Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Docente
Gláucia Fernandes Candido
A cocção “sous vide” – Cronograma
•Teoria
•Conceito “sous vide”
•História
•Objetivos
•Processos de conservação dos alimentos
•Processos de cocção e resfriamento dos alimentos
•Principio de conservação de Alimentos
•A técnica “sous vide”: cocção direta e cocção indireta
•Equipamentos
•Embalagem
•Acessórios
•Segurança no Processo
A cocção “sous vide” – Cronograma
Resfriamento rápido
Embalagem a
vácuo
Cocção
Resfriamento
Congelamento Refrigeração
Estocagem
A técnica: Cocção Direta
Limpeza do produto
Embalagem
Pré-cocção por sistema
tradicional e resfriamento
Cocção
Alimento pronto
A técnica: Cocção Indireta
Limpeza do produto
Resfriamento rápido
Etiquetar
Conservação
Resfriador rápido
A técnica “sous vide”
Embaladora a vácuo
Embaladora a
vácuo
A técnica “sous vide”
Embalagem
Embalagem
A técnica “sous vide”
Demais acessórios
Garantem maior controle, segurança alimentar e
padronização ao processo
Alimento Alimento
60°C 10°C
2 horas
• Diretamente depois da
• COCÇÃO
da Escala (° C)
Dinamarca 65 para 10 03 abaixo de 5
Alemanha 80 para 15 02
15 para 2 24 abaixo de 2
Clostridium botulinum
A presença dos esporos em alimentos não é um
risco, a menos que consigam germinar, crescer e
multiplicar, produzindo a toxina.
Para que um alimento não seja causador do
botulismo é necessário impedir que a neurotoxina
botulínica venha a ser formada.
Para tanto, é necessário impedir a germinação
dos esporos e a proliferação de células de C.
botulinum, quando a toxina é formada.
A técnica “sous vide”
Segurança Alimentar: Principais Microrganismos
Clostridium botulinum
A teor de sal é um dos fatores mais importantes
para evitar a ocorrência de botulismo em alimentos
nos quais os sal (NaCl) é o principal redutor da
atividade de água (aw). A atividade de água mínima
para multiplicação do C. botulinum tipo II é igual a
0,97.
A técnica “sous vide”
Segurança Alimentar: Principais Microrganismos
Clostridium perfringens
O C. perfringens é considerado onipresente, uma vez que é
encontrado no solo, poeira, vegetação, assim como na
variedade animal e humana.
Alimentos a base de carne bovina e de carne de frango têm
sido os principais causadores de intoxicação alimentar por C.
perfringens. A maioria dos surtos relatados é associada à
alimentação em estabelecimentos institucionais
(restaurantes, hospitais, escolas, etc.) (FRANCO; DESTRO;
LANDGRAF, 1998).
A temperatura de 60° C inativa as células vegetativas de C.
perfringens.
A técnica “sous vide”
Segurança Alimentar: Principais Microrganismos
Listeria monocytogenes
L. monocytogenes é amplamente distribuída na
natureza. Também o homem como os animais e
ambiente servem como reservatório dessa bactéria.
Apresenta crescimento na faixa de 2,5° C a 44° C,
embora haja relatos sobre o crescimento a 0° C. Este
microrganismo suporta repentinos congelamentos e
descongelamentos.
A técnica “sous vide”
Segurança Alimentar: Principais Microrganismos
Listeria monocytogenes
Uma das maiores preocupações dos pesquisadores
com produtos “sous vide” é o fato da Listeria
monocytogenes, livremente distribuída no meio
ambiente, possa sobreviver ao processo de pasteurização
e se desenvolver durante a armazenagem resfriada do
produto.
Listeria monocytogenes
- Tratamento térmico de 70°C por 2 min.
- pH ácido < 5.0
- Vida de prateleira mais curta
- Higiene e limpeza dos equipamentos de refrigeração
A técnica “sous vide”
Validade dos produtos
• O que influencia na validade do produto:
- Natureza do alimento (aw, pH);
- Temperatura de tratamento e de
armazenamento;
- Carga microbiana inicial;
- Embalagem;
- Higiene desde a matéria-prima até estocagem.
Como determinar Self-life dos produtos sous
vide?
• Ideal é definir os produtos a serem produzidos
• Definir sempre mesmo fornecedor
• Definir processo
• Definir tempo x temperatura
• Enviar produto para análise em laboratório para
determinação de shelf-life
1 amostra tempo inicial
1 amostra 7 dias
1 amostra 15 dias
1 amostra 30 dias ...
A técnica “sous vide”
Aditivos, temperos e aplicação de técnicas auxiliares
Aditivos
• Sal (concentração 1,5%)
• Aditivos como nisina (indústria)
A técnica “sous vide”
Aditivos, temperos e aplicação de técnicas auxiliares
Temperos
- Explore os azeites, manteiga, ervas secas,
gengibre, raspas de limão;
- Fuja do alho fresco, da salsinha e da cebolinha;
- Vinho: combina com carnes, leve e pouco;
- Sal e temperos em pequenas quantidades;
- Redução de Balsâmico + azeite
Sous vide realça o sabor do próprio alimento !!!
Principais reações química dos
alimentos sous vide
- Reação de Maillard
-Desnaturação de Proteínas
Principais reações química dos
alimentos sous vide
Importância da Reação de Maillard nas Carnes
Reação extremamente complexa, que envolve
diversas fases, que ocorre entre açúcares
redutores e aminoácidos na presença de T°C.
Principais reações química dos
alimentos sous vide
Desnaturação das Proteínas
Desnaturação pode ocorrer através de:
Agentes químicos (solvente)
Agentes físicos (calor)
Principais reações química dos
Alimentos sous vide
Desnaturação das Proteínas
Valor Nutricional dos alimentos sous
vide
Estudos mostram que os alimentos mantém mais os
nutrientes que na cocção normal e o vapor, uma vez que
não tem contato com a água, porém ainda existe uma
pequena perda de vitaminas hidrossolúveis.
Pré-requisitos para trabalhar com a
Técnica “sous vide”
• Higiene
• POP´s
• Treinamento da Equipe e equipe disposta a
trabalhar com a nova técnica
• Equipamentos
• Embalagem correta
• Controles
• Enviar os produtos para análise periodicamente
• Reciclagem dos funcionários
Referências
BRUGUÊS, S. ROCA, J. La cocina al vacio. Barcelona: Montagud
Editores 2003.