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PROCESSO Nº 12345-6.
MANDADO DE SEGURANÇA
DOS FATOS
DO CABIMENTO E DA TEMPESTIVIDADE
Ocorre que a reclamante teve direito liquido e certo violado, eis que a
gestação, quando da dispensa, era incontroversa, tendo a empregado feito a devida
comunicação tão logo quando tomou conhecimento da gravidez.
A legislação atual, no art. 10, II alínea “b” do ADCT e art. 391-A da CLT assegura
a empregada gestante a estabilidade provisória desde a confirmação da gravidez até 5
meses após o parto. Como já referido, a reclamante descobriu a gestação em
01/12/2022, não obstante, teve o contrato rescindido em 31/12/2022.
DO PLANO DE SAÚDE
DO AMBIENTE INSALUBRE
Ocorre que o art. 394-A §3, da CLT, assegura que, quando não for possível
realocar a empregada gestante, a gravidez será considerada de risco, e ensejará a
percepção de salário-maternidade.
Informa-se que as provas pré-constituidas dos fatos que asseguram o direito líquido e
certo, encontram-se em anexo.
Local...Data...Advogado...OAB...
QUESTÃO 1
Karina ajuizou reclamação trabalhista contra o ex-empregador e a ação adotou o rito
sumaríssimo. Karina teve procedência parcial do seu pedido, tendo havido recurso do
ex-empregador. O TRT local manteve a sentença, mas, na ótica da sociedade
empresária, a decisão violou frontalmente uma orientação jurisprudencial (OJ) do TST,
daí porque interpôs recurso de revista para tentar revertê-la sob esse fundamento.
a) O recurso de revista deverá ser aceito/admitido? (0,65) O recurso não será aceito,
pois a ação tramita sob o rito sumaríssimo, conforme prevê o art. 896 § 9 da CLT.
b) Sendo a ação pelo rito sumaríssimo, qual deve o ser o seu valor máximo? (0,60) Até
40 salários mínimos, conforme prevê o art. 852-A da CLT.
QUESTÃO 2
Arthur ajuizou reclamação trabalhista em face de seu ex-empregador, a sociedade
empresária Alfa, e de seus 3 sócios, valendo-se do incidente de desconsideração da
personalidade jurídica (IDPJ) na fase de cognição. Argumentou na petição inicial que
assim procedeu para que, havendo sucesso na pretensão, os sócios já constem do
título executivo judicial, o que abreviaria a futura execução.
Sobre o IDPJ, responda as seguintes perguntas:
a) Qual a consequência/efeito da instauração do incidente para o processo principal?
(0,60) O processo ficará suspenso, nos termos do art. 855-A, § 2 d CLT.
b) Se for negado seguinte ao IDPJ na execução, qual a medida cabível? (0,65) Caso seja
denegado o pedido na execução, cabe o agravo de petição, conforme prevê o art.
855-A, § 1, II da CLT.
QUESTÃO 3
Rita trabalha em uma empresa de tecnologia e sempre recebe seu salário juntamente
com os demais colegas, de forma mensal. Ocorre que, exclusivamente no mês de
novembro, a empresa pagou todos os funcionários no dia 01 do mês. Já o depósito
(entrada de valor na conta do salário) de Rita, sem motivo justificado, ocorreu no dia
04 do mesmo mês. Outra situação, é que nas quintas-feiras, a funcionária fica até as
22:00 horas na empresa e, na sexta-feira, inicia seu expediente às 08:00 horas. Sua
jornada é de 8 horas diárias, sendo que na sexta-feira a empresa permite que a
funcionária saia 1 horas antes de encerrar o expediente.
Responda:
a) Há alguma medida cabível na situação de Rita, por ter recebido o salário após os
demais colegas? (0,65) Não, pois o salário deverá ser depositado até o quinto dia útil
do mês vencido laborado, conforme prevê o art. 459 §1 da CLT, estaria correto o
pagamento, dentro do prazo.
b) O horário estipulado nas quintas e sextas-feiras para Rita está de acordo com as
normas trabalhistas? Caso você ajuizasse uma ação para Rita, qual a argumentação da
sua tese (0,60) Do intervalo interjornada suprimido, uma vez que deveria ter um
intervalo de 11h entre uma jornada de trabalho e outra, o que não foi respeitado.
Nos termos do art. 66 da CLT, cabe o pagamento de 1 hora com adicional de 50%
como verba indenizatória.
QUESTÃO 4
Mariana da Silva está grávida e, por motivos particulares, decidiu pedir demissão do
seu atual emprego, dedicando-se exclusivamente a cuidar de sua saúde durante a
gestação. Acerca da decisão de Mariana, analise o seguinte:
a) É necessário a presença do sindicato no ato de rescisão de Mariana? (0,65) Sim,
haveria necessidade do sindicato no ato da rescisão, conforme prevê o art. 500 da
CLT.
b) Qual o prazo que a empresa tem para depositar as verbas rescisórias para Mariana,
após o término do seu contrato? (0,60) Havendo a rescisão contratual por parte do
empregado, deverá ser respeitado o prazo de aviso prévio e assim contato 10 dias
após esse prazo, nos termos do art. 477 § 6 da CLT.