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Formação de TB Infantil
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Objectivos de aprendizagem
• Introdução
• Uso de BCG
• Casos especiais
• Contra-indicações de BCG
• Efeitos adversos
• Doença BCG
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I. A vacina BCG
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Introdução
24 horas de vida
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Contraindicações do uso do BCG
• RN´s expostos ao HIV e com sintomas sugestivos de doença por HIV
• RN´s com doença por HIV confirmada (PCR positivo na
maternidade)
• Crianças com suspeita de TB congénita
• Criança nascidas de mãe:
• Com diagnóstico de TB durante os 2 últimos meses de gravidez
• Que não apresenta boa resposta clínica ao TAT
• Que não tem conversão da baciloscopia
• Criança com peso ˂ 2kg (vacinar ao atingir 2kg)
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Conduta em casos de criança sem
evidência de vacinação por BCG
• Criança que aparecer pela primeira vez na US
com idade ≥ 1 ano:
Mantoux NÃO
Positivo VACINAR
Não tem Fazer
cicatriz * Mantoux
Verificar
Mantoux
cicatriz de VACINAR
Negativo
BCG
NÃO
Tem cicatriz
VACINAR
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A Doença por BCG (1)
• Efeito não desejado da vacina BCG
• Dependendo da localização, extensão e gravidade, as complicações da
vacina BCG podem ser classificadas da seguinte forma:
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Síndome de Imuno-reconstituição por
BCG (SIR) ou BCG-ite
• Fenómeno semelhante à doença por BCG, frequente nas crianças
infectadas pelo HIV, que já haviam sido vacinadas à nascença com BCG
• Geralmente nos primeiros 6 meses após início de TARV, sobre tudo nas
crianças com imunodepressão severa
• Os cuidadores devem ser informados de esta possível reacção, e da
importância de manter o TARV
• Formas de apresentação:
• doença local,
• adenite ou
• doença sistémica
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Conduta no caso de doença BCG
local/regional (com ou sem SIR)
• O diagnóstico da doença local e adenite sem
e monitoria);
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Conduta no caso de suspeita de doença
BCG sistémica (SIR ou não)
Conduta Exames
Anamnese e exame físico
completo
Teste de HIV para todas as Se HIV positivo, fazer:
crianças • CD4, hemograma, ALT, AST (caso não foi feito nos últimos 2
meses)
• Raio X Tórax
Diagnóstico diferencial com Fazer:
TB (é dificíl descartar • Punção por Agulha Fina (PAF) e enviar amostra para:
infecção/coinfecção com 1. BK – confirma a presença de Micobactéria mas não
diferencia entre M. bovis e M. tuberculosis
TB) 2. GeneXpert MTB/RIF – identifica M. tuberculosis mas não
detecta M.bovis
3. Cultura – identifica M. tuberculosis e/ou M.bovis
Outros estudos baseado na • Ecografia abdominal – organomegália, linfadenopatias etc.
apresentação cliníca • Hemocultura – identifica M.tuberculosis e/ou M. bovis
• Aspirado da Medulla òssea
• Punção Lumbar
• Raio X Ossos
• Etc.
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Tratamento
• HIV positivo 🡪 iniciar TARV
• Adenite:
• Linfonodo não supurativo 🡪 observar
• Linfonofo supurativo 🡪 a maioria dos casos tem resolução espontânea
• Se não houver melhoria ao 3º mês de TARV, considerar excisão
cirúrgica
• Doença sistémica 🡪 referir para um médico especialista (cobrir para
M.tuberculosis e M.bovis)
• Rifampicina 20mg/kg/d x 9 meses
• Isoniazida 20mg/kg/d x 9 meses
• Etambutol 20mg/kg/d x 9 meses
• Pirazinamida 35mg/kg/d x 2 meses (para M.tuberculosis, pois M.bovis e
resistente a Pirazinamida)
• Levofloxaxina 15-20mg/kg/d x 9 meses
• Reportar o Evento Adverso Pós-Vacinação (EAPV) ao PAV
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Pontos-chave (1)
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Pontos-chave (2)