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Zeca José Noa

Movimento Harmónico Simples: no pêndulo simples, no sistema massa-mola,


ressonância e nos pêndulos acoplados

Licenciatura em Ensino de Matemática

Universidade Púnguè
Chimoio
2020
i

Zeca José Noa

Movimento Harmónico Simples: no pêndulo simples, no sistema massa-mola,


ressonância e nos pêndulos acoplados

Relatório 1 de experiência da cadeira de Laboratório de


Oscilações, Ondas e Óptica submetido ao Centro de
Educação Aberta e à Distância da Universidade Púnguè,
Faculdade de Educação, Departamento de Ciências Naturais
e Matemática, Curso de Licenciatura em Ensino de
Matemática com Habilitaçoes em Ensino Física, 5º ano, 1°
Semestre.

Orientado por:
dr. Momade Juma Amade

Universidade Púnguè
Chimoio
2020
ii

Índice
RESUMO...................................................................................................................................iii
1. Introdução...............................................................................................................................1
2. Parte 1: Pêndulo simples.........................................................................................................2
2.1. Objectivos............................................................................................................................2
2.2. Quadro Teórico....................................................................................................................2
2.3. Tipos de erros.......................................................................................................................3
2.3.1. Valor médio (Valor mais provável da grandeza)..............................................................3
2.3.2 Erro médio do valor aritmético médio...............................................................................3
2.3.3. Erros de grandezas obtidas através de medições indirectas..............................................3
2.4. Material Necessário.............................................................................................................3
2.5. Procedimento Experimental.................................................................................................4
2.6. Apresentação, Análise e Discussão dos Resultados............................................................4
2.6.1. Cálculo de Grandezas.......................................................................................................4
2.6.2. Intervalos de confiança da aceleração de gravidade.........................................................5
2.6.3. Cálculo de Erros................................................................................................................6
2.6.4. Gráfico do período quadrático em função do comprimento.............................................7
2.6.5. Análise e Discussão dos Resultados.................................................................................7
3.Parte2-MHS: pêndulo simples, sistema massa-mola, ressonância e pêndulos acoplados.......8
4. Conclusão..............................................................................................................................11
Referências Bibliográficas........................................................................................................12
iii

RESUMO

Esse trabalho faz parte integrante do programa temático da cadeira de Laboratório de


Oscilações, Ondas e Óptica, através de experiências simples para os estudantes do Curso de
Licenciatura em Ensino de Matemática com Habilitações em Ensino de Física. Neste relatório
estão descritos as experiências sobre o Movimento Harmónico Simples: o pêndulo simples, o
sistema massa-mola, ressonância e pêndulos acoplados e o mesmo encontra-se estruturado da
seguinte maneira: introdução, objectivos; fundamentação teórica; materiais necessários;
procedimento experimental; apresentação, análise e discussão dos resultados e conclusão.
Entretanto, os principais objectivos do trabalho são: determinar experimentalmente o valor da
aceleração de gravidade, construir o gráfico do período ao quadrado em função do
comprimento e descrever diversas experiencias que demonstram o Movimento Harmónico
Simples. Todavia, após a realização do trabalho experimental e compilação e análise de
dados, foi notório constatar que o período de um pêndulo simples depende do seu
comprimento e o período de um sistema massa-mola depende da massa e da constante elástica
da mola.
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1. Introdução

O presente trabalho da cadeira de Laboratório de Oscilações, Ondas e Óptica pretende, com


base no pêndulo simples determinar experimentalmente a aceleração de gravidade. E por
outro lado, faz-se uma análise qualitativa das experiencias sobre movimento harmónico
simples: pêndulo simples, sistema massa-mola, ressonância e pêndulos acoplados.
Em termos metodológicos, este trabalho baseou-se nos métodos experimental e bibliográfico.
Portanto, o método experimental procura entender de que modo ou por que causas o
fenómeno é produzido. E no caso concreto, para atingir os resultados os pesquisadores
fizeram uso de aparelhos e de instrumentos que a técnica moderna coloca ao seu alcance ou
de procedimentos apropriados e capazes de tornar perceptíveis as relações existentes entre as
variáveis envolvidas no objecto de estudo. No que tange a consulta bibliográfica o autor
baseou-se em leituras de obras científicas, manuais, relatórios de experiencias similares e
outros documentos relevantes já publicados.
Desta forma, esta pesquisa encontra-se estruturada em duas partes. A primeira parte, que
corresponde ao vídeo de sete minutos faz um estudo quantitativo sobre o pêndulo simples. E a
segunda parte que corresponde ao vídeo de trinta e nove minutos faz um estudo qualitativo
sobre o movimento harmónico simples, pêndulo simples, sistema massa-mola, ressonância e
pêndulos acoplados.
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2. Parte 1: Pêndulo simples

2.1. Objectivos

 Determinar experimentalmente o valor da aceleração de gravidade;


 Construir o gráfico do período ao quadrado em função do comprimento.

2.2. Quadro Teórico

De acordo com Tipler e Mosca (2006), Pêndulo simples é um


sistema mecânico que realiza movimento periódico, oscilatório.
É constituído por uma massa punctiforme m pendurado num fio
leve, de comprimento l, que tem uma extremidade fixa, conforme
mostra a figura 1.
O movimento ocorre num plano vertical e é provocado pela força
de gravidade.
As forças que actuam sobre a massa são a tensão T, que actua ao Figura1: Pêndulo simples

longo do fio e o peso P.


Define-se período de oscilação T de um pêndulo simples como sendo o tempo necessário para
o corpo de massa m passar duas vezes consecutivas pelo mesmo ponto, movendo-se na
mesma direcção. O comprimento pendular é a distância da extremidade fixa do fio até o
centro do corpo pendurado. A amplitude A da oscilação, é definida como sendo o
deslocamento angular máximo entre a posição de equilíbrio vertical e a posição em que
estiver o corpo. Entretanto, para o cálculo do período de oscilações usa-se a seguinte relação:
t
T = onde t é tempo total das oscilações e n é o número de oscilações realizadas
n
Por outro lado, o movimento de um pêndulo nos permite determinar a aceleração
gravitacional (g), visto, o período (T) de oscilação de um pêndulo depende apenas de duas
coisas: seu comprimento (L), que sempre podemos medir e de aceleração de gravidade (g). A
relação entre estas três grandezas é dada pela equação de Thomson (RESNICK; HALLIDAY
e WALKER, 2012):
4 π2 ∙ L
g= onde π =3.1415926
T2
Em qualquer ponto da superfície terrestre um corpo cai com uma aceleração de gravidade (g)
aproximadamente igual à 9,80665 m/s2 (GASPAR, 2013).
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2.3. Tipos de erros

2.3.1. Valor médio (Valor mais provável da grandeza)


De acordo com Nagashima (2011), valor médio ( X ) é a razão entre a soma dos resultados de
todas medições realizadas pelo número total das observações e define-se:

i=n
X 1 + X 2+ X 3+ …+ X n
X =∑ Xi o X=
i=1 n

Onde: n – representa o número total de observações.


X i - é o valor de cada leitura.

2.3.2 Erro médio do valor aritmético médio


Dá-nos o intervalo em que é provável encontrar o valor real. Por outras palavras, diz nos
quanto o valor médio está desviado do valor real.


i=n

∑ ( xi−x )2
i=1
∆ Xa=±
n (n−1)

2.3.3. Erros de grandezas obtidas através de medições indirectas


Sempre que os erros relativos forem pequenos, por análise de Taylor, deduzem-se as
seguintes fórmulas para o cálculo do erro duma grandeza obtida através de outras:

∆ ( A+ B )=∆ A+ ∆ B

∆ ( A−B )=∆ A +∆ B

∆ ( A ∙ B )=|B|∙ ∆ A +| A|∙ ∆ B

∆ ( AB )=|B|∙ ∆ AB+|A|∙ ∆ B
2

2.4. Material Necessário

Para a execução da experiência em análise foram necessários os seguintes materiais:


cronómetro, fita métrica, haste, 5 massas e fios de 50cm, 60 cm, 70 cm, 80 cm e 90cm de
comprimento.
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2.5. Procedimento Experimental

O procedimento experimental trata justamente da descrição dos procedimentos necessários


para a realização do experimento. Entre estes é fundamental salientar os cuidados tomados
durante as medidas, procedimentos específicos utilizados para remover restrições
experimentais, mudanças ou acréscimos feitos ao guião empregado e suas motivações, entre
outras observações que os estudantes considerem importantes.
De acordo com o vídeo observado, para a execução da experiência foram observados os
seguintes procedimentos:
 Usando a fita métrica mediu-se cuidadosamente os fios totalmente esticados para
comprimentos de 50cm, 60 cm, 70 cm, 80 cm e 90cm.
 Com os materiais descritos acima, construiu-se os cinco pêndulos prendendo as
massas nos fios, e fixando-se cada pêndulo na haste e deixando-os livre
de correntes de ar ou vibrações.
 De seguida mediu-se o tempo de 10 oscilações completas para cada pêndulo,
começando com o pêndulo de 50cm de comprimento, seguindo-se consecutivamente
de 60cm, 70cm, 80cm e 90cm. Refira-se que todos os pêndulos foram soltos da
mesma posição lateral da haste.
 E por fim, os tempos obtidos em cada pêndulo foram lançados nos
respectivos formulários de experiência.

2.6. Apresentação, Análise e Discussão dos Resultados


Neste capítulo serão apresentados todos os dados experimentais, registados no formulário de
experiência e para a sua melhor compreensão recorreu-se ao uso de tabelas e gráficos. Ainda
nesta secção será feita a análise e discussão dos resultados obtidos após a colheita e
compilação de dados experimentais e das informações obtidas a partir de leitura de obras
inerentes ao tema em estudo.

2.6.1. Cálculo de Grandezas

A tabela 1 mostra as grandezas obtidas através de medições directas e indirectas. O


comprimento dos pêndulos e o tempo gasto em dez oscilações foram obtidos através de
medições directas usando-se fita métrica e cronómetro respectivamente, ao passo que o
período das oscilações e a aceleração de gravidade local foram obtidos através de medições
indirectas usando fórmulas matemáticas já apresentadas no quadro teórico.
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Tabela 1: Grandezas obtidas através de medições directas e indirectas.


L n t T T2 g
(m) (s) (s) (S) (m/s2)
0, 5±0,0005 10 14,34 1,434 2,056356±0,00 9,6±0,0002
0, 6±0,0005 10 15,47 1,547 2,393209±0,00 9,9±0,0002
0, 7±0,0005 10 16,56 1,656 2,742336±0,00 10,1±0,0002
0,8±0,0005 10 17,69 1,769 3,129361±0,00 10,1±0,0002
0,9±0,0005 10 19,00 1,900 3,61±0,00 9,8±0,0001

2.6.2. Intervalos de confiança da aceleração de gravidade

Com base nos valores de aceleração de gravidade obtidos, construiu-se os respectivos


intervalos de confiança para os 5 pêndulos em análise. Entretanto, nestes intervalos também
está indicado o valor teórico da aceleração de gravidade ( g ≈ 9,8 m/s 2), o que nos permitiu
compara-lo com os valores da aceleração de gravidade experimental.

a) Pêndulo de comprimento 50cm

9,8

9,6−¿ 0,0002 9,6 9,6+¿ 0,0002

b) Pêndulo de comprimento 60cm

9,8

9,9−¿0,0002 9,9 9,9+¿ 0,0002

c) Pêndulo de comprimento 70cm


9,8

10,1−¿0,0002 10,1 10,1+¿ 0,0002


6

d) Pêndulo de comprimento 80cm


9,8

10,1−¿0,0002 10,1 10,1+¿ 0,0002

e) Pêndulo de comprimento 90cm

9,8

9,8−¿ 0,0001 9,8 9,8+¿ 0,0001

2.6.3. Cálculo de Erros

Erro do comprimento e erro do tempo

Trata-se de medições directas. O erro do comprimento foi obtido a partir da própria fita
métrica dividindo a menor unidade possível por 2, neste caso o milímetro por 2 e daí fazer
conversões para a unidade desejada, neste caso o metro, como mostra os cálculos abaixo:

1 mm
∆ L= =0,5 mm=± 0,0005 m
2

No que diz respeito ao erro do tempo, refira-se que o cronómetro não mostra o erro, sendo
assim assumiu-se que o erro deste equipamento é zero ( ∆ T =0). Entretanto, o ideal seria para
cada pêndulo fazer cinco medições e a partir daí achar o erro do tempo médio, todavia não foi
possível por ser aulas da modalidade de ensino à distância.

Erro da aceleração de gravidade

O erro da aceleração de gravidade obteve-se de forma indirecta através da fórmula do cálculo


do erro do quociente entre duas grandezas (o comprimento do pêndulo e o período quadrático
das oscilações) e o resultado é apresentado na tabela 2. Portanto, a fórmula para o cálculo do
erro da aceleração de gravidade é dada por:

|T 2|∙ ∆ L+|L|∙ ∆ T 2
∆ g=
¿¿
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Tabela 2: Erro da aceleração de gravidade


L (m) T 2 (s) ∆ g( m/s 2)
0,5±0,0005 2,056356±0,00 ± 0,0002
0,6±0,0005 2,393209±0,00 ± 0,0002
0,7±0,0005 2,742336±0,00 ± 0,0002
0,8±0,0005 3,129361±0,00 ± 0,0002
0,9±0,0005 3,61±0,00 ± 0,0001

2.6.4. Gráfico do período quadrático em função do comprimento

Com base nos períodos obtidos e nos comprimentos dos pêndulos construiu-se o gráfico do
período quadrático em função do comprimento.

Figura 2: Gráfico do período quadrático em função do comprimento

2.6.5. Análise e Discussão dos Resultados


A partir dos dados apresentados na tabela 1, nota-se que a medida que aumentamos o
comprimento do pêndulo de 0,5 metros a 0,9 metros, o período do pêndulo também aumenta.
Isto nos mostra que o período do pêndulo depende do seu comprimento e da aceleração de
gravidade local.
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Entretanto, observa-se que o gráfico obtido não tem um comportamento de uma função linear,
visto que, o período está em função da raiz quadrada do comprimento.
Por outro lado, observando os intervalos de confiança construídos, nota-se que a aceleração
de gravidade teórica cai apenas no intervalo de confiança da aceleração de gravidade obtida
no pêndulo de comprimento 0,9 metros. Nos restantes pêndulos de 0,5m; 0,6m; 0,7m e 0,8 m
o valor teórico da aceleração de gravidade não caiu nos respectivos intervalos de confiança de
aceleração de gravidade. Portanto, esta situação pode ser devida a vários factores, tais como
erros e o número reduzido de medições de período para cada comprimento. O ideal seria fazer
várias medições de períodos para cada comprimento ao invés de uma, de modo a obter um
bom valor de aceleração de gravidade (próximo do teórico).
No que se refere a cálculos de erros, na tabela 2, nota-se que para os pêndulos de 0,5m; 0,6m;
0,7m e 0,8m a sua aceleração de gravidade têm a mesma margem de erro de ±0,0002m/s 2. Ao
passo que, a aceleração de gravidade do pêndulo de 0,9m possui uma margem de ±0,0001
m/s2

3.Parte2-MHS: pêndulo simples, sistema massa-mola, ressonância e pêndulos acoplados


Nesta parte do relatório faz-se uma descrição qualitativa das experiências demostradas no
vídeo de trinta e nove minutos.
Deste modo, a primeira experiência descrita, consiste em demostrar com base no
retroprojector o Movimento Harmónico Simples (MHS), fazendo a projecção por cima do
movimento circular uniforme ao longo do eixo x. A experiência deste tipo garante uma
amplitude fixa evitando deste modo os amortecimentos que ocorrem no pêndulo. Ligando o
retroprojector observa-se o movimento da sombra do objecto executando um MHS e o
objecto em MCU com uma determinada frequência, frequência esta que nos permite
determinar o período. Por outro lado, também pode-se determinar a amplitude reparando a
escala presente na projecção da sombra do objecto.
A segunda experiência consiste em analisar alguns elementos do MHS que podem ocorrer no
caso do pêndulo simples. Ligando o retroprojector observa-se o corpo na posição de equilíbrio
e de seguida ele oscila com um MHS. A partir deste movimento é fácil determinar a
amplitude e o período das oscilações e com base nesse período pode-se determinar a
frequência e a frequência angular as oscilações. Com o passar do tempo nota-se que a
amplitude das oscilações começa a diminuir ou seja as oscilações começam a amortecer. Por
outro lado, a experiencia com o pêndulo simples nos chama atenção para três aspectos muito
importantes: (i) para grandes amplitudes ele executa um movimento oscilatório periódico
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(mas não é um MHS); (ii) para pequenas amplitudes ele executa um MHS; (iii) e ele executa
um movimento amortecido.
Na terceira experiência demonstra-se o MHS de um sistema massa-mola. Para a execução
desta foi necessário os seguintes materiais duas molas iguais, duas massas iguais e uma
balança. A partir deste estudo, pode-se determinar experimentalmente a constante elástica da
mola, bastando conhecer o período das oscilações e massa do corpo. Nesta experiência, o
corpo de massa 110 gramas executou 10 oscilações em 9,1s resultando num período de 0,91s.
Refira-se que em condição normal era necessário fazer varias medições de período para cada
massa de modo a obter um melhor valor da constante elástica. Entretanto, a partir desta
demonstração nota-se que o período do sistema massa-mola depende apenas da massa e da
constante elástica da mola. Por exemplo, aumentando 4 vezes massa do corpo o seu período
aumentaria duas vezes. Em outras palavras, o período está em função da raiz quadrada da
massa.
Na quarta experiência, faz-se um outro estudo fantástico do MHS, isto é, estudo de um
pêndulo simples, e constata-se que para grandes amplitudes este executa apenas um
movimento periódico e para pequenas amplitudes executa um MHS. Nesta experiência
compara-se dois pêndulos de mesmo comprimento e massas diferentes, de modo a mostrar
que o período do pêndulo não depende da massa e nem da amplitude, isto é, para pequenas
amplitudes os dois pêndulos tem o mesmo período. Por ouro lado, com base nestes pêndulos
pode-se determinara a aceleração de gravidade local conhecendo o comprimento do pêndulo e
o período das oscilações. Todavia não entraremos mais em detalhe, uma vez que este assunto
já foi discutido na parte 1.
A quinta experiência, pretende com base no sistema massa-mola demonstrar um fenómeno
chamado ressonância. Este estudo mostra que ressonância é um fenómeno em que uma força
externa periódica de um sistema conduz o sistema massa-mola a oscilar com maior amplitude
em frequências especiais chamadas de frequências de ressonância. Esta frequência é muito
próxima da frequência natural de oscilação.
A sexta experiência também demostra o fenómeno de ressonância. Nesta experiência observa-
se um conjunto de pêndulos que podem oscilar e estes têm massas em diferentes locais.
Entretanto, cada pêndulo tem sua frequência natural de oscilação. Todavia, para que os
pêndulos com a mesma frequência de oscilação entrem em ressonância, devemos força-los a
oscilar nessa frequência.
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E por fim, a sétima experiência consiste em estudar o movimento harmónico simples em


pêndulos acoplados. Nesta verifica-se a transmissão de energia por meio de vibração de um
pêndulo para o outro. Isto acontece porque estes dois pêndulos têm os mesmos períodos e
mesma frequência natural de oscilação.
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4. Conclusão

Depois de exaustos trabalhos de colheita de dados, organização (tabelas e gráficos), análise e


interpretação dos resultados, chegou-se a conclusão de que, o período de um pêndulo simples
depende do seu comprimento. Por outro lado, o período do pêndulo não depende da massa do
corpo e da amplitude de oscilação. Todavia, o período de um sistema massa-mola depende da
massa e da constante elástica da mola.
Deste modo, a partir do pêndulo simples podemos determinar experimentalmente a aceleração
de gravidade e a parti do sistema massa-mola podemos determinar experimentalmente a
constante elástica da mola.
No entanto, o movimento oscilatório é o movimento periódico em torno da posição de
equilíbrio, e é típico para grandes amplitudes. Ao passo que o Movimento Harmónico
Simples é o movimento periódico para amplitudes muito pequenas, tal que o seu movimento
pode ser descrito por funções harmónicas seno e coseno.
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Referências Bibliográficas

 GASPAR, A. Compreendendo a Física: Mecânica. 2ª ed. São Paulo, Editora Ática,


2013.
 NAGASHIMA, H. N. Laboratório de física I. São Paulo, Unesp, 2011
 RESNICK, R.; HALLIDAY, D. e WALKER, J.. Fundamentos de Física: Gravitação,
Ondas e Termodinâmica. 9ª ed. Rio de Janeiro, Vol.2, Editora LTC, 2012.
 TIPLER, P.A. e MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros: Mecânica
Oscilações e Ondas Termodinâmica. 4ª ed. Rio de Janeiro, Vol.1, Editora LTC, 2006.

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