MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA

Pós-graduação de Terapia Intensiva adulto – Hospital Israelita Albert Einstein

Turma Paulista

VINICIUS BARBOSA GALINDO

Intensivista e Preceptor do Programa
de Residência em Terapia Intensiva –
Hospital Israelita Albert Einstein
Título de Especialista pela AMIB

Edwards ® - https://www.medicalexpo.com/prod/edwards-lifesciences/product-77962-855375.html
NÃO POSSUO CONFLITOS DE INTERESSE…
 REVISÃO E INTRODUÇÃO

Monitorização INVASIVA

Hemodinâmica
TÓPICOS
MINIMAMENTE INVASIVA

NÃO INVASIVA
 CASO CLÍNICO

Paciente do sexo masculino, 67 anos, histórico de HAS, DM e tabagismo ativo.

Admitido na unidade de pronto-atendimento com queixa de dor torácica de
início há 30 min. A dor foi descrita como em aperto, de forte intensidade
(8/10), com irradiação para MSE e mandíbula, associada a náuseas e sudorese.
Na avaliação inicial o paciente apresentava:

Glasgow 14 (confuso)
Saturação 87% em ar ambiente, ausculta com EC até terço médio
PA = 90x60 (70) mmHg em ambos os MMSS, FC 110 bpm, TEC 6 seg, RCR 2T
Abdome inocente
Afebril
CASO CLÍNICO
 CASO CLÍNICO

1) Diagnóstico(s) ?

2) O paciente tem choque circulatório ? Por quê?

3) Quais os determinantes da oferta tecidual de oxigênio ?

4) Tratamento ?

5) Como acompanhar evolução clínica ?

6) Qual a monitorização ideal para este caso ?

 HORA DA REVISÃO

Monitorização hemodinâmica no paciente grave / Elias Knobel, Murillo Santucci Cesar de Assunção, Haggéas da Silveira Fernandes. -- 1. ed. -- São Paulo : Editora Atheneu, 2013.
 HORA DA REVISÃO

Reverse Bernheim Phenomenon as a Cause ofExercise-Induced Syncope 2006 American Heart Association, Inc.Circulationis available at http://www.circulationaha.org. DOI:
10.1161/CIRCULATIONAHA.106.621144
 HORA DA REVISÃO

Guyton and Hall – tratado de fisiologia médica 12ª edição. 2011.

DÉBITO CARDÍACO

Variável hemodinâmica mais Íntima relação com a oferta de

importante Importância DO2 Oxigênio (DO2)

Débito
Cardíaco
Ajuste de fluxo relacionado ao VO2 e
Não olhar valores absolutos e sim Valor ? VO2 relação com a terapêutica
adequação
(intervenção x resposta)
 DÉBITO CARDÍACO

Volume Sistólico Frequência Cardíaca

Pré-carga

Contratilidade

Pós-carga
 HORA DA REVISÃO

A. Sehgal et al. Hemodynamic consequences of respiratory interventions inpreterm infants. Journal of Perinatology(2022) 42:1153–1160; https://doi.org/10.1038/s41372-022-01422-5. Copyright Satyan
Lakshminrusimha
 HORA DA REVISÃO

Monitorização hemodinâmica no paciente grave / Elias Knobel, Murillo Santucci Cesar de Assunção, Haggéas da Silveira Fernandes. -- 1. ed. -- São Paulo : Editora Atheneu, 2013.
 DO2

CaO2 x DC

Hb x 1,39 x SaO2 PaO2 x 0,0031 Frequência cardíaca Vol Sistólico

Fluidos Pré C
Transfusão
Vasopressores
PEEP x FiO2
Vasodilatadores Cont
Inotrópicos
Assist. Circulatória Pós C
 HORA DA REVISÃO

Luiz Francisco Poli de Figueiredo , Eliézer Silva, Thiago Domingos Corrêa. Avaliação hemodinâmica macro e microcirculatória no choque séptico. Rev Med (São Paulo). 2008 abr.-jun.;87(2):84-91.
HORA DA REVISÃO

H. Ait-Oufella, et al. Mottling score predicts survival in septic

shock. Intensive Care Med (2011) 37:801–807 DOI
10.1007/s00134-011-2163-y
 Avaliação Integrada
Considerar um aspecto isolado pode induzir a erros

Avaliação Clínica STAGE STAGE Marcadores de perfusão

Nível de consciência, pele, diurese…
01 02 Lactato, SVO2, GapCO2, BE…

Monitorização hemodinâmica STAGE STAGE Avaliação complementar

EV1000, Swan Ganz, Volume view…
04 03 ECO - Diagnóstico diferencial no choque
INTRODUÇÃO A MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
EXISTE MONITOR IDEAL ?

MEDIDAS CONFIÁVEIS

NÃO INVASIVO

CONTÍNUA E EM TEMPO REAL

AUTOMATIZADO

FÁCIL DE IMPLEMENTR

BARATO E DISPONÍVEL
 EVOLUÇÃO HISTÓRICA
métodos invasivos e tecnicamente difíceis à ténicas menos invasivas e contínuas

DILUIÇÃO DE BIOIMPEDÂNCIA /
INDICADOR DOPPLER BIORRECTÂNCIA
Tecnicamente dífícil, não ECO e doppler esofágico. Não invasivo. Validação
contínuo Operador dependente. limitada

SWAN-GANZ CONTORNO DE
PULSO
Modificação da ténica de
Automatizado e contínuo.
diluição do indicador (gold-
Limitado em arritmias.
standard)
 CLASSIFICAÇÃO

MÉTDOS DE
MENSURAÇÃO CALIBRAÇÃO
DO DC

INVASIVO, MIN
INVASIVO E
NÃO INVASIVO

Bernd Saugel and Jean-Louis Vincent. Cardiac output monitoring: how to choose the optimal method for the individual patient. Curr Opin Crit Care 2018, 24:000–000. DOI:10.1097/MCC.0000000000000492

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 CASO CLÍNICO
Admissão na UTI:

Após o diagnóstico de choque cardiogênico secundário a causa isquêmica

(IAMSST de parede anterior extenso), foi iniciado medidas clínicas e o paciente
foi transferido para o setor de hemodinâmica, onde foi evidenciada lesão da
artéria descendente anterior, a qual foi submetida a angioplastia. O paciente foi
admitido estável clinicamente.

Glasgow 15, sem déficits localizatórios

Estável, TEC 3 seg, RCR 2T, FC 80 bpm, em uso de dobutamina 5 mcg/kg/min,
PAM 70 mmHg, lactato 10 mg/dL, SvCO2 70%
CNO2 1L/min, confortável, EC em bases, Sat 94%
Abdome flácido
Diurese +
Afebril
 CASO CLÍNICO
4 horas após admissão você é chamado para reavaliar o paciente por quadro de
confusão mental e hipotensão.

Sonolento, pupilas isocóricas e fotorreagentes

CNO2 3L/min, EC bilateralmente até terço médio, Sat 90%
PA 70x40 mmHg, FC 130 bpm, sinusal, TEC 7 seg
Dobutamina 5 mcg/kg/min -> 10 mcg/kg/min e Nora 0,3 mcg/kg/min
Pele fria e pegajosa
Diurese concentrada

O que fazer ? Como reavaliar este paciente ? Diagnósticos ?

 MONITORIZAÇÃO INVASIVA

TERMODILUIÇÃO PULMONAR (CAP)

TERMODILUIÇÃO TRANSPULMONAR
MONITORIZAÇÃO INVASIVA
Modelo de diluição de indicador
 MONITORIZAÇÃO INVASIVA
Cateter de Artéria Pulmonar

• Evidência científica não substantial

(controvérsias);
• Invasivo e restrito a um grupo
pequeno de pacientes;
• Uso adequado exige qualificação;
• GOLD standard

lancet. volume 366, issue 9484, p472-477, august 06, 2005

 MONITORIZAÇÃO INVASIVA
Cateter de Artéria Pulmonar

Monitorização hemodinâmica no paciente grave / Elias Knobel, Murillo Santucci Cesar de Assunção, Haggéas da Silveira Fernandes. -- 1. ed. -- São Paulo : Editora Atheneu, 2013.
CATETER DE ARTÉRIA PULMONAR

INTEGRAÇÃO DE DADOS
Pressões, fluxo (DC) e SVcO2

MENSURAÇÕES
Mensurações
adequadas são
fundamentais

INÍCIO
Década de 70.

FERRAMENTA
Ferramenta de monitorização
 MONITORIZAÇÃO INVASIVA
Indicações e Contraindicações

➢ Choque de etiologia não explicada; ➢ Relativas

➢ Choque Cardiogênico grave;
➢ Disfunção grave de VD / HP suspeita
ou confirmada;
➢ Cirurgia em pacientes com doença
cardiopulmonar grave;
➢ Bloqueio de Ramo Esquerdo
➢ Insuficiência Tricúspide Grave ou
Troca valvar (Tricúspide ou
Pulmonar);
 QUANDO?
Em que momento indicar e quando retirar o dispositivo

PRECOCE
Fase de ressuscitação do choque
A D RETIRAR
Assim que possível

INDIVIDUALIZAR
Características individuais, do
B C TARDIO ?
Indicação tardia – benefício?
serviço, etc.

Kern JW, Shoemaker WC. Meta-analysis of hemodynamic optimization in high-risk patients. Crit Care Med. 2002;30(8):1686-92.
 INTERMITENTE
➢ Cateter Originalmente
descrito por Swan e Ganz (Déc
A 70);
➢ 110 cm (marcação a cada 10
B
cm e 50cm);
➢ Bolus de solução salina.

TIPOS DE
CATETER
CONTÍNUO / SvO2 VOLUMÉTRICO
➢ DC contínuo por ➢ Déc 80;
Termodiluição (aquecimento) ➢ Dados do VD: FEVD, VSVD e
B – filamento térmico;
➢ Quase em tempo real (a cada
VDVD
➢ Exige cabo adicional –
C
55 seg / atualização de Monitoriza R-R do
tendencia a cada 3-6 min; multiparamétrico
➢ Fibra ótica – SVcO2. ➢ IVDFVD > pré carga.
 MONITORIZAÇÃO INVASIVA
Cateter de Artéria Pulmonar - Inserção

PACIENTE E
MATERIAL
Instruções e
consentimento;
posicionamento;
monitorização SÍTIO E
CUIDADOS
VJID é preferencial;
Paramentação adequada;
Antissepsia e assepsia

Monitorização hemodinâmica no paciente grave / Elias Knobel, Murillo Santucci Cesar de Assunção, Haggéas da Silveira Fernandes. -- 1. ed. -- São Paulo : Editora Atheneu, 2013.
 MONITORIZAÇÃO INVASIVA
Cateter de Artéria Pulmonar - Inserção

Monitorização hemodinâmica no paciente grave / Elias Knobel, Murillo Santucci Cesar de Assunção, Haggéas da Silveira Fernandes. -- 1. ed. -- São Paulo : Editora Atheneu, 2013.
 MONITORIZAÇÃO INVASIVA
Cateter de Artéria Pulmonar - Inserção

Carlos Eduardo Saldanha de Almeida. Vascular Acess: The Impact of ultrasonography. Einstein (São Paulo) 14 (4) • Oct-Dec 2016
MONITORIZAÇÃO INVASIVA
Cateter de Artéria Pulmonar - Inserção

INTEGRIDADE DO BALONETE
Formato se assemelha a uma “maçã” . Salinizar todas as
vias e checar curvas.

PROTETOR
Permite mobilização sem contaminação do cateter.
Importante conectar todas as vias e realizar
zeragem/calibração;

PROGRESSÃO DO CATETER
Insuflar o balonete >15 cm e observer curvas no monitor

MENSURAÇÕES
POAP. Seguir com a pesquisa de complicações.
 MONITORIZAÇÃO INVASIVA
Cateter de Artéria Pulmonar - Inserção

Neal F. Chaisson, Eduardo Mireles-Cabodevila, Rendel Ashton, Aanchal Kapoor, Adriano Tonelli. Cleveland Clinic. Proper Insertion and Use of a Pulmonary Artery Catheter.
https://www.youtube.com/watch?v=dT_ul3nvB3o
 CASO CLÍNICO
Após passagem do cateter de artéria pulmonar, foram evidenciados os
seguintes achados:

Índice Cardíaco: 1,9 l/min/m2, SVcO2 45%

PVC 22 mmHg / POAP 25 mmHg
Ao monitor, a pressão de oclusão da artéria pulmonar apresentava o seguinte
padrão:
 CASO CLÍNICO
1) Diagnóstico ?

2) Conduta ?
 MONITORIZAÇÃO INVASIVA
Cateter de Artéria Pulmonar - Posicionamento

Modificado. Monitorização hemodinâmica no paciente grave / Elias Knobel, Murillo Santucci Cesar de Assunção, Haggéas da Silveira Fernandes. -- 1. ed. -- São Paulo : Editora Atheneu, 2013.
MONITORIZAÇÃO INVASIVA
Cateter de Artéria Pulmonar - Posicionamento

https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/multimedia/image/radiografia-mostrando-a-
coloca%C3%A7%C3%A3o-correta-de-um-cateter-de-swan-ganz. © 2017 Elliot K.
Fishman, MD.
MONITORIZAÇÃO INVASIVA
Cateter de Artéria Pulmonar – Posicionamento
MONITORIZAÇÃO INVASIVA
Cateter de Artéria Pulmonar - Complicações
MONITORIZAÇÃO INVASIVA
Cateter de Artéria Pulmonar - Complicações
VARIÁVEIS MENSURADAS
Variáveis medidas

PRESSÓRICAS MEDIDAS DE VD
PAD/PVC, PSVD, PSVD, PDFVD e FEVD
PDVD, PSAP, PDAP,
POAP

DÉBITO CARDÍACO SVcO2

MONITOR HEMOSPHERE
DC e IC
Edwards ®
https://www.medicalexpo.com/prod/edwards-lifesciences/product-

77962-855375.html
VARIÁVEIS CALCULADAS
Variáveis derivadas a partir de outras

PRESSÓRICAS VD
PAM e PMAP IVDFVD*

DÉBITO CARDÍACO OUTRAS

MONITOR HEMOSPHERE IC e VS Resistências,
Edwards ®
Trabalho sistólico
https://www.medicalexpo.com/prod/edwards-lifesciences/product-
do VE; DO2, VO2,
77962-855375.html
etc.
CURVAS DE PRESSÃO
ATENÇÃO: pode induzir a erros!

NIVELAMENTO
YOUR TITLE 02
Fundamental que
esteja alinhado ao
eixo flebostático

ZERAGEM

Zero atmósférico
CURVAS DE PRESSÃO
Reconhecimento de curvas

YOUR TITLE 02

Parrillo and Delinger. Critical Care Medicine. 5 ed. 2019

 CURVAS DE PRESSÃO

ALTERAÇÕES
Volume sanguíneo;
Tensão miocárdica;
Pressão intratorácica

AFERIÇÕES ERRADAS
Doenças valvares; Mal
posicionamento do
cateter; Shunts
intracardíacos;
CURVAS DE PRESSÃO
PVC – Curvas normais

ONDAS
POSITIVIAS
Ondas a, c e v

DESCENÇOS
xey
 CURVAS DE PRESSÃO
PVC

Monitorização hemodinâmica no paciente grave / Elias Knobel, Murillo Santucci Cesar de Assunção, Haggéas da Silveira Fernandes. -- 1. ed. -- São Paulo : Editora Atheneu, 2013.
 CURVAS DE PRESSÃO

Guyton and Hall – tratado de fisiologia médica 12ª edição. 2011.

 CURVAS DE PRESSÃO
Aferição da PVC e POAP

➢ Realizar na onda “a” (contração atrial ~ PDFVD) e na expiração

➢ Cuidado com padrões que alteram a onda “a” (FA, ritmo juncional, MP, etc)
✓ PVC: Medir após a onda p do ECG (Após o final do QRS se FA ou ausência de p)
✓ POAP: Onda a correlaciona-se com o QRS
 CURVAS DE PRESSÃO
PVC – Curvas Anormais

Onda A
Ondas a
gigante e em
canhão
FA Onda V
Onda V
gigante

DESCENÇO Y
Atenuação no
tamponamento
cardíaco

Kirov et al. Advanced Hemodynamic Monitoring: Basics and New Horizons. Springer. 2021. https://doi.org/10.1007/978-3-030-71752-0
 CURVAS DE PRESSÃO
“Checklist”

➢ Checar a “Zeragem”
➢ Teste da “Onda Quadrada”
➢ Rever Escala para Avaliação das Curvas
➢ Melhor Derivação ECG (onda p)
➢ Registro ECG / Pressão
➢ Incluir 2 a 4 Ciclos Respiratórios
➢ Medidas no Final da Expiração
➢ Identificar ondas (a), (c) e (v) e colapsos (x) e (y)
➢ Identificar Pressão Sistólica e Diastólica na PAP e PAM
➢ Checar Gradiente entre PAPdiastólica e POAP (≤5mmHg)
DÚVIDAS ?
Artigo open access sobre curvas e CAP
 MONITORIZAÇÃO INVASIVA
Termodiluição transpulmonar

• Diluição de indicador (salina);

• DC inversamente proporcional a
concentração e ao tempo de fluxo;
• Medidas intermitentes e não contínuas.

Jean-Louis Teboul, et al. Less invasive hemodynamic monitoring in critically ill patients. Intensive Care Med. 2016 Sep;42(9):1350-9. doi: 10.1007/s00134-016-4375-7. Epub 2016 May 7.
 MONITORIZAÇÃO INVASIVA
Termodiluição transpulmonar

Menos Invasivo;
CVC + Linha Arterial
Combindo com contorno
de pulso

Medidas Volumétricas;
EVLW medida de
segurança

Jean-Louis Teboul, et al. Less invasive hemodynamic monitoring in critically ill patients. Intensive Care Med. 2016 Sep;42(9):1350-9. doi: 10.1007/s00134-016-4375-7. Epub 2016 May 7.
 MONITORIZAÇÃO INVASIVA
Termodiluição transpulmonar - princípios

Edwards ®

Pulsion ®

Pinsky et al. Hemodynamic Monitoring. Springer. 2019. https://doi.org/10.1007/978-3-319-69269-2

© 2021 Edwards Lifesciences Corporation https://www.edwards.com/br/devices/hemodynamic-monitoring/volumeview
® Pulsion PICCO2 - https://www.medwrench.com/equipment/987/pulsion-medical-systems-picco2
 MONITORIZAÇÃO INVASIVA
Termodiluição transpulmonar - princípios

© 2021 Edwards Lifesciences Corporation https://www.edwards.com/br/devices/hemodynamic-monitoring/volumeview

 MONITORIZAÇÃO INVASIVA
Termodiluição transpulmonar - princípios

© 2021 Edwards Lifesciences Corporation https://www.edwards.com/br/devices/hemodynamic-monitoring/volumeview

 MONITORIZAÇÃO INVASIVA
Termodiluição transpulmonar - funcionamento

https://www.youtube.com/watch?v=3if4Na9daxk
© 2021 Edwards Lifesciences Corporation https://www.edwards.com/br/devices/hemodynamic-monitoring/volumeview
 MONITORIZAÇÃO INVASIVA
Termodiluição transpulmonar - funcionamento

Monnet and Teboul Critical Care (2017) 21:147 DOI 10.1186/s13054-017-1739-5

 CASO CLÍNICO

Readmissão na UTI:

POi de cirurgia de troca valvar mitral por ruptura de cordoalha aguda

secundária a isquemia. Durante a cirurgia foram 160 minutos de CEC, não
houve sangramento expressivo (não recebeu transfusão durante o
procedimento). No momento ele está sedado (fentanil e Propofol), sob efeito
residual de BNM (rocurônio), em ventilação mecânica (PCV, PEEP 8, FiO2 30%,
VC ~ 8 mL/Kg peso predito), Instável (noradrenalina 0,5 mcg/kg/min), PAM 68
mmHg, recebeu 2L de cristaloide no intraoperatório e foram recuperados 400
mL em cellsaver, FC 115 bpm, ritmo sinusal, Abdome inocente, sem diurese em
bolsa coletora (relato de apenas 300 mL no intraoperatório). O swan ganz foi
retirado ao longo do procedimento por mal funcionamento.
 CASO CLÍNICO

1) Quais as possíveis causas do choque neste momento ?

2) Outras formas de monitorização ?

3) Como avaliar resposta a fluidos neste caso ?

 MONITORIZAÇÃO MIN INVASIVA
Análise de contorno de Pulso

Análise de contorno de pulso – Déc 90

Princípio: Mecanismo de Frank-
Starling (1899)
Fluxo derivado do formato da curva de
pressão, com análise automatizada
Método mais utilizado
Inclui modalidade não invasiva

HemoSphere - Edwards ® - Figura: Kirov et al. Advanced Hemodynamic Monitoring: Basics and New Horizons. Springer. 2021. https://doi.org/10.1007/978-3-030-71752-0
 MONITORIZAÇÃO MIN INVASIVA
Análise de contorno de Pulso

Integral da porção sistólica da curva

diretamente proporcional ao VS
Monitorização Contínua
Não depende de operador
Sensível a artefatos > erros

HemoSphere - Edwards ® - Figura: Kirov et al. Advanced Hemodynamic Monitoring: Basics and New Horizons. Springer. 2021. https://doi.org/10.1007/978-3-030-71752-0
 MONITORIZAÇÃO MIN INVASIVA
Análise de contorno de Pulso

Instalação rápida
Baixo índice de complicações
Reaproveita dispositivos já
instalados (PA invasiva)

HemoSphere - Edwards ® - Figura: Kirov et al. Advanced Hemodynamic Monitoring: Basics and New Horizons. Springer. 2021. https://doi.org/10.1007/978-3-030-71752-0
MONITORIZAÇÃO MIN INVASIVA
Análise de contorno de Pulso

Edwards ® - https://www.youtube.com/watch?v=sEjUd8S5lL8&t=199s
CURVAS DE PRESSÃO
ATENÇÃO: pode induzir a erros!

NIVELAMENTO
YOUR TITLE 02
Fundamental que
esteja alinhado ao
eixo flebostático

ZERAGEM

Zero atmósférico
 CURVAS DE PRESSÃO
Teste da Onda Quadrada e Alterações

Monitorização hemodinâmica no paciente grave / Elias Knobel, Murillo Santucci Cesar de Assunção, Haggéas da Silveira Fernandes. -- 1. ed. -- São Paulo : Editora Atheneu, 2013.
 CURVAS DE PRESSÃO
Teste da Onda Quadrada e Alterações

YOUR TITLE 02

Monitorização hemodinâmica no paciente grave / Elias Knobel, Murillo Santucci Cesar de Assunção, Haggéas da Silveira Fernandes. -- 1. ed. -- São Paulo : Editora Atheneu, 2013.
 CURVAS DE PRESSÃO
Teste da Onda Quadrada e Alterações

YOUR TITLE 02
Curva de obstrução

Monitorização hemodinâmica no paciente grave / Elias Knobel, Murillo Santucci Cesar de Assunção, Haggéas da Silveira Fernandes. -- 1. ed. -- São Paulo : Editora Atheneu, 2013.
 MONITORIZAÇÃO MIN INVASIVA
Determinantes da PA e contorno de pulso

Pinsky et al. Hemodynamic Monitoring. Springer. 2019. https://doi.org/10.1007/978-3-319-69269-2

 MONITORIZAÇÃO MIN INVASIVA
Análise de contorno de pulso e calibração

Pinsky et al. Hemodynamic Monitoring. Springer. 2019. https://doi.org/10.1007/978-3-319-69269-2

 MONITORIZAÇÃO MIN INVASIVA
Implicações práticas

Não Calibrado Calibrado Curva de tendência

Valores absolutos Atentar para mudanças Observar curva de
dependem da pop de condições tendência e não valores
estudada hemodinâmicas absolutos. Utilizar
índices dinâmicos (VVS)

Pinsky et al. Hemodynamic Monitoring. Springer. 2019. https://doi.org/10.1007/978-3-319-69269-2

 MONITORIZAÇÃO MIN INVASIVA
Implicações práticas

Alterações do sist Arterial Situações estáveis… Outros

Situações extremas: Sit estáveis do sist Cateteres com
pior cenário arterial – PLR ou fluid monitorização de SVO2
challenge > Variação do
VS confiável

Pinsky et al. Hemodynamic Monitoring. Springer. 2019. https://doi.org/10.1007/978-3-319-69269-2

 DOPPLER
ECO e Doppler esofágico

Ecocardiograma (VTI),
veia cava, etc.
“Fotogragias do
momento”
Operador dependente
Doppler esofágico –
Exige sonda esofágica;
limitada em pacientes
acordados; Pouco
utilizado no Brasil

https://myheart.net/articles/what-does-an-echocardiogram-show/

Pinsky et al. Hemodynamic Monitoring. Springer. 2019. https://doi.org/10.1007/978-3-319-69269-2

 DOPPLER
Doppler esofágico

Validado para
pacientes críticos e
cirúrgicos
Distribuição do DC
pode ser afetada pelo
tônus adrenérgico
Diâmetro da aorta é
estimado
Movimentação do
cateter

Pinsky et al. Hemodynamic Monitoring. Springer. 2019. https://doi.org/10.1007/978-3-319-69269-2

 DOPPLER
Doppler esofágico

Pinsky et al. Hemodynamic Monitoring. Springer. 2019. https://doi.org/10.1007/978-3-319-69269-2

 MONITORIZAÇÃO NÃO INVASIVA
Bioimpedância / Biorrectância

Não invasivo;
Real-time;
Automatizado;
Contínuo

Exatidão
limitada

Baxter® Starling Device: https://usstarling.baxter.com/fluid-management

TAKE HOME MESSAGES

APLICABILIDADE E DISPONIBILIDADE
Cada vez mais disponível

VANTAGENS E DESVANTAGENS
Cada modalidade possui vantagens e desvantagens /
limitações relacionadas ao método

INVASIVO X EXATIDÃO
Pesar risco x benefício

INDIVIDUALIZAR
Não existe monitor que sirva para todos os pacientes
OBRIGADO!

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vinicius.galindo@einstein.br
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