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Direito Civil VII

Atividade 08
MARIA EDUARDA DIAS - 101360

1. Compare o direito real de superfície com as acessões artificiais.

O direito real de superfície é um direito concedido a uma pessoa para utilizar a superfície de um
imóvel pertencente a outrem, mediante pagamento de uma contraprestação. O superficiário
tem o direito de construir, plantar ou utilizar a área concedida de acordo com as condições
estabelecidas no contrato de superfície, esse direito pode ser temporário ou vitalício, sendo
passível de ser transmitido a terceiros, salvo disposição em contrário.

A acessão artificial, por outro lado, é uma adição, melhoria ou construção em um imóvel não
pertencente a uma pessoa, mas que acaba sendo incorporado a esse imóvel, esses acréscimos
podem ser voluntários se o proprietário do imóvel permitir ou exigir a construção, ou
involuntários se forem feitos de boa fé sem a permissão do proprietário. Após a inscrição,
qualquer coisa adicionada à propriedade torna-se propriedade do proprietário, a menos que
especificado de outra forma.

Em suma, apesar de relacionados, enquanto o direito real de superfície é um direito sobre a


própria coisa (imóvel), as acessões artificiais são acréscimos ou melhoramentos que se
incorporam a esse imóvel.

2. Diferencie servidão de passagem de passagem forçada.


A principal diferença entre a servidão de passagem e a passagem forçada está na forma
como são estabelecidas, enquanto a servidão de passagem é um acordo ou decisão judicial
entre as partes envolvidas. A passagem forçada é imposta por lei quando um imóvel fica
totalmente isolado e não possui acesso a uma via pública. Todavia, ambos os institutos têm
como objetivo garantir o direito de acesso e o uso adequado dos imóveis, mas a servidão de
passagem é uma solução negociada, enquanto a passagem forçada é uma solução imposta
legalmente.

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Direito Civil VII
Atividade 09
MARIA EDUARDA DIAS - 101360

1.Diferencie condomínio edilício de condomínio comum, fazendo um quadro


comparativo entre ambos.

Característica Condomínio Edilício Condomínio Comum

Forma legal Lei do Condomínio Edilício (Lei nº 4.591/64) Código Civil

comum e indivisível do terreno e das partes individual das unidades e


Propriedade
privativas coletiva das áreas comuns

geralmente não tem estrutura

administrativa formal, as
autonomia administrativa, com assembleias e
Autonomia decisões são tomadas em
síndico eleitos pelos condôminos
comum acordo pelos

proprietários

despesas comuns são


obrigatoriedade de pagamento das despesas
Compartilhamento de compartilhadas apenas entre
condominiais por todos os condôminos,
despesas os proprietários que utilizam as
mesmo que não usem as áreas comuns
áreas comuns

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condôminos são responsáveis pelas áreas cada proprietário é responsável

Responsabilidade privativas e contribuem para a manutenção pela manutenção da sua

das áreas comuns unidade

não possui uma

regulamentado por uma convenção de regulamentação específica,

Regulamentação condomínio que define as regras de mas os proprietários podem

convivência e uso das áreas comuns estabelecer regras em comum

acordo

resolvidos pelos proprietários


resolvidos pela assembleia de condomínio e,
Conflitos em comum acordo ou pela
se necessário, pela justiça
justiça

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