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A conduta na
teoria do delito
Conceito analítico de crime:
Analítico (dogmático/formal analítico):
Estratificando os elementos do crime indica
como o fato típico, ilícito e culpável;
1) Elementos do Fato típico:
a) Conduta;
b) Nexo de causalidade;
c) Resultado; e
d) Tipicidade.
Conceito de conduta:
Atuar (agir/conduta/comportamento) humano
consciente e voluntário dirigido à determinada
finalidade;
Pragma: Conduta + nexo de causalidade +
resultado;
Características: a) Comportamento humano (fazer
e não fazer); e b) Voluntariedade (não pode ser
forçado);
Elementos da conduta: Interno: Consciência (não
pode atos reflexos ou estados de inconsciência); e
Externo: Manifestação do atuar dirigido pela
finalidade (não pode sem dolo e culpa).
Teorias da conduta:
1) Teoria causalista da conduta
(natural/causalista/naturalista/clássica/positivista):
O tipo penal seria apenas o tipo objetivo (não
haveria o tipo subjetivo nem tampouco o tipo
normativo);
Corifeus: Liszt e Beling;
Afirmação: A conduta é o comportamento causal
que gera um resultado no mundo despido de
qualquer finalidade (nega o metafísico); e
Crítica: Baseia-se em uma ação sem uma
finalidade última.
Corifeus da teoria:
Hans Welzel
(25/03/1904-
05/05/1977)
Teorias da conduta:
4) Teoria social da conduta;
Corifeu: Eberhard Schmidt;
Afirmação: A conduta é o comportamento
humano relevante socialmente; e
Crítica: Não teve muita aceitação. Porém,
influenciou a criação do princípio da adequação
social (quando a sociedade aceita e promove
um comportamento – mesmo penalmente
tipificado – este não pode ser fator de punição
dos seres humanos).
Teorias da conduta:
5) Teoria funcionalista da conduta;
Corifeus: Claus Roxin e Günther Jakobs;
Afirmação: A conduta é o comportamento humano
violador das finalidades funcionais do Direito Penal; e
Funcionalismo teleológico (moderado): Teorizado por
Claus Roxin indica que a Política Criminal deve
sempre estar dentro do DP e o DP visa a paz jurídica; e
Funcionalismo sistêmico (normativista/radical):
Teorizado por Günther Jakobs indica que a conduta é a
provocação de um resultado evitável, violador do
sistema, frustrando a expectativa normativa.
Corifeus da teoria: