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Cardiopatias sem repercussão hemodinâmica no feto

Estruturais defeitos cardíacos simples ou complexos que habitualmente não apresentam progressão ou
descompensação hemodinâmicas. Não necessitam de tratamento no período gestacional
 cardiopatias de shunt esquerdo-direito: CIV, DSAV, CIA ,Janela Ao-P
 cardiopatias com obstrução leve das vias de saída direita ou esquerda: Estenose Pulmonar
Valvar, Estenose Aórtica e COA discreta;
 cardiopatias congênitas complexas: T4F com obstrução leve ao fluxo pulmomar, TCGA,
DVSVD,corações univentriculares sem obstruções ou com obstruções leves aos fluxos sistêmico e
pulmonar.
cardiopatias estruturais sem repercussão hemodinâmica intraútero e sem necessidade de atendimento
neonatal imediato: CIV, DSAV CIA Janela Ao-P
Evolução intraútero Estável

cardiopatias fetais estruturais sem repercussão hemodinâmica, que podem progredir na vida fetal,
podendo ou não necessitar de atendimento neonatal imediato: T4F ,DVSVD, TGA complexa TCGA e AT.
Evolução intraútero Podem progredir para restrição significativa aos fluxos sistêmico ou pulmonar

Cardiopatias estruturais com probabilidade de repercussão hemodinâmica intraútero, possibilidade de


tratamento fetal e necessidade de atendimento neonatal imediato: atresia pulmonar com septo íntegro;
estenose aórtica; estenose pulmonar valvar e Ebstein.
Evolução intraútero :Risco de hipoplasia ventricular, shunt circular, arritmia fetal, disfunção ventricular e
hidropisia fetal

Cardiopatias estruturais que necessitam de tratamento neonatal.


Cardiopatias complexas com restrição significativa aos fluxos sistêmico ou pulmonar
CIA, TGA, COA, drenagem anômala total de veias pulmonares, hipertensão pulmonar, interrupção de arco
aórtico, insuficiência cardíaca congestiva; SHCE: síndrome de hipoplasia do coração esquerdo, tronco
arterioso comum; TGA.
Evolução intraútero :A CIA pode ser restritiva durante a gestação Embora sejam cardiopatias complexas,
tendem a se manter estáveis e sem repercussão hemodinâmica ao longo da gestação
A maioria é cardiopatia dependente de canal arterial e necessita de infusão contínua de prostaglandina, e
tratamento intervencionista ou cirúrgico dentro da primeira semana de vida.
DATVP e tronco arterioso comum, são cardiopatias que cursam com ICC e HP precoces e, por isso,
necessitam de tratamento dentro das primeiras semanas de vida, mesmo não sendo dependentes do canal
arterial patente

Funcionais alterações do ritmo cardíaco


extrassístoles supraventriculares isoladas e refluxo da valva tricúspide discreto isolado.

Cardiopatias funcionais sem repercussão hemodinâmica intraútero e sem necessidade de atendimento


neonatal imediato: Extrassístoles e IT leve (insuficiência tricúspide)
Evolução intraútero :Estável
Cardiopatias com Repercussão Hemodinâmica no Feto

Estruturais obstruções críticas ou total dos fluxos de saída dos ventrículos, os defeitos com potencial de
desencadear insuficiência cardíaca devido a presença de insuficiências valvares graves, patologias que
precisam do FO patente para desvio de fluxo (atresia ou obstrução grave no plano das valvas
atrioventriculares

Funcionais disfunções primárias miocárdicas .


Alterações estruturais das fibras miocárdicas , arritmias cardíacas graves , dilatação das câmaras cardíacas,
refluxos das valvas atrioventriculares e disfunção miocárdica , taquiarritmia , tumores cardíacos, constrição
do canal arterial , forame oval peq, e a agenesia do ducto venoso, Fístulas de alto débito (aneurisma da veia
de Galeno) , Anemias graves , compressões extrínsecas ao coração fetal, (hérnia diafragmática, malformação
adenomatosa cística pulmonar e tumores pericárdicos)

Cardiopatias fetais funcionais com repercussão hemodinâmica:


Restrição do FO, Restrição do DA, Derrame pericárdico Compressões extrínsecas, Anemia
Fístula arteriovenosa de alto débito, STFF
Evolução intraútero: Podem evoluir com disfunção ventricular e hidropisia fetal
Podem necessitar de intervenção clínica, intervencionista ou cirúrgica logo após o nascimento

Cardiopatias em Fetos com Prognóstico Pós-Natal Reservado

Este grupo corresponde a cardiopatias muito graves em que qualquer tentativa de tratamento termina em
quase 100% de óbito.
formas graves de isomerismo atrial esquerdo que cursam com BAVT associado a obstruções das vias de
saída e hipertrofia miocárdica, as malformações osbtrutivas críticas associadas a miocárdio não compactado,
os piores espectros da anomalia de Ebstein ou displasia da valva tricúspide associados a hipoplasia
pulmonar, aneurismas do ventrículo esquerdo com insuficiência cardíaca congestiva fetal e cardiopatias
associadas a síndromes cromossômicas com prognóstico reservado (trissomias do 13 e 18).

Cardiopatias fetais estruturais sem repercussão hemodinâmica intraútero e sem necessidade de atendimento
neonatal imediato

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