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Transversalidades — FOTOGRAFIA SEM FRONTEIRAS
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Título: Rumores do Mundo, Transversalidades — fotografia sem fronteiras
Março de 2023

Coordenação: Rui Jacinto

Textos: Sérgio Fernando da Silva Costa | Rui Jacinto

Produção: Alexandra Isidro | Ana Sofia Martins

Revisão: Ana Sofia Martins

Design e pré-impressão: João Pedro Cochofel

Impressão e acabamento: Greca Artes Gráficas

Concepção e desenho da exposição: Santiago Santos

Depósito legal: 335972/11

ISBN: 978-989-8676-35-1

Edição: Centro de Estudos Ibéricos

R. Soeiro Viegas, 8
6300-758 Guarda
www.cei.pt

Apoio ao concurso 2022: Eizo

O Centro de Estudos Ibéricos respeita os originais dos textos,

não se responsabilizando pelos conteúdos, forma e opiniões neles expressos.
A opção ou não pelas regras do Novo Acordo Ortográfico
é da responsabilidade dos autores.

Capa, páginas 2, 11 e 108-116

sobre fotografia de Luis Lobo Henriques (página 105)
rumores do mundo
Transversalidades — FOTOGRAFIA SEM FRONTEIRAS

Centro de Estudos Ibéricos

Apresentação
Sérgio Fernando da Silva Costa
Presidente da Câmara Municipal da Guarda
Membro da Direção do CEI
O Catálogo que se dá à estampa e que acompanha
a Exposição “Rumores do Mundo” é mais uma pro-
va da importância e dimensão do projeto “Trans-
versalidades – Fotografia sem Fronteiras”, iniciati-
va do Centro de Estudos Ibéricos iniciada em 2011
de reconhecido mérito nacional e internacional.
Aberta ao Mundo e aos seus Rumores, a Guarda,
histórica cidade de fronteira, promove, assim, o
diálogo entre territórios, pessoas e instituições,
facultando uma viagem a recônditos territórios
e paisagens naturais e humanas dispersas pelos
cinco continentes.
Esta visão alargada e global alavanca a sexta
edição dos Encontros “Imagem & Território”,
iniciativa que decorre de 14 a 22 de abril, na
Guarda, contemplando várias atividades em torno
da Fotografia – exposições, debates, oficinas,
lançamento de publicações, roteiro e maratona
fotográfica – e que este ano segue o mote da
“Memória, Coesão e Literacia Visual”.
O já habitual envolvimento da comunidade da
Guarda nos Encontros, com atividades em escolas,
instituições sociais, de saúde e freguesias, revela
bem o interesse nesta arte que chega assim a no-
vos públicos, numa perspetiva de democratização
e inclusão cultural.
A imagem, através do seu potencial estético, docu-
mental e pedagógico torna-se num instrumento ao
serviço da coesão territorial e da inclusão dos lu-
gares menos visíveis, rompendo com situações de
exclusão e invisibilidade, objetivos que resultam do
comprometimento cívico do CEI com os territórios
de baixa densidade e com a cooperação territorial.
Ao privilegiar as pessoas e os lugares, a mostra
e o catálogo “Rumores do Mundo” ilustram a
diversidade social e cultural de várias regiões do
mundo, numa abordagem diversificada e aberta
das imagens submetidas ao concurso “Transver-
salidades – Fotografia sem Fronteiras 2022” pelas
sete centenas de participantes oriundos de mais
de setenta países.
O CEI e as instituições que o constituem – a
Câmara Municipal da Guarda, a Universidade de
Coimbra, a Universidade de Salamanca e o Insti-
tuto Politécnico da Guarda – prosseguem, desta
forma, a missão sonhada por Eduardo Lourenço,
seu mentor e patrono: a afirmação da Guarda
como verdadeira plataforma de diálogo e encon-
tro de culturas, para “saber melhor quem fomos,
quem realmente somos e quem poderemos ser”
(Lourenço, E.; Todos Nós Ibéricos, Guarda, 2001).
Com a singularidade que este ano comemoramos
o Centenário do seu nascimento com diversas
iniciativas a nível local e nacional, que têm como
objetivo aprofundar o conhecimento da sua obra e
expandir o seu legado. Disseminar o pensamento
de Eduardo Lourenço é abraçar um mundo de cul-
turas diversas que nos enriquece e nos mostram a
imensa diversidade dos caminhos da humanidade.
5
 Gramáticas do olhar, Geografia da visibilidade,
Rumores do mundo
Rui Jacinto
CEGOT; CEI
“Gramáticas do Olhar. Cruzar olhares será tarefa
fácil, / mas não trocar de olhar” 1 . A subtileza do
poema de Ana Luísa Amaral, que percorre esta
nota acompanha o tormentoso caudal de imagens
que o Transversalidades. Fotografia sem Fronteiras
faz desaguar anualmente sobre os nossos olhos.
Sem abdicar da matriz intrínseca do concurso
nem das coordenadas temáticas que o suportam,
a reorganização da sequência das fotografias e
outro alinhamento visual são suficientes para
desencadear no observador novas e mais sofistica-
das sensações.
O alinhamento menos estanque da nuvem imagé-
tica que percorre o nosso olhar, capaz de situar
o homem no seu labirinto, quando submetida a
outra gramática, tanto gera um produto novo,
conceptualmente mais espontâneo e assertivo,
como propícia uma interpretação mais holística
do mundo, portanto, bem mais rica e interessante.
O presente catálogo atesta como, consoante o
ângulo oferecido ao observador, se alargam as
possibilidades de leitura e de autoconstrução dum
discurso capaz de tocar o seu espírito com maior
profundidade.
Porque nos alertaram que é preciso “ver outra vez
o que se viu já, ver na primavera o que se vira no
verão, ver de dia o que se viu de noite” compreen-
demos melhor os sinais sugeridos pela poetisa:
Em foco: um outro ponto, do avesso, / em aves-
so: outra luz, / outra paisagem // Como de um
6
outro azul, / um brilho outro, / um céu rasgado
a nuvens / de outra cor
Geografia da visibilidade: o lugar do olhar 2 . O
desafio que enfrentamos é o de nos apercebermos
da visibilidade, de compreender o que está implí-
cito ou descobrir o que está escondido, situação
provocada por razões involuntárias ou motivos
intencionais. A questão de posição associada ao
ponto de vista composição ou exposição, apenas
nos elucida que “as imagens das coisas não estão
jamais separadas dos “lugares” onde elas são (cap-
tadas ou) exibidas. Por isso, há, sem dúvida, uma
geografia que participa diretamente da produção
de significações que nos veiculam as imagens” (31).
O nosso olhar encerra, por todos estes motivos,
uma inequívoca atitude geográfica que determina
“uma imediata classificação das coisas pela posição
que ocupam. Produzimos imediatas cartografias
dos lugares e de seus conteúdos, selecionamos o
que deve ser figurado, o que deve ser examinado,
estabelecemos pontos de vista e até a escala
dessa análise. Ângulos, distâncias, observação ou
não de detalhes e minúcias, movimentos necessá-
rios, percurso da observação, comparações, etc.
são elementos que fazem parte dessa espécie de
cartilha de procedimentos estabelecida para dirigir
o olhar e a atenção. Esse “olhar cartográfico” nos
indica o que deve ser visto e como deve ser visto”
(54-55).
A magnitude e o alcance desta visibilidade depen-
dem do sentido que emerge da associação entre
o lugar e o evento, da possibilidade da morfologia
do espaço físico, da existência de observadores
sensíveis aos novos sentidos que nascem da asso-
ciação entre o lugar e o evento que é apresentado.
A visibilidade depende, pois, “da morfologia do
sítio onde ocorre, da existência de um público e da
produção de uma narrativa dentro da qual aquela
coisa, pessoa ou fenômeno encontra sentido e me-
rece destaque (38). Resulta daqui “uma geografia
própria ao fenômeno da visibilidade na maneira
como socialmente escolhemos lugares para
mostrar ou esconder coisas, valores e comporta-
mentos, na maneira como são mostrados e nas
circunstâncias dessa exposição. Eles são exibidos
em diferentes lugares e de diferentes formas, e, a
partir dessa imensa variedade, criam-se leituras,
interpretações, narrativas” (40).
Aqui chegados é Ana Luísa Amaral quem nos inter-
pela:
Cruzar olhares será tarefa breve, / trocar de
olhar: uma forma de pôr / em palco de deserto,
antes miragem: / agora uma viagem / sem re-
gresso // — que a troca:/ irreversível:
Rumores do mundo: “O universal é o local sem pa-
redes”. A expressão de Miguel Torga, glosada até à
exaustão, continua a iluminar o caminho do CEI em
demanda duma cidadania plena, plural, partilhada.
É, pois, com os pés literalmente assentes na terra
e assumindo que um “local sem paredes” é impres-
cindível para se ultrapassarem os nossos limitados
espaços físicos e se esbaterem certas fronteiras
mentais, esses muros invisíveis que, sem nos aper-
cebermos, continuam a ser erguidos por cada um
de nós. Superar estes condicionalismos e atingir “o
universal”, aspiração que sempre deve pairar no
horizonte, reclama uma continuada e persistente
aposta no conhecimento, na cooperação e na cul-
tura.
O apelo do valor estético, documental e pedagó-
gico da fotografia para promover a inclusão dos
territórios menos visíveis está no cerne do projeto
Transversalidades. Fotografia sem Fronteiras cujos
resultados quantitativos e qualitativos são inques-
tionáveis: se a qualidade das imagens fala por si
as várias centenas de concorrentes provenientes
de mais de setenta países revelam a importân-
cia alcançada por esta iniciativa. Prosseguindo
propósitos afins, Fronteiras da Esperança: Minha
Terra, Meu Futuro, procura estimular “a reflexão
dos jovens estudantes sobre os recursos e as
dinâmicas territoriais, levando-os a refletir sobre
as perspetivas que se abrem para o nosso futuro
coletivo”. É uma abordagem que apela “à obser-
vação e à leitura criativa com enfoque geográfico,
literário e artístico, suscitar a investigação e a
reinterpretação das potencialidades e dos recur-
sos do território para estimular o debate donde
possam emergir novas propostas e perspetivas de
desenvolvimento. A reversão das atuais dinâmicas
mais recessivas, em que os territórios mais débeis
foram mergulhando, sem incluir uma debilitada
autoestima que se instalou entre os residentes,
também passa pelo envolvimento e a participação
da comunidade, condição imprescindível a uma
cidadania mais ativa”.
O Encontro Imagem & Território, iniciativa que têm
em 2023 a sua sexta edição, surgiu da necessidade
de estimular, a partir da imagem, um debate crí-
tico sobre os espaços onde nos inserimos, tarefa
que se afigura crucial nas atuais circunstâncias.
A preocupação de gerar uma dinâmica virtuosa
de desenvolvimento que reverta o ciclo vicioso
em que mergulharam os territórios de baixa den-
sidade não pode dispensar o poder comunicativo
7
 da fotografia. Apesar de genérico, o título sugere
a (re)interpretação do Interior a partir de novos
olhares que sustentem uma consequente renova-
ção imagética: sem esquecer nem ocultar o preto
carregado normalmente usado para caracterizar
uma situação de todos conhecida importa, inclu-
sive através da imagem, enaltecer os sinais emer-
gentes suscetíveis de fazer renascer um horizonte
de esperança que, apesar de ainda insuficientes,
terão de sustentar a renovação da depauperada
autoestima dos seus residentes.
Porque, neste particular, as imagens também fa-
zem a diferença, temos de conceder:
Uma forma de excesso devolvido / ao espaço
inabitado / por igual // Cruzar olhares: uma
tarefa curta. / (A outra:/ A mais gramatical /
forma de amar)

..............
1 Gramáticas do Olhar é um poema de Ana Luísa Amaral incluído em A Arte de Ser Tigre (Gótica. Lisboa, 2003).
2 A partir de Paulo C. Costa Gomes, O lugar do olhar: elementos para uma geografia da visibilidade. Bertrand, Rio de Janeiro, 2013).

8
 5
Apresentação
Sérgio Fernando da Silva Costa

6
Gramáticas do olhar, Geografia da visibilidade, Rumores do mundo
Rui Jacinto

10
Fotógrafos incluídos no catálogo

11
Rumores do Mundo

109
Comentários das fotografias

9
 A J Pedro Almeida 53
Pedro José Saavedra Macías 101
Adra Pallón 41 Javier Arcenillas 60
Ali Asghar Yousefi 25 Jesús Salinero Ramírez 90
Q
Amarjeet Kumar Singh 49 Jianchun Wu 73
Amitava Chandra 17 Jianjun Liu 59 Qingcun Zhang 83
Amit Vakil 18 Jing Li 84 Quico García 40
Andrea Menéndez Menéndez 70 Jinquan Tao 26
Andre Saito 102 João Carlos Alves Flambó 87 R
Andres Gomez Garcia 70 Jon Bradburn 47 Rafael G. Antunes 43
Andrey Semenov 79 Jorge Almeida 100 Rakib Noushad 21
Antonio Farto 96 Jorge Leão 42 Reza Danianian 36
Antonio Pérez 97 José Pedro Fonseca Martins 77 Rodrigo Contreras 82
António Tedim 66 José Reyes Belzunce 19 Rui Jorge Pessoa Neto 37
Arpan Basu Chowdhury 31 Rui Viegas 95
Ary Attab Filho 104 L
Asier Gogortza Asensio 72 Li Jiang 22 S
Athanasios Maloukos 50 Lin Jing 103 Saber Ghazi 65
Liz Stefhanie Cubillos Díaz 107 Sandipani Chattopadhyay 16
B Luis Lobo Henriques 104, 105 Sayan Sarkar 35
Bui Phu Khanh 12 Luis Márquez Nogales 89 Seref Ali Taser 43
Sergio 40
C M Sérgio Conceição 13
Carloman Macidiano Cespedes Riojas 51 Mª Concepción Antiqueira López 99 Sergiy Khilko 76
Chi Keung Wong 106 Manolo Espaliú 32 Siavosh Ejlali 46
Chunshou Li 29 Marcin Idźkowski 52 Sina Niemeyer 44
Mário Atalayão Valença 68 Sirsendu Gayen 27
D Mark Anthony Agtay 61 Sourav Das 30
Dibakar Roy 33 Md Asker Ibne Firoz 93 Sujan Sarkar 34
Dmitriy Kochergin 71 Md. Saiful Islam Khan 59
Sumit Dhuper 39
Mehdi Mohebi Pour 75
Suzhen Yu 38
E Mehmet Yilmaz 64
Ehsan Kaviani 91 Michael Levinsky 74 T
Miguel Pires 67
F Thahnan Ferdous 23
Min Li 85
Tkachenko Anastasia 48
Famin Huang 57 Mithail Afrige Chowdhury 55
MohammadReza Masoumi 69 Tongchun Fan 15
Farzana Akhtar 35
Felipe Tomás Jiménez Ordóñez 94 Muhammad Amdad Hossain 92
V
Francesca Georgia Franchini 20
N Vasily Yakovlev 86
G Natalia Gorshkova 36
Guilherme Limas 98 Neda Kazemifard 62 X
Niloofar 24 Xiaohua Lu 58
H Nurlan Tahirli 14
Helen McLain 45 Y
Henrique Murta 88 O Yongli Li 80
Hongjun Yue 56 Olena Morozova 54 Youwei Ye 38
Hosein Davoodi 63 Özge Ergin 41 Yuri Pritisk 81

I P Z
Isabella Leite Gomes 42 Pawel Zygmunt 78 Zhong Qiu 28

10
rumores do mundo
TRANSVERSALIDADES FOTOGRAFIA SEM FRONTEIRAS

Bui Phu Khanh, Vietname | 05_catch sunshine | Tuyen Lam lake, Da Lat city, Lam Dong province (Vietname), 2020 ( 1 )* 1 4.1.5.jpg 4
Bui Phu Khanh, Vietname | 06_Nomadic living on the water ecosystem | Tuyen Lam lake, Da Lat city, Lam Dong province (Vietname), 2019 ( 2 )* 2 4.1.6.jpg 5
12 Bui Phu Khanh, Vietname | 02_looking for traps | Tuyen Lam lake, Da Lat city, Lam Dong province (Vietname), 2022 ( 3 )* 3 4.1.2.jpg 6
 R U M O R ES D O M U N D O Pessoas e Lugares

4 157.4.6.jpg Sérgio Conceição, Portugal | A árvore | Lago Bosomtwi - Kumasi (Ghana), 2022 ( 4 )*
5 157.4.2.jpg Sérgio Conceição, Portugal | A pesca no lago sagrado | Lago Bosomtwi - Kumasi (Ghana), 2022 ( 5 )*
6 157.4.5.jpg Sérgio Conceição, Portugal | Pequeno pescador | Lago Bosomtwi - Kumasi (Ghana), 2022 ( 6 )* 13
TRANSVERSALIDADES FOTOGRAFIA SEM FRONTEIRAS

Nurlan Tahirli, Azerbaijão | Delimo | Bursa (Turquia), 2021 ( 7 )* 7 179.1.2.jpg 9

14 Nurlan Tahirli, Azerbaijão | Durino | Bursa (Turquia), 2021 ( 8 )* 8 179.1.6.jpg 10
 R U M O R ES D O M U N D O Pessoas e Lugares

9 46.2.1.jpeg Tongchun Fan, China | Life By the Sea 1 | China (China), 2017 ( 9 )*
10 46.2.6.jpeg Tongchun Fan, China | Life By the Sea 6 | China (China), 2017 (10)* 15
TRANSVERSALIDADES FOTOGRAFIA SEM FRONTEIRAS

Sandipani Chattopadhyay, Índia | Journey Towards Sustainability 6 | West Bengal (Índia), 2021 (11)* 11 128.2.6.jpg
Sandipani Chattopadhyay, Índia | Journey Towards Sustainability 5 | West Bengal (Índia), 2021 (12)* 12 128.2.5.jpg 14
16 Sandipani Chattopadhyay, Índia | Journey towards sustainability 4 | West Bengal (Índia), 2021 (13)* 13 128.2.4.jpg 15
 R U M O R ES D O M U N D O Pessoas e Lugares

g
g 14 132.2.5.jpg Amitava Chandra, Índia | 5-jute & smile | Barasat, West Bengal (Índia), 2014 (14)*
g 15 132.2.6.jpg Amitava Chandra, Índia | 6-smiling duos | Barasat, West Bengal (Índia), 2014 (15)* 17
TRANSVERSALIDADES FOTOGRAFIA SEM FRONTEIRAS

18
Amit Vakil, Índia | Salt Pan Workers | Índia (Índia), 2019 (16)* 16 14.2.1.jpg 19
18 Amit Vakil, Índia | The final outcome | Índia (Índia), 2019 (17)* 17 14.2.6.jpg 20
 R U M O R ES D O M U N D O Pessoas e Lugares

18 78.1.2.jpg José Reyes Belzunce, Espanha | Sal de magnesio 2 | Isla Cristina, Huelva (Espanha), 2016 (18)*
19 78.1.5.jpg José Reyes Belzunce, Espanha | Sal de magnesio 5 | Isla Cristina, Huelva (Espanha), 2016 (19)*
20 78.1.6.jpg José Reyes Belzunce, Espanha | Sal de magnesio 6 | Isla Cristina, Huelva (Espanha), 2016 (20)* 19
TRANSVERSALIDADES FOTOGRAFIA SEM FRONTEIRAS

23
Francesca Georgia Franchini, México | El arte del Henequen | Yucatán (México), 2021 (21)* 21 193.4.6.jpg 24
20 Francesca Georgia Franchini, México | El arte del Henequen | Yucatán (México), 2021 (22)* 22 193.4.4.jpg 25
 R U M O R ES D O M U N D O Pessoas e Lugares

23 112.2.2.jpg Rakib Noushad, Bangladesh | Portrait of a worker | Dhaka (Bangladesh), 2021 (23)*
g 24 112.2.6.jpg Rakib Noushad, Bangladesh | Empty workstation | Dhaka (Bangladesh), 2022 (24)*
g 25 112.2.5.jpg Rakib Noushad, Bangladesh | Going away with a loaded watermelon boat | Dhakat (Bangladesh), 2021 (25)* 21
TRANSVERSALIDADES FOTOGRAFIA SEM FRONTEIRAS

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Li Jiang, China | Busy Farm Work 6 | China (China), 2020 (26)* 26 52.2.6.jpeg 29
22 Li Jiang, China | Busy Farm Work 5 | China (China), 2020 (27)* 27 52.2.5.jpeg 30
 R U M O R ES D O M U N D O Pessoas e Lugares

28 22.2.2.jpg Thahnan Ferdous, Bangladesh | Working with big dome | Munshigonj (Bangladesh), 2016 (28)*
g 29 22.2.1.jpg Thahnan Ferdous, Bangladesh | Friendship | Munshigonj (Bangladesh), 2016 (29)*
g 30 22.2.6.jpg Thahnan Ferdous, Bangladesh | Sem título | Munshigonj (Bangladesh), 2016 (30)* 23
TRANSVERSALIDADES FOTOGRAFIA SEM FRONTEIRAS

Niloofar, Irão | White? purple? pink? You pick! | Khuzestan Provience (Irão), 2022 (31)* 31 40.2.6.jpg
Niloofar, Irão | White? purple? pink? You pick! | Khuzestan Provience (Irão), 2022 (32)* 32 40.2.3.jpg 34
24 Niloofar, Irão | White? purple? pink? You pick! | Khuzestan Provience (Irão), 2022 (33)* 33 40.2.5.jpg 35
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34 123.2.5.jpg Ali Asghar Yousefi, Irão | Saffron | Khorasan Razavi Province (Irão), 2018 (34)*
35 123.2.6.jpg Ali Asghar Yousefi, Irão | To milk | East Azerbaijan Province (Irão), 2020 (35)* 25
TRANSVERSALIDADES FOTOGRAFIA SEM FRONTEIRAS

Jinquan Tao, China | Green Tea Garden 2 | China (China), 2020 (36)* 36 76.2.2.jpeg 38
26 Jinquan Tao, China | Green Tea Garden 4 | China (China), 2020 (37)* 37 76.2.4.jpeg 39
 R U M O R ES D O M U N D O Pessoas e Lugares

g 38 53.4.4.jpg Sirsendu Gayen, Índia | Karma - A festival of nature | Jhargram (Índia), 2021 (38)*
g 39 53.4.3.jpg Sirsendu Gayen, Índia | Karma - A festival of nature | Jhargram (Índia), 2021 (39)* 27
TRANSVERSALIDADES FOTOGRAFIA SEM FRONTEIRAS

Zhong Qiu, China | Chinese Country Life 1 | China (China), 2021 (40)* 40 62.2.1.jpeg 42
28 Zhong Qiu, China | Chinese Country Life 4 | China (China), 2021 (41)* 41 62.2.4.jpeg 43
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g 42 54.2.6.jpeg Chunshou Li, China | Country Life 6 | China (China), 2019 (42)*
g 43 54.2.5.jpeg Chunshou Li, China | Country Life 5 | China (China), 2019 (43)* 29
TRANSVERSALIDADES FOTOGRAFIA SEM FRONTEIRAS

Sourav Das, Índia | Lockdown in School | West Bengal (Índia), 2021 (44)* 44 29.4.1.jpg 47
Sourav Das, Índia | Dirty Classroom Due to Lockdown | West Bengal (Índia), 2021 (45)* 45 29.4.2.jpg 48
30 Sourav Das, Índia | They Follow the Covid-19 Rules | West Bengal (Índia), 2021 (46)* 46 29.4.3.jpg 49
 R U M O R ES D O M U N D O Pessoas e Lugares

47 153.4.3.jpg Arpan Basu Chowdhury, Índia | A teacher on streets | Asansol, West Bengal (Índia), 2022 (47)*
48 153.4.4.jpg Arpan Basu Chowdhury, Índia | An inclusive education | Asansol, West Bengal (Índia), 2022 (48)*
49 153.4.2.jpg Arpan Basu Chowdhury, Índia | The peace of enlightenment | Asansol, West Bengal (Índia), 2022 (49)* 31
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Manolo Espaliú, Espanha | Rituals II | Sevilla (Andalucía) / Damasco (Damascus Governorate), (Espanha / Síria), 2019 (50)* 50 113.4.2.jpg 52
32 Manolo Espaliú, Espanha | Rituals IV | Sevilla (Andalucía) / Ashkezar (Yazd), (Espanha / Irão), 2019 (51)* 51 113.4.4.jpg 53
 R U M O R ES D O M U N D O Pessoas e Lugares

52 137.4.5.jpg Dibakar Roy, Índia | Prayer to Almighty | Bankra, W.B. (Índia), 2022 (52)*
53 137.4.4.jpg Dibakar Roy, Índia | Eid prayer | Bankra, W.B. (Índia), 2022 (53)* 33
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Sujan Sarkar, Índia | The Social Dilemma_04 | Mymensingh (Bangladesh), 2019 (54)* 54 103.4.4.jpg
Sujan Sarkar, Índia | The Social Dilemma_05 | Mymensingh (Bangladesh), 2019 (55)* 55 103.4.5.jpg 57
34 Sujan Sarkar, Índia | The Social Dilemma_03 | Mymensingh (Bangladesh), 2019 (56)* 56 103.4.3.jpg 58
 R U M O R ES D O M U N D O Pessoas e Lugares

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g 57 83.3.5.jpg Sayan Sarkar, Índia | Survivor 11 | Howrah, West Bengal (Índia), 2017 (57)*
g 58 79.3.3.jpg Farzana Akhtar, Bangladesh | The City of Dust | Dhaka (Bangladesh), 2020 (58)* 35
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Reza Danianian, Irão | Fuschel | Irão-Gilan (Irão), 2021 (59)* 59 74.4.2.jpg

Reza Danianian, Irão | Fuschel | Irão-Gilan (Irão), 2021 (60)* 60 74.4.1.jpg
Natalia Gorshkova, Rússia | ColdWater_0002 | Tyumen, Siberia (Rússia), 2021 (61)* 61 130.4.2.jpg 63
36 Natalia Gorshkova, Rússia | ColdWater_0005 | Tyumen, Siberia (Rússia), 2021 (62)* 62 130.4.5.jpg 64
 R U M O R ES D O M U N D O Pessoas e Lugares

g 63 200.4.2.jpg Rui Jorge Pessoa Neto, Portugal | 02. Guerreiro sobre rodas - Determinação | Vila Nova de Gaia (Portugal), 2022 (63)*
g 64 200.4.4.jpg Rui Jorge Pessoa Neto, Portugal | 04. Guerreiro sobre rodas - Concentração | Vila Nova de Gaia (Portugal), 2022 (64)* 37
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Youwei Ye, China | Traditional Craft 4 | China (China), 2022 (65)* 65 69.2.4.jpeg
Youwei Ye, China | Traditional Craft 6 | China (China), 2022 (66)* 66 69.2.6.jpeg
Suzhen Yu, China | Handicraft 1 | China (China), 2021 (67)* 67 70.2.1.jpeg 69
38 Suzhen Yu, China | Handicraft 5 | China (China), 2021 (68)* 68 70.2.5.jpeg 70
 R U M O R ES D O M U N D O Pessoas e Lugares

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g 69 6.3.5.jpg Sumit Dhuper, Índia | Vegetable Market | Pune (Índia), 2019 (69)*
g 70 6.3.1.jpg Sumit Dhuper, Índia | Vegetable Market | Pune (Índia), 2019 (70)* 39
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Quico García, Espanha | Manila Cementerio Norte. Los vivos | Manila (Filipinas), 2013 (71)* 71 194.4.4.jpg 75
Quico García, Espanha | Manila Cementerio Norte. Los vivos | Manila (Filipinas), 2013 (72)* 72 194.4.5.jpg 76
Sergio, Espanha | No atención | Madrid (Espanha), 2022 (73)* 73 78.4.1.jpg 77
40 Sergio, Espanha | El marionetista | Madrid (Espanha), 2022 (74)* 74 78.4.2.jpg 78
 RU M O R E S D O M U N D O 2 02 3 Pessoas e Lugares

g 75 144.4.5.jpg Özge Ergin, Turquia | A moment | Istanbul (Turquia), 2022 (75)*

g 76 144.4.6.jpg Özge Ergin, Turquia | Sport | Istanbul (Turquia), 2022 (76)*
77 79.4.2.JPG Adra Pallón, Espanha | Generación Perdida 2 | Lugo (Espanha), 2022 (77)*
78 79.4.4.JPG Adra Pallón, Espanha | Generación Perdida 4 | Lugo (Espanha), 2019 (78)* 41
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Jorge Leão, Brasil | Memórias e Reflexões de um Novo Mundo | RS (Brasil), 2022 (79)* 79 205.4.1.jpg
Jorge Leão, Brasil | Memórias e Reflexões de um Novo Mundo | RS (Brasil), 2022 (80)* 80 205.4.4.jpg
Isabella Leite Gomes, Brasil | Ritual | Caraíva, Bahia (Brasil), 2020 (81)* 81 80.4.1.jpg 83
42 Isabella Leite Gomes, Brasil | Ritual | Bahia (Brasil), 2020 (82)* 82 80.4.6.jpg 84
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83 38.2.4.jpg Rafael G. Antunes, Portugal | Sem título | Aldeia da Luz (Portugal), 2021 (83)*
84 35.2.6.jpg Seref Ali Taser, Turquia | Olive branch | Cunda (Turquia), 2021 (84)* 43
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Sina Niemeyer, Alemanha | On Every Third Day | Berlin (Alemanha), 2021 (85)* 85 117.4.2.jpg 87
44 Sina Niemeyer, Alemanha | On Every Third Day | Berlin (Alemanha), 2021 (86)* 86 117.4.4.jpg 88
 R U M O R ES D O M U N D O Pessoas e Lugares

87 7.4.1.jpg Helen McLain, EUA | Alone 1 | Michigan (EUA), 2021 (87)*

88 7.4.5.jpg Helen McLain, EUA | Alone 5 | Michigan (EUA), 2021 (88)* 45
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Siavosh Ejlali, Irão | To be handsome | Mehrshahr - Karaj (Irão), 2021 (89)* 89 19.4.4.jpg 91
46 Siavosh Ejlali, Irão | Simple and mysterious | Mehrshahr - Karaj (Irão), 2020 (90)* 90 19.4.6.jpg 92
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91 19.3.6.jpg Jon Bradburn, Espanha | Vecina IV | Barrio del Aeropuerto, Barajas, Madrid (Espanha), 2021 (91)*
92 19.3.1.jpg Jon Bradburn, Espanha | Vecina I | Barrio del Aeropuerto, Madrid (Espanha), 2021 (92)* 47
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Tkachenko Anastasia, Rússia | This World is open to EVERYONE | Yevpatoria (Rússia), 2021 (93)* 93 101.4.2.jpg 95
48 Tkachenko Anastasia, Rússia | This World is open to EVERYONE | Yevpatoria (Rússia), 2021 (94)* 94 101.4.4.jpg 96
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g 95 110.2.5.JPG Amarjeet Kumar Singh, Índia | Fighting a Crippling Disease: Three Generations and Counting | Agra (Índia), 2020 (95)*
g 96 110.2.2.JPG Amarjeet Kumar Singh, Índia | Fighting a Crippling Disease: Three Generations and Counting | Agra (Índia), 2020 (96)* 49
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Athanasios Maloukos, Grécia | The Ludruk Theater Divas of Surabaya | Surabaya, Java (Indonésia), 2011 (97)* 97 25.4.2.jpg
Athanasios Maloukos, Grécia | The Ludruk Theater Divas of Surabaya | Surabaya, Java (Indonésia), 2011 (98)* 98 25.4.6.jpg 100
50 Athanasios Maloukos, Grécia | The Ludruk Theater Divas of Surabaya | Surabaya, Java (Indonésia), 2011 (99)* 99 25.4.5.jpg 101
 R U M O R ES D O M U N D O Pessoas e Lugares

100 40.4.4.JPG Carloman Macidiano Cespedes Riojas, Argentina | Carlo from Peru | Buenos Aires (Argentina), 2021 (100)*
101 40.4.6.JPG Carloman Macidiano Cespedes Riojas, Argentina | Segundo from Peru | Buenos Aires (Argentina), 2020 (101)* 51
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Marcin Idźkowski, Polónia | Don’t let forgotten | Podlaskie (Polónia), 2021 (102)* 102 69.4.1.jpg 104
52 Marcin Idźkowski, Polónia | Don’t let forgotten | Podlaskie (Polónia), 2021 (103)* 103 69.4.5.jpg 105
 R U M O R ES D O M U N D O Pessoas e Lugares

104 192.4.5.jpg Pedro Almeida, Portugal | Ary | Lisboa (Portugal), 2020 (104)*
105 192.4.4.jpg Pedro Almeida, Portugal | Tita | Lisboa (Portugal), 2020 (105)* 53
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Olena Morozova, Ucrânia | Monster | Kyiv (Ucrânia), 2020 (106)* 106 131.4.2.jpg 109
Olena Morozova, Ucrânia | Connecting generations | Kyiv (Ucrânia), 2019 (107)* 107 131.4.3.jpg 110
54 Olena Morozova, Ucrânia | Body | Polyana (Ucrânia), 2021 (108)* 108 131.4.6.jpg 111
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109 196.4.3.jpg Mithail Afrige Chowdhury, Bangladesh | Living long with Pandemic 03 | Dhaka (Bangladesh), 2022 (109)*
110 196.4.5.jpg Mithail Afrige Chowdhury, Bangladesh | Living long with Pandemic 05 | Dhaka (Bangladesh), 2022 (110)*
111 196.4.6.jpg Mithail Afrige Chowdhury, Bangladesh | Living long with Pandemic 06 | Dhaka (Bangladesh), 2022 (111)* 55
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Hongjun Yue, China | Magical Sea 5 | China (China), 2016 (112)* 112 130.1.5.jpeg 114
56 Hongjun Yue, China | Magical Sea 3 | China (China), 2016 (113)* 113 130.1.3.jpeg 115
 R U M O R ES D O M U N D O Pessoas e Lugares

g 114 95.1.4.jpeg Famin Huang, China | Godness 4 | China (China), 2021 (114)*
g 115 95.1.3.jpeg Famin Huang, China | Godness 3 | China (China), 2021 (115)* 57
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Xiaohua Lu, China | The City 1 | China (China), 2020 (116)* 116 50.3.1.jpeg 118
58 Xiaohua Lu, China | The City 4 | China (China), 2020 (117)* 117 50.3.4.jpeg 119
 RUMORES DO MUNDO 2023 Pessoas e Lugares

g 118 49.3.4.jpeg Jianjun Liu, China | Life of Workers 4 | China (China), 2022 (118)*
g 119 63.3.3.jpg Md. Saiful Islam Khan, Bangladesh | Metro Rail, The Beginning Of A New Era | Mirpur-10, Dhaka (Bangladesh), 2020 (119)* 59
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Javier Arcenillas, Espanha | Excluidos | Madrid (Espanha), 2020 (120)* 120 187.4.3.jpg 122
60 Javier Arcenillas, Espanha | Excluidos | Madrid (Espanha), 2020 (121)* 121 187.4.5.jpg 123
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122 10.3.4.jpg Mark Anthony Agtay, Emirados Árabes Unidos | The Light | Dubai (Emirados Árabes Unidos), 2022 (122)*
123 10.3.5.jpg Mark Anthony Agtay, Emirados Árabes Unidos | The Cart | Dubai (Emirados Árabes Unidos), 2022 (123)* 61
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Neda Kazemifard, Irão | Shadow travel | Esfahan (Irão), 2020 (124)* 124 41.3.5.jpg 126
62 Neda Kazemifard, Irão | Hereafter | Esfahan (Irão), 2020 (125)* 125 41.3.2.jpg 127
 R U M O R ES D O M U N D O Pessoas e Lugares

126 20.2.1.jpg Hosein Davoodi, Irão | Caravansary | Jolfa (Irão), 2022 (126)*
127 20.2.2.jpg Hosein Davoodi, Irão | The Kurdasht bath | Jolfa (Irão), 2021 (127)* 63
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Mehmet Yilmaz, Turquia | Ceiling | Izmir (Turquia), 2019 (128)* 128 31.4.6.jpg 130
64 Mehmet Yilmaz, Turquia | Vıew | Izmir (Turquia), 2019 (129)* 129 31.4.5.jpg 131
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130 88.4.2.jpg Saber Ghazi, Irão | Queen of the Seas | Irão (Irão), 2021 (130)*
131 88.4.3.jpg Saber Ghazi, Irão | The Blue | Irão (Irão), 2014 (131)* 65
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António Tedim, Portugal | “Aranhas” | Aceredo, Galiza (Espanha), 2022 (132)* 132 110.1.2.jpg 134
66 António Tedim, Portugal | “Aranhas” | Aceredo, Galiza (Espanha), 2022 (133)* 133 110.1.6.jpg 135
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134 6.2.1.jpg Miguel Pires, Portugal | À espera do sol... | Venosc (França), 2017 (134)*
135 6.2.2.jpg Miguel Pires, Portugal | A passagem dos anos | Venosc (França), 2017 (135)* 67
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Mário Atalayão Valença, Portugal | Comunidade Indígena Kichwa de Pilche | Amazónia (Equador), 2022 (136)* 136 41.2.1.jpg 138
68 Mário Atalayão Valença, Portugal | Comunidade Indígena Kichwa de Pilche | Amazónia (Equador), 2022 (137)* 137 41.2.2.jpg 139
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138 19.1.2.jpg MohammadReza Masoumi, Irão | Shahdad 002 | Irão (Irão), 2019 (138)*
139 19.1.6.jpg MohammadReza Masoumi, Irão | Shahdad 006 | Irão (Irão), 2019 (139)* 69
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Andres Gomez Garcia, Espanha | Sem título | Castilla y Leon (Espanha), 2022 (140)* 140 31.2.2.jpg 144
Andres Gomez Garcia, Espanha | Sem título | Castilla y Leon (Espanha), 2022 (141)* 141 31.2.4.jpg 145
Andres Gomez Garcia, Espanha | Sem título | Castilla y Leon (Espanha), 2022 (142)* 142 31.2.1.jpg 146
70 Andrea Menéndez Menéndez, Espanha | Sem título | Oles, Asturias (Espanha), 2018 (143)* 143 120.2.4.jpg 147
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144 93.3.4.jpg Dmitriy Kochergin, Rússia | Trace_4 | Chelyabinsk (Rússia), 2020 (144)*
145 93.3.5.jpg Dmitriy Kochergin, Rússia | Trace_5 | Chelyabinsk (Rússia), 2020 (145)*
146 93.3.6.jpg Dmitriy Kochergin, Rússia | Trace_6 | Chelyabinsk (Rússia), 2020 (146)*
g 147 93.3.2.jpg Dmitriy Kochergin, Rússia | Trace_2 | Chelyabinsk (Rússia), 2020 (147)* 71
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Asier Gogortza Asensio, Espanha | 81trees_01 | Nafarroa (Basque Country), 2020 (148)* 148 58.1.1.jpg 152
Asier Gogortza Asensio, Espanha | 81trees_02 | Nafarroa (Basque Country), 2020 (149)* 149 58.1.2.jpg 153
Asier Gogortza Asensio, Espanha | 81trees_03 | Nafarroa (Basque Country), 2020 (150)* 150 58.1.3.jpg 154
72 Asier Gogortza Asensio, Espanha | 81trees_04 | Nafarroa (Basque Country), 2020 (151)* 151 58.1.4.jpg 155
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152 121.1.3.jpeg Jianchun Wu, China | Lotus 3 | China (China), 2021 (152)*
153 121.1.4.jpeg Jianchun Wu, China | Lotus 4 | China (China), 2021 (153)*
154 121.1.5.jpeg Jianchun Wu, China | Lotus 5 | China (China), 2021 (154)*
155 121.1.6.jpeg Jianchun Wu, China | Lotus 6 | China (China), 2021 (155)* 73
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Michael Levinsky, Rússia | Back side | Altai (Rússia), 2021 (156)* 156 97.1.2.jpg 158
74 Michael Levinsky, Rússia | Back side | Altai (Rússia), 2021 (157)* 157 97.1.1.jpg 159
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158 45.1.1.jpg Mehdi Mohebi Pour, Irão | Bitter death of birds | Miankaleh (Galogah), 2019 (158)*
159 45.1.4.jpg Mehdi Mohebi Pour, Irão | Inferno | Miankaleh (Galogah), 2021 (159)* 75
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Sergiy Khilko, Espanha | Mosaic vaporisation | Tenerife (Espanha), 2022 (160)* 160 67.3.3.jpg 162
76 Sergiy Khilko, Espanha | Kiss of life | Tenerife (Espanha), 2022 (161)* 161 67.3.4.jpg 163
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162 215.1.5.jpeg José Pedro Fonseca Martins, Portugal | Aceredo 05 | Aceredo (Espanha), 2022 (162)*
163 215.1.6.jpeg José Pedro Fonseca Martins, Portugal | Aceredo 06 | Aceredo (Espanha), 2022 (163)* 77
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Pawel Zygmunt, Irlanda | The Archipelago | Lofoten (Noruega), 2022 (164)* 164 67.1.1.jpg
Pawel Zygmunt, Irlanda | Under the green night | Lofoten (Noruega), 2022 (165)* 165 67.1.3.jpg 167
78 Pawel Zygmunt, Irlanda | The Beach | Lofoten (Noruega), 2022 (166)* 166 67.1.5.jpg 168
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167 154.1.3.jpg Andrey Semenov, Rússia | Invasion_03 | Kola Peninsula (Rússia), 2016 (167)*
168 154.1.5.jpg Andrey Semenov, Rússia | Invasion_05 | Kola Peninsula (Rússia), 2016 (168)* 79
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Yongli Li, China | Homeland of Penguins 1 | Antarctic (Antarctic), 2022 (169)* 169 105.1.1.jpeg 171
80 Yongli Li, China | Homeland of Penguins 5 | Antarctic (Antarctic), 2022 (170)* 170 105.1.5.jpeg 172
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g 171 2.1.1.jpg Yuri Pritisk, Federação Russa | NOTpermafrost (1) | Chuvashia (Federação Russa), 2022 (171)*
g 172 2.1.4.jpg Yuri Pritisk, Federação Russa | NOTpermafrost (4) | Chuvashia (Federação Russa), 2022 (172)* 81
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Rodrigo Contreras, Chile | Cold Blue | Torres del Paine (Chile), 2022 (173)* 173 48.1.6.jpg
Rodrigo Contreras, Chile | Like an old painting | Puerto Natales (Chile), 2022 (174)* 174 48.1.4.jpg 176
82 Rodrigo Contreras, Chile | Like an old painting part two | Puerto Natales (Chile), 2022 (175)* 175 48.1.5.jpg 177
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176 131.1.1.jpeg Qingcun Zhang, China | Snowy Mountains 1 | China (China), 2013 (176)*
177 131.1.5.jpeg Qingcun Zhang, China | Snowy Mountains 5 | China (China), 2013 (177)* 83
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Jing Li, China | Veins of Earth 2 | China (China), 2017 (178)* 178 103.1.2.jpeg 180
84 Jing Li, China | Veins of Earth 6 | China (China), 2017 (179)* 179 103.1.6.jpeg 181
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g 180 104.1.5.jpeg Min Li, China | Elves in Sky 5 | Quénia (Quénia), 2019 (180)*
g 181 104.1.6.jpeg Min Li, China | Elves in Sky 6 | Quénia (Quénia), 2019 (181)* 85
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Vasily Yakovlev, Rússia | Hellebore Plant | Caucasus (Rússia), 2021 (182)* 182 68.1.3.jpg 184
86 Vasily Yakovlev, Rússia | Caucasian Night | Caucasus (Rússia), 2021 (183)* 183 68.1.5.jpg 185
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184 85.1.6.jpg João Carlos Alves Flambó, Portugal | Miradouro de Fafião | Fafião, Montalegre (Portugal), 2021 (184)*
185 85.1.3.jpg João Carlos Alves Flambó, Portugal | Carris | Barragem Alto Rabagão, Montalegre (Portugal), 2021 (185)* 87
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188
Henrique Murta, Espanha | Delírio | Brumadinho (Brasil), 2020 (186)* 186 210.1.2.jpg 189
88 Henrique Murta, Espanha | Panorama Mediterráneo | Mallorca (Espanha), 2020 (187)* 187 210.1.6.jpg 190
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188 178.1.1.jpg Luis Márquez Nogales, Espanha | Las catedrales | Torcal de Antequera, Antequera, Málaga (Espanha), 2018 (188)*
g 189 178.1.2.jpg Luis Márquez Nogales, Espanha | La hora de la merienda | Torcal de Antequera, Antequera, Málaga (Espanha), 2021 (189)*
g 190 178.1.3.jpg Luis Márquez Nogales, Espanha | Majada del Fraile | Torcal de Antequera, Antequera, Málaga (Espanha), 2021 (190)* 89
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Jesús Salinero Ramírez, Espanha | Últimas luces | Puerto de Pajares, Asturias (Espanha), 2022 (191)* 191 31.1.6.jpg 193
90 Jesús Salinero Ramírez, Espanha | La niebla se aleja | Riaño, Castilla y León (Espanha), 2019 (192)* 192 31.1.3.jpg 194
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193 51.1.3.jpg Ehsan Kaviani, Irão | Relax | Khuzestan, sw of Iran (Irão), 2022 (193)*
194 51.1.4.jpg Ehsan Kaviani, Irão | Quite | Khuzestan, sw of Iran (Irão), 2022 (194)* 91
TRANSVERSALIDADES FOTOGRAFIA SEM FRONTEIRAS

Muhammad Amdad Hossain, Bangladesh | Floating House | Kishoreganj (Bangladesh), 2021 (195)* 195 135.4.1.jpg 197
92 Muhammad Amdad Hossain, Bangladesh | Floating House | Kishoreganj (Bangladesh), 2021 (196)* 196 135.4.3.jpg 198
 RU M O RE S D O M U N D O Pessoas e lugareS

197 113.2.4.jpg Md Asker Ibne Firoz, Bangladesh | House in green | Brahmanbaria (Bangladesh), 2022 (197)*
198 113.2.3.jpg Md Asker Ibne Firoz, Bangladesh | Starting of a village | Brahmanbaria (Bangladesh), 2022 (198)* 93
TRANSVERSALIDADES FOTOGRAFIA SEM FRONTEIRAS

Felipe Tomás Jiménez Ordóñez, Espanha | Lindes II | Alhambra-Ciudad Real (Espanha), 2021 (199)* 199 18.2.2.jpg
Felipe Tomás Jiménez Ordóñez, Espanha | Lindes VI | Alhambra-Ciudad Real (Espanha), 2021 (200)* 200 18.2.6.jpg 202
94 Felipe Tomás Jiménez Ordóñez, Espanha | Lindes V | Alhambra-Ciudad Real (Espanha), 2021 (201)* 201 18.2.5.jpg 203
 RU M O RE S D O M U N D O Pessoas e lugareS

202 37.1.2.jpg Rui Viegas, Portugal | Caminho com altos e baixos | Passadiço da Barra, Aveiro (Portugal), 2021 (202)*
203 37.1.6.jpg Rui Viegas, Portugal | Caminho intransponível | Passadiço da Barra, Aveiro (Portugal), 2019 (203)* 95
TRANSVERSALIDADES FOTOGRAFIA SEM FRONTEIRAS

Antonio Farto, Espanha | El Océano Unificador 1_Nazaré | Nazaré (Portugal), 2011 (204)* 204 31.3.1.JPG
Antonio Farto, Espanha | El Océano Unificador 2_Nazaré | Nazaré (Portugal), 2011 (205)* 205 31.3.2.JPG 207
96 Antonio Farto, Espanha | El Océano Unificador 6_Lanzarote | Lanzarote (Espanha), 2018 (206)* 206 31.3.6.JPG 208
 RU M O RE S D O M U N D O Pessoas e lugareS

207 38.3.4.JPG Antonio Pérez, Espanha | 004 Unir el pasado. 1990-1930-2001 aprox. (Lugares desconocidos) | Lugares desconocidos (Espanha), 2022 (207)*
208 38.3.5.JPG Antonio Pérez, Espanha | 005 Unir el pasado. 1950-1898-1933-1974 aprox. (Lugares desconocidos) | Lugares desconocidos (Espanha), 2022 (208)* 97
TRANSVERSALIDADES FOTOGRAFIA SEM FRONTEIRAS

Guilherme Limas, Portugal | Dunas | Praia da Vagueira (Portugal), 2010 (209)* 209 109.1.4.jpg
Guilherme Limas, Portugal | Dunas | Praia da Vagueira (Portugal), 2017 (210)* 210 109.1.5.jpg 212
98 Guilherme Limas, Portugal | Dunas | Praia da Vagueira (Portugal), 2017 (211)* 211 109.1.6.jpg 213
 RU M O RE S D O M U N D O Pessoas e lugareS

g
g 212 211.1.3.JPG Mª Concepción Antiqueira López, Espanha | Amantes | Plasenzuela, Cáceres (Espanha), 2022 (212)*
g 213 211.1.4.JPG Mª Concepción Antiqueira López, Espanha | La Gota | Plasenzuela, Cáceres (Espanha), 2022 (213)* 99
TRANSVERSALIDADES FOTOGRAFIA SEM FRONTEIRAS

Jorge Almeida, Portugal | Singularidade | Sosssusvlei (Namíbia), 2022 (214)* 214 193.1.4.jpg 216
100 Jorge Almeida, Portugal | Sensualidade | Sosssusvlei (Namíbia), 2022 (215)* 215 193.1.6.jpg 217
 RU M O RE S D O M U N D O Pessoas e lugareS

216 82.1.4.jpg Pedro José Saavedra Macías, Espanha | Duna I | Parque Nacional de los Lençóis Maranhenses (Brasil), 2022 (216)*
217 82.1.6.jpg Pedro José Saavedra Macías, Espanha | Duna II | Parque Nacional de los Lençóis Maranhenses (Brasil), 2022 (217)* 101
TRANSVERSALIDADES FOTOGRAFIA SEM FRONTEIRAS

220
Andre Saito, Brasil | Monolito | São Paulo (Brasil), 2022 (218)* 218 8.3.3.jpg 221
102 Andre Saito, Brasil | Monolito | São Paulo (Brasil), 2022 (219)* 219 8.3.1.jpg 222
 RU M O RE S D O M U N D O Pessoas e lugareS

220 9.3.6.jpg Lin Jing, China | The End Of The World | Shanghai (China), 2021 (220)*
221 9.3.5.jpg Lin Jing, China | The Dark Side Of The Bund | Shanghai (China), 2021 (221)*
222 9.3.4.jpg Lin Jing, China | Alien Base | Shanghai (China), 2021 (222)* 103
TRANSVERSALIDADES FOTOGRAFIA SEM FRONTEIRAS

Ary Attab Filho, Brasil | Escadaria | Bilbao (Espanha), 2017 (223)* 223 16.3.2.jpg
Ary Attab Filho, Brasil | Porta Nueva | Milão (Itália), 2018 (224)* 224 16.3.1.jpg 226
104 Luis Lobo Henriques, Portugal | Geometria do adeus | Lisboa (Portugal), 2019 (225)* 225 27.3.4.jpg 227
 RU M O RE S D O M U N D O Pessoas e lugareS

226 27.3.1.jpg Luis Lobo Henriques, Portugal | Chapéu urbano | Baku (Azerbaijão), 2018 (226)*
227 27.3.2.jpg Luis Lobo Henriques, Portugal | Vertigem | Alentejo (Portugal), 2019 (227)* 105
TRANSVERSALIDADES FOTOGRAFIA SEM FRONTEIRAS

Chi Keung Wong, Hong Kong | The City of Mountains | Sai Kung (Hong Kong), 2022 (228)* 228 74.3.6.JPG 231
Chi Keung Wong, Hong Kong | The City of Mountains | Shatin (Hong Kong), 2021 (229)* 229 74.3.3.JPG 232
106 Chi Keung Wong, Hong Kong | The City of Mountains | Lantau Island (Hong Kong), 2022 (230)* 230 74.3.1.JPG 233
 RU M O RE S D O M U N D O Pessoas e lugareS

231 95.3.6.jpg Liz Stefhanie Cubillos Díaz, Colombia | El cielo es el mar 6 | Ciudad Bolívar- Bogotá (Colombia), 2021 (231)*
232 95.3.1.jpg Liz Stefhanie Cubillos Díaz, Colombia | El cielo es el mar 1 | Ciudad Bolívar- Bogotá (Colombia), 2021 (232)*
233 95.3.4.jpg Liz Stefhanie Cubillos Díaz, Colombia | El cielo es el mar 4 | Ciudad Bolívar- Bogotá (Colombia), 2021 (233)* 107
RUMORES DO MUNDO
1 dem entrar metais no lago, por isso são usadas
I want to inspire, and human friendliness towards
nature, and Water plays a central, important
role in the lives of people, landscapes, creatures,
plants, and all. Mother nature is the main focus of
my photography, human activities and the protec-
tion and preservation of natural ecosystems will
contribute to making our world a better place.
When sunrise, the old fisherman leaves his float-
ing hut to harvest fish and a new day begins.
2 Ocidental.
They live nomadic around the lake, fishing with
their own traditional, primitive, handmade fishing
nets. They use fish to exchange food for a living,
and their children are also born and live floating
on fish rafts in large rivers and lakes. I have talked
with them a few times and learned about their
lives, freedom, and solitary life. However, on the
positive side, their rudimentary tools are environ-
mentally friendly, preserving the ecosystem along
with an active, comfortable, free, safe, and blend-
ed lifestyle with peaceful nature. I like that when
I’m not really liking the dust, noise, and concrete
blocks in the city.
3 workers often find themselves in turbulent condi-
In the picture is the old fisherman looking for
traps to harvest the first fish of the day from the
traps he released last night. This photo I just took
in the spring of this year when the first leaves of
the marsh area bloomed, the harmony between
nature, the wetland ecosystem, and human fishing
activities, creates a beautiful picture, colorful and
full of life.
4 only sustainable crop which is now demanding in
Antes do impacto do asteroide, a área era uma
floresta tropical cheia de animais. Após o impacto,
a cratera resultante encheu-se de água formando
o Lago Bosumtwi.
Períodos de chuvas fortes encheram a cratera de
água, fazendo com que o nível do lago subisse aci-
ma dos pontos mais baixos da borda. Tais períodos
são evidenciados a partir de fósseis de peixes en-
contrados em topos de morros. A água até fluía
da bacia através de um canal de transbordamen-
to. No entanto, também houve momentos em que
o nível da água estava tão baixo que a floresta
tropical entrou na bacia tornando o lago apenas
uma pequena lagoa. Tal período, segundo a lenda
e agora comprovado por registros paleoclimáticos,
durou até cerca de 300 anos atrás.
Os Ashanti acreditam que esta é a árvore mais an-
tiga do lago. Já viveu grandes secas, mas agora
tem o seu tronco submerso cerca de 15 a 20 me-
tros. Parece ter morrido, mas resiste na procura
de uma vida nova. É um verdadeiro testemunho
de resistência.
5 eficial for jute-farming and it’s a legacy of almost
Na imagem, um pescador no lago Bosomtwi lan-
ça a sua rede para apanhar peixe. Os pescadores
acreditam que o lago é sagrado e que não po-
pranchas de madeira “páduas”, fabricadas arte-
sanalmente, que os pescadores colocam entre as
pernas, remando com as mãos para se deslocarem
no lago. O lago tem por isso, grande importância
na vida cultural e religiosa dos Axântis. Axantes
ou axântis são um dos principais grupos étnicos
da região de Axante, em Gana. Os axantes falam
o axante, uma língua acã semelhante ao fante.
Antes da colonização europeia, os axantes desen-
volveram um grande e influente império na África
6 are known for jute-producing area. This agrarian
No lago os pescadores começam desde muito
cedo a dedicar-se à actividade piscatória. Alguns
ainda crianças, começam a interessar-se pela pes-
ca e começam a ir com os seus pais pela manhã.
Na imagem, um pequeno pescador, sobre a sua
prancha de madeira.
Os Ashanti acreditam que o lago é visitado pelas
almas dos seus falecidos, durante a sua passagem
para a eternidade.
7 hazards unexplainable, with no minimum basic
Silent flight of birds.
8 tions striving to survive each day.
Turists on the boat walk.
9, 10
Life By the Sea.
11
Indian farmers are gaining more profit than the
other traditional crop cultivation as Jute is the
the international market as the replacement of
plastic materials. So more and more people are
engaging themselves in Jute cultivation in India
nowadays.
12
Harvested jute is being transported to nearer jut
mills for the further processing.
13
Farmers are processing the raw jute. Producing
the raw jute fiber from the fermented plant is
manual and exacting job.
14
Smiling face of a seasoned grower of jute which
implies that the he has booked the anticipated
yield that year which would help him towards the
sustainability of himself as well as his family. Jute
is one of the most important cash crops of east-
ern India & is rightly called the second important
fiber crop of India or the golden fibre. The hot and
humid climate of this part of West Bengal is ben-
a century which catapulted this farming as well as
setting-up several jute-processing industry along
the both sides of Gangetic Bengal. Quite obvious-
C o m e n tá r i o s
ly, many a families are involved in jute-cultivation
through several generations & the survival of such
families have faced s stiff threat when plastic have
started to gain footage in world-arena in the de-
cade of early 90. However, with renewed vision on
environmental-issue, gradually Jute fiber has re-
gained its farm-footage globally and now it earns
good-amount of forex through export.
15
As many families are involved in this plantation
& cultivation through generations, traces of their
cultivation found in & around in the region which
community & their families have settled in the ad-
joining locality for several decades & as a natural
consequence, the generations grown-up as usu-
al like other settlers. Two girls of contemporary
age-group are playing as per their whims with-
in the stacks of wet-bundle of stalks as kept for
sun-drying.
16
Working in an unorganized sector itself invites
facilities, direct monitoring and wages, saltpan
17
Both men and women gather the salt using a gi-
ant wooden paddle. Next, they collect it on the
varappu – the raised path between the pans. Then
comes the actual heavy lifting: women and men
carry headloads from the varappu and empty it
on higher ground. Each person is allotted a few
strips of the varappu, from which they typically
fetch and carry a whopping 5-7 tons of salt each
day – on their heads.
18-20
En las marismas de Isla Cristina (Huelva) se en-
cuentran las primeras salinas artesanales de Es-
paña. En estas salinas naturales se extraen la flor
de sal, las escamas de sal y la sal de magnesio
(cloruro de magnesio). Esta última con fines estéti-
cos y medicinales.
21, 22
El oro verde se ha transformado en un arte en la
zona de Yucatán, ya que sólo existe una Hacienda
Henequenera que sigue trabajando con las técni-
cas que se usaban hace 100 años. Un arte que se
encuentra vivo por estos hombres que día a día
trabajan la fibra con toda la pasión que los carac-
terizan.
23-25
A portrait of a worker while he is working on load-
ing and unloading watermelon in boats.
26, 27
Busy Farm Work.
109
C o m e n tá r i o s
28
Its their regular routine work, their trying to sav-
ing their paddy.
29
Two friends enjoy their leisure time between
working hours.
30
Sem comentário.
31-33
Just a few days before spring, at Shobeyshe vil-
lage, in Khuzestan province, is the stock flower’s
harvesting time. These kinds of flowers are one
of the traditional objects on Haftsin’s table in
Iran’s celebration of the new year, which is called
Nowruz.
34
Harvesting saffron flowers.
35
Sheep milking is done by village women.
36, 37
Green Tea Garden.
38, 39
The Karam festival is celebrated by the tribes of
Jharkhand, Assam, Chhattisgarh, Madhya Pradesh
and many other states of India. It is a festival
that celebrates the grandeur of Mother Nature. A
branch of the Karam tree is placed in the center
of the ground which is plastered with cow-dung.
This tree is the symbol of Karma Devta who is wor-
shipped on the day of the auspicious festival. Na-
ture is worshipped, seeking a good harvest. Nine
type of seeds planted in basket such as rice, wheat,
corn etc which is called Jawa. Tribals present tra-
ditional Karam songs and dance around the Karam
tree. These songs and dances are about protecting
the environment. After the puja, the Karam tree is
carried to the field and buried there. It is believed
that it protects the crops from insects.
40, 41
Chinese Country Life.
42, 43
Country Life.
44
Lockdown in School.
45
Dirty Classroom Due to Lockdown.
46
They Follow the Covid-19 Rules.
47-49
Through this project, I have tried to portray how
the varied course of cultural diversity, despite it’s
110
complex pattern and ephemeral consideration of
different hierarchical structure can be addressed
by a benevolent endeavour leading to an enlight-
ening social inclusion, especially in the dark hours
of Covid affected society where the course of ed-
ucation was put to threat.
47
This picture tells the story of a noble teacher,
Dwipnarayan Nayek, who himself initiated a school
on the lanes of different tribal villages of Asansol,
West Bengal in order to facilitate the teaching
learning procedure. The students at the post covid
duration of closure of the schools, joined his street
school. The teacher whose endeavour made this a
success was taking a rhyme class when i captivat-
ed the moment.
48
This picture highlights how the teacher of the
streets, successfully painted an alternative of
blackboard (on which the students and their
mothers are writing) which is generally provided
by the schools only, how his team made it possible
by proposing an inclusive perception irrespective
of age and gender, providing a scope to gather the
mothers along with the children, offering them an
opportunity of free education, formulating the
hope for the implementation of an ideal structure
that is invoked by the modern educational theory.
49
This little one, sleeping in the shadow, ensures the
peace and beauty of enlightenment even amidst
the curse of poverty. The scorching heat couldn’t
snatch away her calm, she was taking a nap when
her mother and elder brother were engaged in
the school. The sight itself was melodious, carry-
ing a soothing, transcendental charm, signifying
the beauty of hope and humanity amidst the
hopeless social stigma causing any kind of mar-
ginalization of the subalterns.
50, 51
Durante el mes sagrado de Muharram, los chiíes
recuerdan con dolor y cierto orgullo la muerte de
Hussein, el amado nieto del profeta Mahoma y ter-
cer Imam para los “Seguidores de Ali”. Sin embar-
go, poco se sabe sobre los paralelos entre el mar-
tirio de Hussein para los partidarios de Ali y el de
Jesucristo para los cristianos. Para un conocedor
de los eventos de la Semana Santa en el mundo
católico, descubrir y experimentar Ashurá y Tasúa
en cualquier ciudad de Irán se convierte en una
gran sorpresa al encontrar similitudes inesperadas
en dichas ceremonias. Karbala para los chiíes es lo
que el Calvario significa para los cristianos, Hus-
sein y Jesús son considerados mártires sagrados
por sus seguidores, Tasúa y Ashurá son equivalen-
tes al Jueves Santo y el Viernes Santo y hay simili-
tudes en ambas manifestaciones con procesiones,
luto, penitencia, etc.
52, 53
Eid-al-Fitr is the religious occasion is celebrated
by Muslims worldwide. It is a marks the end of the
RUMORES DO MUNDO
month long, dawn to sunset fasting of Ramdan. It
falls on the first day of Shawwal in the Islamic Cal-
endar, as the start of any lunar Hijri month based
on when the new moon sight.
In this occasion Muslims pray in front of Masjid
and recite Holy Quran with act some Islamic tra-
ditional posture.
Here these Muslim people are praying called Nam-
aj at Bankra Imam Masjid during this Eid-al-Fitr
on 3rd May’22.
54-56
Mymensingh, Bangladesh. Oct, 2019. People are
slotting plastics in a plastic recycle factory near
Mymensingh. Plastic recycling, an eco-friendly
step for a better future, is a fast growing business
where many men, women and children are work-
ing for their economical development without
any health protection. Many families come from
the southern part of Bangladesh as they are the
climate change victims, lost homes and lands by
the river. They came to the city for a better future
and end up working in this factory earning around
4$ per day. Plastic recycling is a very eco-friendly
steps for a better future.
57
This area has been a major victim of environmen-
tal pollution and a significant number of people is
infected by exposure to different pollutions.
58
It is frustrating but not surprising to know that
Dhaka and other cities in Bangladesh suffer from
the worst air pollution in the world. Without a
proper plan, Dhaka is going through major infra-
structural changes and these rapid changes are
going to happen without considering the environ-
mental impact. Research shows head-to-toe harm
from heart and lung diseases to diabetes, demen-
tia, liver problems, bladder cancer, brittle bones,
and damaged skin. Water is also being polluted
but we can purify the water but we can’t separate
the air and purify it, I have to take this air even
if I don’t want to. Wind is such a thing, which is
required for every stage of nature. Most of the
countries in the world are suffering from dust pol-
lution. We are constantly living in a dusty air but
we don’t realize how it is slowly hurting us. Nowa-
days, because of covid-19 it is compulsory to wear
a must but we don’t feel that we have to wear a
mask in dusty weather like Bangladesh.
Brick kilns were identified as the single largest
source of air pollution in Dhaka city, with 50 per-
cent of the total pollution attributed to those. Air
pollution is present both inside homes and out-
side and is responsible for the premature death of
seven million people each year, including 600,000
children, according to the special rapporteur’s UN
environmental annual report. Every hour, 800
people are dying, many after years of suffering,
from cancer, respiratory illnesses or heart disease
directly caused by breathing polluted air.
Our country mainly earns foreign money by ex-
RUMORES DO MUNDO
porting various industrial products. Bangladesh
imports many industrial products to different
countries of the world, most garments related
products and jute. The main source of pollution
is also because of these factories. Many countries,
especially developed countries, are importing
industrial products from our country and other
developing countries. They are also directly or in-
directly involved in this pollution, so the problem
is not just our concern but it is a global concern.
59, 60
Futschel is a native sport similar to soccer held on
a paddy field. This game is more common in Gi-
lan province and among farmers, which is usually
done when planting rice seedlings in agricultural
fields. In the village of “Kin Chah”, it has been pop-
ular among the youth of this village since ancient
times. The holding of these games has resumed.
These competitions will be held with the partici-
pation of 11 teams.
61, 62
20.03.2021.
The participant of the relay swim with a 16 kilo-
gram weight on the belt during 24 hour mara-
thon in the ice hole at the winter swimmers base
«Champions Lake» by Lake Lipovoe in Tyumen.
63, 64
O Luís, é um jovem de 23 anos a quem foi diagnos-
ticado Poliomielite, quando tinha 3 anos, deixan-
do-o com marcas irreversíveis para toda a vida. A
paixão pelo Basquetebol não o impediu no entan-
to, de ser um dos principais atletas da modalidade
de Basquetebol em Cadeira de Rodas, em Portugal.
A sua Energia, Determinação, Foco, Concentração,
espirito de União e Resiliência, fazem dele um ver-
dadeiro Guerreiro Sobre Rodas.
O Basquetebol em Cadeira de Rodas é disputado
por pessoas com alguma deficiência físico-moto-
ra, sendo as cadeiras adaptadas e padronizadas.
Com o intuito de deixar as equipas equilibradas,
a classificação dos atletas é feita por um sistema
de pontos, que vai de 1 a 4.5, respeitando o poten-
cial funcional de cada um – quanto maior a pon-
tuação, maior a habilidade funcional do atleta. A
soma de todos os jogadores em campo não pode
ultrapassar o total de 14 pontos.
65, 66
Traditional Craft.
67, 68
Handicraft.
69, 70
Photo captured in vegetable market.
71
Unos trabajadores llevan a cabo labores de man-
tenimiento de una de las tumbas del Cementerio
Norte de Manila.Los elaborados mausoleos del ce-
menterio Norte y sus interminables filas de tum-
bas humildes y apiladas albergan a alrededor de
un millón de muertos… y a algunos miles de vivos.
Último lugar de descanso de presidentes, estrellas
cinematográficas e iconos literarios, el cementerio
también es habitado por algunas de las personas
más pobres de Manila. Muchos viven en las criptas
y mausoleos de las familias ricas, quienes les pa-
gan una cuota fija por limpiarlos y cuidarlos, otros
en los mausoleos familiares heredados de genera-
ción en generación.
72
Bernardet Escalona descansa sobre una tumba
cercana al mausoleo donde vive desde 2005. Los
elaborados mausoleos del cementerio Norte y sus
interminables filas de tumbas humildes y apiladas
albergan a alrededor de un millón de muertos… y
a algunos miles de vivos.
Último lugar de descanso de presidentes, estrellas
cinematográficas e iconos literarios, el cementerio
también es habitado por algunas de las personas
más pobres de Manila. Muchos viven en las criptas
y mausoleos de las familias ricas, quienes les pa-
gan una cuota fija por limpiarlos y cuidarlos, otros
en los mausoleos familiares heredados de genera-
ción en generación.
73
Una mujer del Este espera en la calle a que le den
algo de dinero mientras la gente toma bebidas y
disfruta de la comida, desviando su mirada.
74
Un vendedor ambulante diseña y vende sus pro-
pias marionetas mientras una chica le dedica un
poco de su tiempo a interesarse por ellas.
75
They live here. This is both the bedroom and the
living room.
76
He does sports here. He picked up his gym equip-
ment from the trash.
77
Julito, Julia y Salva viven ahora en esta casa oku-
pada en el barrio de Montirón en Lugo, Spain, Lu-
nes, July 19, 2021. Julia y Salva tienen dos hijos,
Julito y Salvador, ambos con importantes proble-
mas de salud. Salvador ha pasado media vida en la
cárcel mientras Julia cuidaba y criaba a sus hijos.
La primera vez que los conocí vivían en el poblado
chabolista de el Carqueixo. Ahora residen en una
casa okupada.
78
Hernán y Marcos cenan antes de irse a dormir lo
que han encontrado en el contenedor de basura.
Mientras reflexionan sobre la existencia de Dios,
por eso Hernán levanta el dedo al cielo.
79, 80
Elas venceram! Venceram o cansaço, o sofrimen-
to, a falta de perspectiva, a pobreza extrema que
C o m e n tá r i o s
as rodeava, a ameaça constante da água que cir-
cundava as suas vidas e o medo latente de um
futuro incerto... agora suas faces estampam sor-
risos...no capricho e na simplicidade de cada nova
realidade, percebe-se a força interior nos olhares,
força esta vigorosa que existe no íntimo de cada
mulher, e não as deixa desistir nem parar de acre-
ditar que sempre existirá um amanhã colorido,
mais pulsante, onde as oportunidades aparecem
e são conquistadas com o esforço ...a certeza des-
ses corações é que um novo momento sorri para
todos que estão abertos as mudanças...para aque-
les que almejam uma vida mais justa, mais digna...
conquistas que fazem a roda da vida girar sem pa-
rar, sem cansar...agora é viver, sentir e pulsar este
Novo Mundo de possibilidades.
81, 82
A série Ritual visa contemplar um bem cultural
ainda de extremo valor para os povos originários
que é a pintura corporal. Existem pinturas especí-
ficas para corpo e rosto, assim como para homens,
mulheres e crianças, e também é uma linguagem
corporal usada como meio de comunicação. Esse
rito é uma espécie de resignificação corporal e po-
lítica que possui caráter fortificador. É também um
rito de passagem.
É fim de tarde no Vilarejo de Caraíva e caminho
pela beira do rio. Uma cena me chama atenção;
duas crianças estão concentradas em uma ativida-
de. Me aproximo e percebo que uma criança pinta
o corpo da outra.
A imagem reflete um forte encontro daquelas
crianças com os seus antepassados e também
com o futuro. Uma vontade de que aqueles traços
e formas se perpetuem de pele em pele, corpo a
corpo.
Percebo que a criança que pinta já está com o cor-
po desenhado e fico me perguntando com quem
será que aprenderam essa técnica que conduzem
com tanta firmeza e delicadeza... Com a mãe? Com
o avô?
De repente uma voz me chega.
- Moça, quer pintar a pele amanhã?
- Quero sim!
Quanto tempo a pintura permanece na pele?
(Pergunto pois quero voltar a minha cidade natal
ainda com a pintura)
- Uns 15 dias, moça. A água vai apagando.
No dia seguinte retorno e não os vejo mais. Me
despeço do Vilarejo.
83
“Mental balance results in large part, and above
all, from the fact that the material objects we are
in daily contact with do not change or change
little, and offer us an image of permanence and
stability” – Auguste Comte.
The Aldeia da Luz (Southeast of Portugal) is today
a village built entirely from scratch.
Officially inaugurated in November 2002 by the
then Prime Minister of Portugal, it was built to
house all 363 inhabitants from the old village of
Luz. The reason for this transfer was the construc-
111
C o m e n tá r i o s
tion of a dam on the Guadiana river – the dam of
Alqueva – which would create the largest artificial
lake in Europe, and would submerge the entire
old village. Everything, from the private houses,
with their vegetable gardens and orchards, to the
Church and all the public buildings, to the areas
surrounding the village, were submerged.
This entire process, which took a few years, up-
rooted an entire community!
“I’m not even an immigrant. An immigrant can al-
ways, whenever he wants, return to his homeland.
I no longer have my homeland; mine is under wa-
ter,” Manuel, an 84-year-old man I portrayed for
this series, told me.
Anchored in the theory of Maurice Halbwachs ex-
pressed in his book “La mémoire collective” which
relates collective memory and space, I went to
meet this community 19 years after its forced mi-
gration to the new village.
I was interested in reflecting on how the symbol-
ic universes of space can be decisive in the con-
struction/destruction of collective and individual
identities and memories. Would the construction
of the new Aldeia da Luz have been able to gener-
ate a production and representation of the space
that would allow the inhabitants of the old village
to reconstruct spatial meanings, in order to keep
alive the dynamics that characterized the old com-
munity? Or has this intention failed, originating its
disintegration, causing around (today) 300 people
to live orphans of their collective identity, living
only on individual memories?
84
A photo of Ataturk, founder of modern Turkey,
tied to an olive branch.
85
Collage, left: A drawing Noelle made when she
was still a kid. Right: the Ostkreuz station in Berlin,
platform 8. Here Noelle met the man who later
raped her and strangled her to death for at least
six minutes.
86
Collage, left: Noelle’s mother and sister sit for a
portrait - they strengthen each other. Right: A
feather that came to me when I had just finished
working on the lake where Noelle’s mother regu-
larly goes swimming.
87
Lonely women in the cold.
88
Tree broken during horrible thunder storm.
89
This portfolio ( father ‘s inheritance ) demonstrates
girls wearing their dad ‘s clothes, trying to build a
connection with them.
In this photo Zeynab wears her dad ‘s suit, sun-
glasses and watch trying to be handsome as much
as he is.
112
90
This portfolio ( father ‘s inheritance ) demonstrates
girls wearing their dad ‘s clothes, trying to build a
connection with them.
In this photo Fateme wears her dad ‘s suit and hat
trying to be simple and mysterious as well as he is.
91, 92
Residents of the Barrio del Aeropuerto.
93, 94
Photo series:
Festival of inclusive creativity ”Children of One
Planet”. The festival has been held since 2017. Over
4 years, more than 500 children with disabilities
from Ufa, St. Petersburg, Moscow, Novosibirsk,
Simferopol, Sevastopol, Yevpatoria, Dzhankoy,
Belogorsk, Krasnoperekopsk and Bakhchisarai
took part in the festival. A special feature of the
Festival is the unification of children with disabil-
ities and children with disabilities in the environ-
ment of peers without disabilities in a single cre-
ative space.
Dream on. Go ahead. Win!
95
A villager taking bath the water was collected
from a hand-pump that has high fluoride content
at Pachgai Khera, Agra, Uttar Pradesh in India.
Deformed limbs, hunched backs, premature age-
ing, several children with stunted growth, and
those with no visible deformity complain of joint
pains is the story of Pachgai Khera village cursed
with Fluorosis, a disease caused by overexposure
to fluoride through drinking water. The village is
located in north India’s Agra city that houses the
majestic Taj Mahal.
96
Neelam Kumari, 10, have severely discoloured and
disfigured teeth, the result of prolonged exposure
to fluoride at Pachgai Khera, Agra, Uttar Pradesh
in India.
Deformed limbs, hunched backs, premature age-
ing, several children with stunted growth, and
those with no visible deformity complain of joint
pains is the story of Pachgai Khera village cursed
with Fluorosis, a disease caused by overexposure
to fluoride through drinking water. The village is
located in north India’s Agra city that houses the
majestic Taj Mahal.
97
Suyi is a 24 year old transvestite and a Ludruk
actress of the Irama Budaya troupe. Her makeup
session might last for hours just in time for the
weekly show which starts around midnight and
continues up to next morning. She gets paid next
to nothing. Many members of troupe supplement
their income by prostitution.
98
Ani, getting dressed after completed her makeup.
She is about to perform for just a handful of spec-
RUMORES DO MUNDO
tators during the Saturday show. She is the leader
of the waria group, being an actress for as long as
she remembers.
After the golden age in the ‘90, the Irama Budaya
performance hall began to be quiet. After many
unsuccessful efforts to re-generate this art form,
it is now on the verge of extinction.
99
Cristan while applying the finishing touches of
her makeup. Even her behavior and gestures get
gradually altered from male to female while being
visually transformed.
She says that she has many friends who help her,
sometimes men from around town, who come to
the theater to meet woman like Cristan and start
a relationship.
100
When I arrived in Buenos Aires I was 23 years old,
today I am 40, for the first time I was able to go
to a gay nightclub or enter a hotel with another
man, in Peru I could not have done it.
101
I stayed in Buenos Aires to make my life calmer
without much prejudice. My family is from the
countryside, they are religious, I don’t want to
interrupt their psychology. In Peru I never had a
boyfriend. In Buenos Aires I opened up more to my
sexuality, I live it fully and without fear.
102, 103
Don’t let forgotten. Is death a negation of life? Or
the other way around: this life is the negation of
death? This is a difficult question when death is as
close as it is today, when it knocks on our door,
while being so distant, hidden behind a screen of
statistics, in the barren crypts of hospital rooms.
Undoubtedly, however, it is impossible to think
one without the other: neither death without its
background in life, nor life without the specter of
its end. In the history of mankind, man has devel-
oped various ways of dealing with this problem.
The rite and ritual that accompany the recollection
of those who have passed away always draw us to
the past. In this context, an artistic form of the
Polish noble coffin portrait appeared in the 17th
century. But the task of art is not only to recall the
past, it has the power to make present what we
do not see around us here and now. Something
like this is the future beyond our finite nature.
Think who and how will mention you, think about
how many more things, how many people are still
waiting for your gesture. It is in life that you create
your image in eternity. Don’t let forgotten.
104
Díptico de Ary, pessoa trans de identidade não
binária. Inicialmente Ary identificou-se enquanto
mulher lésbica. ”O que me fez perceber que não
era uma mulher foi a possibilidade de não ter que
ser uma, nem o que me propunham como opção
no sistema binário” homem-mulher. Esta perce-
RUMORES DO MUNDO
ção levou Ary a rejeitar o binarismo, passando a
identificar-se como pessoa não binária. ”A minha
rutura com o Cistema [palavra que junta as pala-
vras Sistema e Cisgénero - pessoa que se identi-
fica com o género atribuído à nascença - na qual
ressalva que o sistema é dominado por pessoas
cisgénero não havendo abertura para outras for-
mas de identidade] foi necessária e agregada veio
a minha transição, que está longe de estar com-
pleta pois eu vou transitar até sempre”, refere Ary.
Entende-se por ”trans” uma pessoa que abando-
nou a identidade que lhe foi atribuída pela iden-
tidade que lhe é própria, num processo designa-
do por transição de género. A transição implica
muitas vezes a adaptação do corpo para que a
identidade de género e corporal coincidam, defi-
nindo novos territórios, corpos na fronteira entre
o masculino e o feminino. Tal como a transição cria
relevos no corpo, também o território e a paisa-
gem são mutáveis (embora numa escala de tem-
po superior, no tempo geológico). A partir deste
pressuposto, pesquisei no território estados sim-
bólicos que me ligassem à ideia de transição e aos
pressupostos transmitidos nos diálogos e escritos
das pessoas que retratei. Percorri ambientes de
fronteira, onde tudo é modificado: a ocupação, o
geológico, o orográfico, tal como o relevo do corpo
é mudado com a transição.
105
Tita, mulher trans travesti. ”Sou brasileira, do
país que mais mata mulheres trans do mundo.”
”A segurança não existe para uma mulher trans”,
considera Tita. Ao longo do seu percurso sentiu
a necessidade de adaptar algumas questões para
que melhor consiga enfrentar e não deixar que o
sistema a “engula”. não se tornando assim mais
uma estatística (enquanto mulher trans brasileira
morta). A Arte performativa permitiu transformar
tudo em ferramenta, incluindo a sua história. Hoje
empodera-se a partir de uma palavra que sempre
lhe custou muito: travesti. Tita considera que não
nasceu no corpo errado, sendo uma mulher trans
travesti.
Designa-se por «trans» uma pessoa que abando-
nou a identidade que lhe foi atribuída pela identi-
dade que lhe é própria, num processo designado
transição de género. A transição implica muitas
vezes a adaptação do corpo para que a identidade
de género e corporal coincidam, definindo novos
territórios, corpos na fronteira entre o masculino
e o feminino. Tal como a transição cria relevos no
corpo, também o território e a paisagem são mu-
táveis (embora numa escala de tempo superior,
no tempo geológico). A partir deste pressuposto,
pesquisei no território estados simbólicos que me
ligassem à ideia de transição e aos pressupostos
transmitidos nos diálogos e escritos das pessoas
que retratei. Percorri ambientes de fronteira, onde
tudo é modificado: a ocupação, o geológico, o oro-
gráfico, tal como o relevo do corpo é mudado com
a transição.
106
Dementia was fount in my beloved granny. We
talked with my granny about her illness so that
she does not lose touch with reality. I also involved
my children in this process, which was very help-
ful. I wanted to make visualization of my granny’s
visions.
She told me that wild animals come to her apart-
ment, especially at night.
107
One of the themes that I like to research is con-
nection between generations. On this picture
my daughter and my granny in the same color
t-shorts that symbolize this connection for me. My
daughter as a continuation of my granny.
108
After my younger sister was died in an accident,
I started to think a lot about death. My reflection
on my sister’s death and thoughts on the subject
are reflected in self-portraits. This is one of them.
109-111
The COVID-19 pandemic has become one of the
defining features of our times, and the ways in
which we respond—and fail to respond—to this
crisis may haunt us for generations. It has been
almost two and a half years we are dwelling with
this demon. The fear has already gotten in our
bone. In every celebration, in every gathering, in
every daily life activities when we are trying to
erase the haunting memories of covid-stricken
past, the crawling demon silently passed us like
a glimpse of chilled air. It has not left us, not yet.
Maybe with booster doses and other precautions
we have become immune to this deadly virus,
but our mind is still not immune to this demon.
It is taking a toll on our mental health causing
a perpetual state of fear and anxiety. After two
long years, it’s hard to let go of being afraid, but
if we continue to live like this, we are only defeat-
ing ourselves to that demon. Instead, let’s take a
deep breath and move from a mindset of fear to
a mindset of hope.
112, 113
Magical Sea.
114, 115
Godness.
116, 117
The City.
118
Life of Workers.
119
The Metro rail project is one of the massive proj-
ects in Dhaka city right now. The government has
a strong desire to open the service by the end of
this year. In this regard, workers are working very
hard at Mirpur-10 station.
C o m e n tá r i o s
120
Una indigente camina en pleno aislamiento COVID
por las calles del centro de Madrid.
121
Un par de Indigentes duermen sobre un colchon
en el madrileño barrio de las letras.
122
A beautiful light inside the alleyway.
123
A man use a cart to deliver some items in every
store inside the village.
124
Photo taken with a mobile phone from a subway
station.
125
The photo is of the dry river Zayandehrud.
126
Khajeh Nazar Caravanserai is located near the city
of Julfa.Khajeh Nazar was one of the reputable
Armenians who left Julfa, because he prospered
in trade and gained credits from Shah Abbas and
his successor Shah Safi, who made him the sher-
iff of the Armenian nation. In honor of his origi-
nal homeland, Julfa built two large caravanserais
there that are still on the other side of the river
and spent more than 100,000 echoes there, but
these two great buildings were left unfinished due
to the death of the patron saint. 3 km from Jul-
fa, there is a ruined caravanserai, which was built
during the reign of Shah Abbas Kabir at the ex-
pense of the Armenian Khajeh Nazar, one of the
relatives.
127
Kordasht Bath is one of the historical monuments
of Kordasht village in the central part of Jolfa
city . This building annually receives thousands of
domestic and foreign tourists. Kurdasht village is
from Siahroud section of Jolfa city .
This building dates back to the middle of the Sa-
favid period and the reign of Shah Abbas Safavid
(the third and most powerful Safavid king). This
building was restored during the Qajar period and
Abbas Mirza had moved to this place where the
khans lived in the area to fight the Russians and
give full command of the war. This complex be-
longs to the Khalifa family, which was purchased
by the cultural heritage of East Azerbaijan prov-
ince in 2004 and has become a historical-recre-
ational complex. The documents belonging to this
collection include the garden and the royal resi-
dence and all the properties of the village during
the Qajar period and before that in the name of
Ismail Khan.
128
Kadifekale, located in Konak district, which is one
of the historical districts of Izmir. Due to the dan-
113
C o m e n tá r i o s
ger of landslides in recent years, the Izmir Metro-
politan Municipality has started an urban trans-
formation. The photos were also taken during this
process. It is a beautiful place with a sea view as it
sees the Izmir Bay. sad when leaving. Trees will be
planted in place of destroyed houses.
129
Sem comentário.
130
Lake Urmia located in the northwest of Iran is one
of the largest saltwater lake in the world. This lake
has been a sacred place in the stories and myths
of ancient Iran. A number of meditation and yoga
enthusiasts travel to the lake because it is sacred,
and they believe that the lake gives them very
positive energy.
131
A man is walking on the dried floor of Urmia Salt
Lake in Iran on a cold winter morning.
132, 133
O ano de 2021 trouxe uma das maiores secas des-
de que há registos.
A disponibilidade hídrica da albufeira do Alto Lin-
doso atingiu, em Janeiro de 2022, um mínimo his-
tórico de 14%.
O recuo das águas pôs a descoberto a antiga al-
deia de Aceredo, Ourense na Galiza.
A aldeia foi submersa em 1992 em sequência da
construção da Barragem de Alto Lindoso no rio
Lima.
Também ficaram a descoberto o resto das árvores
que foram cortadas antes das águas da barragem
as submergir.
Com a erosão dos solos as raízes dos troncos foram
descarnadas, criando, agora que ficaram a desco-
berto,uma paisagem a que chamaria de ”Aranhas”,
É esse cenário desolador criado pelo aquecimento
global que envio para o concurso.
134
Numa zona perdida na montanha com vista para
Venosc, é no verão que ali as pessoas se sentam
a apreciar toda a natureza. No inverno o banco
aguarda pacientemente por dias mais quentes,
com toda uma paisagem à volta coberta de bran-
co.
135
Lembranças e vestígios de outros tempos. A dieta
era baseada na batata, chamada de “trufas”, lati-
cínios e carnes salgadas que se mantinham muito
bem. Esses ingredientes básicos serviam para ali-
mentar a família ao longo do ano.
136
Utensílios de cozinha tradicional.
137
Pormenor de utensílio de cozinha tradicional.
114
138, 139
Shahdad - Kerman, Iran.
140-142
Puerta rural (cerradura).
143
Puerta de hórreo.
144-147
People inevitably leave imprints in the course of
their life: from rock paintings and ancient settle-
ments to global pollution of the planet. Big things
are made up of smaller ones that happen around
us every day. These small imprints appear and dis-
appear at a tremendous rate, shaping our daily
habitat. With the advent of photography, we are
able to capture, save, and analyze these changes.
The stall trading appeared in Russia in the 1990s
due to the acute shortage of food and everyday
goods in grocery stores and supermarkets. Over
time, the problem of shortage was solved, but
small-format trade took root among the entrepre-
neurs. Typically, the outward appearance of these
commercial facilities is not in line with the urban
environment. In addition, they often become a
source of contamination of the surroundings. In
recent years, the city administrations have been
focused on fighting the shopping stalls and kiosks
that were built illegally and without observing the
urban design code.
Summer of 2020 in Chelyabinsk was marked by
the historical event. The city administration de-
cided to dismantle the kiosks in the underground
passage under the city’s main square. This event
is a sign for many townspeople that the era of the
90s is finally slowly but surely leaving the South
Ural capital.
The photographs show imprints of the arrange-
ment and decoration of the kiosks’ interior space,
which were exposed after the dismantling. The
avant-garde style work symbolizes the revolution-
ary changes in the urban environment. In turn,
the contours and shadows of people, guessed in
the space of photographs, emphasize the man-
made nature of the objects and carry the memory
of those who once existed in this space.
148-151
81 trees, a landscape? / 81 carvalhos, uma pais-
agem?
152-155
Lotus.
156, 157
In the world of illumination and advertising, fast
highways and rumbling metro, video control and
QR codes, artificial intelligence and social net-
works, I explore the other side of myself, other
harmonies and another world, enchanted and se-
rene, like dreams.
RUMORES DO MUNDO
158
In 2020 and 2021, thousands of birds perished in
the lagoon for unknown reasons, and this is a se-
ries of environmental efforts to collect and bury
the bodies of birds to prevent further bird deaths...
A normal day in the lagoon.
159
Increased bird mortality and difficulty in collecting
them in the swampy environment of the lagoon.
160
When things are connecting.
161
Life is winning.
162, 163
Um sentimento estranho de uma nostalgia singu-
lar apodera-nos de imediato.
O primeiro impacto é marcante.
Um espaço amplo, largo, árido, quase infinito.
A aldeia tem uma marcante localização no contor-
no do Rio Lima.
Percebe-se que as águas eram um elemento de-
terminante na paisagem da povoação e por ar-
rasto no tipo de vivência agrícola dos seus inter-
venientes.
Desce-se a caminho do vale. O silêncio torna-se
impactante e perturbador.
Partiram apressadamente as famílias, os humanos,
as vidas...
Em suma, A ALDEIA RENASCE DAS ÁGUAS mas fi-
ca-nos os efeitos do impacto ambiental causados
ou provocados pelo ser humano a obrigar-nos a
uma constante auto-reflexão.
Obrigado ACEREDO!...
164
Lofoten from drone in its best, with great light and
drama. Wind was crazy. I barely flown to spot to
take few shots and had to go back, landing with
critical battery level. I heard stories about Lofoten
loving drones. I am sure the are plenty of them on
the bottom of the Ocean.
165
Aurora was very strong that night. As a matter
of fact it was the only night I experienced it. Af-
ter succesful session night before I was getting
ready for hike to sunrise location. As I was passing
Hamnoy village I saw that aurora is still vissible. I
stopped for quick few shots.
166
Already on the first night after arrival I had a
chance to experience Aurora. Later it turned that
it was the only night when the lights appeared
as it was mostly over at for the rest of my stay.
There was a few clouds on the sky but when lights
showed up dancing it didn’t matter as everything
turned green. It was spectacular.
RUMORES DO MUNDO
167
Boat on the bank of the Varzuga river.
168
Two boats on the bank of the Varzuga river.
169, 170
Homeland of Penguins.
171
Scientists from more than 100 universities from 17
countries are recording climate change in AAMA -
the Arctic Animal Movement Archive (open base
for the movement of Arctic animals).
Since the 1970s, the average temperature in the
Arctic has increased by about 2.3 ° C.
Earlier spring comes, less cold winters, extensive
ice melting and destructive actions of civilization
cause large-scale behavioral changes in golden
eagles, bears, deer, wolves and whales of the Far
North. The continuing rise in temperature, oil pro-
duction, shipping and other human activities ev-
ery year puts more and more animals on the brink
of extinction. According to many climate models,
ice in the Arctic may disappear by 2050 in sum-
mer, and with it more than 70% of polar bears,
northern whales and other animals may disap-
pear, and most of the territory in which animals
live today will become unusable for them.
172
Scientists from more than 100 universities from 17
countries are recording climate change in AAMA -
the Arctic Animal Movement Archive (open base
for the movement of Arctic animals).
Since the 1970s, the average temperature in the
Arctic has increased by about 2.3 ° C.
Earlier spring comes, less cold winters, extensive
ice melting and destructive actions of civilization
cause large-scale behavioral changes in golden
eagles, bears, deer, wolves and whales of the Far
North. The continuing rise in temperature, oil pro-
duction, shipping and other human activities ev-
ery year puts more and more animals on the brink
of extinction. According to many climate models,
ice in the Arctic may disappear by 2050 in sum-
mer, and with it more than 70% of polar bears,
northern whales and other animals may disap-
pear, and most of the territory in which animals
live today will become unusable for them.
173
Intimate detail of Torres del Paine.
174
Colors in the cloudy rainy south remind me of an
old painting at my grandparents’ house.
175
Carving out the colors of Puerto Natales a lonely
evening.
176, 177
Snowy Mountains.
178, 179
Veins of Earth
180, 181
Elves in Sky.
182
The Hellebore plant is extremely poisonous, but it
is very beautiful.
183
Milky Way at Grand Tkhatch Nature Park.
184
Paisagem do miradouro de Fafião.
185
Velhos carris ao descoberto pela seca da barra-
gem.
186
An infinite sequence of hills. The land is so vast,
you can’t imagine it could possibly end some-
where.
187
Details of the details of a Mediterranean land-
scape, from the perspective of a trippy Eleonora’s
falcon.
188
El Paraje Natural del Torcal de Antequera cons-
tituye uno de los mejores y más espectaculares
ejemplos de karst de Europa. El Torcal muestra
una extraordinaria variedad de formas kársticas:
torcas o dolinas rellenas de “terra rossa”, en cuyo
interior quedan relieves residuales (hum); corre-
dores o portillos generados a favor de fracturas,
lapiaces o lenares, marmitas de pastor, etc. En la
fotografía observamos las formaciones con mayor
verticalidad del Torcal, la zona conocida como “Las
Catedrales”. Llegan a alcanzar hasta los 200 me-
tros de altura.
189
Ganado ovino pastando en “Las Vilaneras”, la zona
más alta del Torcal, a unos 1.300 metros sobre el ni-
vel del mar. En el Torcal de Antequera se concentra
una gran actividad ganadera, fundamentalmente
de ganado ovino, aunque también hay algunos re-
baños de ganado bovino. Su altitud sobre el nivel
del mar y abundancia de pastos lo convierten en
un lugar privilegiado para la ganadería, sobre todo
en los meses de la primavera tardía (mayo-junio),
cuando éstos empiezan a escasear en cotas más
bajas debido a las altas temperaturas.
190
La Majada del Fraile es un antiguo refugio para
pastores situado en el llamado Torcal Alto. Se trata
de un antiquísimo refugio restaurado hace algu-
nos años por las autoridades autonómicas (Junta
de Andalucía). Construida con piedra caliza extraí-
da en el entorno, era utilizada como cobijo por los
C o m e n tá r i o s
pastores del Torcal en situaciones de necesidad,
sobre todo debido a las inclemencias meteoroló-
gicas.
191
Vista de los valles y montañas de Asturias bañados
por las últimas luces del día. Se observa también
la vía y el túnel del ferrocarril que los atraviesa.
192
El pueblo leonés de Riaño asoma frente a las im-
ponentes montañas nevadas, mientras la niebla se
va levantando poco a poco.
193, 194
Sprin in Iran.
195, 196
In the last few months, the flood situation has
worsened in the haor area of Kishoreganj due
to unseasonal rains and hill slopes coming down
from the upper reaches.
The water level of all the rivers in the haor area is
still rising. As a result, several villages have been
submerged.
People in these areas, which have been under
water for six months of the year, have lost their
only crop in the floods and are now in dire straits,
making life very difficult.
The pictures were taken from Ashtagram Haor
area of Kishoreganj district of Bangladesh on 22
September 2021.
197
Homestead started to grow surrounded by paddy
field everywhere. Within few years there will be
more houses and the cultivable land will decrease
gradually!
198
This is how a village started to grow replacing the
agricultural land.
199-201
Las lindes son los limites entre unas tierras y otras.
Se delimitan mediante vallas,mojones,etc.
202
Os ventos trazem areias que alteram a configura-
ção das dunas ao longo do tempo, contrariando o
desenho original do passadiço.
203
Os ventos transportam as areias que cobrem o
passadiço e o tornam intransitável.
204-206
Esta serie de fotografías pretende mostrar como
a causa de varios elementos aglutinadores, siendo
el Océano Atlántico el vertebrador en este caso,
tenemos ciudades que podrían ser el mismo lugar
si no fuera porque tienen nombres diferentes o
pertenecen a países distintos. La urbanización es
similar, como viven sus ciudadanos también. Des-
115
C o m e n tá r i o s
de la latitud 39º de Nazaré, hasta 28º de Lanzarote
pasando por los 36 de Cádiz.
207, 208
Unir el pasado (arqueología de una memoria com-
partida), lugares desconocidos.
La saturación de imágenes fotográficas en este
mundo digital, me lleva a coleccionar y guardar
negativos de diferentes años y épocas en diferen-
tes mercadillos y tiendas de segunda mano. Para
luego hacerlos coincidir en un mismo espacio vi-
tal, la toma fotográfica (uniendo tiempos pasados)
donde se funden en una sola imagen y momento
vivido, desde placas de vidrio, negativos de gran
formato, negativos de formato medio, negativos
de acetato medio, negativos de 35 mm, etc.
Diferentes tamaños, diferentes soportes de nues-
tro pasado fotográfico, la fotografía como cele-
bración y como acto documental familiar, fiestas,
reuniones familiares, vacaciones, retratos, un día
de playa, juegos infantiles, en la ciudad etc.....
Como el trabajo de un relojero que hace retroceder
y avanzar el tiempo, a veces hago que se toquen
en la línea del horizonte, otras veces sus miradas
coinciden con cien años de diferencia, sucesos que
ocurren, gestos y momentos compartidos unidos
en una línea temporal imaginaria, unidos para
siempre después de mi disparo fotográfico, pasa-
dos continuos que se mezclan con presentes inme-
diatos y que nos muestras los procesos de cambios
y evolución de nuestra sociedad y hábitat…
209-211
Formas e texturas esculpidas pelo vento.
212
Las piedras no son solo piedras. Concepción geo-
lógica del tiempo esculpiendo el paisaje con forma
de amantes.
213
Las piedras no son solo piedras. Concepción geo-
lógica del tiempo esculpiendo el paisaje con forma
de gota.
214
O jogo de sombras em constante evolução duran-
te o curto período de ocaso solar produzem ima-
gens deveras singulares.
215
O ambiente agreste, quase sem vida da paisagem
lunar contrasta em absoluto com a beleza das for-
mas e sombras que se depara quando contempla-
mos o horizonte.
216
Como si fuera una acuarela de William Turner, el
paisaje se nos abre a cada paso, sin saber si tam-
bién nosotros, somos parte de esa obra pictórica.
217
Un hombre aparece a lo lejos, entre la inmensidad.
Un nómada que se enfrenta a los temores del si-
116
RUMORES DO MUNDO
lencio, una prueba definitiva, no solo con el terri- última parada del único transmicable de la ciudad,
torio, sino también con uno mismo. A cada paso inaugurado a finales de 2018 para mejorar las con-
un recuerdo, un aprendizaje y un abrazo al mundo, diciones de movilidad de sus habitantes. A pesar
que también eres tú. de que Bogotá es el centro financiero del país, la
población de Ciudad Bolívar se constituyó por el
218, 219 fenómeno de desplazamiento forzado en el marco
A figura humana aparece minúscula em cima de del conflicto armado, donde gran parte de pobla-
uma construção que lembra um grande monolito ción campesina e indígena debió empezar de cero
branco. Os detalhes revelam tratar-se de traba- en la capital, y en la actualidad recibe gran parte
lhadores restaurando uma edificação de concreto de la inmigración venezolana.
com altura elevada. He titulado esta serie El cielo es el mar pensando
en aquella contradicción que vive nuestro territo-
220 rio; Colombia es un país tropical pero su capital
The end of the world: Shanghai Tower. It was a está a kilómetros de distancia geográfica y emo-
cloudy and rainy day, the clouds were low, and cional de aquel paraíso caribeño. Sin embargo, en
when the wind moved the clouds through the estas calles se tiene la sensación de poder verlo
Shanghai Tower, it really felt like the end of the todo, como si de un puerto se tratase, o un pe-
world. dazo de cielo para quienes han logrado construir
un hogar.
221 (Descripción de la serie en general).
This is the coldest day since winter in Shanghai
(but it will be colder tomorrow). Today is Christ-
mas, and I came to the Bund. The clouds in the
distance are getting darker and darker, and it
seems a little bit snowy. Different from the usual
brilliance of the Bund, this is the dark side of the
bund.
222
When my friend and I came here, we found that
it really looked like an alien base. But where are
the aliens?
223
A beleza e magia da arquitetura contemporânea
nos espaços públicos.
224
A transformação/urbanização de um bairro em
Milão, Itália.
225
Edifício EDP, Lisboa. Arquitetura Aires Mateus.
226
Centro Aliyev. Arquitetura Zaha Hadid.
227
Adega da Quinta do Freixo, Redondo. Arquitetura
Frederico Valsassina.
228-230
Hong Kong, the city is built on mountains, it has
been nicknamed a “mountain city.” The integration
of mountainous terrain and urban construction
creates a special landscape here.
231-233
En el sur de Bogotá se encuentra Ciudad Bolívar,
una de las localidades más grandes y pobladas
de la capital. Esta ubica en la periferia sur de la
capital, y sus barrios han logrado su legalización
después de largos procesos de autoconstrucción.
Es el caso del barrio Paraíso, que corresponde a la