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2.3 Tratamento
O tratamento da endocardiose em valva mitral é variável de acordo com o estágio em que se
encontra a doença. Segundo BORGARELLI e HAGGSTROM (2010), são utilizados diuréticos como
fursemida, inotrópicos positivos como pimobendan e inibidores da enzima conversora de
angiotensina (iECAs), a exemplo o benazepril. O método utilizado é apenas terapêutico, o que
possibilita melhorar a qualidade de vida do paciente, mas a endocardiose ainda não tem cura.
3 CARDIOMIOPATIA DILATADA
Outra doença muito comum no sistema cardiovascular dos animais de pequeno porte, e que
também altera as bulhas cardíacas, é a cardiomiopatia dilatada (CMD), que é uma patologia crônica
muito associada à causa de insuficiência cardíaca em cães e gatos. A CMD acomete o miocárdio, no
qual o músculo cardíaco fica com a espessura muito fina e consequentemente apresenta intensa
fraqueza para realizar a sístole, causando dilatação dos átrios e ventrículos, impossibilitando assim o
bombeamento adequado de sangue do coração para o restante do corpo do animal.
Com isso, acontece a regurgitação de sangue para dentro dos ventrículos, esse sangue que volta
para dentro do coração não é bombeado com a velocidade necessária para os pulmões, e com isso
não envia oxigênio de maneira correta para todo o corpo, podendo levar à insuficiência cardíaca
congestiva e até levar a morte.
Segundo SANTOS e ALESSI (2017), a cardiomiopatia dilatada felina está associada a deficiência de
taurina, que é um aminoácido fundamental para o bom funcionamento do coração, e geralmente
essa patologia acomete gatos de meia idade. Em cães, a cardiomiopatia dilatada tem certa
predisposição por cães jovens e adultos, com idade entre cinco e sete anos. (DUKES-MCEWAN et al.,
2003) aponta que em sua maioria são machos e de raça de grande porte.
A etiologia da cardiomiopatia é idiopática, mas vários fatores com genética, taquicardia, deficiência
nutricional, fatores tóxicos e distúrbios metabólicos têm sido associados à CMD.