Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 4
ORGANIZAÇÃO DO CADERNO DE ESTUDOS E PESQUISA..................................................................... 5
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 7
UNIDADE I
INTRODUÇÃO........................................................................................................................................ 9
CAPÍTULO 1
SINALIZAÇÃO EMERGENCIAL..................................................................................................... 9
CAPÍTULO 2
SINALIZAÇÕES ESPECÍFICAS.................................................................................................... 26
CAPÍTULO 3
SINALIZAÇÕES DE PORTADORES DE DEFICIÊNCIA E IDOSOS..................................................... 33
CAPÍTULO 4
SINALIZAÇÕES TURÍSTICAS....................................................................................................... 47
UNIDADE II
ESTUDOS DE SINALIZAÇÕES COMPLEMENTARES.................................................................................... 53
CAPÍTULO 1
SINALIZAÇÕES PERMANENTES.................................................................................................. 53
CAPÍTULO 2
SINALIZAÇÕES TEMPORÁRIAS.................................................................................................. 58
CAPÍTULO 3
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES NAS SINALIZAÇÕES COMPLEMENTARES............................. 62
UNIDADE III
ESTUDOS DE CASOS............................................................................................................................. 65
CAPÍTULO 1
ABRANGÊNCIA E CARACTERÍSTICAS DOS SINAIS COMPLEMENTARES........................................ 65
CAPÍTULO 2
REGULAÇÕES DO CONTRAN PARA AS SINALIZAÇÕES.............................................................. 72
CAPÍTULO 3
SINALIZAÇÕES NOS PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL..................................................................... 76
REFERÊNCIAS................................................................................................................................... 80
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
5
Saiba mais
Sintetizando
6
Introdução
O sistema de trânsito é o conceito utilizado por nossa linguagem para denominar o
movimento e fluxo de veículos automotores que trafegam por ruas, avenidas, estradas
etc... ou qualquer outro tipo de percurso. Os veículos automotores devem sempre
entender que existem prioridades no trânsito, e estas prioridades são estabelecidas em
níveis do mais vulnerável que é o pedestre, depois ciclistas, e assim por diante. Sem
dúvida, o trânsito sempre será uma questão vivida de fato por pessoas que circulam
pela cidade e que está estreitamente associado as suas mobilizações para o trabalho,
colégio, casa ou qualquer outro tipo de lugar que envolve ter que transitar pelas ruas e
vias de uma cidade.
7
acessibilidade. Estas normas se referem ao projeto de interseções; e são basicamente
as normas suecas com adequações à realidade brasileira, publicadas pelo Instituto de
Pesquisas Rodoviárias no Manual de Projeto de Engenharia Rodoviária.
O fato é que há muitas placas e outros componentes da sinalização que boa parte dos
motoristas até já viram, mas nunca souberam o seu real significado. É claro que, entre
os condutores que desconhecem boa parte dos sinais, há muita gente que dirige muito
bem e procura respeitar sempre as regras de trânsito. Mas pode surgir um momento em
que a interpretação correta de uma placa pode ser decisiva para a sua segurança.
Objetivos
Esta disciplina de Sinalização complementar de trânsito tem por objetivo conceituar
os alunos nos princípios operacionais das sinalizações de apoio e complemento.
As sinalizações abordadas poderão ter origens temporárias ou permanentes nas vias.
Também serão tratadas as sinalizações complementares adotadas na América do Sul
em virtude da compatibilização das vias existentes no bloco que compõe o MERCOSUL.
Dessa forma, teremos os seguintes objetivos:
8
INTRODUÇÃO UNIDADE I
CAPÍTULO 1
Sinalização emergencial
A sinalização emergencial pode ser definida como a sinalização de trânsito que é utilizada
para alertar os usuários da via sobre a existência de alguma anormalidade, objetivando
a proteção dos envolvidos em algum tipo de sinistro ou aqueles que prestam o devido
atendimento. Esta sinalização pode ser complementada ou alterada mediante avaliação
da autoridade policial rodoviária presente (estadual ou federal).
Tabela 1.
9
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO
Figura 1.
10
INTRODUÇÃO │ UNIDADE I
Identificação da placa A - E – 10
Identificação da placa A - E – 12
Identificação da placa AA - E – 1
Identificação da placa AA - E – 2
Informação FAIXA EXCLUSIVA PARA ÔNIBUS A __m
Adverte o condutor do veículo para o início de faixa exclusiva para
Significado
ônibus a distância indicada.
Identificação da placa AA - E – 3
Informação PISTA CENTRAL EXCLUSIVA PARA ÔNIBUS
Adverte o condutor do veículo para a existência, adiante, de pista
Significado
central exclusiva para ônibus.
É utilizada onde não fique claro aos demais condutores que a pista
Utilização
central adiante é exclusiva para ônibus.
11
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO
Identificação da placa AA - E – 4
ÔNIBUS NO CONTRAFLUXO NA VIA
Informação
TRANSVERSAL
Adverte o condutor do veículo para a existência de ônibus
Significado
trafegando no contrafluxo na próxima via transversal.
É utilizada nas vias transversais de avenida que possua faixa
Utilização
exclusiva para ônibus no contrafluxo.
Identificação da placa AA - E – 5
FAIXA EXCLUSIVA PARA ÔNIBUS NA
Informação
TRANSVERSAL
Adverte o condutor do veículo para a existência de faixa exclusiva
Significado
para tráfego de ônibus na próxima via transversal.
É utilizada nas vias transversais das avenidas que possuem faixa
Utilização
exclusiva para ônibus.
Identificação da placa AA - E – 6
Informação FIM DA FAIXA EXCLUSIVA A __m
Adverte o condutor do veículo para o término da faixa exclusiva
Significado
para ônibus na distância indicada.
É utilizada em locais, antes do ponto de término da faixa exclusiva
Utilização
para ônibus.
Identificação da placa AA - E – 10
Informação SAÍDA DE CAMINHÕES A __m
Adverte o condutor do veículo para o fato de existir saída
Significado frequente de caminhões em baixas velocidades, na distância
indicada.
É utilizada em locais que antecedam os pontos de saída de
Utilização
caminhões como obras, indústrias ou depósitos.
Identificação da placa AA - E – 11
Informação SAÍDA DE VEÍCULOS A __m
Adverte o condutor do veículo para o fato de existir saída
Significado
frequente de veículos, na distância indicada.
É utilizada após longos trechos sem interferência de saídas de
Utilização
veículos, ou em locais sem visibilidade adequada.
AA - E – 12
Informação ENTRADA E SAÍDA DE VEÍCULOS A __m
Adverte condutor do veículo para o fato de existir entrada e saída
Significado
frequente de veículos, na distância indicada.
Identificação da placa
É utilizada após longos trechos sem interferência de entradas
e saídas de veículos de lotes, ou em locais sem visibilidade
Utilização
adequada em que estes se movimentem, sendo estas condições
prejudiciais à segurança do trânsito.
12
INTRODUÇÃO │ UNIDADE I
Não existe modelo pronto. Será variável, pois dependerá diretamente das condições
do local do acidente. Para isso, o policial deverá fazer uma avaliação criteriosa,
objetivando localizar o ponto provável de maior risco e sinalizar o local de forma a
evitar novos acidentes.
Nos casos de acidentes próximos a curva, aclive, declive, situações que reduzam o
alcance visual dos usuários da via, a sinalização também deverá ser disposta antes
desses locais. Como regra, para fins de distância entre o local do acidente/obstáculo e
o início da sinalização, adota-se o processo de relacionar a distância em passos largos
de acordo com a velocidade prevista para o local, por exemplo: 80 km/h corresponde a
80 passos largos. Essa distância deve ser o dobro em casos de condições adversas como
chuva, neblina, fumaça.
A viatura deve ser posicionada de forma a permitir a sua visibilidade pelos demais
usuários, oferecendo um painel de segurança para as equipes que estão atendendo o
acidente. As figuras, a seguir, ilustram algumas situações de sinalização emergencial.
Figura 2.
13
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO
Tabela 2.
»» Características da rodovia.
VV
S3 =
2
14
INTRODUÇÃO │ UNIDADE I
Onde:
VV é a velocidade da via.
Por exemplo, uma via com velocidade máxima de 110 km/h, e por ventura ocorre um
acidente, tem-se as dimensões para a área de segurança mínima:
VV 110
S=
3 = = 55m
2 2
VMDc × Cc
S 4 VMDa × Ca + VMDo × Co +
= × t
24
Onde:
V
S=
5 V × 3 × St
10
Onde:
15
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO
Figura 3.
Tabela 3.
1.2 Substância e artigos com risco de projeção, mas sem risco de explosão em massa.
Classe 1 Substâncias e artigos com risco de fogo e com pequeno risco de explosão ou de projeção, ou
1.3
ambos, mas sem risco de explosão em massa.
Explosivos
1.4 Substância e artigos que não apresentam risco significativo.
1.5 Substâncias muito insensíveis, com risco de explosão em massa.
1.6 Artigos extremamente insensíveis, sem risco de explosão em massa.
2.1 Gases inflamáveis: são gases que a 20°C e à pressão normal são inflamáveis.
Classe 2 Gases não-inflamáveis, não tóxicos: são gases asfixiantes e oxidantes, que não se enquadrem
2.2
Gases em outra subclasse.
2.3 Gases tóxicos: são gases tóxicos e corrosivos que constituam risco à saúde das pessoas.
Classe 3 Líquidos inflamáveis: são líquidos, misturas de líquidos ou líquidos que contenham sólidos em
--
Líquidos Inflamáveis solução ou suspensão, que produzam vapor inflamável a temperaturas de até 60,5 °C.
Classe 5 Substâncias oxidantes: são substâncias que podem causar a combustão de outros materiais ou
5.1
contribuir para isso.
Substâncias
oxidantes e Peróxidos orgânicos: são poderosos agentes oxidantes, periodicamente instáveis, podendo
Peróxidos orgânicos 5.2
sofrer decomposição.
16
INTRODUÇÃO │ UNIDADE I
Classe 6 Substâncias tóxicas: são substâncias capazes de provocar morte, lesões graves ou danos à
6.1
saúde humana, se ingeridas ou inaladas, ou se entrarem em contato com a pele.
Substâncias tóxicas
e Substâncias Substâncias infectantes: são substâncias que podem provocar doenças infecciosas em seres
6.2
infectantes humanos ou em animais.
Classe 7 Material
-- Qualquer material ou substância que emite radiação.
radioativo
Classe 8 Substâncias São substâncias que, por ação química, causam severos danos quando em contato com
--
Corrosivas tecidos vivos.
Classe 9 Substâncias
São aqueles que apresentam, durante o transporte, um risco abrangido por nenhuma das
e Artigos Perigosos --
outras classes.
Diversos
Figura 4.
17
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO
Tabela 4.
Figura 5.
Tabela 5.
Elementos da
sinalização de
Subclasse Cor
emergência para cargas
explosivas
Fundo Vermelho
Símbolo Preto ou branco
2.1
Orla interna Preto ou branco
(Gases inflamáveis)
Orla externa Vermelho
Legenda Preto ou branco
18
INTRODUÇÃO │ UNIDADE I
Elementos da
sinalização de
Subclasse Cor
emergência para cargas
explosivas
Fundo Verde
Símbolo Preto ou branco
2.2
Orla interna Preto ou branco
(Gases não-inflamáveis)
Orla externa Verde
Legenda Preto ou branco
Fundo Branco
Símbolo Preto
2.3
Orla interna Preto
(Gases Tóxicos)
Orla externa Branco
Legenda Preto
Figura 6.
19
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO
Tabela 6.
Figura 7.
Tabela 7.
Elementos da sinalização
Subclasse de emergência para cargas Cor
explosivas
Fundo Branco com sete listras verticais vermelhas
Símbolo Preto
4.1
Orla interna Preto
(Sólidos inflamáveis)
Orla externa Branco com sete listras verticais vermelhas
Legenda Preto
Metade superior branco e na metade inferior
Fundo
vermelha
20
INTRODUÇÃO │ UNIDADE I
Elementos da sinalização
Subclasse de emergência para cargas Cor
explosivas
Fundo Azul
Figura 8.
Tabela 8.
Elementos da sinalização
Subclasse de emergência para cargas Cor
explosivas
Fundo Amarelo
Símbolo (chama sobre o círculo) Preto
5.1
Orla interna Preto
(Substâncias oxidantes)
Orla externa Amarelo
Legenda Preto
21
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO
Elementos da sinalização
Subclasse de emergência para cargas Cor
explosivas
Metade superior
vermelho e na
Fundo
metade inferior
amarelo
Figura 9.
Tabela 9.
Elementos da sinalização de
Subclasse Cor
emergência para cargas explosivas
Fundo Branco
Símbolo Preto
6.1
Orla interna Preto
(Substâncias tóxicas)
Orla externa Branco
Legenda Preto
22
INTRODUÇÃO │ UNIDADE I
Elementos da sinalização de
Subclasse Cor
emergência para cargas explosivas
Fundo Branco
Símbolo Preto
6.2
Orla interna Preto
(Substâncias infectantes)
Orla externa Branco
Legenda Preto
Figura 10.
Tabela 10.
Elementos da sinalização de
Subclasse Cor
emergência para cargas explosivas
Fundo Branco
Símbolo Preto
7A
Orla interna Preto
(Substâncias tóxicas)
Orla externa Branco
Legenda Preto
Metade superior amarelo e na
Fundo
metade inferior branco
Símbolo Preto
7B e 7C
Orla interna Preto
(Substâncias infectantes)
Metade superior amarelo e na
Orla externa
metade inferior branco
Legenda Preto
23
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO
Figura 11.
Tabela 11.
Figura 12.
24
INTRODUÇÃO │ UNIDADE I
Tabela 12.
Elementos da sinalização de
Subclasse Cor
emergência para cargas explosivas
Metade superior branco com sete listras verticais
Fundo
pretas e na metade inferior branco
9 Símbolo Branco
Figura 13.
25
CAPÍTULO 2
Sinalizações específicas
Figura 14.
26
INTRODUÇÃO │ UNIDADE I
Figura 15.
27
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO
Figura 17.
Figura 18.
28
INTRODUÇÃO │ UNIDADE I
Figura 19.
›› A MFR delimita a faixa que pode ter seu sentido de circulação invertido
temporariamente, em função da demanda do fluxo de veículos.
Tabela 13.
Velocidade da via
Largura l (m) Cadência t:e Traço – t (m) Espaçamento – e (m)
(km/h)
Vias urbanas 0,10 1:2 2,00 4,00
Vias trânsito rápido 0,15 1:2 4,00 8,00
Rodovias 0,15 1:2 4,00 8,00
29
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO
dispositivos similares para separação dos fluxos, deve ser utilizada em pontos
específicos, para garantir segurança à operação. Pode também ser utilizada sinalização
semafórica específica.
Figura 20.
Figura 21.
30
INTRODUÇÃO │ UNIDADE I
›› A sua cor deve ser branca nos bordos da ciclofaixa e vermelha para
contraste.
Podem ser aplicadas tachas contendo elementos retrorrefletivos para garantir maior
visibilidade tanto no período noturno quanto em trechos sujeitos à neblina. Também pode
ser antecedida por sinalização vertical de advertência, indicando o início da ciclofaixa.
Autor, 2018.
31
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO
Figura 23.
Autor, 2018.
32
CAPÍTULO 3
Sinalizações de portadores
de deficiência e idosos
›› viadutos e pontes;
›› acostamentos;
33
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO
34
INTRODUÇÃO │ UNIDADE I
Estas 8 (oito) situações são as únicas para as quais a legislação de trânsito em vigor
permite a criação de vagas especiais de estacionamento, sendo irregular qualquer
outra diferenciação para um tipo de veículo, autoridade ou estabelecimento, o que se
constitui verdadeira “privatização da via pública”. Tal conclusão consta, taxativamente,
do artigo 6o da Resolução no 302/2008, segundo o qual “Fica vedado destinar parte
da via para estacionamento privativo de qualquer veículo em situações de uso não
previstas nesta Resolução”.
No caso das vagas de estacionamento autorizadas, a sua utilização por veículo não
abrangido por elas (ou em situação incorreta) caracterizará infração de trânsito
genérica do artigo 181, inciso XVII, do CTB [Estacionar o veículo em desacordo com as
condições regulamentadas especificamente pela sinalização (placa - Estacionamento
Regulamentado)], sendo necessário que o agente de trânsito anote, no campo de
observações do auto de infração, qual foi a conduta efetivamente constatada: por
exemplo, “não efetuou pagamento da tarifa de estacionamento rotativo”, “vaga de idoso,
veículo sem credencial”, “veículo não acionou pisca-alerta, em vaga de curta duração”,
“não efetuava carga e descarga” etc.
36
INTRODUÇÃO │ UNIDADE I
não se constituir uma penalidade, esta medida não deve ser aplicada quando o
condutor/proprietário comparecer ao local de estacionamento e se dispuser a retirar
o veículo de onde se encontra).
Obviamente que todas as considerações aqui expostas são válidas tão somente
para a regulamentação de estacionamento nas vias públicas, posto a aplicabilidade
do Código de Trânsito Brasileiro (constante de seu artigo 1o). Quando existentes
vagas de estacionamento em áreas privadas/estacionamentos particulares, a
responsabilidade por sua instituição, demarcação e sinalização é diretamente do
proprietário/responsável daquele espaço; nestes locais, não são aplicáveis as regras sob
comento, podendo ser criadas vagas particulares de estacionamento, segundo critério
e interesse próprios (ressalvada apenas a obrigatoriedade de reserva de vagas
para pessoas com deficiência: 2% e para idosos: 5%, conforme Leis no 10.098/2000 e
10.741/2003, respectivamente); em contrapartida, também não é possível a imposição
de multas de trânsito pelo seu descumprimento. As sinalizações devem obedecer às
Resoluções 160, 180, 302, 303 3 304 do CONTRAN.
37
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO
Figura 24.
Figura 25.
A infração prevista na Lei no 13.281/2016 que alterou o CTB, criou o art. 181, inciso XX,
prevendo infração específica para o estacionamento em vagas destinadas a deficientes
físicos e idosos, ou seja, “Estacionar o veículo: XX - nas vagas reservadas às pessoas
com deficiência ou idosos, sem credencial que comprove tal condição:
»» Infração – gravíssima.
»» Penalidade – multa.
38
INTRODUÇÃO │ UNIDADE I
Figura 26.
39
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO
40
INTRODUÇÃO │ UNIDADE I
Autor, 2018.
Figura 28.
Autor, 2018.
41
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO
O Estatuto do Idoso instituído pela Lei 10.741/2003 que regula o direito assegurado
às pessoas idosas determinou em seu art. 41 a obrigatoriedade de reserva de 5% (cinco
por cento) das vagas nos estacionamentos públicos e privados visando garantir melhor
comodidade e facilidades de acesso.
Figura 29.
Nas vagas especiais localizadas em áreas de estacionamento rotativo pago (Zona Azul),
além do uso do Cartão Idoso, é obrigatória a colocação do cartão de estacionamento da
Zona Azul.
Figura 30.
42
INTRODUÇÃO │ UNIDADE I
Figura 31.
43
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO
44
INTRODUÇÃO │ UNIDADE I
45
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO
46
CAPÍTULO 4
Sinalizações turísticas
Como é observado no senso comum, o turismo é uma atividade que favorece a geração de
emprego e renda, multiplicando normalmente a economia da localidade. Pode-se dizer
também, que o turismo é constituído por várias interfaces com intuito de desenvolver-
se de modo que sua oferta seja além de diferenciada, sustentável – preocupada com a
comunidade local, mas também com a relação entre visitantes e destino visitado, de
maneira motivadora e organizada.
Uma coisa é certa, os deslocamentos dos indivíduos estão cada vez mais facilitados,
devido às melhorias das condições de transporte e da mobilidade e pelas novas
tecnologias de comunicação. Os usuários estão cada vez mais informados, há a
obtenção de dados precisos, facilitados pelas práticas turísticas sugeridas, inclusive,
através da Internet. Tal contexto concede ao visitante um leque de escolhas possíveis,
com ofertas diversas que deverão ser estabelecidas em função do desejo do turista
mediante a atratibilidade do equipamento turístico, a infraestrutura e os serviços
básicos (comunicação, transporte, abastecimento de água, planejamento do uso do solo,
proteção da área ambiental) e os sistemas e os instrumentos turísticos (alojamentos,
informações, guias, atendimentos, acessibilidade do atrativo).
» Legalidade:
» Padronização:
47
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO
» Suficiência:
» Continuidade e coerência:
» Atualidade e valorização:
» Manutenção e conservação:
Figura 33.
48
INTRODUÇÃO │ UNIDADE I
Estacionamento de Área de
Trailer Estacionamento
Passagem Protegida
Pronto Socorro
para Pedestre
49
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO
Serviço de
Pedágio Informações
Turística
Serviços auxiliares
Placa educativa
para condutores
Ruínas Monumento
Mirante Zoológico
Farol Marinha
50
INTRODUÇÃO │ UNIDADE I
Cachoeira Gruta
Área Natural
Praia
Protegida
Balneário/Est.
Represa
Hidromineral
Patrimônio
Área de Descanso
Preservação
Área para
Área para Natação
Canoagem
Área para
Parque Florestal
Montanhismo
51
UNIDADE I │ INTRODUÇÃO
52
ESTUDOS DE
SINALIZAÇÕES UNIDADE II
COMPLEMENTARES
CAPÍTULO 1
Sinalizações permanentes
53
UNIDADE II │ ESTUDOS DE SINALIZAÇÕES COMPLEMENTARES
»» Padronização.
Figura 34.
Sinalização
VERIFIQUE OS FREIOS educativa
Abastecimento
54
ESTUDOS DE SINALIZAÇÕES COMPLEMENTARES │ UNIDADE II
»» Condições de tráfego.
»» Condições da rodovia.
»» Condições climáticas.
Os Painéis de Mensagem Variável são do tipo fixo ou móvel, dependendo da função que
desempenhem. Quando esta função é associada a eventos localizados e não recorrentes,
tais como, desvios de tráfego devido a obras de emergência ou acidentes (de tráfego ou
naturais), emprega-se o tipo móvel.
Figura 35.
55
UNIDADE II │ ESTUDOS DE SINALIZAÇÕES COMPLEMENTARES
Apesar de sua durabilidade ser comprometida pela ação das condições climáticas e do
desgaste provocado pelo tráfego, a sinalização horizontal tem a vantagem de transmitir
informações e advertências aos motoristas, sem que estes desviem sua atenção da rodovia.
Características:
As cores podem ser aplicadas nas cores amarela, branca, vermelha, azul e preta. As cores
vermelha e azul são usadas em casos excepcionais, destacadas nos respectivos itens:
56
ESTUDOS DE SINALIZAÇÕES COMPLEMENTARES │ UNIDADE II
57
CAPÍTULO 2
Sinalizações temporárias
58
ESTUDOS DE SINALIZAÇÕES COMPLEMENTARES │ UNIDADE II
Dessa forma, além de um adequado planejamento para a execução desses tipos de obras
e do desenvolvimento de projetos de desvio de trânsito, cuidado especial deve ser dado
à sinalização para que se obtenha um controle seguro do fluxo de tráfego. Seguindo esse
pressuposto, uma sinalização para as obras em rodovias deve:
Figura 36.
A 200 m
Desvio
À ESQUERDA
A 200 m
Fonte: Autor, 2018.
»» perigos temporários;
»» trabalhos fixos;
»» trabalhos móveis.
59
UNIDADE II │ ESTUDOS DE SINALIZAÇÕES COMPLEMENTARES
Para auxiliar o condutor na tarefa da condução e para que as indicações que a sinalização
transmite sejam respeitadas, deve ela mesma ser respeitável e compreensível, isto é,
adequada à situação e coerente com o ambiente integrado. Deve favorecer e fornecer ao
condutor todas as informações necessárias, no momento em que são aplicadas no seu
campo de observação.
60
ESTUDOS DE SINALIZAÇÕES COMPLEMENTARES │ UNIDADE II
Figura 37.
61
CAPÍTULO 3
Informações complementares nas
sinalizações complementares
Figura 38.
E E
INÍCIO TAXI
E
E ESTACIONAMENTO
ROTATIVO
2ª a 6ª □:□□h OBRIGATÓRIO
CARTÃO AZUL
Sábado - Domingo
e Feriado □:□□h 2ª a 6ª □:□□h
Sábado □:□□h
2a a 6a □:□□h
CAMINHÕES
E ÔNIBUS EXCETO ÔNIBUS
OBRIGATÓRIO
FAIXA DA
DIREITA
62
ESTUDOS DE SINALIZAÇÕES COMPLEMENTARES │ UNIDADE II
SÓ
ÁREA DE ÔNIBUS
PEDESTRES
110
km/h
110
km/h
VEICULOS LEVES
90 VEICULOS LEVES
km/h
ÔNIBUS
80
km/h
80
km/h ÔNIBUS E CAMINHÕES
CAMINHÕES
4,0 m
UTILIZE DESVIO
CAMINHÕES MG 459
PESAGEM PERMITIDO
OBRIGATÓRIA CAMINHÕES
A 500 m ATÉ 2 EIXOS
4,0 m
INÍCIO DE
ÚLTIMA SAÍDA TRECHO
A 100 m A 500 m
63
UNIDADE II │ ESTUDOS DE SINALIZAÇÕES COMPLEMENTARES
ÚLTIMA
SAÍDA
A 200 m
PRÓXIMA
QUADRA
Os complementos das sinalizações podem também ser realizados por gestos humanos
para impactar mais ou em casos de emergência.
Figura 39.
64
ESTUDOS DE CASOS UNIDADE III
CAPÍTULO 1
Abrangência e características dos
sinais complementares
65
UNIDADE III │ ESTUDOS DE CASOS
O posicionamento na via deve ser junto com o sinal que elas complementam. Os seus
relacionamentos com outras sinalizações devem acompanhar os sinais de advertência,
no mesmo suporte.
»» Setas:
›› utiliza-se uma única seta para cada direção e suas dimensões estão
relacionadas com a altura da letra adotada, figura e tabela abaixo.
Figura 40.
66
ESTUDOS DE CASOS │ UNIDADE III
Tabela 14.
Figura 41.
Texto informativo 1
Texto informativo 2
Texto informativo 3
Texto informativo 4
Os grupos de mensagens por sentido devem ser colocados na placa de cima para baixo,
obedecendo à seguinte ordem, conforme ilustrado na figura abaixo.
67
UNIDADE III │ ESTUDOS DE CASOS
Alinhamento:
Quando existirem dois ou três grupos de mensagens cujas direções são indicadas por
setas posicionadas em lados opostos, o alinhamento entre eles deve ser igual ao conjunto
que possui a maior mensagem, uma vez que os demais grupos têm sua seta alinhada ao
extremo da maior mensagem, figura abaixo.
A indicação de “ROTA ALTERNATIVA” é grafada com letras de altura (h1) menor (no
mínimo um padrão) do que a das demais mensagens previstas (tabela abaixo), porém
integralmente em letras maiúsculas. É centrada, posicionada no campo superior da
placa e separada das demais mensagens por tarja horizontal, figura abaixo.
Tabela 15.
Figura 42.
Texto informativo 1
Texto informativo 1
Texto informativo 2
Texto informativo 2
Texto informativo 3
Texto informativo 3
Texto informativo 4
e
e
d d d
e e
h1 ROTA ALTERNATIVA
d
Texto informativo 1
d d1
h Texto informativo 1
Texto informativo 2
d
h Texto informativo 2
d
e
e
68
ESTUDOS DE CASOS │ UNIDADE III
Figura 43.
EM OBRAS
Figura 44.
d
d1
e
e e
d
e
d h Texto informativo 1
d
h Texto informativo 2
d
e
e
e
e e
d
e d
d h Texto informativo 1
d
e
e
d1
Fonte: Autor, 2018.
69
UNIDADE III │ ESTUDOS DE CASOS
c placa = 2 × e + 2 × d + c + d1
Exemplo: Considerando h = 20 cm
70
ESTUDOS DE CASOS │ UNIDADE III
H placa = 3h + 5d + 5e
Figura 45.
d1
e
e e
d
e
d h Texto informativo 1
d
h Texto informativo 2
d1 d
e
d d
h Texto informativo 3
d
e
e
71
CAPÍTULO 2
Regulações do CONTRAN
para as sinalizações
Resolução No, 396 de 13 de Dezembro de 2011 - Dispõe sobre requisitos técnicos mínimos
para a fiscalização da velocidade de veículos automotores, reboques e semirreboques,
conforme o Código de Trânsito Brasileiro.
73
UNIDADE III │ ESTUDOS DE CASOS
§ 4o (VETADO)
74
ESTUDOS DE CASOS │ UNIDADE III
75
CAPÍTULO 3
Sinalizações nos países da América
do Sul
Alguns casos de algumas sinalizações específicas podem também diferir de país para
país. A melhor atitude a ser tomada para quem viaja é analisar detalhadamente o site
legislativo de trânsito do país que se irá conduzir o veículo, e também verificar no site
do consulado para maiores informações. Outro detalhe que deve ser lembrado é que
o idioma oficial nos países latinos é o espanhol, ao qual será o idioma utilizado nas
sinalizações.
E, também deve se atentar que o idioma espanhol de cada país sofre modificações, por
exemplo: carro (mais utilizado ao sul da América do Sul) e coche (utilizado mais ao
norte da América do Sul e pela América Central). Vale ressaltar que ao visitar um país
estrangeiro o condutor está sob as regulamentações do país visitante e não do Brasil.
Por exemplo, é passível de autuação o veículo que transitar pelas estradas do Chile que
não estiver equipado com cabo de aço para reboque e dois triângulos de sinalização.
Abaixo, seguem algumas das sinalizações mais utilizadas na América do Sul que diferem
(“ou que saem do convencional”) se comparadas às placas utilizadas aqui no Brasil:
Figura 46.
Aduana Aduana
Uso obrigatório de
Contramão
correntes nos pneus
76
ESTUDOS DE CASOS │ UNIDADE III
P Proibido estacionar
P Proibido parar e estacionar
E
CEDA EL
Estacionamento permitido
PASO Dê a preferência de
passagem
DESVIO DESVIO
ADELANTE Desvio de via adiante
300 m Desvio de via a 300 m
CALLE CANAL
DERECHO Via direita fechada a 300
CERRADA Rua fechada a 300 m CERRADO m
300 m 300 m
77
UNIDADE III │ ESTUDOS DE CASOS
Para saber mais detalhes sobre os sinais de trânsito na América do Sul acesse:
<http://www.nexu.mx/blog/educacion-vial-el-significado-de-las-senales-de-
transito/>. 2018.
»» Velocidade:
»» Uma velocidade típica no Brasil é de 100 km/h. Assim, teremos por uma
conta de regra de três simples o resultado de 100 km/h = 62,14 MPH.
»» Distância:
›› Uma distância no Brasil de 100 km. Assim, teremos também por uma
conta de regra de três simples o resultado de 100 km = 62,14 M.
»» Peso:
›› 1 libra (1 pound) = 0,453 quilograma (0,4533 kg).
78
ESTUDOS DE CASOS │ UNIDADE III
›› Uma massa de 100 kg. Teremos também por uma conta de regra de
três simples o resultado de 100 kg = 220,46 pound.
79
Referências
Sites
<http://www.randonimplementos.com.br/pt/products/v/implementos-rodoviarios/
tanque>.
<http://portal.antt.gov.br/index.php/content/view/1420/Resolucao_n__420.html>.
<https://www.youtube.com/watch?v=E5eP1tUs5aU>.
<http://www.cetsp.com.br/media/392055/msu-vol-10-parte-5-deficiente-fisico-
rev-05.pdf>.
<http://movimentoconviva.com.br/direito-garantido-e-dever-cumprido/>.
<http://www.cetsp.com.br/media/392055/msu-vol-10-parte-5-deficiente-fisico-
rev-05.pdf>.
<http://www.agenciasaoluis.com.br/noticia/18846/>.
80
REFERÊNCIAS
<http://www.ebanataw.com.br/trafegando/sinalizacao.htm>.
<http://www.alphavillemg.com.br/feriado-7-de-setembro-operacao-especial-
br-040/>.
<http://www.denatran.gov.br/index.php/resolucoes>.
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503Compilado.htm>.
<http://portal.iphan.gov.br/files/Guia_Embratur/conteudo/principal.html>.
<https://central3.to.gov.br/arquivo/297189/>.
<https://www.mobilize.org.br/midias/pesquisas/manual-brasileiro-de-sinalizacao-
vol-ii.pdf>.
<http://www.cetsp.com.br/media/392043/msuvol08_obrasrev1.pdf>.
<http://www.denatran.gov.br/index.php/resolucoes>.
81