EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ (ÍZA) DE DIREITO
SUPERVISOR (A) DO JUÍZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE AMPÉRE –
ESTADO DO PARANÁ
ADRIANO DE OLIVEIRA BEPPLER, brasileiro, casado, técnico e
mantenedor de sistemas de alarme, portador do RG de nº 10.228.862 – 9 e inscrito no CPF sob nº 065.387.839 – 70, residente e domiciliado na Rua Leonardo Kessler, 164, bairro Santa Paulina, na cidade de Ampére, PR, vem, respeitosamente a presença de Vossa Excelência, propor a presente
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
Em face da CLARO S.A. pessoa jurídica de direito privado,
inscrita no CNPJ/MF sob o nº 40.432.544/0001-47, com sede na Rua Flórida, 1970, Bairro Cidade Moções, CEP 04.565- 001, em São Paulo/SP
1. EXPOSIÇÃO DOS FATOS
A parte autora é cliente há longa data, da operadora
demandada, na modalidade de telefone pré-pago, sendo titular da linha telefônica (46) 98815-8844 e foi vítima de problemas de sinal da parte ré, que teve falhas técnicas em toda a Cidade de Ampére/PR no período de 09.10.2015 até aproximadamente 14.10.2015 e ficou com o sinal da sua torre (CLARO S.A.) totalmente SEM SERVIÇO/INOPERANTE, no período noticiado.
Com esse ato a parte autora ficou privada de todos os serviços
essenciais de comunicação, tais como efetuar e receber ligações, enviar e receber mensagens de texto, navegar na internet, etc. Acresce-se que foram abertos chamados de reclamação junto ao call center da ré, nas datas acima noticiadas, só que os atendentes informaram que nada poderia ser feito e que a equipe técnica estava resolvendo a situação, mas que não tinham uma previsão exata de normalidade dos serviços.
Ainda, a central de atendimento da ré informava que a situação
ocorreu, ante a necessidade de substituição/problema de uma peça na torre móvel do celular, localizada em Ampére/PR. Logo, a ré causou suspenso/bloqueado indevido da linha móvel da autora, impossibilitando a utilização da referida linha.
Logo, totalmente nítido o dano moral, em decorrência destes
fatos, já que a TRU/PR possui entendimento pacificado que o bloqueio da linha telefônica de forma indevida caracteriza dano moral, nos termos do enunciado 1.5: “A suspensão/bloqueio do serviço de telefonia sem causa legítima caracteriza dano moral”. Informa-se também que por se tratar de um telefone para uso pessoal e esporadicamente para uso profissional, houve grande incômodo e a preocupação pela falta de comunicação por conta da inexistência do serviço de telefonia, já que a linha móvel ficou inutilizável, no período apontado, deixando a parte autora incomunicável com familiares, amigos, etc.
Ora, é evidente que o serviço prestado pelas empresas de
telefonia deve ser de qualidade, sendo que a má prestação do serviço advinda da queda ou ausência de sinal caracteriza o dano moral. Destarte, a violação moral nesta hipótese constitui-se na falha na prestação do serviço diante da inexistência do serviço de telefonia móvel entre os dias 09.10.2015 até aproximadamente 14.10.2015, ou seja, por 6 (seis) dias. Nessa linha, está caracterizando o dano moral puro (in re ipsa) e decorrente da própria conduta ilícita da operadora telefônica, advinda da queda ou ausência de sinal no período de 09.10 até 14.10.2015, ou seja, a parte autora ficou com a sua linha telefônica totalmente indisponível por 6 (seis) dias. Portanto, a demanda visa compelir a ré a indenizar os danos morais sofridos pela parte autora em quantia mínima de R$ 10.000,00 (dez mil reais), tendo em vista a verdadeira via crucis que a empresa ré fez a parte consumidora sofrer, conforme fundamentos expostos no mérito, desta inicial.
É a síntese do que se requer.
2. DA INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL
A parte autora tem direito de ter acesso na integralidade aos
serviços públicos que contratou. Ademais, os serviços públicos são destinados à coletividade para satisfação de necessidades para a digna sobrevivência e benefício próprio do Estado, objetivando o geral bem comum.
Conceitua HELY LOPES MEIRELLES, na obra "Direito
Administrativo Brasileiro", 21ª edição, São Paulo, 1996, pág. 296: g
Serviço público é todo aquele prestado pela Administração ou
por seus delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades essenciais ou secundárias da coletividade ou simples conveniência do Estado.
Estatui o artigo 22, do CDC:
Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas,
concessionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimentos, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.
Já o caráter essencial do serviço de telecomunicações vem
expresso na Lei n.º 7.783, de 28 de Junho de 1989, em seu art. 10, inciso VII, in verbis:
Art. 10. São considerados serviços ou atividades
essenciais: (...) VII –Telecomunicações;
A relação entre as partes é tipicamente de consumo, na qual a
operadora telefônica ré configura-se como fornecedora/prestadora de serviços, nos moldes do artigo 12 da Legislação Consumerista.
In casu, está patente que a parte ré violou o art. 5º, X, da
Constituição Federal, arts. 186 e 927, do Código Civil, ao abalar psicologicamente a honra e a dignidade da parte autora. Nos termos do art. 186 do Código Civil, aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Ainda, o art. 927 do mesmo diploma legal dispõe que: aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Verifica-se que a ré responde de forma objetiva pelos danos
causados, independentemente de culpa, conforme o art. 14 do CDC. Está claramente demonstrada, da narrativa dos fatos e da documentação acostada a esta exordial, que o serviço ainda não foi prestado, o que fere mortalmente a segurança que a empresa autora/consumidora esperava encontrar de uma concessionária de serviço público.
Noutra ótica, a ré responde, independentemente de apuração
de culpa, pela reparação dos danos que causou para a Parte Autora na qualidade de consumidora, pois estamos indubitavelmente diante de uma relação consumerista (art. 14, caput e § 1º do CDC).
Nesse sentido, a TRU/PR, já pacificou os enunciados 1.5 e 1.6,
respectivamente:
Suspensão/bloqueio indevido do serviço de telefonia: A
suspensão/bloqueio do serviço de telefonia sem causa legítima caracteriza dano moral”,
Call center ineficiente – dano moral: Configura dano moral a
obstacularização, pela precariedade e/ou ineficiência do serviço de call center, por parte da empresa de telefonia, como estratégia para não dar o devido atendimento aos reclamos do consumidor.
Assim, faz-se necessária a reparação dos danos morais sofridos
pela parte autora, cumprindo a dupla natureza da indenização, qual seja a de trazer satisfação ao interesse lesado e, paralelamente, inibir o comportamento anti social do lesante.
E é sempre bom que seja lembrado que a Ré é recalcitrante
nesta prática exposta nos autos, bastando olhar as estatísticas e demais ações que chegam diariamente ao Judiciário Paranaense e na Turma Recursal do Paraná.
Igualmente, não se pode perder de vista a intenção primeira do
projeto que levou à privatização do serviço de comunicações, qual seja, a universalização do mesmo. Com base nessa orientação, as ações praticadas devem sempre ter em conta a facilitação da obtenção do serviço por parte dos consumidores, e não a criação de óbices, tal qual o caso dos autos.
A conduta arbitrária da empresa demandada que, por
completo descaso, obsta o acesso da demandante a serviço do qual dispõe, de forma injustificada, gera nesse passo, dano moral indenizável. Sobre o tema, a respeitável Turma Recursal do Estado do Paraná é uníssona em condenar essa prática, em casos praticamente idênticos.
Vejamos:
RECURSO INOMINADO. INDENIZATÓRIA. INTERRUPÇÃO DA
PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE TELEFONIA MÓVEL. INEXISTÊNCIA OU QUEDA DE SINAL. DANO MORAL CONFIGURADO. SENTENÇA PARCIALMENTE REFORMADA. 1. Conforme restou mencionado na sentença, da qual somente a parte autora recorreu, há prova contundente nos autos quanto a falha efetiva na prestação de serviço, em especifico a inexistência de sinal. 2. O serviço prestado pelas empresas de telefonia deve ser de qualidade, sendo que a má prestação do serviço advinda da queda reiterada de ligações ou ausência de sinal caracteriza o dano moral. Nos termos do enunciado 1.5 das Turmas Recursais a suspensão/bloqueio do serviço de telefonia sem causa legítima caracteriza dano moral. 3. Com relação ao valor da indenização por dano moral, este deve ser suficiente para compensar a vítima pelo sofrimento, sem caracterizar enriquecimento sem causa. Todavia, deve conter uma aparência punitiva, com a finalidade de que aquele que tem o dever de indenizar passe a tomar as cautelas necessárias para que não ocorra fato idêntico ao que criou a punição. Assim, levando-se em conta tais considerações, o caráter sancionador, a extensão e a gravidade do dano moral e ainda, a condição econômica das partes, considero adequado o valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) a título de danos morais. Esta Turma Recursal resolve, por unanimidade de votos, CONHECER E DAR PROVIMENTO ao recurso inominado interposto, nos exatos termos do voto (TJPR - 3ª Turma Recursal em Regime de Exceção - Decreto Judiciário n.º 103- DM - 0017659- 20.2014.8.16.0031/0 - Guarapuava - Rel.: GIANI MARIA MORESCHI - - J. 21.09.2015 – sem grifos no original).
DE SERVIÇOS DE INTERNET PELA RÉ. MENSAGEM COMPROVANDO A RENOVAÇÃO DO SERVIÇO (EVENTO Nº 1.4 DO PROJUDI). INTERNET NÃO DISPONIBILIZADA. BLOQUEIO INDEVIDO. RECLAMAÇÃO PELA VIA ADMINISTRATIVA INFRUTÍFERA. CALL CENTER INEFICIENTE. DANO MORAL CONFIGURADO. CONDENAÇÃO NO VALOR DE R$ 5.000,00 (CINCO MIL REAIS), QUE DEVE SER MANTIDO, POIS ADEQUADO AO CASO CONCRETO E AO ENTENDIMENTO DESTA TURMA RECURSAL EM CASOS ANÁLOGOS. SENTENÇA ESCORREITA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. decidem os Juízes Integrantes da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Estado do Paraná, por unanimidade de votos, conhecer e negar provimento ao recurso, nos exatos termos do vot (TJPR - 1ª Turma Recursal - 0009697-14.2013.8.16.0052/0 - Barracão - Rel.: DOUGLAS MARCEL PERES - - J. 30.06.2015 – sem grifos no original). RECURSO INOMINADO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO, DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. TELEFONIA. AUSÊNCIA/QUEDA DE SINAL. FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. EMPRESA RÉ QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM COMPROVAR FATO EXTINTIVO DO DIREITO DO AUTOR. INFRINGÊNCIA AO ART. 333, II, DO CPC. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM MANTIDO (R$ 5.000,00). SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. esta Turma Recursal resolve, por unanimidade de votos, conhecer e negar provimento ao recurso interposto, nos exatos termos deste vot (TJPR - 1ª Turma Recursal - 0004994- 21.2013.8.16.0123/0 - Palmas - Rel.: Aldemar Sternadt - - J. 06.06.2015).
ECURSO INOMINADO. TELEFONIA. RECLAMATÓRIA.
AUSÊNCIA/QUEDA SINAL DE TELEFONIA. SENTENÇA PARCIALMENTE PROCEDENTE. INCONFORMISMO FORMALIZADO. PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL AFASTADA. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. AUSÊNCIA/QUEDA DE SINAL DE TELEFONE E CALL CENTER INEFICIENTE. OCORRÊNCIA .CONJUNTO PROBATÓRIO HÁBIL A COPROVAR AS ALEGAÇÕES DA EXORDIAL. INÍCIO DE PROVA MEDIANTE NÚMERO DE PROTOCOLO. EMPRESA RÉ QUE NÃO LOGROU ÊXITO EM COMPROVAR FATO EXTINTIVO DO DIREITO DO AUTOR.? INFRINGÊNCIA AO ART. 333, II DO CPC FRUSTRAÇÃO DO OBJETO DO CONTRATO FIRMADO ENTRE AS PARTES SERVIÇO DEFEITUOSO (ART. 14 DO CDC)? DESCASO E DESRESPEITO COM O CONSUMIDOR. DEVER DE INDENIZAR. APLICAÇÃO ANALÓGICA DOS ENUNCIADOS Nº 1.5 E 1.6 TRU/PR. QUANTUM INDENIZATÓRIO FIXADO EM R$ 4.000,00 DE ACORDO COM OS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO, resolve esta 1ª Turma Recursal, por unanimidade de votos, conhecer do recurso e, no mérito, negar-lhe provimento, nos exatos termos do vot (TJPR - 1ª Turma Recursal - 0000530-07.2014.8.16.0191/0 - Curitiba - Rel.: ANA PAULA KALED ACCIOLY RODRIGUES DA COSTA - - J. 23.03.2015)
Nessa toada, a parte demandante/consumidora pugna pela
condenação da operadora ré, em indenizar os danos morais sofridos, no importe sugerido de R$ 10.000,00 (dez mil reais), visando alcançar o efeito reparatório, bem como punitivo-pedagógico, já que se trata de uma das maiores operadoras de telefonia móvel do País e condenações pífias ou irrisórias não irão fazer a ré ter zelo em casos similares e nem servirão para compensar os danos sofridos pela demandante. 3. DA INVERSÃO DO ONÛS DA PROVA
Tratando-se de relação de consumo, tendo em vista sua
condição de profissional do que faz, rotineiramente o fornecedor possui melhor condição de provar. De outro lado, o consumidor sofre com as dificuldades resultantes do natural desequilíbrio existente em seu desfavor neste tipo de relação jurídica. Por conta disto, é que o inc. VIII, do art. 6.º, da Lei n.º 8.078/90 (CDC), estabelece expressamente que, no processo cível, o juiz pode inverter o ônus da prova em favor apenas do consumidor, bem como à Justiça no cumprimento de sua tarefa institucional.
No caso em tela, é mister a inversão do ônus da prova, pois,
segundo as regras ordinárias de experiência, a hipossuficiência do consumidor e a verossimilhança das suas alegações já estão apresentadas no processo.
Assim podemos concluir que a efetiva proteção do
consumidor, encontra ressonância no princípio geral da vulnerabilidade de que, em última análise, busca garantir o princípio da isonomia, dotando os mais fracos de instrumentos que lhe permitam litigar em condições de igualdade pelos seus direitos, seguindo a máxima e que a democracia nas relações de consumo significa tratar desigualmente os desiguais na exata medida das suas desigualdades, com o único fito de se atingir a tão almejada justiça social.
Assim sendo, requer que o ônus da prova seja invertido, em
beneficio deste consumidor, em relação aos fatos dispostos nesta exordial. Em especial, porque não se pode ignorar que no caso em exame a empresa autora se afigura consumidora, em atividades que a ré visa lucro. Além disso, a condição da autora é de inferioridade ou desvantagem, quer pela situação econômica, quer pelo desconhecimento técnico do assunto tratado.
4. DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto, a parte Autora requer a Vossa
Excelência: 4.1. A aplicação integral do Código de Defesa do Consumidor (norma de ordem pública), bem como a inversão do ônus da prova (art. 6º, inciso VIII do CDC).
4.2. A citação e intimação da operadora telefônica ré, no
endereço constante do preâmbulo desta petição inicial, nos termos do artigo 277 e parágrafos do Código de Processo Civil, para que compareça acompanhada de preposto em todas as audiências designadas por este juízo, inclusive na audiência de conciliação, sob pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato.
4.3. A condenação da operadora telefônica em indenizar os
danos morais sofridos pela autora, no valor mínimo de R$ 10.000,00 (dez mil reais), levando em consideração os diversos fatos sofridos, notadamente o bloqueio do telefone no período de 25.08.2015 a 10.09.2015, para o recebimento de chamadas e a ineficácia do Call Center em resolver a situação. Ademais, a condenação da ré neste valor se justifica, porque:
a) A parte autora ficou com o telefone sob o nº (46) 98815-8844,
inoperante, ante a má prestação do serviço advinda da ausência de sinal, o que caracteriza o dano moral, já que no período de 09.10.2015 até aproximadamente 14.10.2015 a torre da operadora claro ficou totalmente SEM SERVIÇO/INOPERANTE.
b) Que a parte autora ficou privada de todos os serviços
essenciais de comunicação, tais como efetuar e receber ligações, enviar e receber mensagens de texto, navegar na internet, no período supra noticiado.
c) Foram abertos protocolos junto ao call center ineficiente da ré,
que não resolveu a situação, limitando-se a alegar que eram problemas técnicos que estariam sendo resolvidos pela equipe técnica, sem previsão exata de retorno.
d) A situação enseja a aplicação do enunciado 1.5, da TRU/PR:
“suspensão/bloqueio indevido do serviço de telefonia: A suspensão/bloqueio do serviço de telefonia sem causa legítima caracteriza dano moral”, bem como caracteriza a aplicação do enunciado 1.3, da TRU/PR: “Call center ineficiente – dano moral: Configura dano moral a obstacularização, pela precariedade e/ou ineficiência do serviço de call center, por parte da empresa de telefonia, como estratégia para não dar o devido atendimento aos reclamos do consumidor”.
4.4. A aplicação do enunciado 12.13 (A), da TRU/PR, no
tocante a incidência da correção monetária e juros, na fixação do quantum por dano moral, ou seja, da data da sentença e da citação, respectivamente.
4.5. Provar o alegado por todos os meios de prova em direito
admitidos, especialmente o depoimento pessoal do preposto da Ré, oitiva de testemunhas, sem prejuízo de outras provas eventualmente necessárias.
Dá-se a causa o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), sem