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“Ao completar 3 meses, o funcionário dormiu

um santo e acordou um demônio!”

Quem é líder certamen- nas para ser efetiva-


te já ouviu ou já disse do? Ou será que hou-
algo parecido a respei- ve falhas no processo
to de algum profissional de acompanhamento e
recém-admitido. avaliação desse profis-
sional ao longo dos 90
O que aconteceu duran- dias de experiência?
te o período de expe-
riência? Será que esse As duas situações po-
funcionário é realmente dem ser verdadeiras,
um ator que soube si- mas cabe à instituição
mular com maestria uma colocar todos os seus
performance falsa ape- esforços para minimizar

FATOR RH E-book nº 4: Avaliação de Experiência 1


a 2ª possibilidade.
Nesse sentido, vamos
apresentar algumas es-
tratégias para ajudar
você, líder ou RH:

1
Parceria RH -
Líderes

Em muitas insti-
tuições que conhece-
mos a avaliação de
experiência não é reali-
zada com regularidade
e consistência, ou é de uma boa avaliação
realizada apenas pelo de experiência, uma vez
preenchimento de um que:
formulário simplório que
não identifica o real de-
a) Força o gestor a se
sempenho do novo co-
laborador. colocar mais próximo ao
colaborador para conhe-
É fundamental que os cê-lo e apoiá-lo e isso
líderes mergulhem de fortalece sua lideran-
cabeça na importância ça e o espírito de time,

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prevenindo erros e re-
duzindo eventuais con-
flitos;

b) Dá mais foco nos


resultados esperados
relembrando ao cola-
borador aspectos impor-
tantes no perfil do seu
cargo e as expectativas
da organização; reais forças e fraquezas
do profissional recém
c) Cria um ambiente contratado e avaliar a
mais participativo ao ex- sua permanência e/ou
por para o colaborador, planejar ações para re-
de forma clara e objeti- duzir suas dificuldades;
va, a percepção que se
tem sobre a sua atuação e) Evita custos com a
e dando-lhe a oportuni- efetivação de funcioná-
dade de falar a respeito rios sem o perfil neces-
e apresentar suas dú- sário. Segundo Celso
vidas e sugestões para Bazzola, diretor execu-
melhoria do próprio de- tivo da Bazz, o prejuí-
sempenho; zo de uma contratação
equivocada pode che-
d) Permite conhecer as gar a 15 vezes o valor

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dinheiro para desen-
volver aqueles que
realmente tem chan-
ces de uma aderên-
cia maior ao cargo e
à cultura da empresa.

Essa aliança deve ser


construída a partir de um
trabalho de envolvimen-
to e conscientização
do salário do demitido, dos líderes, afinal, está
entre custos diretos e provado pela nossa ex-
indiretos, após a efetiva- periência de mais de 25
ção do profissional. anos em instituições de
saúde que a maior parte
Por essas e outras ra- dos líderes não conhe-
zões, o RH precisa ofe- ce muito bem como fun-
recer aos líderes de ciona o trabalho do RH
toda a organização, nos processos de
uma aliança para jun- Recrutamento & Sele-
tos, encontrarem os ção; ou seja, não tem
profissionais mais pró- ideia das etapas, de-
ximos ao perfil desejado safios e especialmente
e investirem, de forma dos custos envolvidos.
inteligente, tempo e Daí é fácil concluir: não

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váveis, isentos de achis-
mos e suposições; e
ainda, agir contundente-
mente para que os líde-
res não coloquem essa
avaliação em segundo
plano ou esqueçam de
fazê-la. É preciso criar
o hábito e a cultura de
valorização desse pro-
cesso como algo estra-
se comprometem com tégico para a instituição
aquilo que não conhe- desenvolver e reter ta-
cem. lentos, além de reduzir a
rotatividade e os custos.
Por isso, é preciso dis-

2
cutir internamente sobre Padrão para
o processo de avaliação Acompanha-
de experiência, estabe- mento do novo
lecer quantas avaliações colaborador
serão feitas durante
os 90 dias de experiên-
cia e quais os prazos; Toda instituição, de
capacitar os líderes para acordo com sua cultu-
que todos utilizem de ra, deve estabelecer um
critérios justos e obser- padrão para o período

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de experiência, definin-
do não apenas a for-
ma como as avaliações
deverão ocorrer (da-
tas, prazos,formulário...)
mas principalmente,
como se dará o acom-
panhamento desse co-
laborador no dia a dia.

Não se pode avaliar


o que não se conhece desempenho dela; so-
mente aquilo que “grita”
aos seus ouvidos, como
Imagine uma nova re- o comentário de um co-
cepcionista cujo líder lega, ou um erro que ela
tem várias recepções cometeu ou a reclama-
para cuidar. Se não hou- ção de um cliente por ela
ver um planejamento e atendido. É fácil deduzir
uma disciplina por par- que a avaliação desse
te desse gestor para se gestor corre um sério
fazer presente no dia a risco de ser tendenciosa
dia dessa colaboradora, e parcial.
ele só conseguirá ver
a ponta do iceberg do Para minimizar esse

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risco o gestor precisa e quantos desvios de
planejar períodos da sua comunicação poderiam
agenda para estar pró- ser evitados, se esse
ximo dessa colaborado- gestor, ao receber essa
ra, observar como ela nova recepcionista sen-
recepciona os clientes, tasse com ela por 1 ho-
como ela interage com rinha e apresentasse
os colegas, como ela
organiza seu material de
trabalho, como ela enca-
minha informações para
outros profissionais, e
todas as competências
listadas no perfil do seu
cargo - que nós vamos
chamar aqui de PEC
(Perfil Estruturado por
Competências).

Aliás, esse PEC deve o PEC do cargo de Re-


ser uma das primei- cepcionista! Uma hora
ras coisas que o gestor dedicada a explicar e
deve apresentar ao novo exemplificar o que cada
colaborador. Quantos item do PEC quer dizer
desentendimentos e no cotidiano daquela

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Recepção. Afinal, o que passar durante o pro-
significa para uma re- cesso de Integração; é o
cepcionista a competên- gestor, profundo conhe-
cia de Comunicação ou cedor da área e de seus
Empatia? Que situações processos, que tem a
ela vai vivenciar nas possibilidade de dividir
quais essa competência um pouco dessa sua ba-
deve ser colocada em gagem, apresentando
prática? Qual a impor- ao novo colaborador as
tância de cada uma das expectativas da institui-
tarefas e responsabili- ção em relação ao tra-
dades listadas no PEC? balho desse recém-ad-
Essas são informações mitido.
que o RH não tem como
Uma vez explicado o
conteúdo do PEC e
esclarecidas as dúvi-
das desse colabora-
dor, o próximo passo é
o acompanhamento. E
acompanhar não signi-
fica vigiar, ou simples-
mente espreitar o pro-
fissional para montar
um dossiê a seu respei-

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to que poderá ser usa- dinheiro fora com subs-
do contra ele ao final do tituições de pessoal por
período de experiência. “achar” que aquele pro-
Pelo contrário: acom- fissional não deu certo.
panhar significa estar Uma vez contratado,
próximo e dar a esse RH e líder precisam fa-
colaborador feedbacks zer todo o possível para
constantes para pontuar fazer dar certo! Isso sig-
onde ele está acertando nifica acompanhar para
– e estimular que conti- validar a conduta correta
nue acertando – e onde e/ou orientar sobre uma
há falhas que precisam conduta inadequada.
ser corrigidas o quanto Quanto mais reforçar-
antes. mos comportamentos
corretos e quanto antes
corrigirmos os compor-
tamentos inadequados,
maiores as chances
desse colaborador ade-
rir aos nossos protoco-
los e à nossa cultura. E
se isso não acontecer,
teremos argumentos
A instituição não pode concretos para uma to-
se dar ao luxo de jogar mada de decisão mais

FATOR RH E-book nº 4: Avaliação de Experiência 9


justa e transparente Além disso, o registro
a respeito da efetiva- cria um histórico des-
ção desse colaborador. se funcionário, muito útil
para a tomada de deci-

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Instrumentos são e ainda para respal-
de Acompa- do legal da instituição.
nhamento e
Avaliação Dentro da metodologia
da FATOR RH acredita-
O padrão adotado pela mos que o Acompanha-
organização deve con- mento fundamentado na
templar o instrumen-
to de acompanhamen-
to. Afinal, as conversas
de feedback entre líder
e colaborador não po-
dem ficar restritas à co-
municação verbal; pre-
cisam ser registradas
para trazer transpa-
rência ao processo de
acompanhamento, fican-
do acessíveis ao RH, ao
superior desse gestor e
ao próprio colaborador.

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ferramenta do feed-
back estruturado e re-
gistrado é fator decisivo
dentro de um processo
de Avaliação, seja no
período de experiência,
seja após a efetivação.
Clientes da FATOR RH
que utilizam do nosso
software GCPEC® de
Gestão por Competên-
cia, sabem o quanto nos
preocupamos em ca- gistre essas conversas,
pacitar os líderes para sejam elas um elogio
que consigam ofere- ou uma orientação. Es-
cer feedbacks de pecialmente no período
qualidade às suas de experiência, o pro-
equipes; e o quanto fissional precisa sentir
estimulamos o regis- a sua presença e sa-
tro desses feedbacks. ber que você está ali,
dando seu apoio, suas
Você é Líder??? En- orientações e apos-
tão mantenha conver- tando no seu sucesso.
sas constantes com
seus liderados e re- Até Jack Welch teve de

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O registro desse acom-
panhamento deve ser
simples e ao mesmo
tempo completo, e deve
ser de fácil acesso para
todos os interessados.
Aliás, com o advento da
nova Lei Geral de Prote-
ção de Dados (LGPD) o
próprio colaborador de-
verá ter acesso aos re-
se dedicar a isso. Em gistros que contenham
sua autobiografia, Welch
Welc- informações a seu res-
conta como investiu peito. Esse é mais um
tempo para conversar e motivo para capacitar
conhecer seus subordi- muito bem os lideres so-
nados. Às vezes, as con- bre a forma correta de
versas se prolongavam registrar e oferecer um
por horas até ele ter a bom feedback.
certeza de que conhecia
bem seu subordinado. Portanto, a avaliação de
Com essa prática, suas experiência ganha seu
avaliações melhoraram real valor quando acom-
muito e suas decisões panhada de feedbacks
sobre pessoas também! constantes, justos e...

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registrados, para não utilizando seu pró-
esquecermos informa- prio celular. O sistema
ções importantes ao lon- GCPEC® da FATOR
go do tempo. RH oferece um Aplica-
tivo (App-GCPEC) que
permite inclusive que
o registro de feedback
seja feito por comando
de voz; não precisa nem
digitar! Aproveite essa
oportunidade de deixar
tudo registrado e consul-
tar rapidamente na hora
de fazer a avaliação.

Sobre o instrumento de
avaliação de experiên-
cia, é nessa etapa que
Acha que não vai dar o líder dará nota para o
conta de tanto feed- desempenho de seu li-
back para registrar? derado em cada um dos
indicadores das compe-
Explore a praticidade da tências que compõem
tecnologia e registre fa- a avaliação. Portanto, o
cilmente os feedbacks formulário deve carregar

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as competências eleitas
previamente pela ins-
tituição e o funcionário
deve saber disso des-
de o seu primeiro dia de
trabalho.

Para fazer uma avalia-


ção justa, o líder deve
levar em consideração
o desempenho do lide- feedbacks atribuídos a
rado durante todo o pe- esse colaborador.
ríodo padronizado pela
instituição (30 dias, 45 Também é importante
dias ...). que o líder tenha clareza
sobre o prazo de preen-
O ponto de atenção está chimento dessa avalia-
aqui! Se não houve re- ção, pois ela é ansiosa-
gistro das ações mais mente aguardada pelo
relevantes (Feedback), avaliado e representa
o líder terá que confiar uma decisão importante
na memória. E nossa para a instituição: esse
memória é seletiva! Por colaborador deve per-
isso, é importante ter em manecer na instituição
mãos os registros dos ou deve ser desligado?

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Seja qual for o parecer librar o PEC e até as no-
do líder a respeito do vas contratações.
futuro desse contrato
de trabalho, é preciso É recomendado que o
que o líder explique RH também tenha um
seu posicionamento, espaço nesse instru-
justifique sua decisão mento de avaliação para
com evidências, pois registrar o seu próprio
isso ajudará o RH a ca- parecer a partir do que

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observou e do que ouviu como por exemplo, o
do líder e do colaborador Software de Gestão
ao longo desse período. por Competências da
FATOR RH – GCPEC®.

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Uso da
Tecnologia

Nesse cenário,
o uso da tecnologia ga-
nha destaque por de-
mocratizar os processos
que, com o tempo, aca- Com os dados registra-
baram se tornando me- dos e organizados no
cânicos e burocráticos. sistema, o acompanha-
mento da performance
Os profissionais de RH dos profissionais é mais
sabem que adotar uma preciso e seguro.Seu
ferramenta informatiza- tempo como gestor e
da de Gestão de Pes- como profissional de RH
soas favorece e agiliza deve ser absorvido por
as ações da área, per- atividades mais produ-
mitindo otimizar proces- tivas e essenciais para
sos operacionais e re- o negócio da empresa.
petitivos delegando-os Portanto, use e abuse
às soluções digitais – do que a tecnologia nos

FATOR RH E-book nº 4: Avaliação de Experiência 16


oferece nessa área. formulários ainda são
limitados a simples
Talvez pela falta de uma checkboxes de APRO-
ferramenta apropria- VADO e de REPROVA-
da, ainda vemos, com DO preenchido pelo lí-
frequência, formulários der, ou ainda, formulários
de avaliação de experi- com critérios limitados
ência que carregam os a Assiduidade, Pontua-
mesmos critérios para lidade e Conhecimento
todos os cargos da em- Técnico – aspectos im-
presa, sem considerar portantes, mas não su-
ficientes para avaliar o
desempenho de um pro-
fissional.

A avaliação de experi-
ência feita com o auxílio
de ferramenta tecno-
lógica, facilita a análise
objetiva sobre a quali-
dade do trabalho do co-
que as competências e laborador, uma vez que
habilidades necessárias permite a adoção de
variam de um cargo pa- parâmetros que refle-
ra o outro. Outros tantos tem as necessidades

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daquela empresa. Além racional do RH, que
disso, armazenam de passa a ter um leque
forma organizada e pa- muito maior de dados e
dronizada o histórico de informações à sua dis-
cada colaborador, as- posição para interpretar
sociando a avaliação e tomar decisões.
com outras informações
como feedbacks, afas-
tamentos, PEC etc.
VOCÊ SABIA?
Além de otimizar o pro-
cesso de acompanha- Clientes da FATOR
mento e avaliação de RH que já utilizam o
experiência, uma fer- software GCPEC®
ramenta informatizada podem usufruir do
também propicia o link módulo de Avalia-
com outros subsistemas ção de Experiência a
de RH como o Recru-
CUSTO ZERO! - Se
tamento & Seleção, a
não conhece, agen-
Avaliação de Desempe-
nho (quando efetivado), de um horário com
Treinamentos e Gestão um de nossos con-
de Metas, viabilizando sultores para uma
uma atuação muito mais demonstração.
estratégica do que ope-

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5
O outro lado
da moeda

No período de
experiência é certo que
o profissional deva se
empenhar em demons-
trar ao máximo toda a
sua aptidão, suas ha-
bilidades e competên-
cias, bem como o seu
interesse e comprometi-
mento para ocupar e ser que ele possa realmente
efetivado no cargo que dar o seu melhor em seu
a empresa lhe ofereceu. período de experiência.

Por outro lado, a empre- Como condições neces-


sa também tem sua par- sárias estamos falando
cela de responsabilida- de aspectos como:
de para que isso ocorra.
Ou seja, a empresa deve a) Prestar informações
verificar e se obrigar a adequadas ao cum-
oferecer ao profissional-
profissional primento de sua fun-
recém-admitido as con- ção, de forma comple-
dições necessárias para ta e numa linguagem

FATOR RH E-book nº 4: Avaliação de Experiência 19


compreensível. c) Também faz parte
desse lado da moeda,
b) Além disso, é preci- favorecer a esse cola-
so garantir que ele usu- borador um ambiente
frua de uma estrutura receptivo, respeitoso e
mínima adequada e em cooperativo por parte da
boas condições de uso, equipe na qual ele atua-
como equipamentos, rá.
EPIs, materiais e demais
recursos imprescindí- Esses e outros aspec-
veis ao desempenho de tos contribuem para um
suas atividades. bom desempenho do
novo colaborador, além
de criar em sua men-
te uma impressão mui-
to positiva da empresa
e talvez, um interesse
ainda maior em explorar
seu potencial e ser efeti-
vado. Daí o grande des-
taque que o processo de
integração tem ganhado
nos últimos tempos.

O Onboarding, como

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vem sendo chama-
do,não é um proces-
so novo, mas ganhou
novo brilho quando co-
meçou-se a perceber
que, quanto melhor o
processo de capaci-
tar e integrar o novo
colaborador à organi-
zação, menos tempo
esse profissional levará
para se adaptar e
atingir a sua melhor é mais do que sair com o
performance possível. colaborador à tira-colo,
Venhamos e convenha- passeando pelas depen-
mos que isso muito nos dências da empresa. É
interessa, afinal sempre fundamental implemen-
ouvimos que 3 meses tar determinadas ações
é pouco para conhecer que cumpram com o
um profissional. Então propósito de integração.
tudo que pudermos fa- Alguns exemplos:
zer para otimizar esse
tempo, melhor! a) Contação de Estória:
todos gostam de uma
Na prática, o onboarding boa estória. Aproveite

FATOR RH E-book nº 4: Avaliação de Experiência 21


isso para contar de slides e outros recur-
forma criativa e visual sos que atraiam a aten-
a história da empresa, ção e ajudem a fixar
seus principais desafios, as informações. Essa
suas vitórias e o futu- etapa deve fazer par-
ro almejado. Para isso, te da apresentação da
vale usar filmes institu- empresa e sua Identida-
cionais, fotos, revistas, de Empresarial: Visão,
Missão e Valores, além
do Planejamento Estra-
tégico da organização.

b) Anjo da guarda: al-


gumas instituições se-
lecionam internamente
um profissional de cada
área e o capacitam pre-
viamente para atuar
como “anjos da guar-
da” de novos colabora-
dores. Trata-se de um
mentor que realmente
vivencia os valores da
empresa e portanto, vai
guiar o novo integrante

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dentro das “regras do a adaptação do profis-
jogo”, além de apresen- sional e facilitar o seu
tar a ele algumas pesso- trabalho.
as e setores que serão
importantes no dia a dia d) Capacitação Técni-
desse novo profissional ca: todo recém-admiti-
e integrá-lo ao grupo. do, por mais experiência
que possua, não conhe-
ce nossa empresa, nos-
c) RH in loco: por que
sos protocolos, fluxos e
não visitar o colabora-
processos. Portanto, é
dor em seu posto de
trabalho e observá-lo
em seu novo ambien-
te? Algumas instituições
também realizam entre-
vistas com o gestor da
área e com o próprio
colaborador para ouvir
como tem sido sua ex-
periência em relação
às atividades, ao líder,
aos colegas e à empre-
sa, buscando entender
se há algo que possa
ser feito para acelerar

FATOR RH E-book nº 4: Avaliação de Experiência 23


fundamental reservar replicados pelos novos
um tempo para instruir o funcionários; e terceiro
novo colaborador quan- porque pode não ter a
to às principais práti- didática necessária ou
cas que deverá adotar: mesmo a paciência para
sistemas informatiza- ensinar. Quer ter cer-
dos, formulários, equi- teza que as instruções
pamentos, padrão de foram passadas de for-
atendimento telefônico ma correta e completa?
e presencial, técnicas Monte uma capacitação
específicas da área, e formal, com a participa-
outros aspectos relevan- ção do RH, da Educa-
tes. Muitas instituições ção Continuada, do Li-
deixam à cargo de um der e de outras pessoas
funcionário mais antigo
essa responsabilidade.
Cuidado: primeiramen-
te porque esse funcio-
nário antigo pode não
ter o conhecimento ple-
no e necessário para en-
sinar; segundo porque
ele pode carregar ví-
cios de atuação que não
queremos que sejam

FATOR RH E-book nº 4: Avaliação de Experiência 24


devidamente qualifica-
das. Algumas institui-
ções que conhecemos
fazem uma programa-
ção de 2 a 5 dias reunin-
do os novos colabora-
dores da Enfermagem,
por exemplo, exclusi-
vamente para apresen-
tação dos protocolos,
revisão de técnicas de
enfermagem, e outras por e-mail ou whatsapp.
informações relevan- O importante é que o
tes passadas de manei- novo colaborador rece-
ra estruturada por pro- ba um material escrito
fissionais capacitados que carregue uma men-
para isso. sagem de Boas Vindas,
de preferência assina-
e) Manual do Colabo- da pelo CEO da empre-
rador: pode ser um rico sa ou equivalente. Além
material elaborado em disso, o manual deve
gráfica, pode ser algo apresentar a estória da
simples impresso na empresa, sua identida-
própria empresa, e pode de e orientações sobre
até ser virtual, enviado políticas internas – esse

FATOR RH E-book nº 4: Avaliação de Experiência 25


item inclui dados sobre A FATOR RH tem auxi-
pontualidade, assidui- liado muitas instituições
dade, salários, saídas na construção desse pa-
para almoço, uso de drão de qualidade, en-
EPIs etc. Além disso, volvendo os líderes da
temos visto e ajudado empresa em workshops
muitas instituições a in- para pensar e discutir
cluir neste manual infor- temas bastante práticos
mações sobre o modelo como por exemplo: o
de gestão de pessoas que os profissionais de-
por competências, ex- vem fazer diante de um
plicando quais são elas, cliente nervoso, ou qual
o que é o PEC e como o padrão de atendimen-
se dá o processo de to telefônico, ou quais
avaliação e qual a ferra-
menta utilizada.

Por fim, o manual tam-


bém deve trazer infor-
mações sobre o Padrão
de Qualidade que a ins-
tituição deseja manter,
com orientações claras
de como cumprir com
esse padrão.

FATOR RH E-book nº 4: Avaliação de Experiência 26


práticas devem ser man-
tidas em relação à pos-
tura profissional, ética e
relacionamentos inter-
pessoais no ambiente
de trabalho.

Um bom processo de
onboarding é crucial
para evitar interpreta-
ções erradas sobre as
atividades e o posicio- das metas e resultados
namento da empresa, a serem alcançados e
aumentar a produtivi- do seu potencial de de-
dade do profissional e, senvolvimento.
principalmente, diminuir
a taxa de turnover. Com o acesso à tec-
nologia cada vez mais
Por fim, a Avaliação barato e com a neces-
de Experiência é uma sidade cada vez mais
ferramenta poderosa forte de encontrar e re-
de acompanhamento ter bons profissionais,
de cada funcionário em a avaliação de experi-
função das atividades ência torna-se uma ati-
que ele desempenha, vidade cada dia mais

FATOR RH E-book nº 4: Avaliação de Experiência 27


estratégica para qual-
principais aspectos e
quer empresa que bus-as melhores estratégias
que manter sua compe-para conduzir um pro-
titividade no mercado.
cesso de avaliação de
experiência em sua insti-
tuição. Depois que você
entender todas essas
variáveis e considerar
os pontos de maior facili-
dade e maior dificuldade
em sua implementação,
pense em recursos que
possam viabilizar esse
processo de forma sim-
ples, rápida e a um cus-
to bem acessível, como,
por exemplo, o sistema
GCPEC® da FATOR
RH. Se você quiser co-
nhecer nossa solução,
fale com a gente. Nós
temos uma equipe es-
pecializada e muito ex-
atendimento@fatorrh.com.br
periente, sempre pron-
Apresentamos aqui os ta para lhe assessorar.
(11) 3864-1200

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Temos a certeza que Siga-nos nas redes so-
de alguma forma nós ciais. Estamos sempre
poderemos contri- dando dicas sobre lide-
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