Você está na página 1de 9

Índice

Introdução..................................................................................................................................................2
Objectivos....................................................................................................................................................2
Objectivos Geral..........................................................................................................................................2
Objectivos específicos.................................................................................................................................2
Metodologia................................................................................................................................................2
Definição do Bócio......................................................................................................................................3
Resumo sobre bócio................................................................................................................................3
Etiologia..............................................................................................................................................3
A tireoide.............................................................................................................................................4
Sintomas de bócio...................................................................................................................................4
Tipos de bócio.........................................................................................................................................6
Tratamento do Bócio...............................................................................................................................6
Conclusão................................................................................................................................................7
Referencia bibligrafica..........................................................................................................................9
Introdução
Este trabalho tem como tema a Bócio, também sendo chamado de papeira ou papo, o bócio é
uma doença resultante de um crescimento atípico da glândula tireóide, manifestado na parte
frontal do pescoço, ou seja, a doença consiste no aumento da tireóide. A doença tem uma
predominância maior em mulheres com idade abaixo dos 40 anos, mas, atenção, esse factor não
isenta seu surgimento em homens e mulheres de outras idades. 

Objectivos

Objectivos Geral
 Definir bócio

Objectivos específicos
 Descrever a sua Etiologia
 Descrever a Fisiopatologia;
 Falar do diagnóstico ou quadro clinico;
 Falar do seu tratamento;

Metodologia
Para a realização do presente trabalho foi aplicado a pesquisa bibliográfica, que consistiu na
consulta de tudo que foi escrito e dito sobre o tema em análise.

2
Definição do Bócio
Bócio é o termo utilizado para se referir ao aumento do volume da tireóide, uma glândula
endócrina que produz importantes harmónios.

O bócio pode ser definido como aumento do volume da tireoide. Bócio, também conhecido como
papo, é um termo utilizado para se referir ao aumento do volume da glândula
tireoide. Diferentes causas estão envolvidas com o seu desenvolvimento, sendo uma das mais
conhecidas a baixa ingestão de iodo na alimentação. Esse nutriente é importante, pois está
relacionado com a síntese dos hormônios produzidos pela tireoide.

Resumo sobre bócio

 É um termo usado para se referir ao aumento da glândula tireoide.


 Pode ser classificado em simples ou tóxico, endêmico ou esporádico, e difuso ou
nodular.
 Pode ser percebido devido ao aumento na região do pescoço.
 Seu diagnóstico inclui a palpação da glândula durante o exame físico.
 Seu tratamento pode ser feito com uso de medicamentos, cirurgia ou iodo radioativo.

Portanto, bócio e um aumento do volume da tireoide, sendo o termo utilizado


independentemente da etiologia ou fisiopatologia desse aumento. Diferentemente do que muitos
pensam, a presença de bócio nem sempre está relacionada com a disfunção hormonal glandular.
O bócio é popularmente conhecido como papo, devido ao aumento do volume na região do
pescoço.

Etiologia
O bócio pode apresentar diferentes causas, como: deficiência de iodo, falhas genéticas de
enzimas da hormoniogênese, alterações hormonais durante a gravidez e puberdade, uso de
drogas que inibem a utilização de iodo, e ingestão de substâncias bociogênicas (que interferem
na síntese de hormônios tireoidianos) na dieta.

3
Apesar de a deficiência de iodo ser uma das causas mais conhecidas, atualmente ela é rara em
nosso país. Isso se deve ao facto de que, existe a obrigatoriedade de suplementação de iodo no
sal de cozinha. Vale salientar que o bócio, muitas vezes, está associado ao hipotireoidismo
ou hipertireoidismo.

A tireoide
A tireoide é uma glândula importante do nosso organismo, a qual é responsável pela síntese de
hormônios como a tiroxina e a triiodotironina, conhecidas, respectivamente, como T4 e T3.
Esses hormônios atuam em diferentes funções do nosso organismo, sendo essenciais para a
manutenção do metabolismo em todas as nossas células. A glândula tireoide é formada por dois
lobos, os quais se dispõem de cada lado da traqueia e são conectados por um istmo.

Sintomas de bócio

O principal sintoma de bócio é o aumento do volume da tireoide, que muitas vezes é visível.
Além disso, pode também haver o desenvolvimento de outros sinais e sintomas, como:

 Dificuldade para engolir;


 Surgimento de um nódulo ou caroço no pescoço;
 Aparecimento de tosse;
 Desconforto na região do pescoço;
 Sensação de falta de ar;
 Rouquidão.

Além disso, também podem surgir sintomas como cansaço fácil, depressão, dores musculares ou
nas articulações que podem indicar a presença de hipotireoidismo.

O bócio geralmente é diagnosticado no exame físico de rotina ou quando o indivíduo ou seus


familiares percebem um aumento de volume no pescoço. O paciente também pode relatar uma
sensação de pressão ou desconforto. Se a função tireoidiana está preservada, a maioria dos casos
de bócio é assintomático.

4
Na realização de exame da tireoide, pode-se constatar os seguintes aspectos conforme o
tipo de bócio:
 
 Bócio difuso: aumento simétrico, indolor, geralmente com textura suave e sem nódulos
palpáveis.
 Bócio multinodular atóxico: arquitetura tireoidiana distorcida e múltiplos nódulos de
tamanhos variados à palpação.
 Bócio subesternal: dificuldade em palpar a borda inferior da tireoide.
 
Bócios muito grandes podem causar sintomas e sinais compressivos nos órgãos adjacentes,
como os seguintes:

 Esôfago: disfagia.
 Traqueia: dispneia, tosse, estridor.
 Sistema venoso: distensão venosa cervical, manobra de Pemberton positiva (solicita-
se que o paciente coloque as mãos juntas, atrás da cabeça, enquanto os sinais de pletora
facial e distensão venosa cervical são verificados).

Diagnóstico do bócio
O bócio pode ser diagnosticado por meio do exame clínico, no qual o médico realizará
a palpação da glândula. Exames complementares podem ser solicitados, como
a ultrassonografia, que permite avaliar o tamanho e as características do bócio, e exames de
sangue, como a dosagem do TSH, que ajudará a avaliar se a tireoide está funcionando
adequadamente.

Inicialmente, é necessário confirmar se o aumento de volume observado representa de fato


aumento da tireoide, uma vez que pele redundante e gordura subcutânea na região cervical
anterior baixa podem confundir o diagnóstico. A diferenciação pode ser feita com a palpação de
uma tireoide normal abaixo desses tecidos, observando que o volume não se movimenta com a
deglutição. A ultrassonografia é uma opção de exame que pode ajudar a resolver casos
duvidosos.

5
Uma vez que o manejo do bócio depende da etiologia, há necessidade de avaliação
adicional para identificar sua causa.
 

Tipos de bócio

O bócio pode ser classificado de diferentes formas. Usando o critério fisiológico, por exemplo,
ele pode ser classificado em:

 Simples ou atóxico: não se observa a hiperfunção da glândula tireoide.


 Tóxico: observa-se uma produção excessiva de hormônios pela tireoide.

Segundo o critério epidemiológico, o bócio pode ser classificado em:

 Endêmico: desenvolve-se devido à carência de iodo na alimentação.


 Esporádico: não se relaciona com a deficiência de iodo.

De acordo com o formato, o bócio pode ser classificado, ainda, em:

 Difuso: não apresenta nódulos; pode ocorrer quando há deficiência de iodo ou quando há


disfunções na tireoide.
 Nodular: apresenta nódulos; pode ser classificado em uninodular, quando possui apenas
um nódulo, ou multinodular, quando possui mais de um nódulo.

Tratamento do Bócio

O tratamento de bócio objetiva excluir disfunção tireoidiana e doenças malignas. Pacientes


assintomáticos podem ser observados conservadoramente com avaliações clínicas periódicas. É
possível utilizar a ultrassonografia para monitorar o tamanho do aumento da tireoide. Pacientes
com sintomas de compressão traqueal, obstrução da entrada do tórax, suspeita de malignidade e
com interesses estéticos podem realizar cirurgia. Já os pacientes com deficiência de iodo devem
receber suplementação com administrações intramusculares e orais. Além disso, medidas muito
utilizadas em países desenvolvidos são os programas de prevenção, com adição de iodo a
alimentos, tais como sal, pão ou água.

6
Outra opção de tratamento é a terapia com iodo radioativo, a qual tem demonstrado
redução do tamanho do bócio em uma média de 50% em um período de 12 a 24 meses. O
tratamento com levotiroxina para suprimir os níveis de TSH não é recomendado, uma vez que é
efetivo para diminuição de bócios em apenas uma minoria dos pacientes e introduz risco de
tireotoxicose.

O tratamento do bócio é individualizado, sendo importante que o médico, antes de iniciá-lo,


analise qual tipo de bócio o paciente apresenta e se a tireoide está ou não funcionando de
maneira adequada. As metodologias disponíveis para tratamento do bócio atualmente incluem
o uso de medicamentos, a realização de cirurgias e a terapia com iodo radioativo. Pessoas que
apresentam deficiência de iodo devem fazer a reposição desse mineral.

Conclusão

Em jeito de conclusão pode concluir que o diagnóstico de bócio deficiência de iodo, falhas
genéticas de enzimas da hormoniogênese, alterações hormonais durante
a gravidez e puberdade, uso de drogas que inibem a utilização de iodo, Isso se deve ao facto
7
de que, existe a obrigatoriedade de suplementação de iodo no sal de cozinha. Vale salientar que o
bócio, muitas vezes, está associado ao hipotireoidismo ou hipertireoidismo.

Referencia bibligrafica
Bandeira F, Graf H, Griz L, Faria M, Lazaretti-Castro M, editores. Endocrinologia e diabetes. 2. Ed. Rio de
Janeiro: Medbook; 2009.

8
Bezerra MGT, Latronico AC, Fragoso MCBV. Tumores endócrinos associados às mutações das
proteínas Gs e Gi2 . Arq Bras Endocrinol Metab.2005;49(5):784-90.

Cotran RS, Kumar V, Collins T, editores. Robbins patologia estrutural e funcional. 6. Ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2000.

Goldman L, Ausiello D, editors. Cecil medicine. 23rd. Ed. Philadelphia: Saunders; 2008.

Kasper D, Fauci A, Longo DL, Braunwald E, Hauser SL, Jameson JL, editor. Harrison´s principles of internal
medicine. 16th ed. New York: mcgraw-Hill; 2005.

Vilar L, editor. Endocrinologia clínica. 3. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2006.

Warrell DA, Cox TM, Firth JD, Benz EJ Jr, editors. Oxford textbook of medicine. 4th ed.  Oxford: Oxford
University; 2005.

Você também pode gostar