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A organização foi fundada com o objetivo de ajudar os militares feridos, designação alterada
para Comité Internacional da Cruz Vermelha.
Proteger e assistir vítimas dos conflitos armados e outras situações de violência, sem importar
quem elas sejam.
PRINCIPAIS ATIVIDADES
Assistiu a:
Antes da ciência, havia o espírito de serviço ou vocação de dar conforto físico ou moral ao
doente.
Antigamente:
• Sacrifícios;
• Massagens;
• Banhos de água fria ou quente;
• Purgantes ou substâncias que provocavam náuseas.
FLORENCE NIGHTINGALE
Criou a primeira Escola de Enfermagem da Inglaterra e ganhou destaque ao servir como chefe
e treinadora de enfermeiras durante a Guerra da Crimeia, na qual organizou o atendimento aos
soldados feridos
Nas primeiras escolas de Enfermagem, o médico era a única pessoa qualificada para ensinar.
A ele cabia então decidir quais das suas funções poderiam ser colocadas nas mãos das
enfermeiras.
Graças a ela, a enfermagem surge como uma ocupação assalariada que vem atender a
necessidade de mão-de-obra nos hospitais, constituindo-se como uma prática social
institucionalizada e específica.
SÍMBOLOS DE ENFERMAGEM
CRUZ DE MALTA
• Viver na verdade;
• Ter fé;
• Arrepender-se dos pecados;
• Dar prova de humildade;
• Amar a justiça;
• Ser misericordioso;
• Ser sincero e incondicional;
• Suportar a perseguição.
LAMPARINA
Florence fazia a sua ronda solitária, com uma pequena lâmpada para iluminar o caminho, e
observar as condições dos enfermos. Desde então, a lâmpada tornou-se o símbolo da
Enfermagem no mundo.
QUEPE E FARDA
CONHECIMENTO
Elementos:
• Sentir curiosidade;
• Organizar o que se sabe;
• Aprender a refletir o pensar.
CIÊNCIA
FILOSOFIA
A ciência:
CIÊNCIAS HUMANAS
CIÊNCIAS NATURAIS
Preocupam-se com elementos encontrados na Natureza que não se relacionam com a totalidade
do individuo (fenomenologia).
• Racionalismo;
• Empirismo;
• Ciência Humana;
→ O racionalismo e o empirismo são denominados visão recebida.
→ A ciência humana e a fenomenologia são consideradas visão percebida.
→ Estas visões denominaram a discussão teórica na enfermagem.
VISÃO RECEBIDA
EMPIRISMO
A sua base de conhecimento exige que as experiências sejam confirmadas pela metodologia
científica.
→ Estas teorias são feitas para descrever, explicar e prever os fenómenos da natureza
e proporcionar um entendimento da relação entre fenómenos.
O termo visão/conhecimento recebido, indica que os indivíduos aprendem por algo dito ou por
receberem conhecimento.
POSITIVISMO
Igualado ao empirismo.
POSITIVISMO LÓGICO
Assegura que a ciência é livre de valor, independente do cientista e é obtida através de métodos
objetivos.
As teorias podem ser V ou F e estão sujeitas à observação empírica, podendo ser reduzidas a
teorias científicas já existentes.
Pensamento filosófico que retoma a importância dos fenômenos, os quais devem ser estudados
em si mesmos.
TIPOS DE CONHECIMENTO
PROCESSO DECISÓRIO
Decidir significa:
PENSAMENTO CRÍTICOREFLEXIVO
Resolver problemas faz parte do processo decisório. Entretanto, uma escolha insensata pode
levar à persistência do problema ou ao seu agravamento.
Pensar de forma crítica, vai além de decidir e resolver o problema.
Os pensadores críticos:
Aspetos:
• Reflexão;
• Linguagem;
• Intuição.
Os enfermeiros são responsáveis por um cuidado seguro e eficaz que reflete o padrão para a
prática de enfermagem.
CARACTERISTICAS
QUEM DECIDE?
• Conhecimento de Enfermagem;
• Capacidade de pensamento crítico.
COMO DECIDE?
• Método científico;
• Solução de problemas;
• Tomando uma decisão;
• Raciocínio Diagnóstico e Inferências;
• Tomada de decisão clínica;
• Processo de enfermagem.
ATITUDES / HABILIDADES DE PENSAMENTO MAPAS CONCEPTUAIS
PRÁTICA REFLEXIVA
• Experiência concreta;
• Observação reflexiva;
• Conceituação abstrata;
• Experimentação ativa.
Ambos definem o melhor diagnóstico e a melhor intervenção, além de, verificarem os resultados
da intervenção.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
Abordagem sistemática que é usada por todos os enfermeiros para coletar e analisar dados,
examinar criticamente, identificar as respostas do cliente e projetar os resultados.
Fontes de dados:
• Primária (cliente);
• Secundária (familiares; profissionais da saúde).
Meios:
Panorâmica geral:
Focalização particular
BASE DE DADOS
É obtido na admissão.
AVALIAÇÃO DE FOCO
DIAGNÓSTICO
PROCESSO DE DIAGNÓSTICO
TIPOS DE INTERVENÇÕES
• Intervenções autónomas
• Intervenções resultantes de prescrições
• Intervenções de vigilância
SELEÇÃO DE INTERVENÇÃO
• Diagnóstico; • Viabilidade;
• Resultados esperados; • Aceitabilidade para o cliente;
• Base de pesquisa; • Competência da enfermeira.
PEDIDOS PERMANENTES:
Documento que contêm pedidos para uso de terapias de rotina, diretrizes de monitoramento e
diagnóstico de um procedimento para condição específica – Prescrições.
PROTOCOLOS:
PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO
CARACTERÍSTICAS DA ENFERMAGEM
META DIRECIONADA
A enfermeira é capaz de trabalhar com o cliente e desenvolver metas e resultados.
PRIORIZADO
Foco na saúde.
DINÂMICO
A EPISTEMOLOGIA DA ENFERMAGEM
CONHECIMENTO EM ENFERMAGEM
Relaciona-se com:
• Compreensão;
• Explicação;
• Predição de fenómenos de enfermagem.
Baseia-se na:
• Ciência;
• Experiência (adquirida e pessoal);
• Compreensão pessoal.
O meta paradigma divide-se em vários modelos conceptuais e, por sua vez, de cada modelo
conceptual divide-se por múltiplas teorias.
ENFERMAGEM ENQUANTO PROFISSÃO
DOMÍNIO DA ENFERMAGEM
Preocupação com:
Atua na:
• Promoção;
• Proteção;
• Recuperação;
• Reabilitação.
FILOSOFIA DA ENFERMAGEM
CIÊNCIA DA ENFERMAGEM
Procura:
• Entender a verdade;
• Descrever a enfermagem;
• Examinar a previsão e a causalidade;
• Relacionar criticamente teorias, modelos e sistemas científicos;
• Investigar o determinismo e a vontade própria.
Recorre às ideias tradicionais que podem ser confirmadas pela observação e provadas por teste
de hipóteses.
CONHECIMENTO ESTÉTICO
Baseado em ações, condutas, atitudes, perceções e interações, de forma a criar valores através
dos princípios.
CONHECIMENTO PESSOAL
CONHECIMENTO ÉTICO
CONHECIMENTO CLÍNICO
CONHECIMENTO CONCEITUAL
CONHECIMENTO EMPÍRICO
• Pessoa;
• Saúde;
• Ambiente;
• Cuidados de Enfermagem.
MODELO CONCEPTUAL
Clarifica a contribuição ou razão de ser dos enfermeiros e o objetivo do serviço que prestam
aos cidadãos.
TEORIA DE ENFERMAGEM
PARADIGMA
Forma particular de ver, compreender e explicar o mundo que decorre das ideias e dos valores
dominantes.
PARADIGMAS EM ENFERMAGEM
• Categorização;
• Integração;
• Transformação.
TRANSIÇÃO
Manifesta-se:
Implica:
• de novos papéis;
• de novas relações;
• de novas expectativas de vida, de novas habilidades e competências;
• de novos sentimentos, objetivos e comportamentos.
É comum nos vários estudos de investigação sustentados por esta esta teoria:
• No estado de saúde;
• Nas relações;
• Nas expectativas;
• Nas capacidades da pessoa;
• No ambiente.
CONDICIONANTES DA TRANSIÇÃO
DESENVOLVIMENTO
SAÚDE-DOENÇA
Quando uma pessoa passa de uma situação saudável e independência para uma situação de
doença e dependência.
ORGANIZACIONAIS
Ocorrem, por exemplo, com a integração de um novo papel a nível profissional (as mudanças
relacionadas com as alterações nas regras e no funcionamento das organizações).
Meleis identificou cinco propriedades que se devem verificar em qualquer tipo de transição
e que servem de enquadramento conceptual para a avaliação da experiência individual da
transição.
Processo que flui com o tempo e que de acordo com o seu início, desenvolvimento e conclusão,
se torna único.
A diferença está principalmente relacionada com o confronto com uma nova realidade.
• Pessoais;
• Comunidade;
• Sociedade;
• Globais.
INDICADORES DE PROCESSO
GRAU DE ENVOLVIMENTO
O modo como procuram a ajuda e suporte dos profissionais de saúde demonstra o grau de
entendimento sobre as suas necessidades.
AQUISIÇÃO DE CONFIANÇA
Como a pessoa lida com as novas exigências da sua condição conseguindo identificar prioridades
e delinear novas ações.
INDICADORES DE RESULTADO
MESTRIA
DESENVOLTURA
INTERAÇÃO SAUDÁVEL
PERCEÇÃO DE BEM-ESTAR
Para Meleis uma teoria de situação específica é uma representação coerente de um conjunto
de conceitos e das suas inter-relações com um conjunto de resultados relacionados com as
experiências e as respostas de saúde e doença, bem como as ações de enfermagem para
evitar ou promover os efeitos dessas intervenções.
TEORIA DO AUTOCUIDADO
Dorothea Orem, iniciou a sua investigação tentando responder a perguntas como: “O que é a
enfermagem? Quais são os resultados das intervenções da enfermagem?” e, desta forma, criou
uma teoria geral da enfermagem.
AUTOCUIDADO
PRINCIPAIS CONCEITOS
O nível de autocuidado não é constante ao longo do ciclo vital, evolui com o desenvolvimento e
crescimento da pessoa (ex: bebe e adulto).
OBJETIVOS
• Promoção de saúde;
• Prevenção de doença.
FATORES IMPORTANTES
PILARES
• Literacia em Saúde;
• Consciencialização;
• Atividade Física;
• Alimentação Saudável;
• Prevenção ou Controlo de Riscos;
• Higiene;
• Uso Racional e Responsável de Produtos.
CONDICIONANTES
• Estado de saúde;
• Fatores que influenciam a educação;
• Experiências de vida que permitem a aprendizagem;
• Exposição às influências culturais;
• Utilização de recursos na vida diária.
DOMÍNIOS
COGNITIVO
DOMÍNIO FÍSICO
DOMÍNIO DO COMPORTAMENTO
PERFIL
RESPONSÁVEL
FORMALMENTE GUIADO
INDEPENDENTE
ABANDONADO
Caraterizado pela incapacidade ou falta de responsabilidade das pessoas para cuidarem de si.
A TEORIA DE OREM
É importante que os enfermeiros reconheçam o seu papel em cada um dos sistemas e que
sejam o principal e em alguns casos o único contribuinte dos sistemas de ação produzidos
par a satisfazer os requisitos de autocuidado dos doentes e proteger a sua capacidade de
agência do autocuidado e a sua integridade pessoal.
TEORIA DO AUTOCUIDADO
Perante a avaliação deste défice de autocuidado, o enfermeiro adequa a sua intervenção, uma
vez que esta ocorre quando as suas necessidades terapêuticas são superiores à capacidade de
autocuidado do indivíduo.
Descreve e explica as relações que se devem criar e manter para que se produzam cuidados de
Enfermagem.
Os cuidados de enfermagem são exigidos, quando existe um défice de autocuidado entre aquilo
que a pessoa pode realizar (ação de autocuidado) e o que necessita de ser realizado para manter
o funcionamento desejado (necessidade de autocuidado).
Estratégias sólidas:
• Combinações de apoio;
• Orientação;
• Ambiente facilitador de desenvolvimento e aprendizagem.
Traduz a complexidade, não apenas dos indivíduos que necessitam de cuidados, mas também
dos cuidadores.
PRESSUPOSTOS
• Agir;
• Orientar;
• Apoiar;
• Oferecer;
• Capacitar.
AÇÃO RACIONAL
AÇÃO PLANEADA
Se a pessoa tem segurança e controle sobre o seu próprio comportamento essa ação será feita
com maior probabilidade.
Albert Bandura em que se afirma que a autoeficácia é um dos fatores mais influentes no
funcionamento humano.
É uma abordagem ao bem-estar, mas, por outro lado, a proteção à saúde ou prevenção de
doenças é descrita como comportamento motivado pelo desejo de evitar ativamente a doença,
detetá-la precocemente ou manter funcionando dentro das limitações da doença.
O Modelo de Promoção da Saúde visa melhorar a saúde da população mundial através da sua
aplicação universal.
A promoção da saúde não é isolada da (s) pessoa (s), mas interativa com o meio ambiente.
O ambiente não se limita ao espaço físico ocupado, mas a influência cultural e social dentro da
comunidade.
Devido a esta influência ambiental, os comportamentos que podem impedir o sucesso devem
ser abordados.
• Emoções;
• Pela perceção de autoeficácia;
• Motivações;
• Desejos;
• Meio cultural;
• status socioeconómico;
• Pelo sexo;
• Pela idade.
Formular plano de ação com base no comportamento prévios e nos fatores pessoais.
RELEVÂNCIA DA PROMOÇÃO DA SAÚDE
• Teoria tem como foco o bem-estar sem que exista necessariamente uma doença;
• Focada na prevenção da doença e orienta se para a comunidade e para indivíduos;
• Promove o bem-estar e os estilos de vida saudáveis;
• Voltada para qualquer idade/grupo;
• Tem como principal objetivo = Resultados positivos.
Esta teoria fornece uma estrutura integrada que identifica a avaliação de comportamentos,
do estilo de vida, do exame físico e da história clínica de uma pessoa, sendo que essas
atividades devem ajudar a diagnosticar e planear intervenções no âmbito da promoção saúde,
pelo que é também relevante que a informação obtida reflita os costumes e os hábitos
culturais das pessoas e das comunidades na área da saúde.
EPISTEMOLOGIA
Uma ciência aplicada é aquela que aplica conhecimento, representado por ideias e preposições,
com origem noutras ciências.
Para que enfermagem fosse considerada uma ciência aplicada, teria de se fundamentar apenas
em teorias da "medicina, fisiologia, sociologia e outras ciências, mas sem conhecimento próprio
gerado em si mesma".
TEORIA DE ENFERMAGEM
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Os Sistemas de Informação são determinantes para a qualidade, segurança, eficácia, eficiência,
efetividade e humanização dos cuidados prestados pelos diferentes profissionais de saúde.
Os enfermeiros, enquanto maior grupo profissional da saúde, são aqueles que mais informação
produzem, processam e utilizam.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
NORMAS
Facilita:
Permite:
• Comunicação de dados;
• Cortabilidade de informação;
• Reutilização.
VISIBILIDADE REDUZIDA EM ENFERMAGEM
Verifica-se que a visibilidade dos cuidados de enfermagem é reduzida nas estatísticas, nos
indicadores e nos relatórios oficiais da saúde, o que impossibilita a descrição e a verificação do
impacte dos cuidados de enfermagem nos ganhos em saúde das populações.
• Precisos;
• Completos;
• Relevantes;
• Atuais;
• Suficientemente detalhados;
• Representados de forma apropriada;
• Representados de forma a reter a informação de contexto suficiente para permitir a
tomada de decisões.
É um sistema de partilha de dados de saúde, que permite que a mesma informação seja
fragmentada e enviada aos diferentes agentes da prestação de cuidados (utentes, profissionais
do SNS e de fora do SNS).
INDICADORES DIAGNÓSTICOS
Isso permite, portanto, que o enfermeiro descreva a condição inicial do cliente, por meio de um
diagnóstico da NANDA, e escolha o estado final/resultado desejado, por meio de um resultado
da NOC.
Comparar o estado atual com o final, após uma intervenção de enfermagem da NIC, permite
determinar a eficácia dessa intervenção na obtenção do resultado previsto.
ONTOLOGIA
É uma descrição dos conceitos centrais da disciplina, bem como dos seus relacionamentos, de
acordo com a melhor evidência disponível.
Tem na sua base um modelo de referência que determina o que integra e o que não integra esta
ontologia, impedindo a existência de caos na incorporação de novos conceitos e na definição
das suas relações.
VANTAGENS