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Contabilidade Financeira (LM)

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Contabilidade Financeira (LM)

Apontamentos do Cap. 4

4.1. Ciclo de atividades operacionais

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Negócio
conjunto integrado de operações ou
atividades conduzidas com a finalidade de
proporcionar um retorno aos investidores
Natureza:
- comercial
- industrial
- serviços Atividades operacionais: gestão dos recursos para gerar lucros

Atividades de investimento: compra do recursos

Lda.
Atividades de financiamento: obtenção de dinheiro
SA
ENI

2

Cláudio Correia 1
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4.1. Ciclo de atividades operacionais

Conjunto de operações que fazem parte da natureza da atividade da


entidade

A NCRF 2 – no parágrafo 3 define atividade operacionais como:

- as principais atividades geradoras de rédito da entidade e outras


atividades que não sejam de investimento ou de financiamento

Relembrar que a NCRF 2 tem por título “Demonstração de Fluxos de


Caixa” sendo esta DF dividida nos 3 ciclos de atividade que estamos à estudar

Ver novamente esta DF 3

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4.1. Ciclo de atividades operacionais

Assim, podemos dizer que as atividades operacionais são as funções


de um negócio diretamente relacionado ao fornecimento de seus
produtos e/ou serviços ao mercado, compreendendo atividades como:

 Venda de bens
 Prestação de serviços
 Compra de bens (mercadorias e matérias-primas)
 Fornecimento e serviços externos
 Impostos
 Gastos com pessoal
 Depreciações e amortizações
 Etc …
4

Cláudio Correia 2
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4.1. Ciclo de atividades operacionais

Como se depreende,

 As atividades operacionais têm um conjunto muito diversificado de


factos patrimoniais

 Estes, tendo em conta a sua natureza, têm critérios de


reconhecimento e mensuração específicos, dai a existência de NCRF
para casos concretos

Não procurando nesta UC analisar cada um desse casos concretos, importa


ainda assim, pela sua importância na realidade quotidiana das entidades,
analisar algumas situações. ASSIM:

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4.1. Ciclo de atividades operacionais: VENDAS / P. SERVIÇOS

VENDAS (conta 71) – de mercadorias ou produtos acabados

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (conta 72) – do serviço prestado

Mensuração

De acordo com a NCRF 20, §9 , O rédito (das vendas ou serviços)


deve ser mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a
receber

Venda/p. serviço a pronto: quantia em dinheiro ou equivalente recebidos

Venda/p. serviço a crédito: quantia em dinheiro ou equivalente a receber


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Cláudio Correia 3
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4.1. Ciclo de atividades operacionais: VENDAS / P. SERVIÇOS

Reconhecimento contabilístico

2111 / 11 / 12 – clientes / MFL 711 / 712 / 72 – venda / p. serviço

REDITO + IVA REDITO

2433.X – iva liquidado

IVA

e se a entidade tiver sistema de


inventário permanente ?

Nota: não abordaremos aqui a problemática dos descontos nem dos adiantamentos 7

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4.1. Ciclo de atividades operacionais: VENDAS / P. SERVIÇOS

Reconhecimento contabilístico (se devoluções ou descontos)

717 / 718 / 728 – dev / des 2111 / 11 / 12 – clientes / MFL

VALOR DEV/DES TOTAL

2434.X – iva regularizações


IVA

Cláudio Correia 4
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4.1. Ciclo de atividades operacionais: INVENTÁRIOS (classe 3)

COMPRAS (conta 31) – de mercadorias ou produtos acabados

(se estiver a falar de compras de serviços – vai a classe 6 – gastos)

Bases de mensuração dos inventários (§9 da NCRF 18)

Os inventários devem ser mensurados pelo custo ou valor


realizável líquido, dos dois o mais baixo

?
Compra a pronto: quantia em dinheiro ou equivalente pago

Compra a crédito: quantia em dinheiro ou equivalente a pagar


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4.1. Ciclo de atividades operacionais: COMPRAS

Reconhecimento contabilístico

311 / 312 – compra 2211 / 11 / 12 – fornecedores / MFL

CUSTO CUSTO + IVA

2432.X – iva dedutível

IVA

e se a entidade tiver sistema de


inventário permanente ?

Nota: não abordaremos aqui a problemática dos descontos nem dos adiantamentos 10

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Cláudio Correia 5
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4.1. Ciclo de atividades operacionais: COMPRAS

Reconhecimento contabilístico (se devoluções ou descontos)

2211 / 11 / 12 – fornecedores / MFL 317 / 318 – dev / des

TOTAL VALOR DEV/DES

2434.X – iva regularizações

IVA

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4.1. Ciclo de atividades operacionais: INVENTÁRIOS (classe 3)

MAS:

Nem tudo o que é comprado é vendido ou transformado

CONSEQUENTEMENTE:

Podemos ter inventários (o que vulgarmente designamos por stock)

Contas onde podemos reconhecer os inventários:


32 – Mercadorias
33 – Matérias-primas, subsidiárias e de consumo classificados
consoante a
34 – Produtos acabados e intermédios sua natureza
35 – Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
36 – Produtos e trabalhos em curso
37 - Ativos biológicos
12

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Cláudio Correia 6
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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

Relativamente à movimentação dos inventários, existem associados


dois objetivos:

 O conhecimento da quantidade e do valor dos inventários detidos


pela entidade;

 O apuramento do custo das vendas e consequentemente do


resultado bruto de exploração.

Para se alcançarem estes objetivos existem 2 sistemas de inventário:

. Intermitente ou periódico

. Permanente 13

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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

Sistema de inventário intermitente ou periódico

- O valor dos inventários em determinada data apenas é


conhecido por inventariação física dos mesmos;

- Logo, o custo das mercadorias vendidas e matérias


consumidas (CMVMC) apenas é conhecido periodicamente
(geralmente apenas no final do ano económico) sendo
apurado da seguinte forma:

CMVMC = Inv.i + Compras líquidas ± Regularizações de inventários – Inv.f

14

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Cláudio Correia 7
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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

Considerando uma entidade comercial, e falando portanto de


mercadorias, vem:

CMV = Inv.i + Compras líquidas ± Regularizações de mercadorias – Inv.f

Em que:

Inv.i  corresponde ao saldo da #32 (Inv.f do ano anterior). A #32


nunca é movimentada ao longo do período económico, permanecendo o
seu saldo sempre com a evidência do inventário inicial.

Compras líquidas  correspondem ao saldo da conta 31, ou seja, ao


saldo devedor da subconta 31.1 deduzido dos saldos credores das
subcontas 31.7.X e 31.8.X. 15

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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

Regularizações de mercadorias  correspondem a todos os


movimentos de regularização que sejam realizados ao longo do período
económico, tais como ofertas, quebras, sobras ou quaisquer outras
variações não derivadas de compras, vendas ou consumos, registados
na #38.2 (pode assumir saldo devedor ou credor, consoante a natureza
das regularizações).

Inv.f  Valor resultante da inventariação física das mercadorias. Após o


apuramento do CMV corresponde ao saldo final da #32.

16

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Cláudio Correia 8
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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

Apuramento do CMV

1.º Passo: Saldar as subcontas da #31 e a subconta #38.2 em contrapartida da #32

2.º Passo: Reconhecer o CMV determinado de forma analítica

61.1 - CMV 32.1 - Mercadorias


cmv cmv

Após estes movimentos, o saldo, necessariamente devedor, da #32


corresponde ao inventário final apurada por contagem física das
mercadorias.
17

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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

Exemplo
(valores em euros)
Saldo
Conta Descrição Devedor Credor
31 Compras 495.000
31.1 Mercadorias 500.000
31.7 Devoluções de compras 1.500
31.8 Descontos e abat. em compras 3.500
32 Mercadorias 80.000
32.1 Mercadorias 80.000
38 Rec. e Reg. de inventários 25.000
38.2 Mercadorias 25.000

Sabendo que a I.f. de mercadorias = 75.000€, determine e registe o


CMV e todos os movimentos relacionados.

18

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Cláudio Correia 9
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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

Exemplo - resolução

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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

Se nas entidades comerciais é determinado o CMV, nas


entidades industriais é necessário determinar e registar o CMC e
a variação da produção.

O procedimento para determinar e reconhecer o CMC é igual ao


exposto para as mercadorias.

A variação da produção é determinada da seguinte forma:

Δ Produção = I.f – I.i ± Regularizações

Conta 73 = Variação nos inventários da produção

20

20

Cláudio Correia 10
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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

Apuramento da variação da produção

1.º Passo: Saldar as subcontas da #38 em contrapartida da #3.x – Inv. ent. industriais

2.º Passo: Reconhecer a variação da produção, se positiva:

3.x – Inv. ent. industriais 73.x – variação da produção


vp vp

2.º Passo: Reconhecer a variação da produção, se negativa:

3.x – Inv. ent. industriais 73.x – variação da produção


vp vp

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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

Exemplo

(valores em euros)
Saldo
Conta Descrição Devedor Credor
34 Produtos acabados e intermédios 85.000
38 Rec. e Reg. de inventários 2.000
38.4 Produtos acabados e intermédios 2.000

Sabendo que a I.fPA = 97.000€, determine e registe a variação da


produção.

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Cláudio Correia 11
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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

Exemplo- resolução

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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

Sistema de inventário permanente (entidade comercial)

Neste sistema de inventário o valor (final) das mercadorias e o


resultado bruto de exploração são sistematicamente conhecidos.
Assim:

- A conta 31 e 38 estão sempre saldadas (a cada compra e/ou


regularização corresponde um movimento de entrada/saída de armazém
através do qual estas contas se saldam em contrapartida da #32 – guia
de entrada e saída de armazém);

- Todas as vendas são acompanhadas do reconhecimento do


respetivo custo da venda (guia de saída de armazém), pelo que o
resultado bruto de exploração é sistematicamente conhecido;

- O saldo devedor da #32 apresenta o valor do inventário em


armazém. 24

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Cláudio Correia 12
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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

Sistema de inventário permanente (entidade industrial)

Neste sistema de inventário a movimentação associada à #33 é igual


à apresentada para a #32. Assim:

- A conta 31 e 38 estão sempre saldadas (a cada compra e/ou


regularização corresponde um movimento de entrada/saída de armazém
através do qual estas contas se saldam em contrapartida da #33 – guia
de entrada e saída de armazém);

- Todos os consumos são acompanhadas do reconhecimento do


respetivo custo (guia de saída de armazém);

- O saldo devedor da #33 apresenta o valor do inventário em


armazém.

25

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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

Sistema de inventário permanente (entidade industrial)

Além do registo sistemático do CMC é necessário registar todas as


entradas em armazém de inventários provenientes do processo
produtivo assim como todas as saídas por venda. Assim:

- As contas de inventário respetivas (#34 ou #35) são debitadas


em contrapartida da #73 pelo custo de produção e creditadas em
contrapartida desta mesma conta pelo custo da venda (No caso dos
PTC (conta 36) não faz sentido esta movimentação porque tais produtos
não dão entrada em armazém).

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Cláudio Correia 13
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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

Fórmulas de custeio das saídas de armazém no SIP (§23 e


25 da NCRF 18)

. Custo específico (aplicável a itens que não sejam


geralmente intermutáveis e a bens ou serviços produzidos ou
segregados para projetos específicos);

. FIFO (first in, first out) (1.º a entrar, 1.º a sair); e

. Custo médio ponderado

Uma entidade deve usar a mesma fórmula de custeio para todos


os inventários que tenham uma natureza e um uso semelhantes
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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

Fórmulas de custeio das saídas

- Custo específico – à saída de armazém os inventários são avaliados pelo


seu custo real. É de difícil aplicação, sendo apenas utilizado por alguns ramos
de atividade nos quais os artigos assumem um elevado valor unitário
(comércio automóvel e de máquinas industriais, ourivesaria, etc.).

- FIFO – as saídas de armazém são valorizadas ao custo dos inventários mais


antigos. Consequentemente, os produtos em armazém são valorizados aos
preços mais recentes.

- Custo médio ponderado – o custo unitário de cada unidade é


determinado pela média ponderada dos inventários em armazém e das novas
entradas (após cada entrada ou após determinado período de tempo).
28

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Cláudio Correia 14
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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

A adoção do SIP exige a manutenção de registos atualizados das


entradas e saídas de armazém  elaboração de fichas de armazém,
por exemplo:

Ficha de armazém: _____________________________ Unidade: _________ Método: _________

ENTRADAS SAÍDAS INVENTÁRIO


DATA DESCRIÇÃO Quanti-Preço Impor- Quanti-Preço Impor- Quanti-Preço Impor-
dade Unitário tância dade Unitário tância dade Unitário tância

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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

Sistema de inventário permanente – Exemplo prático:

A entidade ABC, Lda., dedica-se ao comércio de rações para gado que comercializa em
sacas de 40 Kg.
Sabe-se que em janeiro de N apresentava i seguinte inventário inicial: 100 sacas ao preço
unitário de 20€. Ainda durante este mês realizou as seguintes operações (sujeitas a IVA):

Dia 3 – Compra de 100 sacas de ração ao preço unitário de 30€.


Dia 5 – Venda de 150 sacas de ração ao preço unitário de 35€.

Pedido: Elabore a ficha de armazém (pelo FIFO e CMP) e faça os reconhecimentos


contabilísticos do dia 3 e 5.
30

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Cláudio Correia 15
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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

Exemplo prático - resolução:

Ficha de armazém: ABC, Lda., - Ração Unidade: sacas de 40Kg Método: FIFO

ENTRADAS SAÍDAS INVENTÁRIO


DATA DESCRIÇÃO Quanti- Preço Impor- Quanti- Preço Impor- Quanti- Preço Impor-
dade Unitário tância dade Unitário tância dade Unitário tância

31

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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

Exemplo prático - resolução:

Ficha de armazém: ABC, Lda., - Ração Unidade: sacas de 40Kg Método: CMP

ENTRADAS SAÍDAS INVENTÁRIO


DATA DESCRIÇÃO Quanti- Preço Impor- Quanti- Preço Impor- Quanti- Preço Impor-
dade Unitário tância dade Unitário tância dade Unitário tância

32

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Cláudio Correia 16
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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

Empresas industriais – Movimentação contabilística em SIP

1. Entradas em armazém na sequência do processo produtivo:

2. Saídas de armazém por venda:

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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

DEBATE:

Impacto dos inventários e os custos dos destes nas DF’s …

FIFO vs CMP …

Sistema de inventário preferível numa entidade …

Outros …

34

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Cláudio Correia 17
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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

Porém, será que as entidades são livres de escolha entre os dois


sistemas de inventário existentes? Não!

Nos termos do art.º 12.º, n.º 1, do DL n.º 158/2009, As entidades a quem seja
aplicável o SNC ou as normas internacionais de contabilidade adotadas pela UE
ficam obrigadas, por regra, a adotar o SIP, nos seguintes termos:

• Proceder às contagens físicas dos inventários com referência ao final do


período, ou, ao longo do período, de forma rotativa, de modo que cada bem
seja contado, pelo menos, uma vez em cada período;

• Identificar os bens quanto à sua natureza, quantidade e custos unitários e


globais, por forma a permitir a verificação, a todo o momento, da
correspondência entre as contagens físicas e os respetivos registos
contabilísticos. 35

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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

Contudo, a obrigação descrita nos slides anteriores não se aplica


nos seguintes casos:

• Entidades que não ultrapassem, durante dois anos consecutivos,


dois dos três limites seguintes:

- total do balanço: 350.000€

- volume de negócios líquido: 700.000€

- número médio de trabalhadores durante o período: 10

(limite das microentidades)

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Cláudio Correia 18
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4.1. Ciclo de atividades operacionais: SISTEMAS DE


INVENTÁRIOS

• Entidades que exerçam as seguintes atividades:

agricultura, produção animal, apicultura, caça, silvicultura,


exploração florestal, indústria piscatória, aquicultura e pontos de
venda a retalho que, no seu conjunto, não apresentem, num
período de um exercício, vendas superiores a 300.000€ nem a
10% das vendas globais da respetiva entidade;

• Entidades cuja atividade predominante consista na prestação de


serviços, desde que o CMVMC não exceda 300.000€ nem 20%
dos respetivos custos operacionais.

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4.1. Ciclo de atividades operacionais: IMPOSTOS - IVA


Trata-se de um imposto…

- sobre o consumo, pois tributa as despesas de consumo (embora sejam as


entidades que têm de o entregar ao Estado, quem o suporta, é o consumidor final)

- plurifásico, pois incide sobre todas as fases do circuito económico,


independentemente da sua extensão

- de pagamentos fracionados, pois a soma do imposto pago em cada uma das


fases do circuito económico corresponde exatamente ao imposto que se cobraria se
incidisse, de uma só vez, sobre o preço pago pelo consumidor final

- garante igualdade tributária, pois é proporcional ao preço do bem ou serviço


sobre o qual incide (dito de outra forma, a preço igual imposto igual)

- regra geral, não é suportado pela entidade, esta atua apenas como sua coletora

- assenta na compensação nas fronteiras, pois é tributado no país de consumo ou


de destino 38

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Cláudio Correia 19
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4.1. Ciclo de atividades operacionais: IMPOSTOS - IVA

Exemplo numérico

Consideremos um circuito económico composto por quatro intervenientes:


produtor inicial, grossista, retalhista e consumidor final:

Interveniente Pr. de compra (1) IVA suportado (2) Pr. de venda (1) Iva liquidado (2) Iva a entregar
Produtor --- --- 1000 230 230
Grossista 1000 230 1200 276 46
Retalhista 1200 276 1500 345 69
Consumidor Final 1500 345 --- --- ---
Total 345
(1) Valores sem IVA
(2) Considerando a taxa de IVA normal de 23%

39

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4.1. Ciclo de atividades operacionais: IMPOSTOS - IVA

 Venda mercadorias e P. Serviços


 Adiantamentos de clientes
 Autoconsumos externos
IVA Liquidado  Importações (se optar - autoliquidação)
 Operações gratuitas
 Operações passivas – reverse charge
-
 Aquisições bens e serviços
IVA Dedutível  Adiantamentos a fornecedores
 Importações
 Aquisições intracomunitárias
+/-
 Erros / omissões
 Devoluções, descontos e abatimentos
IVA Regularizações  Anulação adiantamentos
 Incobrabilidade de créditos
=
Se existir reporte do crédito de imposto do período anterior
Imposto apurado (subtrair esse valor antes de apurar o IVA) 40

40

Cláudio Correia 20
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4.1. Ciclo de atividades operacionais: IMPOSTOS - IVA

Plano de contas (SNC):

#24.3 – Imposto sobre o valor acrescentado (IVA)


#24.3.1 – IVA suportado
#24.3.2 – IVA dedutível
#24.3.3 – IVA liquidado

#24.3.4 – IVA regularizações


#24.3.4.1 – IVA regularizações – a favor da entidade
#24.3.4.2 – IVA regularizações – a favor do estado
#24.3.5 – IVA apuramento
#24.3.6 – IVA a pagar
#24.3.7 – IVA a recuperar
#24.3.8 – IVA reembolsos pedidos
41
#24.3.9 – IVA liquidações oficiosas

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4.1. Ciclo de atividades operacionais: IMPOSTOS - IVA

ALGUMAS QUESTÕES PARA ANALISE / DISCUSSÃO EM SALA:

 O que é o IVA liquidado e o IVA dedutível ?

 Qual a natureza da contas do IVA vs sua movimentação contabilística ?

 IVA é um gasto ou rendimento ?

 Que impacto tem as contas no IVA no balanço ? e na DRN ? e na DFC ?

 Como e quando apuro o IVA para entregar ao Estado ?

 Outras questões ?

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Cláudio Correia 21
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4.1. Ciclo de atividades operacionais: IMPOSTOS - IVA


Exemplos de movimentação das contas de IVA
1) V/ fatura relativa à compra, a prazo, de 100 unidades de mercadoria a 10€
cada. Operação sujeita a IVA a 23%.

2) V/ fatura relativa à compra de material de escritório por 123€. IVA incluído à


taxa de 23%.

3) N/ fatura relativa à venda, a prazo, de 120 unidades de mercadoria a 15€


cada. Operação sujeita a IVA a 23%.

4) N/ nota de crédito relativa à devolução, por parte do cliente X, de 10


unidades de mercadoria a 15€ cada. Operação sujeita a IVA à taxa de 23%.

5) V/ nota de crédito relativa à nossa devolução de 20 unidades de mercadoria


a 10€ cada. Operação sujeita a IVA à taxa de 23%.

NOTA: a partir de 01/01/2013, com as alterações ao CIVA, as notas de créditos e/ou notas de
débitos só servem para corrigir faturas, nomeadamente correção de preços ou quantidades 43

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22/23

4.1. Ciclo de atividades operacionais: IMPOSTOS - IVA

Nos termos do art.º 41.º do CIVA, o apuramento de IVA por parte


dos respetivos sujeitos passivos pode ser:

• Mensal, a efetuar até ao dia 20 do 2.º mês seguinte àquele a que


respeitam as operações, no caso de sujeitos passivos com um
volume de negócios igual ou superior a 650.000€ no ano civil
anterior

• Trimestral, a efetuar até ao dia 20 do 2.º mês seguinte ao


trimestre a que respeitam as operações, no caso de sujeitos
passivos com um volume de negócios inferior a 650.000€ no ano
civil anterior
44

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Cláudio Correia 22
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22/23

4.1. Ciclo de atividades operacionais: IMPOSTOS - IVA

Esquema geral de apuramento de IVA (sem reporte)

Reporte – Se na última declaração periódica de IVA enviada a AT, deu IVA a


recuperar, esse valor, por regra é usado na declaração de IVA seguinte

45

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4.1. Ciclo de atividades operacionais: IMPOSTOS - IVA


Esquema geral de apuramento de IVA – considerando a
existência de reporte

46

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Cláudio Correia 23
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4.1. Ciclo de atividades operacionais: IMPOSTOS - IVA

Depois do apuramento do IVA – na conta 2435 – esta dará um saldo. ASSIM:

Se conta 2435 tiver saldo credor – conta natureza passiva

Valor deve ser transferido para conta 2436 – IVA A PAGAR

Se conta 2435 tiver saldo devedor – conta natureza ativa

Valor deve ser transferido para conta 2437 – IVA A RECUPERAR (*)

(*) – Em certas condições previstas no CIVA, o valor a nosso favor, pode ser solicitado
ao Estado – sendo nesse caso transferido para a conta 2438 – reembolsos pedidos
47

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4.1. Ciclo de atividades operacionais: IMPOSTOS - IVA

Exemplo prático 1

(Valores em euros)
Acumulados Saldo
Conta Descrição A débito A crédito Devedor Credor
24.3 IVA 165.000 160.400 4.600
24.3.2 IVA - Dedutível 60.000 50.000 10.000
24.3.3 IVA - Liquidado 20.000 35.000 15.000
24.3.4 IVA - Regularizações 850 750 100
24.3.4.1 IVA - A favor da entidade 650 450 200
24.3.4.2 IVA - A favor do estado 200 300 100
24.3.5 IVA - Apuramento 60.650 60.650
24.3.7 IVA - A recuperar 14.500 14.000 500
24.3.8 IVA - Reembolsos pedidos 9.000 9.000

48

48

Cláudio Correia 24
Contabilidade Financeira (LM)
22/23

4.1. Ciclo de atividades operacionais: IMPOSTOS - IVA

Exemplo prático 2

(Valores em euros)
Saldo
Conta Descrição Devedor Credor
24.3 IVA 1982
24.3.2 IVA - Dedutível 5.820
24.3.3 IVA - Liquidado 6.350
24.3.4 IVA - Regularizações 22
24.3.4.1 IVA - A favor da entidade 8
24.3.4.2 IVA - A favor do estado 30
24.3.5 IVA - Apuramento
24.3.6 IVA - A pagar 1430

49

49

Contabilidade Financeira (LM)


22/23

4.1. Ciclo de atividades operacionais: SALÁRIOS

Entende-se facilmente a importância dos gastos com


pessoal na atividade dita corrente de uma entidade

Importa do exposto, por exemplo entender que …

 Gastos com pessoal não é a mesma coisa que pagamentos ao pessoal

 Não devemos confundir reconhecimento de um gasto (ótica económica)


com reconhecimento de um pagamento (ótica de caixa / financeira)

 Salário bruto não é a mesma coisa que salário líquido

 Existem encargos sobre a massa salarial de uma entidade (impostos)

 Etc … Vejamos seguidamente algumas notas / observações:


50

50

Cláudio Correia 25
Contabilidade Financeira (LM)
22/23

4.1. Ciclo de atividades operacionais: SALÁRIOS

Conta 23 – Pessoal: para além das operações relativas ao


pessoal, esta conta abrange as que se reportam aos órgãos
sociais, entendendo-se que estes são constituídos pela mesa da
assembleia geral, gerência, administração, fiscalização ou
outros corpos com funções equiparadas.

Conta 63 – Gastos com o pessoal: as subcontas relativas a


esta conta serão subdivididas de acordo com as características e
necessidades de cada entidade.

51

51

Contabilidade Financeira (LM)


22/23

4.1. Ciclo de atividades operacionais: SALÁRIOS

Relativamente à 23.1 – Remunerações a pagar, o código de contas refere


que a sua movimentação se insere no seguinte esquema normalizado:

1.ª fase – pelo processamento dos ordenados, salários e outras remunerações,


dentro do mês a que respeitam;

2.ª fase – pelo processamento dos encargos sobre remunerações (parte


patronal), dentro do mês a que respeitam;

3.ª fase – pelos pagamentos aos trabalhadores e às outras entidades.

52

52

Cláudio Correia 26
Contabilidade Financeira (LM)
22/23

4.1. Ciclo de atividades operacionais: SALÁRIOS


1.ª fase – processamento de salários (Órgãos Sociais)

63.1 - Rem. órgãos sociais 23.1.1 - Rem. pagar órg. soc.


RL
RB
24.5. X - Cont. Seg. Soc.
SS

24.2.X - Ret.- Trab. dependente


IRS

27.8.X - Sindicatos
Sin

23.2.1 - Adiant. órg. sociais


Ad

RB - Remuneração bruta
RL - Remuneração líquida
SS - Contribuição para a Seg. Social por parte do trab.
IRS - Retenção na fonte de IRS, se aplicável
Sin - Retenção para o sindicato, se aplicável
Ad - Adiantamentos a regularizar, se aplicável 53

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Contabilidade Financeira (LM)


22/23

4.1. Ciclo de atividades operacionais: SALÁRIOS


1.ª fase – processamento de salários (Pessoal)

63.2 - Rem. pessoal 23.1.2 - Rem. pagar pessoal


RL
RB
24.5.X - Cont. Seg. Soc.
SS

24.2.X - Ret.- Trab. dependente


IRS

27.8.X - Sindicatos
Sin

23.2.2 - Adiant. pessoal


Ad

RB - Remuneração bruta
RL - Remuneração líquida
SS - Contribuição para a Seg. Social por parte do trab.
IRS - Retenção na fonte de IRS, se aplicável
SinN - Retenção para o sindicato, se aplicável
Ad - Adiantamentos a regularizar, se aplicável 54

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Cláudio Correia 27
Contabilidade Financeira (LM)
22/23

4.1. Ciclo de atividades operacionais: SALÁRIOS

1.ª fase – processamento de salários

As contas 63.1 e 63.2, previstas no código de contas, deverão ser subdivididas de


acordo com as características e necessidades da entidade, por exemplo:

63.1 – Remunerações dos órgãos sociais 63.2 – Remunerações do pessoal

63.1.1 – Remuneração base 63.2.1 – Remuneração base

63.1.2 – Subsídio de refeição 63.2.2 – Subsídio de refeição

63.1.3 – Subsídio de natal 63.2.3 – Subsídio de natal

63.1.4 – Subsídio de férias 63.2.4 – Subsídio de férias

etc. etc.
55

55

Contabilidade Financeira (LM)


22/23

4.1. Ciclo de atividades operacionais: SALÁRIOS

1.ª fase – processamento de salários

As retenções na fonte a título de IRS são feitas tendo em conta a


remuneração do trabalhador e a sua situação pessoal e familiar (existem
tabelas de retenção na fonte especificas), devendo, por isso:

 a entidade patronal solicitar ao trabalhador, no início do período de funções ou


antes de efetuar o primeiro pagamento, os dados indispensáveis à determinação
da sua situação pessoal e familiar; e

 o trabalhador prestar tal informação bem como comunicar qualquer alteração


fiscalmente relevante que ocorra posteriormente.

56

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Cláudio Correia 28
Contabilidade Financeira (LM)
22/23

4.1. Ciclo de atividades operacionais: SALÁRIOS

1.ª fase – processamento de salários

As contribuições para a segurança social por parte do trabalhador resultam


da aplicação de taxas fixas à remuneração. Embora existam diversos regimes
de contribuição para a segurança social, apenas consideraremos o regime geral de
contribuição, no qual as taxas aplicáveis são as seguintes:

Membros dos órgãos sociais Pessoal

11% 11%

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57

Contabilidade Financeira (LM)


22/23

4.1. Ciclo de atividades operacionais: SALÁRIOS


2.ª fase – processamento dos encargos sobre remunerações

As contribuições para a segurança social por conta da entidade patronal


resultam da aplicação de taxas fixas à remuneração. Embora existam diversos
regimes contributivos, apenas consideraremos o regime geral, no qual as taxas
aplicáveis são as seguintes:

Membros dos órgãos sociais Pessoal

23,75% 23,75%

Neste âmbito, podem existem algumas situações de dispensa de contribuição por períodos
definidos como forma de estímulo à criação de emprego – veja-se que o Estado por vezes
toma medidas especificas (incentivos) para que as entidades criem emprego
58

58

Cláudio Correia 29
Contabilidade Financeira (LM)
22/23

4.1. Ciclo de atividades operacionais: SALÁRIOS

2.ª fase – processamento dos encargos sobre remunerações

63.5.1 - Enc. sobre rem.- O.S. 24.5.X - Cont. Seg. Soc.


EPOS EPOS

63.5.2 - Enc. sobre rem.- Pes. 24.5.X - Cont. Seg. Soc.


EPP EPP

EPOS - Encargos patronias relativos a órgãos sociais


EPP - Encargos patronais relativos ao pessoal

59

59

Contabilidade Financeira (LM)


22/23

4.1. Ciclo de atividades operacionais: SALÁRIOS

3.ª fase – pagamento aos trabalhadores e às outras entidades

• pagamento das remunerações líquidas

23.1.1 - Rem. pagar órg. soc. 12 - D. à ordem


RL órg. soc.
RL
23.1.2 - Rem. pagar pessoal (órg. soc + pes.)
RL Pes.

• pagamento das retenções de IRS ao Estado (até ao dia 20 do mês seguinte)

24.2.X - Ret.- Trab. Depend. 12 - D. à ordem


IRS IRS

60

60

Cláudio Correia 30
Contabilidade Financeira (LM)
22/23

4.1. Ciclo de atividades operacionais: SALÁRIOS


3.ª fase – pagamento aos trabalhadores e às outras entidades

• pagamento das contribuições para a segurança social (entre o dia 10 a 20 do


mês seguinte)
24.5.X - Cont. Seg. Soc. 12 - D. à ordem
W
W+T
24.5.X - Cont. Seg. Soc.
T

W - contribuições para a segurança social por parte dos órgãos


socias e da entidade patronal (11% + 23,75%)
T - contribuições para a segurança social por parte do pessoal
e da entidade patronal (11% + 23,75%)

• pagamento aos sindicatos

27.8.X - Sindicatos 12 - D. à ordem


SIN SIN
61

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Contabilidade Financeira (LM)


22/23

4.1. Ciclo de atividades operacionais: SALÁRIOS


Algumas observações

• A conta 245X é uma conta de valor residual, já que salda no mês seguinte pelo pagamento
ao Estado do valor global da Seg. Social. Por comodidade muitas vezes esta conta não é
subdividida

• A conta 242X é uma conta de valor residual, já que salda no mês seguinte pelo pagamento
ao Estado do valor global das retenções efetuadas pela entidade. Apesar disso esta conta
deve ser subdividida para saber a natureza das retenções efetuadas

• Não confundir a conta 63X com a conta 23X. A primeira é para reconhecer os gastos por
mês com o pessoal. A segunda é para reconhecer uma divida ao pessoal. Logo se a conta
23x não for “saldada” no mês seguinte (por regra), significa que existem salários em atraso

• As percentagens de impostos que frisamos nestes slides, poderão variar, em função de


alterações impostas pelo governo, devidamente aprovadas na AR
62

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Cláudio Correia 31
Contabilidade Financeira (LM)
22/23

4.1. Ciclo de atividades operacionais: SALÁRIOS


Algumas observações

• Neste ponto 3.2.6. não abordamos (propositadamente) a problemática relativa a:


– Fundo de Compensação do Trabalho (FCT)
– Fundo de Garantia de Compensação do Trabalho (FGCT)

Apesar disso, poderemos afirmar (muito sinteticamente) que desde outubro/2013, as


entidades têm mais este encargo financeiro com o pessoal (novos contratos):
 O FCT tem um encargo de 0,925% sobre a RB do trabalhador
 O FGCT tem um encargo de 0,075% sobre a RB do trabalhador 1% os dois juntos

Seu respetivo reconhecimento contabilístico:


O FCT como IF
41.4.X – I.F. noutras empresas 27.8.X – Outros credores
que é, pode ser
FCT reembolsado –
FCT + FGCT quando o
63.5.X – Enc. s/ remun. empregado sair
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FGCT

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Cláudio Correia 32

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