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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL

ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA

Pedro Victor Silva dos Anjos - 36871

Resumo Capítulos 4 e 5 – Cronograma e Diagrama de Rede

DOURADOS- MS
2023
1 Diagrama de Rede

O diagrama de rede é a representação gráfica das atividades, levando em


conta as de pendências entre elas, Essa etapa do roteiro do planejamento não caracteriza
mais entrada de dados — o que se faz agora é transformar as informações de duração
e sequenciação em um diagrama, uma malha de flechas ou blocos.

A grande vantagem de representar a lógica do projeto sob a forma de um diagrama


de rede é que a leitura e o manuseio da rede ficam muito mais simples e fáceis de
entender. Basta Imaginar o quanto seria trabalhoso descrever apenas com palavras a
metodologia e o encadeamento lógico das atividades de um projeto extenso.

1.2. Tipos de diagrama de rede

Há dois métodos de construção de um diagrama de rede: o método das flechas (ou


Arrow Diagramming Method — ADM) e o método dos blocos (ou Precedence
Diagramming Method — PDM), Ambos produzem o mesmo resultado, o que não
poderia ser diferente; o que muda são as regras para desenhar o diagrama, Pelo método
das flechas, as atividades são representadas por flechas que conectam eventos ou
instantes do projeto. Pelo método dos blocos, as atividades são representadas por blocos.
As atividades são unidas por setas que não têm outra função senão definir a ligação entre
elas.

1.3. Método das flechas

Segundo o método das flechas, cada atividade é representada por uma flecha (ou
linha orientada), que parte de um evento e termina em outro (Fig, 8.1):

Figura 1- atividade e evento no diagrama de flechas

Fonte 1: Mattos (fig. 8.1, pág. 112)

1.4. Atividade de evento


Atividade é a tarefa a ser executada, o trabalho a ser feito. Vale relembrar que,
de acordo com nosso roteiro de planejamento, a atividade representa a transposição
dos pacotes de trabalho (identificados na EAP) para a rede. A cada atividade se
atribuem duração e recursos. Atividade consome tempo e recursos.

Evento é um ponto no tempo, um momento que baliza o projeto. Ele


caracteriza Instantes do projeto. Por não ser uma operação física, o evento não consome
nem tempo nem recursos. Um evento é atingido quando todas as atividades que
convergem para ele são concluídas; a partir d esse instante, todas as atividades que
partem dele estão livres para começar. A um evento podem chegar uma ou mais
atividades, assim como dele podem partir uma ou mais atividades. Enquanto a atividade
tem duração, o evento, por ser um ponto no tempo, carece dela — o que se pode dizer
é que o evento foi ou fido foi alcançado.

Figura 2 - Diferenças entre atividade e evento

Fonte : Mattos, (Quadro 8.1, pág. 113)

1.5. Regra de traçado

Os passos para desenhar o diagrama são os seguintes:

• A rede começa em um evento inicial único, desenhado à esquerda.


• Do evento inicial partem as atividades iniciais, ou seja, aquelas que não
têm predecessoras.
• As demais atividades são desenhadas partindo de suas predecessoras.
• A rede termina em um evento final único, desenhado na extremidade
direita do diagrama.

1.6. Numeração dos eventos


Normalmente o evento inicial é batizado de zero e a numeração procede da
esquerda para a direita e de cima para baixo, preferível mente de cinco em cinco ou de
dez em dez. Isso porque, caso haja a necessidade posterior de introduzir evento
novo no meio da rede, é possível atribuir-lhe um número intermediário por interpelação
(o que não ocorreria se a numeração fosse de um em um).

1.7. Atividades em série e em paralelo

Suponhamos três atividades: A, B e C Diz-se que elas são realizadas em série


quando uma é executada após a outra, ou seja, a execução de C depende da execução de
B, que depende da conclusão de A. Em outras palavras, A é predecessora de B, que
é predecessora de C É uma cadeia linear.

Quando atividades podem ocorrer simultaneamente, diz-se que estão em


paralelo, surgindo um ganho de tempo. Na representação esquemática a seguir, C não
depende de A, nem de B, nem de D, nem de E, podendo ser realizada
concomitantemente a elas.

1.8. Atividade fantasma

Não se trata de uma tarefa física, algo que precise ser realizado no projeto — ela
é apenas um recurso necessário de diagramação, com valor lógico, mas sem tradução no
mundo real.

Atividades-fantasma só devem ser incluídas no diagrama se forem estritamente


necessárias. Assim, na rede abaixo a atividade-fantasma é dispensável, pois o diagrama
pode ser redesenhado sem ela, ficando mais lógico, simples e com menos atividades.

1.9. Método de blocos

As atividades são unidas entre si por setas que representam a ligação entre as
atividades. O comprimento das flechas não tem nenhum significado. No método dos
blocos não há o conceito de evento.

1.10. Regra do traçado

• A rede começa com uma barra vertical de início, desenhada à esquerda.


• Da barra inicial partem as atividades iniciais, ou seja, aquelas que não
têm predecessoras.
• Desenhar as demais atividades partindo de suas predecessoras.
• Desenhar as demais atividades partindo de suas predecessoras.

Cronograma

O cronograma de obra é um instrumento que registra a definição de prazos para a


realização das atividades dentro de um projeto da construção civil. É uma ferramenta
fundamental para a execução de qualquer obra, sendo que sua elaboração consiste em
uma tarefa crítica, complexa e estratégica para os engenheiros .

O cronograma de obra serve para detalhar cada etapa do projeto, bem como definir
como e quando o projeto vai terminar e entregar seu resultado final. Além disso, o
cronograma de obra serve como uma ferramenta de comunicação entre as partes
envolvidas no projeto e emissão de relatórios de acompanhamento.

Para montar um cronograma de obra, é preciso seguir algumas etapas, tais como:

- Fazer uma lista com todas as atividades

- Definir as datas e prazos para realização de cada etapa

- Relacionar as atividades

- Utilizar uma metodologia de acompanhamento para o cronograma de obra

Um cronograma de obra bem elaborado nas mãos de um gestor de projetos


aumenta as chances de sucesso de que o edifício seja executado no custo, prazo e
qualidade acordados no escopo do projeto. Um cronograma de obra mal feito ou ausente
pode gerar perdas de tempo, dinheiro, qualidade e satisfação dos clientes.

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