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SALA DE PARTO

Quando nasce a criança, é utilizado a tabela de Apgar para avaliar as resposta do RN as


manobras. Recomenda-se realizá-lo a cada 5 min até 20 minutos de vida

RN termo ou pre-termo com boa vitalidade —> campleamento tardio (>60s), após a
extração do útero (melhora a concentração de Hb nas primeiras 24h após o nascimento)

RN termo ou pre-termo com vitalidade ruim —> clamepamento precoce (<60s)

RN termo com boa vitalidade —> contato pele/mãe

RN pré-termo —> mesa de reanimação

RN termo sem boa vitalidade —> mesa de reanimação

Obs:
Apgar 8-10 (boa vitalidade); 7-4 (asfixia moderada); 3-0 (asfixia grave)
SALA DE PARTO
-
SALA DE PARTO
-
Golden Minute
Quando a resposta da avaliação do RN foi nao para alguma das 03 perguntas. Deve
levá-lo na mesa de reanimação
Essas primeiras atividades devem durar 30 segundos + primeiros 30 segundos de
inicio da reanimação (uso de VPP)
Passo 1 (prover calor +secar)
Manter a temp do RN 36.5-37.5 C
Manter temp ambiente 23-26 C
Deve secar corpo e a região da fontanela e desprezar os campos úmidos
<34 s deve-se fazer o uso de saco plástico de polietileno + uso de toca (plástico e
algodão)
>34 semanas, deve-se fazer uso de touca de algodão
Passo 2 (manter VA pervia)
Posicionar cabeça do RN com leve extensão
Passo 3 (Aspirar se necessário)
Caso houver secreção em VA + pre/postermo ou sem boa vitalidade —> aspiração
Usa sonda traqueal n10; pressão máxima 100mmhg; Aspira boca —> nariz
OBS: Se houver presença de aspiracao por mecônio porem as 3 respostas foram sim,
nao precisa aspirar

Ventilação por pressão positiva (30 segundos)


FC<100
RN ≥34 semanas —> Iniciar VPP em ar ambiente —> VPP fi02 100%—> RCP
RN < 34 semanas —> VPP fio2 100%—> RCP
Frequência sempre —> aperta/solta/solta (40-60movimentos/minuto
Máscaras faciais 3 tamanhos —> RN termo; RN prematuro; RN prematuro extremo
Obs: Sempre deve ser feito os passos da reanimação por 1 minuto, caso nao haja
melhora, tentar melhorar a técnica no próximo minuto, se caso persistir, pode ir para o
próximo passo
Obs: caso nao consiga instar, pode ser utilizado a máscara laríngeo (contraindicada em
RN<34 s e/ou ≤2.000)
Obs: Anres de seguir com a IOT e RCP fazer segundo ciclo de VPP
Obs: Caso após VPP boa vitalidade porem persiste com desconforto respiratório —>
CPAP + CN 02

Saturação alvo
5min 70-80%
10min 80-90%
>10min 90-95%
SALA DE PARTO
FC<60bpm
1. Massagem Cardíaca
FC <60 bpm ja realizado VPP sem sucessso
Massagem 3 x 1 ventilação
Deve persistir enquanto a FC <60
Se 60 <FC < 100 —> continuar VPP
2. IOT
Aperta; Solta; Solta
SALA DE PARTO
-
-
Fatores de possível complicação no parto
SALA DE PARTO
-
-
3. Drogas utilizadas
Adrenalina (1mg/ml) sempre diluído 1/10000 (1ml adrenalina + 9ml sf0.9%)
Endotraqueal
Pode ser feito apenas 1 vez
0.05-0.1mg/Kg —> 0.1-0.3 ml
Cateter Umbilical (EV)
Repetir a cada 3-5min
0.01-0.03 mg/Kg (0.1-0.3 ml/Kg) —> sempre preferir esta via
Expansão de volume
SF 0.9%— 10ml/Kg
Só utilizado quando suspeita de algum sangramento

Cateterismo Umbilical
Paciente em DD —>Assepsia/antisséptica—> roupa cirúrgica—>Campo estéril
Calculo do n cateter —> (3x peso (kg) +9cm)/2
Hemostasia do cordão horizontalmente com gaze estéril ou oi nylon 3.0 ao redor do
cordão, deixando visível 1-2cm da pele
Identificar os vasos (2 artérias; 1 veia)
Tracionar o cordão para melhor inserção do cateter —> remover coágulos
Introduzir suavemente no lúmen até a distancia calculada(1-2 cm do anulo; mater
periferico, evitar localização em nível hepática)
Aspirar suavemente —> Quando houver fluxo—> fixar com nylon 3.0
Pedir um raio x de abdome
Obs: quando nao tiver o cateter especifico, pode ser usado SNG/SVA 6-8
Contraindicação
Onfalite; Defeitos na parede abdominal; enterocolite necrosante
Semiologia no Período Neonatal
1. Historia materna e fetal
Risco do RN desenvolver nas primeiras horas de vida, condições possíveis de abordagem
preventiva e terapêutica
A. Dados maternos
Antecedentes obstétricos : Idade gestacional; n gestações (partos, abortos); inicio pré-natal; n
consulta pré-natal; intercorrência durante a gestação e parto; sorologias; pesquisa estreptococo
do grupo B
Antecedentes maternos: tipo sanguíneo; doenças previas; uso de medicações; tabagismo;
etilismo; drogas ilícitas; contato com animais; exposição à radiação; historia de transfusão de
sangue
B. Avaliação exames laboratoriais
Tipo sanguíneo, fator Rh, pesquisa anticorpos (sífilis, toxoplasmose, hepatites B e C, rubéola,
CMV, HIV) cultura vaginal e retal para pesquisa estreptococo grupo B (?)
C. Parto
Presença de febre materna, rótula de bolsa amniótica antes do trabalho de parto (≥18h pedir
labo p o rn; afastar sepse neonatal) característica do líquido amniótico (sanguinolento, mecônios
ou odor fetido)
Tipo de parto (vaginal ou cesariano)
2. Exame fisico do RN
Objetivo de monitorizar a adaptação cardiorrespiratória e verificando anomalias congênitas
externas e de lesões traumáticas ocorridas durante o parto
A. Classificação do RN

- Quanto a idade gestacional


RN pós termo (≥42s)
RN termo (≥37s; <42s)
RN pre termo (<37s ),sendo rn muito prematuro (<34s) pre-termo extremo (<28s)

-Quanto peso ao nascer


RN peso ≥ 2500 (normal)
RN peso <2500 (baixo peso)
RN peso <1500 (muito baixo peso)
RN peso<1000 (extremo baixo peso)

- Quanto ao peso e idade gestacional ao nascer


RN grande para a idade gestacional (GIG) >p90
RN adequado para idade gestacional (AIG) entre p10 e p90
RN pequeno para a idade gestacional (PIG) <p10
Semiologia no Período Neonatal
Curvas de Peso x comprimento; perímetro cefálico x idade MENINOS
Semiologia no Período Neonatal
Peso x idade


Semiologia no Período Neonatal
Curvas de Peso x comprimento; perímetro cefálico x idade MENINOS
Semiologia no Período Neonatal
Curvas de Peso x comprimento; perímetro cefálico x idade MENINAS
Semiologia no Período Neonatal
Curvas de Peso x comprimento; perímetro cefálico x idade MENINAS
-
-
Semiologia no Período Neonatal
Estimativa de Idade Gestacional por New Ballard (usado para corrigir a IG em prematuros)
Semiologia no Período Neonatal
Estimativa de Idade Gestacional por New Ballard (usado para corrigir a IG em prematuros)
Semiologia no Período Neonatal
3. Exame Fisico
Deve ser realizado nas primeiras 12h de vida, com RN despido (precauções para evitar perda
de calor e hipotermia
A. Aspecto geral
Observar características faciais, intensidade de choro, estado de hidratação, postura
semifletida dos 4 membros e simetria, lateralizacao de cabeça, tônus muscular, atividade
expontânea, coloração da pele, padrão respiratório e presença de malformação congênita
B. Pele
Deve ter coloração rosetam podendo ter cianose de extremidades (acrocianose0 em resposta
ao frio; cianose central deve ser investigada e afastada problemas pulmonares e cardíacos
Achados que necessitam de avaliação e eventualmente intervenção
Eritema tóxico: pápulas amarelo-esbranquiçadas com hiperemia marginal (caracter benigno).
Aparecem 24-48h após nascimento e desaparecem em 10-14 dias. Reação de
hipersensibilidade da pele ao ambiente externo
Equimoses,principalmente no RN prematuro: manchas comuns, cuja localização depende da
apresentação e dos traumas (durante o parto)
Petequias: Quando restrito a face, não precisa se preocupar. Quando generalizadas->
investigar
Hemangiomas: formas vasculares mais extensas e elevadas que podem ter significado
patológico
Hemangioma cavernoso: elementos vasculares maduros e grandes, que na maioria dos
casos, crescem n primeiro ano de vida, regredindo desde estão.
C. Segmento cefálico
Medir o perímetro craniano de acordo com IG (macrocrania-> PC >percentil 90; microcrania
PC <percentil 10)
As alterações da PC estao relacionados, na maioria das vezes, com infecções congênitas e
síndromes genéticas. No parto vaginal, os RN podem apresentar o cavalgamento do osso
craniano, que se resolve espontaneamente nos primeiros dias
Face: verificar simetria, tamanho, formato e fáceis típica de alguma síndrome
Fontanelas: avaliar tamanho, tensão, abaulamento ou depressão e pulsações. A fontanela
anterior pode ter tamanho variável, caso esteja muito ampla —> atraso na ossificação
(hipotireoidismo congênito, trissomia, desnutrição intrauterina, raquitismo e osteogenese
imperfeita); se estiver abaulada e/ou com aumento da pressão (hidrocefalia intracraniana e
meningite)
Craniotabes: região desprezível de tábua óssea (consistência de bola de Ping-
pong),desaparecendo nos primeiros meses. Associação com sífilis congênita
Bossa serossanguinea: edema do coro cabeludo devido à pressão durante o parto. Ultrapassa
suturas ósseas e rápida reabsorção
Cefalo-hematoma: Rompimento de vaso subperiostal secundário ao traumatismo no parto.
Conteúdo liquido que se restringe ao limite do osso, principalmente o parietal. Reabsorção
lenta,podendo gerar icterícia neonatal
Semiologia no Período Neonatal
D.Rosto
Hemorragia conjuntivas: sec ao parto, sedo reabsorvida em 2 semanas
Microoftalmia: assoc a infecções congênitas (Toxoplasmose, CMV, Zika) ou sind genéticas
Catarata: opacificação do cristalino, suspeita na triagem
Estrabismo: comum no RN podendo persistir at[e o terceiro ano de vida
Pavilhão pré-auricular: implantação, forma, posição e simetria; verifica a existência do canal
auricular pervio. Presença do apêndice pre-auricular pode estar associada a malformação
renal
Nariz: integralidade do septo nasal, presença de desvios e malformações. Pode observar
obstrução leve, geralmente pelo edema de mucosa nasal e secreção
Cavidade oral: Inspeção da orofaringe para afastar malformações. O palato deve ser
visualizando
Rânula: formação cística decorrente na retenção mucoide no assoalho da cavidade oral. Não
necessitam de intervenção
salivado em excesso —> afastar atrevia de esôfago
Labios e língua
E. Pescoço
Deve ser palpado e mobilizado. Sendo que a palpacao do esternocleidomastoideo pode
mostrar hematoma
D. Tórax
Forma cilíndrica, sem abaulamentos ou retrações e respiração tipo toracoabdominal
Clavícula; deve ser palpada para afastar fraturas. Se tem creptos —> Rx
Mamas: avaliar tamanho (1cm), implantação dos mamilos. Pode ocorrer pequena saída de
colostro —>hormônios maternos
Aparelho respiratorio: FR 40-60; MV é audível em todo o tórax. Gemido, retrações
intercostais, batimento de asa de nariz, aumento da FR —> desconforto respiratório (necessita
intervenção)
Aparelho cardiovascular: a Auscuta cardiovascular deve ser feita (ritmo, frequência, sopro).
FC 120-160. Os sopros podem ser fisiológicos desaparecem na maioria em 48-72h. Os pulsos
femorais devem ser examinado (ausência ou diminuição—> coarctação de aorta). PA 80x40
E.Abdome
Discretamente globoso e flácido, quando ao nascimento apresentar-se escavado —> hérnia
diafragmatica. Fígado pode ser palpável, o rim direito pode ser palpável nas primeiras 48h. O
cordão umbilical possui 2 artérias e 1 veia, verificar sinais de infalível. A mumificação do
umbigo ocorre entre o 7-14 dias de vida
Genitália masculina: Os testiculos devem ser palpáveis (podendo estar na bolsa escrotal ou
no canal inguinal —> cripoquidia). Hidrocele—> acumulo de liquido em bolsa escrotal, sendo
comum no RN havendo involução posteriormente. Hipospádia e epispádia devem ser
avaliados e estao relacionados a malformações renais. O Penis deve ser avaliado, tendo
tamanho <2.5 necessitando de avaliação
Genitália feminina: Pode existir edema em grandes e pequenos lábios; pode existir
secretarão vaginal esbranquiçada e posteriormente serossanguinolento —> alteração
hormonal. O hímen deve ser sempre visualzaido
Genitália ambígua: Realizar o cariótipo
Anus: examinado quanto permeabilidade, localização, tamanho (10mm), presença de pregas
e fistulas
Semiologia no Período Neonatal
E. Extremidades
Malformações devem ser visualizadas na sala de parto. Verificar numero de dedos nãos mãos
e nos pés e a prevenção de sindactilia e polidactilia.
Pés: Diferenciar pé torto postural de pé torto congênito
Articulações do quadril: Realizar as manobras de Barros e Ortoloni para avalair a instabilidade
coxofemoral
F.Exame neurológico
Avalair postura (lateralizacao da cabeça; semiflexao de extremidades) atividade, tônus,
simetria de movimentos e forca muscular
Deve ser pesquisador reflexos primitivos de sucção, pressão plantar e palmar, marcha reflexa,
busca, reflexo de esgrima,
4. Exame físico do RN
Semiologia no Período Neonatal
5.Triagem neonatal
A. Teste do reflexo vermelho (TRV)
Realizado oftalmoscópio para problemas oftalmológicos precoce
As principais causas —> catarata congênita, glaucoma congênito, retinoblastoma, inflamações
intraoculares da retina
B. Teste do coraçãozinho (Oximetria)
Deve ser feito a partir de 24h de vida para afastar cardiopatia congênita
Coloca o sensor na mão direita e em mie ou mid
Medida <95% ou diferença ≥3 % entre os membros obriga a aferição em 1h
Se manter essas medidas realizar ECOCARDIOGRAMA
C. Triagem auditiva neonatal universal (TANU)
Realizada em RN antes da alta hospitalar ou ate no máximo no seu primeiro mês de vida
D. Teste de triagem neonatal (pezinho)
Realizando em todos os RN e repetido naqueles internados em UTI neonatal
Detecta fenilcetonuria, hipotireoidismo congenito, fibrose cística, anemia falciforme, hiperplasia
adrenal congênita e deficiência de biotinidase
6. Hiperbilirrubinemia
60% dos RN termo e 80% dos RN pretermo apresentam icterícia durante a primeira semana
de vida. A maioria trata-se de apartação fisiológica e autolimitada do metabolismo
dabilirrubina, nao precisando de intervenção. Mas alguns casos pode aumentar bastante os
níveis podendo ocasionar comprometimento neurológico
O aparecimento de BT>12 antes de 24-36h de vida independente da idade pós natal —>
necessita investigação etiológico
Semiologia no Período Neonatal
7. Sepse neonatal precoce
Ocorre nas primeiras 48h de vida. Associado a fatores gestacioanis e/ou do período periparto,
sendo uma das principais causas de mobirdade e moralidade neonatais.
RN com IG ≥ 35 semanas, o risco de sepse precoce é baixa. A condição clinica ao nascer e as
primeiras 12-24h de vida sao fortes preditores para o diagnostico.
as manifestações são muito inespecíficas (hipoatividade, letargia, palidez, dificuldade
respiratória, apneia, taquicardia e/ou bradicardia, instabilidade térmica, instabilidade
hemodinâmica e intolerância alimentar). A confirmação é feita por cultura positiva de sangue
ou liquor

8. Hipoglicemia
Os níveis sanguíneos de glicose do RN caem cerca de 30mg/dl com 1 e 2h de vida e após
aumentam para 45 mg/dl estabilizado em níveis65-70 mg/dl no 1 ano de vida
Fatores de risco relacionados -> pretermo tardio, PIG, GIG, mãe diabética
Recomenda-se a HGT 3,6,12 e 24h
Deve ser feito a reposição com
Semiologia no Período Neonatal
9. Plano de Alta Hospitalar
Nutrição ao RN
Nutrição ao RN
Aditivos
Nutrição ao RN
FM 85%
Indicações : IG < 35 semanas e/ou P<2000g; ganho de peso insuficiente. Volume
100ml/kg ou há 1 semana com dieta enteral plena
1g de FM85% (1 sache) a cada 20ml de LM, max 5g
Aumenta a oferta calórica do leite materno para próximo das formulas de pre termo (LM
aproximadamente 0.68kcal/ml e formula pretermo aproximadamente 0.8kcal/ml)
Quando introduzido esperar 24h para aumentar o volume da dieta
Só pode ser usado em leite materno
TCM
Outra opção para aumentar a oferta calórica das formulas dos RNPT é adicionar 1g de
TCM (2ml ) a cada 100ml de formular ou LH
2ml = 18kcal
Intolerância alimentar
- Identificar a causa: obstrução, pregressão rápida, doença sistêmica
- Sinais para evitar progressão rapica: volume do resíduo > 20-30% da dieta anterior =
pausa
- Residuos claros devem ser retornados ao RN e descontados do volume total da
mamada
- Residuos biliosos ou sanguinolentos devem ser descartados e o RN deixado em
pausa. Chegar o posicionamento da SOG
- Amiofilina: retarda o esvaziamento gástrico
- Como corrigir: aumentar o tempo de infusão, adm de forma continua, oferecer
incrementos diários menores, permitir medidas anti refluxo, cabeceira elevada,
procineticos, decúbito lateral esquerdo durante a adm da dieta e decúbito lateral direito
após
Icterícia Neonatal
• Faores de Risco para Hierbilirrubinemia
Icterica precoce <24h
Incompatibilidade sanguínea (Rh*; ABO)
IG 35-36 semanas
Cefalohematoma ou outros hematomas significativos
AME principalmente feito de forma incorreta e o paciente apresentar perdas
• Hiperbilirrubinemia não fisiológico
Icterícia precoce (<24h DV)
Qualquer icterícia em níveis de fototerapia
Aumento sérico da BT > 0.5mg/dl/h
Qualquer outro sinal associado (letargia, vômitos, perda de peso, baixa ingestão oral,
apneia, taquipneia, instabilidade de temperatura)
Icterícia prolongada (mais de 8 dias no RNT e mais e 14 dias no RNPT)
Icterícia Neonatal
Icterícia Neonatal
Icterícia Neonatal
Infecções
Congenitas
Sífilis Congênita
• Introdução
Os principais fatores de risco são baixo risco socioeconômico, promiscuidade sexual, uso de
drogas ilícitas ou baixa qualidade da assistência pré-natal
É umas das principais causa de aborto, natimorto e óbitos neonatais
O T. Pallium passa por via hematogenia por via trasplacentaria em qualquer idade gestacional
• Quadro Clínico
1- Síndrome congenita precoce
Mais de 50% dos casos são assintomáticos
Podem surgir ja desde o nascimento anemia intensa, hemorragia, edemas, hidropisia,
icterícia e a forma mais grave, sepsemia maciça
Geralmente aparecem nos primeiros 3 meses de vida
Lesões cutâneomucosas: pênfigo palmoplantar/ ragades/ fissuras perilabiais/ condiloma
plano
Lesões ósseas: periostite ou osteocondrite/ pseudoparalisias de membros
Lesões viscerais: icterícia/ hepatoesplenomegalia/ diaatese hemorrágica
Lesões de SNC: meningite
Lesões do aparelho respiratório: pneumonia Alba/ rinite/ coriza sinfilica
2- Sidrome congenita tardia
Se apresenta ap[os. 2º ano de vida
3- Natimorto sinfilico
Todo feto morto após 22 semanas de gestação ou peso acima de 500g com mãe portadora
de sífilis não tratada ou inadequadamente tratada
• Diagnostico
Filho de mãe não tratado adequadamente ou nao tratada para sífilis
Sinais clínicos; VDRL positivo
Testes treponemicos maiores que o materno
• Tratamento correto durante a gestação
2.400.000 UI por semana por 03 semanas/ queda sorológica de 2 diluições em ate 3 meses
após o início do tratamento/ iniciado em até 30 dias do parto
Sífilis Congênita
• Tratamento

1a- Penicilina G cristalina 50.000UI/Kg 12/12h EV por 10 dias (7ºDV do RN 8/8h) ou


Penicilina G procaina 50.000UI/Kg 1x ao dia IM por 10 dias
1b- Penicilina G cristalina 50.000UI/Kg 12/12h EV por 10 dias (7ºDV do RN 8/8h)
1c- Penicilina G benzatina 50.000UI/ Kg 1x IM
Toxoplasmose Congênita
• Introdução
O toxoplasma gondii é um protozoário parasita intracelular, o qual é adquirido através de
alimentos com solo contaminado e ingesta de alimentos mal cozidos (carne de porco e
cordeiro)
A incidência aumenta com a idade gestacional, porem sua gravidade é inversamente
proporcional
Durante o rastreio materno, o IgG é detectável em 1-2 semanas após a infecção com pico
de 2-6 meses e persistindo o nível ao longo da vida
O IgM aparece em 2 semanas após a infecção desaparecendo em 6-9 meses
• Quadro Clínico
80-90% dos casos é subclinico nano possuindo sinais evidentes de infecção, porem podem
desedenvolver mais tardiamente anomalias na retina e no SNC
Quando há sintomas podem influir febre, hepatoesplenomegalia, icterícia, alteracoes do
SNC ( hidrocefalia, microcefalia, convulsões, calcificações cerebrais, alteracoes no liquor) e
coriorretinite
Em rn pre-termo as alteracoes podem vir tardiamente, ocorrendo nos primeiro 3 meses de
vida
Podem ter sequelas na infância e na adolescência, principalmente a coriorretinite e
alteracoes do SNC
Os sintomas mais específicos sao a hidrocefalia, coriorretinite e calcificações intracranianas
• Diagnósticos diferenciais
Devem ser afastados a rubéola, CMV, sífilis, herpes, HIV é vírus coriomeningite linfocitica
(LCMV)
• Diagnóstico
Alem do IgG que em todos os casos vão ser positivos e IgM que pode ser ou nao positivo
para ter certeza do diagnostico deve ser feita Um PCR através de Elisa e o exame do fundo
de olho
Outros exames que podem ser pedidos sao o hemograma, cr, ácido úrico, TGO TGP, G6PD,
exame do liquor (xancromia a pleocitose monouclear e o teor elevado de ptn), deve ser
solicitado tambem o USG transfantanela
• Tratamento
O tratamento quando confirmado é feito até 01 ano de idade
Pirimetamina (2mg/ml)
1mg/Kg 12/12h até 2 dias e depois de 24/24h de 2-6 meses, depois 3 vezes por semana ate
completar 01 ano
Sulfadiazina (100mg/ml)
50mg/Kg 12/12h ate 01 ano de idade
Ácido fólinico (5mg/ml)
10 mg 3x na semana
Usado para evitar a supressão da medula óssea causada pela pirimetinamina
Prednisona
0.5 mg/ kg 12/12h
Usado em doença ativa do SNC ou coriorretinite
Toxoplasmose Congênita
Sepse Neonatal
-
Sepse Neonatal
-
Sepse Neonatal
-
Sepse Neonatal
-
-
Sepse Neonatal

• Ampicilina
Diluir 1g em 9 ml SF 0.9% ou AD
• Gentamicina
Diluir 20mg em 10ml SF .9% ou AD
• Penicilina Cristalina
Diluir 5.000.000 em 10ml SF 0.9%
Condutas na Neonatologia
Soro e manutenção de eletrólitos
Soro e manutenção de eletrólitos
Observações
Rn primeira hora de vida com hipoglicemia usar TH 70%
Lactente e criança com desidratação diarreia e vômitos usar TH 130-140%
Cuidado com soluções isotônicas em pacientes nefropatas e cardiopatias
O cálculo de pkal vale até 50kg
O soro base de manutenção deve ser feito em pacientes com pouco tempo de jejum. Jejum
acima 2 dias começar a calcular a necessidade diária de eletrólitos
Obs jejum prolongado em crianças aumenta a translocacao bacteriana
Npp pode aumentar o risco de sepse
Se a criança não está com a infecção controlada não fazer a nutrição para enteral (npp)
Cuidado quando for fazer a replicação de cálcio associado a reposição de fósforo.
Dependendo da concentração pode acabar precipitando ocasionando perda do acesso ou
trombose e flebite (ocorre em K2PO4)
O nº max de fosfato que pode fazer para não ter precipitação 40mec/L
A reposição de cálcio pode ser repetida (correr em 1h)
Velocidade de infusão
Gotas minuto : volume total/ 3x nº de horas
Microfibras minuto: volume total/ nº de horas
Hipoglicemia
Hipoglicemia neonatal considerar se hgt < 40mg/ml
Sempre monitorar HGT de PIG/GIG e mae diabética
• Manifestações clinicas
Na maioria dos casos são assintomáticase e quando sintomáticas sao inespecificas
Tremores, hipotonia, alteracoes no SNC (irritabilidade, letargia e estupor), apneia,
bradicardia, cianose, taquipneia, déficit de sucção, ma aceitação da dieta, hipotermia e
convulsão.
• Causas de hipoglicemia

• Tratamento
Se HGT 50-45 fazer leite materno ou formula
Se HGT <45- Bolus de 2ml/kg se 10% ataque + expansão com se 10% iniciar VIG 4 e
podendo aumentar dependendo da resposta do paciente
Doenças Respiratórias
Doenças Respiratórias
Apneia do RNPT ( Recém nascido pré-termo)
Tratamento
Os episódios de apneia podem levar a lesões neurológicas irreversíveis, logo deve-se
instituir a terapêutica precocemente
1. Corrigir fatores de risco
hipoglicemia
Dieta oral-LMO(leite materno oral)/LHP(leite humano pasteurizado)
20(<30s)-30(>30s)ml/Kg/dia podendo ser feita de 3/3h
Dieta paraenteral (pacientes graves/ mais de 6 episódios de apneia/dia)
Manter o mínimo de dieta para evitar translação bacteriana ou colite necrosante
Distúrbios metabólicos
Cuidado com hipocalcemia
Manter Ca 30 (peso x 3 )
Quadros infecciosos
Anemia
2. Manter sat O2 entre 88-92 (seja por CPAP, O2 inalatorio, ou VM)
Corrigir posicionamento do pescoço
Realizar a pronação quando FIO2 alta e sem resposta (estabilização da caixa toraxica)
Evitar aspiração vigorosas
Manter temperatura em zona térmica neutra
3. Cafeína
Estimula o centro respiratório aumentar a sensibilidade dos quimiorreceptores ao gás
carbônico
Dose de ataque 20mg/Kg/dose oral ou venoso (mesmo critério da dieta)
Manutenção 5-10 mg/Kg/dose 1x
Deve ser mantida até o RNPT completar 34s ou após o 7° dia do último episódio de
apneia
Apneia do RNPT ( Recém nascido pré-termo)
Importante distúrbio do controle respiratório, sendo sendo mais frequente e de maior gravidade
quanto menor a idade gestacional. As crises podem persistir até 37-40s
É definida pela interrupção por mais de 20 segundos da respiração ou pausa mais curta
acompanhada de bradicardia (FC<100), cianose ou palidez cutânea
OBS: Os RNPT podem ter uma pausa respiratórias breves, <10segundos e sem alterações
clinicas (Respirações periódicas; sao benignas)
Fisiopatologia
Ocorre por muitos mecanismos do controle respiratório
Sistema nervoso imaturo —> dificulta a despolarização dos neurônios
Imaturacao dos receptores de adaptação rápida RN nos brônquios e bronquíolos (Função de
interromper a a expiração e iniciar novo ciclo respiratorio)
Redução do diâmetro da laringe
Caixa torácica com pouco tecido muscular
Atenuação da atividade dos quimiorreceptores ao C02, sendo necessário maior concentração
desse gás para aumentar ventlacao- minuto- corrente
Desbalanceamento entre os medidores excitatorios e inibitórios, com predominio dos inibitórios
Predomínio do sono REM (desencadeia irregularidade do padrão respiratorio, da FC e do
volume-corrente)
Classificação
Origem central (nao se detecta contração diafragmatica ou fluxo aéreo nasal; necessita de IOT)
Origem obstrutiva (Há movimento diafragmatica, sem fluxo; mais comum; inicia com CPAP)
Misto (quando há os 2 componentes)
Diagnóstico diferencial
Obstrução de VA
Hipóxia (SDR; persistência do canal arterial; displasia broncopulmonar e anemia)
Instabilidade térmica
Infecção
Mal formação
Distúrbios neurológicos (hemorragia período/intraventricular), leucomalacia, malformações
cerebrais, convulsão e encefalopatia hipoxico-isquêmico)
Distúrbio metabólico (hipoglicemia,hipocalcemia)
Cardiopatias
Refluxo gastroesofágico (pode provocar como consequência quimiorreflexa laríngeo
hipertrófico)
Investigação Diagnóstica
Labo: hemograma, por, análise bioquímica, gasometria arterial, culturas (hemo e urocultura)
Imagem: Rx de tórax, ECG, USG transfontalena e ECO
Alta Hospitalar
Deve ser considerado além da apneia os fatores de risco da prematuridade e do que levou a
apneia
Considerando só a apneia. Espera-se entre 7 a 10 dias sem episódio para a alta
Síndrome do Desconforto Respiratorio

A SDR é a deficiência do surfactante principalmente nos RNPT, em especial de muito baixo


peso
Se inicia logo após o nascimento, tendo a piora em gravidade nos primeiros 2 dias de vida
Outros fatores de risco sao DPP, RPMO associado a corioamnionite, asfixia perinatal, DMG,
gemelaridade, partos traumáticos,
O surfactante começa a ser produzido entre a 27-28 semana e a real maturação pulmonar
ocorre na 34 semana
• Quadro Ckicnio
Desconforto respiratorio
• Diagnóstico
Raio X ( grau I broncogramas mínimos; Grau II broncogramas estendendo para fora do
mediastino; Grau III broncogramas reinseridos; Grau IV opacificação total dos campos
pulmonares)
Obs: sempre importante afastar outras causas de Insuficiência Respiratória
• Tratamento
A medida terapêutica geral consiste em conservar a oxigenação adequada (PaO2>50) W
ventilação adequada (PaCo2<50)
1. BA
2. Oferta hídrica
1 dia: 80/90ml/kg/dia de se; 2 dia 100ml/kg/dia; 3 dia 110ml/kg/dia; após aumentar
gradativamente 10ml/kg/dia ate 150ml/kg
Obs: considerar persas urinárias e TH
VIG 2.7-6mg/kg/minuto
Gluconato de Ca10% (2-6ml/kg/dia)
NaCl20% (3meq/kg/dia) KCl19.1% (2.5meq/kg/dia) a partir do 3 dia
Obs: sempre solitário eletrólitos
3. CPAP
Fi02 começar 21% max 40%
PEEP começar 5-6 máximo de 10
4. Surfactante
RN ≤ 28 s e/ou ≤ 1000g com CPAP necessitando de fio2> 40% —> surfactante 100-200mg/kg
RN 28-34s e/ou 1000-1500g CPAP c/ fio2>40% ou rx com infiltrado importante —.>
surfactante 1002-00mg/kg
RN >34s ou >1500g CPAP c/ fio2>40% e rx com infiltrado importante —.> surfactante
1002-00mg/kg
Se houver piora clínica após 4-6h solicitar nova gasto e novo raio x
Pode ser feitos mais 2 doses (100mg/kg) ate 72 da primeira se tiver os mesmos critérios
Síndrome do Desconforto Respiratorio
Hipertensão Pulmonar Persistente no RN
• Introdução
Sindrome associada a várias doenças cardiovasculares caraterizada por hipertensão vascular
pulmonar e alteração da vasorreatividade levando ao Shunt D-E através do canal arterial e/ou
forame oval
Ocorre de 1-4% dos RN sendo mais comum em RNT e RNposT
• Etiologia
Varias doenças cardíacas/ pulmonares que cursam com aumento da resistência vascular
pulmonar. A maior associação é com a Síndrome da Aspiração Meconial (SAM) 40%
-> Doenças cursam com hipoxemia aguda e levam a HPPN por vasoconstrição pulmonar
funcional
Asfixia perinatal grave
SAM
Sepse e pneumonia por estrococo do grupo B
SDR
Depressao do sistema nervoso central
Hipotermia
Hipoglicemia
-> Doenças que cursam com hipoxia crônica e levam a HPPN por hipertrofia da camada
muscular media das arteríolas pulmonares
Sofrimento fetal crônico
Fechamento do canal arterial por uso de aintinflamatorios durante a gestação (AAS
indometacina)
Cardiopatias congênitas (ventrículo unico e fistula arteriovenosa)
-> Malformações congênitas que cursam com diminuição do leito vascular pulmonar e
hipoplasia pulmonar
Hérnia diaframatica
Derrame pulmonar
Síndrome de Potter
Displasia alveolocapilar (DAC)
-> Doenças que levam a obstrução funcional do fluxo sanguíneo
Policitemia
Hipertensão venosa pulmonar
Coarctação de aorta
-> Qualquer condição que impeça a transição da circulação fetal para o neonatal pode levar
HPPN, fazendo com que a pressão pulmonar nas primeiras 24h mantenham-se elevadas
(60-80), o valor normal é (18-20)
• Quadro Clínico
Desconforto respiratório com taquidispneia e cianose progressiva, na maior parte das vezes
desproporcional ao comprometimento pulmonar
Possuem alta labilidade de oxigênio quando manipulados ou ao choro
Cianose (shunt D-E)
Hipertensão Pulmonar Persistente no RN
• Diagnostico
Rx de tórax : geralmente está associado ao quadro primário associado, em casos graves pode
aparecer o hipofluxo pulmonar
Ecocardiograma: Padrão ouro permite a visualização co shunt bem como a magnitude da
hipertensão
A diferença entre a Sat pre dúctil e Sat ps ductal > 5% (grande chance de ter shunt)
Fator de risco presente/ hipoxemia desproporcional as alterações radiológicas pulmonares
Labilidade de oxigenação ( 2 ou mais episódios de queda de o2 abaixo de 85% no período de
12h)
• Classificação
HPPRN leve a moderada- RVp estimada é 1/2-3/4 da PA sistêmica
HPPRN moderada a grave- RVp é > 3/4 da PAS porem menor que a PAS
HPPRN grave- RVp maior que a PAS; evidencias de disfunção do VD
• Diagnosticco Diferencial
Doencas cardíacas congenitas cianotias; doen;a pulmonar parenquimatoso isolada; sepse;
displasia capilar alveolar
• Tratamento
1- Meiddas gerais
Manuseio mínimo (manter exposto a menos luz e menos barulho)
Corrigir distúrbios metabólicos (hipocalcemia, hipoglicemia, hipomagnesemia), a policitemia
(manter Hct 40-50%), acidose metabólica e hipotermia
Cateterização vasos umbilicais
Taxa hídrica basal
Analgesia e sedação (utilizar Fentanil e morfina)
2- Suporte ventilatorio
Promoção de estratégias p adequado recrutamento alveolar e boa oxigenação
Evitar hiperventilação
Manter pa02 entr 50-80 pc02 40-60 e pH 7.25
No RN respirando espontaneamente usar HOOD Fi02 100% (evitar hipoxemia) e após
estabilização vista sat 90-95%
Nos RN com pa02<50 -> VM
PI (suficiente p expandir a caixa torácica
PEEP 4
FR 40-60
I/E 1/2 (se aspiração de mecônio 1/28)
Obs: quando a doençé grave e a pressão de pico atinge 28-30 cm H20 —> VM de alta
frequência
2- Correção da acidose
Não é mais indicado usar HCO3 para fazer uma alcalose metabólica (reduz a RV pulmonar)
Hipertensão Pulmonar Persistente no RN
3- Surfactante
Não possui eficácia quando o problema é apenas o HPPRN, porem é usado quando tem outro
problema associado (SAM; SDR)
4- Suporte Hemodinâmico
Garantir PAS adequada p IG
Evitar expansão de volume. O shunt D-E o excesso de infusão de volume na presença de
insuficiência cardíaca pode piorar o grau de hipoemia
Utilizar DVA
Iniciar com adrenalina (0.05-2mcg/kg/min) —> associar a noradrenalina (0.2-2mcg/kg/min) se
a PAM baixar. Manter PAM> 50 (manter boa perfusão coronariana) e PAS> Pressão Pulmonar
Se PAM alta e RN com sinais de hipoperfusao iniciar a Dobutamina (6-20mmcg/kg/min)
Não melhorando entrar com o Milrinona (0.3-.07 mg/kg/min) (obs tomar cuidado com
hipotensão)
5- Óxido Nítrico
Vasodilatador pulmonar seletivo
Deve ser usado apenas em casos graves
Usado em RN >34s >1500g; sem sinais de sangramento; P02 pós ductal <55 em 2 medidas
consecutivas em VM 100%
Iniciar com 20ppm de NO ( se Pao2 >20 boa resposta/ Pa02 10-15 media resposta/ Pa02 <10
resposta ruim necessitando aumentar a dose)
Dosar metahemoglobina em 24h (deixar C <5%) cancelar se houver algum sinal de
sangramento
6- Sidelafil
Inibidor da fosfodiesterase 5, reduz seletivamente a RV pulmonar
Concentração (4mg/ml)
Dose inicial 0.5mg/kg/dose de 8/8h -> 1-2mg/kg/dose de 6/6h
Deve ser evitado em HÁS
Retirado após paciente sair do O2
6- ECMO
Reservados para pacientes que não responderam ao Óxido Nítrico
Abordagem ao rn com alteração hemodinâmica
Abordagem ao rn com alteração hemodinâmica
Cardiopatias Congênitas
• Introduçäo
Defeitos estruturais do coração que estao presentes na vida fetal e nascimento
Representa 30% de todas as mal formações congênitas e são responsáveis por ate 15% dos
óbitos infantis
As cardiopatias necessitam de tratamento clinico especializado desde as primeiras horas de
vida
• Circulação fetal
O sangue oxigenado retorna da placenta pela veia umbilical o qual maior parte é desviado
para o fígado o qual sobe para a veia cava através do ducto venoso e entra no ventrículo
direito, sendo desviado para o ventrículo esquerdo pelo forame oval, o qual passa para o VE e
então para a Artéria Aorta —> corpo
Obs: O coração, cabeça e MSD recebem o sangue mais oxigenado quando comparado a
outras partes do corpo
Cerca de 40% da aorta descendente passa pelas artérias umbilicais e retorna a placenta p
reoxigenação
O sangue que chega ao AD é proveniente da cabeça e dos MMSS é pouco oxigenado. Ele
passa da AD p VD p artéria pulmonar (devido a extrema vasoconstrição, principalmente devido
a um sangue pouco oxigenado) o volume é desviado para a subclávia esquerda através do
canal arterial (ducto arterioso)
Com o campleamento do cordão umbilical e a ventilação pulmonar a resistência da a pulmonar
reduz o que reduz quase 100% do canal arterial
Obs:o canal arterioso deixa de ser funcional nas primeiras 10-15h pós parto em exceto em
prematuros e naqueles com hipoxia persistente ( o que pode deixar aberto por mais tempo)
Obs: O fluxo da a pulmonar e boa sat —> fechamento do canal arterial
Obs: A oclusão placentária reduz a pressão sanguínea da cava inferior e no AD,associado a
maior fluxo sanguíneo pulmonar, aumenta a pressão do AE —> fechamento funcional do
forame oval
Cardiopatias Congênitas
• Classificação
As cardiopatias criticas se manifestam com hipoxia insuficiência cardíaca ou débito sistêmico
Existem 03 grandes grupos
1- Cardiopatias com fluxo pulmonar desentende do canal arterial (hipofluxo pulmonar)
Ocorre uma obstrução acentuada ao fluxo pulmonar
As principais causas sao:
Atresia pulmonar com septo ventricular integro
Síndrome de hipoplasia do coração direito
Esteatose pulmonar viver critica
Atresia pulmonar com comunicação intervertebral
Tetralogia de Fallot com atresia pulmonar ou com esteatose pulmonar critica
Anomalia de Ebstein da valva tricúspide
2- Cardiopatias com fluxo sistêmico dependente do canal arterial (hiperfluxo pulmonar)
Ocorre obstrução anatômico ao fluxo sistêmico,podendo haver atresia ou estenose critica da
valva aortica ou obstrução critica do arco aórtico
As principais cardiopatias do grupo sao:
Síndrome de hipoplasia do coração esquerdo
Estenose aortica critica
Coarctação de aorta critica ou hipoplasia do arco aórtico
Interrupção do arco aórtico
Ventrículo unico funcional com coarctação ou interrupção do arco aórtico
3- Cardiopatias secundarias a Shunts
Shunt Misto
Shunt esquerda- direita exclusivo
Qualquer cardiopatia que nao se enquadre nas categorias anteriores. Principal característica é
a presença do shunt esquerda-direita exclusivo com hiperfluxo pulmonar
As principais causas sao:
Comunicação interventricular grande
Defeito no septo atrioventricular forma total
Persistência do canal arterial de grande tamanho
Cardiopatias Congênitas
• Cardiopatias com fluxo dependente do cana arterial
O quadro principal é a cianose, devido a mistura do fluxo intracardiaco (D->E) e redução
acentuada do fluxo pulmonar
O bebe nasce bem e logo depois das primeiras horas comeca a apresentar cianose em
repouso e as mamadas que progride rapidamente ( com o fechamento do canal arterial e
redução do fluxo pulmonar)
Geralmente nao há sinais de baixo débito sistêmico (TEC>; pulsos finos) ou de desconforto
respiratorio significativo
O uso de 02 por mascara ou IOT nao resulta em melhora significativa da SAT
O principal exemplo é a tetralogia de fallot

Na radiografia de tórax pode ser observado redução da trama


vascular, podendo ou nao haver cardiomegalia
Cardiopatias Congênitas
• Cardiopatias com fluxo sistêmico dependente do cana arterial
Ocorre uma obstrução ao fluxo sistêmico, podendo haver atresia ou estenose critica da valva
aórtica ou obstrução critica no arco aortico
A criança geralmente nasce bem e após algumas horas de vida (48h) apresenta sinais de
baixo débito sistema e congestão venosa pulmonar
- Taquidispenia e sinais de choque
- Exame físico: precórdio hiperdinamico com impulsões palpáveis, hiperfonese de bulhas
(prinincipalmente B2 em foco pulmonar) podendo ou não apresentar sopro cardíaco
A cianose é pouco frequente, porem a SAT geralmente fica entre 90-95%

Na radiografia de tórax revela cardiomegalia discreta com aumento da


trama vascular pulmonar, o que dificulta o diagnostico diferencial com
doenças pulmonares no período neonatal
Cardiopatias Congênitas
• Cardiopatias com shunt esquerda-direita exclusivo
O quadro é taquidispenia e insuficiência cardíaca não havendo cianose
Os sintomas são mais intensos após a 2º semana de vida pela queda da resistência vascular
pulmonar e o aumento do fluxo pulmonar
Observa um precórdio hiperdinamico e hiperfonese de B2 na área pulmonar, geralmente a
SP02 esta normal, não havendo sinais de baixo débito sistêmico
Na CIV pode haver sopro sistólica na borda esternal esquerda baixa e na PCA na borda
sternal esquerda alta

Na radiografia de tórax revela cardiomegalia com aumento da trama vascular pulmonar, o


que dificulta o diagnostico diferencial com doenças pulmonares no período neonatal
• Diagnostico
1- Ecocardiograma fetal
Planejamento adequado do tratamento pós-natal do bebe
2- Teste do coraçãozinho
Sensibilidade de 75% e especificidade de 99% para DGN definitivo
Deve-se feito em todos os RN maiores que 34s5d, que se encontrem clinicamente estável,
sem sintomas entre 24-48h de vida
3- Teste da hipersonia
Coletados 2 GSA (1- paciente em AA/ 2- paciente com 100% de 02 em 10 minutos)
Caso ocorra aumento significativo da P02 (>250mmHg) ou SP02 (>97%) após recebero 02
100% podemos praticamente excluir a possibilidade de cardiopatia
Se P02 ficar < 100mmHg ou a SP02 < 85% a probabilidade de cardiopatia é muito alta
4- Ecocardiograma pós-natal
Padrão Ouro; o tratamento nao pode ser postergado ate fazer este exame, principalmente o
uso de prostaglandina
Cardiopatias Congênitas

• Tratamento
1- Oxigenoterapia
Os pacientes com cardiopatia com fluxo pulmonar dependente do canal arterial geralmente
apresetentam hipoxemia acentuada necessitando de oxigenoterapia na fase inicial do
tratamento
Os pacientes com fluxo sistêmico dependente do canal arterial geralmente nao apresentam
hipoxemia acentuada na fase inicial, o uso deoxigenoterapia deve ser evitado, ja que pode
agravar o hiperfluxo pela vasodilatação pulmonar
Obs: nas cardiopatias se sat <80 usar 02/ se sat > 90 evitar 02
A VM deve ser colocada quando a Sat < 70% persistente ( o alvo o RN cardiopata critico da
SP02 é 85-90%)
2- Prostaglandina E1
Tem ação na camada muscular lisa do canal arterial nos primeiros dias pós-natal e vai se
reduzindo ate o final do 1º ano de vida ou se houver fechamento total do canal arterial
É indicado em casos de hipoxemia persistente e não responsivo ao uso de 02 e sinais de
baixo débito sistêmicos ou choque não responsivos as medidas iniciais do tratamento
Cardiopatias Congênitas
2- Prostaglandina E1
Tem ação rápida, deve ser usada na dose inicial de 0.01mcg/kg/min podendo ser aumentada
gradativamente até 0.05mcg/kg/min de acordo a resposta clinica
Deve ser usada em um acesso venoso profundo, preferencial o acesso umbilical
Efeitos colaterais: apneia e hipotensão principalmente se doses acima de 0.03mcg/kg/min

• Abordagem ao RN com suspeita de cardiopatia congenita


Persistência do canal arterial (PCA)
Persistência do canal arterial (PCA)
Persistência do canal arterial (PCA)
• Tratamento
Indometacina IV
Peso ao nascimento >
Asfixia Neonatal
Causa de 20% das mortes neonatais
Causada pela falta de suprimento metabólico e nutricional
Gera acidose e hipercapnia e consecutivamente encefalopatia hipoxico-isquemica
Baixo fluxo de oxigênio gera a centralização para órgãos nobres (cérebro, coração e
suprarrenais) —> quando nao consegue mesmo assim suprir ocorre a respiração
anaeróbica (acidose, vasodilatação e baixo DC) —> (hipoglicemia e aumento co cálcio
cerebral, diminuindo o cálcio intracelular)

Principais causas de asfixia neonatal


Causas no período perinatal
Interrupção do fluxo sanguíneo umbilical (compressão do cordão
Perfusão inadequado materno (hipotensão materno ou descolamento de placenta)
Feto comprometido que não tolera o trabalho de parto (sepse congênita, malformação)
Asfixia Neonatal
Apresentação clinica
Asfixia Neonatal
Apresentação clinica
1. Sistema Nervoso Central
Difícil avaliação no RNPT devido imaturidade do SNC
O quadro se agrava nos primeiros 3 dias. Sendo o óbito comum (24-72h)
A principal causa são as crises convulsivas
A presença de disse epiléptico é fator de risco o atraso no neurodesenvolvimento
-> Fazer acompanhamento com EEG
Pode ser encontrado edema cerebral (necrose cerebral irreversível). O edema é observado
pela fontanela abaulada e tensa
2. Sistema cardiovascular
A reposta a lesão hipoxico- isquêmico envolve redistribuição da DC
O VE do RN é o mais sujeito a lesão devido à elevada pressão vascular pulmonar
Pode ocorrer taquissinusal -> bradicardia e IC
No exame físico -> aumento da FC; pulsos alterados com defict de perfusão periferica e
edema generalizado; presença de sopro cardíaco
Solicitar ECG + CKMB
3, Sistema Respiratório
Ocorre a associação entre asfixia e Hipertensão Pulmonar Persistente
Asfixia -> necrose muscular da valva tricúspide-> regurgitamento e aumento pressão AD
(shunt direito-esquerdo na sístole). A redistribuição do fluxo devido ao evento hipoxico e ac
metabólica aumenta a Resistência Vascular Pulmonar -> aumento da pressão da
a.pulmonar
Solicitar ECOCARDIOGRAMA
4. Distúrbios metabólicos
Ocorre hiperglicemia -> aumento liberação catecolaminas-> consumo glicogênio hepático
Hipocalcemia precoce (ca sérico < 7mg/dl ou cá iônico <4 mg/dl, nas primeiras 72h)
secundário a IRA ou sind da secreção inapropriada do Hormônio antidiuretico
5, Aparelho gastrointestinal
Pode gerar enterocolite necrosante devido a má perfusão sanguíneas visceral
Pode haver aumento serviço de amônia -> Insuficiência hepática
6. Aparelho Renal
Oligúria (diurese < 1ml/Kg/h) ou anúria devido a NTA
7. Distúrbio hematológicos
O principal distúrbio é o CIVD
O diagnóstico revela aumento do TTPA TP TT
Asfixia Neonatal
Tratamento
1 - Primeiro passo (intervenção pós neonatal)
Fundamental rápida e efetiva reanimação do RN asfixiado
2. Suporte Vital
A. Ventilação/oxidação
Deixar pao2 e paco2 o mais próximo da nomarlidade
Evitar pao2 ultrapassa o valor de 100mmhg e paco2 se situa abaixo de 35mmhg não
deixando ficar abaixo de 25 mmhg
B. Perfusão
Manter a pressão de perfusão cerebral (PPC) : pressão arterial média (PAM) - pressão
intracerebral (PIC)
A PAM adequado para assegurar PPC entre 45-50 mmHg
A cardiopatia isquêmico ocorre com diminuição do DC e da contratilidade
A droga de escolha é a Dobutamina com inicio 7.5 mcg/Kg/min EV
C. Glicose
Deve ser c mantida em níveis fisiológicos 50-80mg/dl
Hipoglicemia —> piora quadro hipoxemico
Hiperglicemia —> aumento de lesão celular e do edema intracelular
D. Balanço hidroelétrico
Ca os níveis devem ser mantidos 7-11 mg/dl
A hipocalcemia é comum
Na e K devem ser monitorizados e corrigidos quando alterados
E. Edema cerebral
A agressão hipoxico isquêmico -> sobrecarga hídrica ocorre com redução do DC
NTA ser manejados com restrição hídrica (60ml/Kg/dia)
Pode ser necessário expansão para manter PAM
D. Tratamento convulsões
1. Fenobarbital 100mg/
Ataque= 20mg/Kg —> 5-10mg/Kg (max 40mg/Kg) (10-5min)
Manutenção 4-6mg/Kg dia divido em 2 doses (EV ou VO)
2. Fenitoína
Ataque= 10-20mg/Kg EV (0.5 mg/Kg/min)
Obs: Monitorização cardíaca (risco arritmia)
Manutenção 5-8 mg/Kg/dia 8/8 ou 12/12h
3. Midazolam
Ataque= 0.15-1 mg/Kg/h
Após 12h de crise —> suspenso
4. Tiopental
Ataque 2-5 mg/Kg
manutenção 10-100 mcg/kg/min
Asfixia Neonatal
Tratamento
3. Hipotermia terapêutica (neuroproteção)
Objetivo de inibir reduzir e melhorar a evolução da lesão cerebral e das sequelas
neurológicas
São 2 técnicas utilizadas
Hipotermia seletiva da cabeça; hipotermia corpórea total
A temp RN> 35 s e PN > 1800g mantidas entre 33-34°C por 72h
Avaliada por temp esofagianas ou retal
Comum o uso de morfina ou Fentanil para reduzir a dor e desconforto do paciente
Indicações
1. Evidencias de asfixia neonatal
Ph < 7 da artéria umbilical
Apgar 0-3 > 5 min
Alterações neurológicas
Disfunção de múltiplos órgãos
2. Idade Gestacional > 35 semanas
3. 6 horas de vida ou menos
4. Encefalopatia moderada ou grave (presença de convulsão)
5. Peso no nascimento acima de 1800g
Como fazer
Paciente monitorado (temp 33-34ºC por 48h)
Registrar temp a cada 30 min em ate 24h após aquecimento
Resfriamento passivo ou ativo (gelox/ colchão com fluxo de água)
Reaquecimento lento (aquecer 0.2ºC/h ate temp 36.5)
Iniciar após 48h de hipotermia atingida (observar hipotensão e convulsão)
Manter jejum durante a hipotermia-SOG aberta
Manter TH 50-60ml/g/dia ajustar conforme o BH (se encefalopatia grave 30-40mg/kg/dia)
ALEITAMENTO
MATERNO

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