explanação do projeto, quais eram os


objetivos do curso, foi realizado uma roda de conversa com os alunos e por último,
foi realizado um mapa mental para coletar quais eram os conhecimentos dos alunos
sobre o tema em questão.

2° Encontro: Foi ministrada uma palestra sobre adolescência, exibindo um vídeo e


por último, houve uma atividade com o Baralho das Emoções, o intuito era conhecer
e identificar o nível de consciência emocional.

3° Encontro: Foi realizada uma palestra sobre os pilares da inteligência emocional,


exercício de autoconhecimento e autorregulação emocional e por último, exercícios
de técnicas de respiração.

4° Encontro: Foi realizada uma palestra sobre automotivação, depois exercícios e


dinâmicas sobre automotivação com a temática – Lembre-se de suas conquistas.
Houve outra dinâmica com intuito de desenvolver a empatia através da dinâmica da
Formiguinha.

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5° Encontro: Foi explanado sobre as Habilidades Sociais, a importância dos
relacionamentos interpessoais e como cultiva-los. Depois foi realizada a Dinâmica
do Elogio. E por último, uma atividade extra de reconhecimento de emoções, sonhos
e projetos. E para finalizar aplicamos novamente outro mapa mental.

Foi observado ao decorrer dos 6 encontros, uma evolução bem significativa da


inteligência emocional dos alunos, resultados foram obtidos a cada encontro e
explanação dos pilares da I.E, houve um verdadeiro envolvimento dos participantes.
Praticamente todos compareceram e participaram de todas as dinâmicas, atividades,
exercícios, palestras e tarefas para casa. O respaldo veio no quinto encontro,
quando foi realizado novamente o mapa mental, para que pudéssemos comparar o
antes e o depois (o primeiro e o último mapa mental), o resultado foi bastante
positivo e significativo. Por fim, foi realizado no 6º encontro o feedback e as entregas
das atividades realizadas nos encontros.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este projeto abordou a temática da Inteligência Emocional em adolescentes


visando identificar e principalmente apresentar ferramentas para que os jovens
desenvolvessem Inteligência Emocional que é de extrema importância no sentido de
controlar as emoções e saber lidar com qualquer situação que por ventura venha
surgir. Ao desenvolver Inteligência Emocional o jovem adquire aptidão para se
autoanalisar em seus profundos sentimentos e emoções. Primeiro a si, e depois aos
sentimentos do próximo. Durante o desenvolvimento do projeto, ao decorrer de cada
encontro foi perceptível o interesse dos adolescentes pelo tema proposto,
mostraram-se participativos e interessados ao questionarem e expor as ideias,
assim como mostraram-se participativos com as dinâmicas propostas. Dessa forma
podemos concluir que as intervenções realizadas tiveram saldo positivo a ser
observado principalmente nos exercícios de mapa mental inicial e final onde nota-se
a mudança de percepção dos mesmos pelo Tema. Sendo assim, finalizamos
observando também a importância que o projeto teve em nosso aprendizado
contribuindo para a nossa formação.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FORMIGA, N. S. Diferença entre gênero nos antecedentes das emoções de raiva,


alegria e tristeza. Revista Científica Eletrônica de Psicologia. Garça, n. 6, mai. 2006.

GARDNER, H. Inteligências Múltiplas: a Teoria na Prática.Porto Alegre: Artes


Médicas, 1995.

GOLEMAN, D. (1995). Emotional Intelligence. New York: Bantam Books.

GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. Tradução Marcos Santarrita – Rio de


Janeiro. Objetiva, 2011. Recurso digital

MAYER, J. D., DiPaolo, M. T., & Salovey, P. (1990). Perceiving affective content in
ambiguous visual stimuli: A component of emotional intelligence. Journal of
Personality Assessment, 54, 772-781.

14
PAPALIA, D. E.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento humano. 12. ed. Porto alegre:
AMGH, 2013. SANTROCK, J. W. Adolescência.14. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.

SALOVEY, P., & Mayer, J. D. (1990). Emotional intelligence. In Imagination,


Cognition, and Personality, 9, 185-211.

PIAGET, Jean. Psicologia da inteligência. / Jean Piaget; tradução de Nathanael C.


Caixeiro, 2ª Ed. – Rio de Janeiro: Zahar, 1977

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