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S.E.P.E.IF.
•
BASES CIENTIFICAS
DA
EDUCAÇÃO FISICA
Rio
J.943
SOCIEDADE E .eSTUDOS DO S DE EDUOAÇÃO t ICA
s. E. P. E. F.
IC.• ~
DA
I'
elonal de educ ç"'otisie, stá nqu drado chave subor inada ao títll.
10 "Introdução", qu tem o n'3. Encerra uma pequena crítica, qu procl!
rar os tundamentari O d senvolv1mento, com a mod1f1oaç·o ropost.
do ssuntos compreendidos nas ~.s1 n çô s. ttConee1to d Educação". 'tBa_
ses C1ent1r1c s da Educação", "Ob3et1vos da Educação Física" e "Canoe.
ção de 'todo ~
Nio representa & ta monografia, A ql!fil demos o título d "B •..
as 01 ntiflca da Educ ção Fís1c n, um encaixe para o ruturo 'Uétodo
Nac10nal d Edueaçio Fi iaa", mas o d senV'olVimento de um tema, euja' a.!:
gum ntação exlg$ g~and número de conceitos, opin1ó $ e transcrições,
ue aqui figuram como documeht ção - elementos de defesa das id'1as qu
~ lculamos. Détste modo, no trabalho d f1n1tivo do ".étodo Nac10n 1 de
duoação Física", Qment as linhas m str 8 erão apro eltadas,lmpondo-
, destarte, a nece sldad de um daptação para que aqu 1 grande o~
r tique coerente, em todo os Seus pontos é obedeça a um estilo arq~
tônico único.
A b1bllogr tia que pre enta as nossas tontes d oonsulta -
1nd1 ção d autores, obras, d1toras, c1dade e ano d édlÇão é a~
p 1. qu matéria ri UP - con t1tue, por s1 só, uma va-
qu lqu r tempo, eselar cimento de di
"".'D"ACtT:1do d to a <lU po ar
S nttmo-nos, poi, ati feito com o pres nte tr lllO a
nossa eone1ênc1 , tranqÜila como se encontra. faz-nos or r que, na ver-
dade, temos contribuindo p ra o futuro u)4étodo N e10nal ou .Educação
Pisie ".
rUJo
--- - - ~---
Oapítulo VII ...D1seus "'0 dos fundamentos ps1co16g1oo dedu-
eaç-o
! Sociológicas
PSioológicas
30
Na chav am que Sé d sdobra o tem "Quanto às particularida-
des 1~d1vidua1s· foram eon 1d radas as cond!ções orsânio@s as condi~
gôe §oc1all*
, P rec -nos qu a par destils ·-deverãô ser 'cons1derad s as cone!!
ç"'" ps!qu1cast porquê o pS1qu1smo do indivíduo é assunto tão importan
t qu educação hoje lh vota e pe~al atenção. Ser! fastidioso -
numerar os p ic61ogo que se consagrar ao estudo de tão complexo· pr~
bl •
••• A
Como o pres nt trabalho <) 1nc·lua em seu amb1to matéria
qui versada, limitamo-no$ apre entar 1mpl amante a constituiçao
.' ... da
ch v que se nos afigura mais t:u:.u:lrtad!\t
sexo
~ idade
( _ A ( b1otipo
( condlçoos organicas ( estado
( ( nomalias
( ( dofeitos
( vlual
Quanto à p l"t1aular1- ~ (
( ( •••
p rcepçao audltiv
dd s individuais ( ( tact11
( ~
{ eondiçõ psíquica ( reação mQtora
( (
( ( d svio ps!qu1eos
(
( A
( genel'Q d Vida
( condições sociais ( profissão
(
I
ao CEr o DE RDVCAÇIO
\
I
o CONCEITO DI ED CAÇÃO
dos " vid cal tive, fazem,perto dos mais velhos, a aprendizagem d ts.
dos o e10s de cowlecimento e da ação que permitem a eiv!11zaç·o e o
progr 5S0".
c1al
x'
X' %
H a felieldade é coiSa
s cada indivíduo
ci ,nee es d sejos.
D 1f vê na educ ç-o 11 processo contínuo de-r constru:fão d
xp riAnc1a, tinado dotar a vida do indivíduo de 11m conteÚdo sem-
pr mais rico mais largo e, o mesmo tempo, dar a êste lndlv!duo
pOder de contr se~pre maior sÔbre o próprio proa aso eduoativo".(13).
E êst dando a ond1ções de crescUt nto das cri nças assim se manifesta:
"Dirigindo a lv1dnde de seus ~embros mais novos. e detsrnlnando-lhes,
It
por e!se odo futuro, a sociedade determina o seu'pr6prio futuro.Uma
vez que, em d época mais tarde, êSS8S jovem; ccns t tuil"ãc í a. socled -
de de SéU tem ,a natureza desta última dependerá em grande sacal da
ori ntsçÊio da ant riormente à atividade infantilu.(14)
gl y define a edueação eo o l1um proeesso pelo qu 1 o
indivíduo exper1.nc11l qu lhe t rnará. ais eficiente a ação fu-
tu:r ".(15)
•
gração d p r onalidade. OUtro é o ajusta ento do indivíduo, ao seu mejo
ua 1ntegração num am 1 nte t1sico sooial. Ambos são necessários PJl
r que o i 'ld1v:!duo possa afirmar suas qualidades, vi vendo uma vida dia
na e te11zn.(26)
x
x x
x x
.J ,
A EDUCAÇAO I S 1 C A. L fiE ~O
,
'I.DISSOCIAV L DA EDUOAÇlo
c1vl11z ções orientais parecem ter sido o berço da educâ
ção ris1e •
D tato, ao tempo da dinastia de rtoang-Tl, 2698 .A.c.•t encon-
tramos prát10 dos exeroícios tísicos, com res1ütados sanitários e
1s1016g100s, visando, sobr tudo, a regeneração dos costumes. "I saeer-
dot1 dêl T80, dio deUa ragioné, rano 1 maest:rl 011 questa. g1nnast1ea,
1 quale d Va nan solo Ia alute deI corpo, qa ancha ltlmmortalltà deIlt
1m ".(27)
Dos egípcios temos provas evidentes de. que praticaram ex rei-
elos tI$-icos. esculturas e d senhos encontrados na tumba de B n1
H ssan "rlv lano, travel'so a straordinar1a capac1t'" artística, l'uso di
eraiz1 di grand :f'orz agili t ".(Z8)
A
bllunlos, asa1r10s persQ$ tambémdlspensaram cuidados aos
xerc!e!o eorporais, notadamente êstes Últimos, nos qua1s os "lavor!
...........
~ tri e a1tre fatiehe corporal1 servi vano comeeomp1mentoalI t educ,i
z10n tisica come m zzo per aequ1stare vigaria e r-es1stenaalt.(Z9)
A finalidade dos exercícios fís1cos na lndl era de ordem f1-
1016g1ca, hlgiên1c , moral. e guerr ira. nú impunham"pa-
s oc1edade a Mer rqu1a das ea tas e para os indivíduos a·pureza
id'ias com que modernamente predo inam. Da mesma forma que seu mes-
Pl tão, dedicou xtraord1nária 1mportâncl ao desenvolVimento ris1-
o das cr1anç t Chegando ao ponto de afirmar que 0$ casamentos de-veri-
r r gul. dos gundo as condições físicas dos pai • (36) F~l, por-
nto, ui p1" cursor da ugen1. O plano educacional de Aristótel s p~~
via que no p riodo compreendido ntr os dois e os cinco anos de id,!
, n da dev ri aprender criança, s não costumar-se, por seus pr6.
rios instintos, r geitar tudo o que a pudes e molestar ou toss 1n-
(37) - NA 1dad e gue at' 08 cinco anos nio deve Ql~a Se~ apll
c.da aQ as udo em ao trab lhos pesados. afim d nao interrom-
per o cresciDI~nto. ~ preciso pan 5 bastante movimento p.ar 1m-
p dlr o entorpecimento do corpo e o melhor meio para 1sso é a
ção o xerciel0. s é erc1so que êsses e~erc!e1os não se-
j lndl n s d uma eondlçao livre, nem fatigante, nem d uma
t c111 ade exagel'ad.a.u pág. 196.
(38) - Pág. 185.
deve começar a educação. 11 ri is perfeita haz- .10 .•.ia deve rê1nar entre as
duas Últ1mas t porqU-é é poss:! vai que a razão se desvie na melhor .nat\\re-
aa, e os pr6prios costumes POd8111 produzir tais desvios .•U (39)
E a sua conclusão é estal
"Eis porque é necessário prestar os primeiros cuidados ao caI.
po ant d alma; em se, lida ao instinto. No entanto, sô se deve for-
r o instinto pela intol1gência e o corpo pela aItna.u (40)
No livro quinto afirma Arist6teles:
UHoje a eduoa~ão compreende geralmente quatro partes: a gramA
t1ca, Ll gin&st1eae a m'Úslea, à Ias se aerescentnndo, fi V97,;GS, o das.!
nho. A gr áti~a e o desenho são considerados úteis vida, e dê um U9)
D'Últiplo.t lnástiea serve para tomar a. coragem. Quanto à mÚ$1ea,po-
der-se-ia duvid r da ttilidade de ensiná-la. Porque hoje ela ·só ' ensl-
n ô.a como arte de recreação, ao passo que an.ti~amente fazia parte da e-
ducação; pois a própria natureza, como muitas vezes dissemos, não 86
procura 08 meios de bem empregar o temp~ da t1vldado, co~o também de
proporcionar nobres distrações; porQ.ue, diga.mosmals uma veZo, ~ a natu-
rez que começa. tudo.
USe o trabalho é o repouso são ambos necessários t o repou.csoé,
sem dúvida, preferível ao trabalho, e geralmente é preciso procurar o
que se deve fazer .para aprovei tá-lo •. r"o se trata, eertatlent e , de slm-
,
pl s pra~ere , porque disso Se ded,:'lzlriaser para nós, o pra~er, o obj.!.
tivo d v1d. Ora, se é i.possivel que assim $ ja, é antes do trabalho
(('09) - pá • 190.
4; ) - Pág. 19Q.
que se deve procurar distração porque é precisamente quando se está fg
t1gado que se precisa de repOU~Ot e aliás os prazeres foram inventados
s6 par d scansar~ . O trabalho aoarreta sempre esfôrço e fadiga. Eis
porque é preciso, qu. do se recorre aos prazeres, espreitar o momento
favorável para deles rasar uso como se só se quisesse empregá-1os a ti
tulo de r m.édio. . O tl-ov1mento que o e:-terc:!eio comuní.e-a ao E:spíri to li·,
berta-o e descansa-o pelo prazer que lhe proporciona.tt (41)
~~tes dos romanos conhecerem o adiantanento da ginástica en~
tre os gr gos, já praticavam exercícios dom um cunho atlético-militar,
visando, pelo arremêsso de discos e dardos, manejo das armas sob COUl',!
(47)
b 141 (48) ti ura e pr1 11"0 plano naerd li 1ra r volu-
ão .duo e1Qnal qu ent'"o a operou. Par8C ter s1dO o prUté1ro 00-
rv na pe o 1 o r ali o. P melhor realçar a.s suas idéias 1'8-
t' dividida em d01 l1vro5,no primeiro dos quais o autor expoêY-o seu
_~1)~
em! o Pedro G1l. fê-lo cenneeer Rafael Ritlodeu, .homem bastallte viajado
e qu mai tarde lhe contaria s maravilhas que vira em pa1ses até en-
tão d conhecidos. Batael, ne sa breve pale tra eo Thomas Morus, tem
oportunid d d recriminar o sistema educacional da Inglaterra nos se-
gul:1t t os.
fAb ndonais milhões. de crianças aos estragos de uma dueação
"
viciosa e imoral. A cor~upção ~u~chece, à vosa vista, essas ;"'jovens
pl nt que pod ri~ 1'10'1" SQel" pQl"1i. a virtude, e, v6s as mata1s.quando,
tornadas-h ens, comet m Q crimes qu gar inavam desde o terço em suas
!ma. R, no nt nto, que é que fabrlc 15 ? Ladrões, para ter o pra-
zer de nforc'-lo.M (50) Do esmo modo que Pl tão na $ua naepública",
.
cla sitio ção da atividade de Speno r é a seguinte: lQ) - a que ser-
v direta ente à pr6prl oonserv ção; 2t} - aquela que s rve para a
r6pria eon e vação de um modo indireto; 39) - a que tem por finalida-
de a educação e a'disciplina da prole; 4g} - a q. se retere às rela-
ções soe1 1a e políticas; Si) .•. li que OCupá o tempo livre,proporciona!!
- Id ,p'g_ 66.
Idem, pát. 111. _
- Speneer, ~. - ·ducaçao Intelectual, 'oral e F!eie - Revisão d
Jan ' UI" _ S - eul t, ra ! oderna - são Paulo.
do coneomltantemente prazer aQ gôsto e ao sentimento. No capitulo segun
do, eons1d rando o problema da educação intelectual, aprecia sob o pon-
to d v1st histórieo, o ensino dogmátlcc dos séculos de '"
predom1 nanc1a
d I ja e re ção contra ela prQvoca.da ao aparecer o protestantismo.
Os principias espenoer1anos, Quanto a ~ste aspecto, podem ser assim e2t
pres os: le) - corpo e alma devem cultivar-se simultaneamente; 29) -ao!
ma da formas e s!rnbolos estio as coisas simbolizadas; 3~}- a lnstrur
ção não d v começar pelas regras, senão' que a ~ener" l1zação deve proc~
, "
de de observação; 50) - tôda II verdade deve ser ex:,"osta de 11111 modo eon- \
~\
ereto; 6") - quls1ç" o de conhecãmeneos deve ser rei ta. de um modo a.. \'I
/ A
radavel e nunca penoso estimulando-se por essa forma a inteligenc1 &>$
~ovens. Segundo Spencer, a educação deve co~dunar-so ao processo de ~~
olução ment l, çb deóendo a.os seguintes preceitos: lA) - a educação d§.
ve partir do simples p ra o complexo; 2.9) ••o desenvolvitIanto da mente
• , UM progresso do indefinido pera o definido; 3Q) - é necessário proce-
er na instrução do concreto para o abstrato; 4A) - a gênese do saber no
ndiv!duo dev soguir o ue smo our-sc que ten seguido na' raça; Si) - é Pf:e
18,0:) proceder do empf.rieo p Ta o racional; 6~)- os pequenos devem c0,2,
-1... ar-se às investigações e deduzir conclusões; 79) - para julgar--se é
om p~ no de eúltura, o melhor é observar ae é ,
gradavel -
ou nao para os
studantes. O capítulo III versa sôbre a educação moral, no <lua en li-
as gerais se manifesta concorde com as teorias de Locke,Kant,Roussea'U,
stalozzi e Itychtor. AssiD', 9. educação mor 1 seria Ul processo evolu-
vo que pa~tir:t.a d1:>t ~rueldad do selvagem e do homem primitivo, cujos
n tintos seriam sublimados ou coloe dos sob o poder da vontade,até eh!
r à mais elevada mar 1, cone bida e ta·nos seus evido e verdadeiros
l"itIos.• As r. rmas que apr,esentaro,"podem ser assim resumidsst 1Q) - a
1d d moral n* oonduz ~ Don resultadosJ 21) • é nee s ário t t
, 6 ) • educar b
d gradar ver que.o menino demonstra uma grande
f aoisa difícil e ~o pléX8 e de grande reeponsA
VOft
-
'-~IO~W~Qd :na vida do ulto. O qu rto oapitulo da obr d $p ncer , CQ.g
.. Concedamo
ltConsld r
p lavra a Speneer.
debaixo de qu lquer p nto d v1st ••
nao conv n-
.Ii."'~~, parece estr que, enquanto a cri Qão de noVilhos puros é uma
ÇJS h ns ilustrado ?àcilm nte empreg8l'l muito tempo e
idél s, a cri de belos :ri res humano seja uma ocupaç"'o qu 1!.
nte se conalde indigna da sua atenção. As mães que nuna a-
ram en"'o líng s. mú ioas. e prendas jud das pela amastch 1a$
os prejuízos, ·0 cons1dél" das comó competentes regul dor s d
ntação, do vest rio e dos exercícios do filhos .•
No ntanto pais 1 A 11vros e p r16dico , a slstem aos
t1ng tf agricolaa aze~ ·exp~r1ênolas, e ntram em d1scusõest tudo
;..
tu1to de descQb m a maneira de ngordare porcos €lu' nhem !.
naa exposiçÕés f Vemos os infinito,a trabalhos env1d dos pa1"a se
r um b 10 e valo corridas qu pos a v ne r o Derby; nio vemos
par produzir um tleta modrno. Se Oullver cont ssa que os h b!
-------- -- ,.---
t es de Lap t ri valiza:!! uns com outros para i lolhorar a. descendência
~ outras cr e turas, ~ -<lue não til'}. 4I.'l cuãd do aI... no períeiçoa.J]'onto
sua ~tépxi' descendência, teria metido isto at urdo et p'ralalo com
o··tro!:)absurdos <I: o u seu respeito escreve. Cor...
tudo, " asaurrto , é
l •.te sério. Rid1.(nl1a COMO é a sua antítese, o lato qu(t ela e:cl'l'llne
roi s faze da beleza, e par que s jam admiradas pel S visitas.elas nãJ
,
têm vestidos' pr6prios ne em quantidade, nem em qual~dade, e para qu
os vestidos muito ttsuj 1tos" o conserv novo e sem estl'sgos.restrI,a
e- e tividade L.cessante das cr1anç que 1 s é tão n tural n-
cessár1a. O exercício que é duplamente necessário quando o vestuário ,
insuficient 'cerceado por que póde estrag r roupa." (58)
No s'eulo XX, o movimento educacional denon1rado Escol Nov t
ça ilhQ.
tlp qu hoy podamos llamar, a una escuela, escuel nueva en
nt1 o p d góg1co, s neces rio, que su or'anizae1.6n y 01" ción se
eri . po!"un de 1 s dos nsce 1d das ter1or· ente apuntad e,a saber,
) d t r 1 dueac1ón y Ia fune16n esoolar a 108 avances de
1 nueva Psieolo ia.
, e deell",
b) Adapt r.la ,dueàci6n alas
fi 18 evolue1ón social. Ir (60)
necesidades cambiantes da 18 vi
-
A
tualmente os ped gagos são animes dar à educação física
lug r de destaque dentro da concepção t:.&àGtt'~.1!- do edue ção integral.
1st6teléS ....
" políticaH - são Pulo.
onorino, I••L. outros - 111st6r1ao da. Educação Física - V1t6r1$.-19~1•
•~ nzon1, • - Qtorl degll Sport - filano - 1933 (2 VOll~1é$).
oUJ"enço Filho, '.fi. - PSleologla e Educação Física - Revista de Edue~
çio is10a - Rio - 1935 - N. 23.
ueação e due ção Fi 10 - Conf ~ênc1a Ôbr ducâ
ç-o {eies - Rio - 19hZ.
- .
In4dlto, Se titulo - Dos rquivo3 do Instituto N~2
na! de Estudos P dae6gieos.
onroe , P.-l st6:d.ll s Educaçno - "'0 Paulo - 1939.
orus. T. - A UtQPl -Rio.
eixoto, • - Noções de IIlst6rla da Educação - são Paulo- 1937 •• (2a.
ed.).
Platon - L' t t 0'.1 I.a Repu,hliqne - Paris •.
abel is, F. - Gargântu :..Rio.
ie rdo, A. - iolocia Aplicad Edue çãQ - São Paulo ..•1936.
.lle ou de l' ~ducation - Paris.
ud t A. - La cue Nueva y us pl"oeed1mientos didáçt1 os - 41 Teso-
oro dI estro - BUe:IlOS Ã.yl'éS •• 1939 ..• (5 vi}l')m~s)•.
peneer, 'TI. - duoação Inteletu 1, Moral e ,F!s1c - São Paulo.
111 •
E •
 educ 9-0 dev ter n soldo q ndo o pr1m ira hom ent1un~
e 1dad da tran itlr a089 usdesoendantes quilo que, à pr6pr1 c~
a, prend fi, utilizando 0$ dois m'todos ..•hoj ditos clenttt1-
experimentação.
A. ,
fI tindo obre os f~nom no que se passavam na natureza e
1 t1r ndo a ua conclusões, o ho e prim1t1vo cri v uma t11oso-
1 pr6pria. J. tl1osóf1 1"01 a oiência que primeiro tteun1u os conhec1-
nto h~ano, por mais d{sp r s qu e apresentassem. civilizações
tia dada, ori ntais e ooid.entais, d1st1ngüiram-se por um filos
r onalí s1m , ear ctar! tica, qu refl tia as idéias de seus gre.n
s p ns d 1'8 • O br an1smo, o bud1 0, o eontueion1s o desempenhar
Xn 1a e na Ch1 o m s o papel que coub s escolas jônioa, ltállca,
1 átie , atom! tlcae sofístlC8, repre entantes do pena ento grego no
fodo pres ocr4t1co. S6cr tes, Pl tio e 1st6t&lessslnalam na hls-
i d til 6f1 ucac1ona1 um verdadelr ~poe. traçandó novos ru-
p r a aç-o que a geraçõ s adultas vinham exercendo .ôbre $S ger -
/
qu nor. eiam par a vida social. nlngu poderá negar a lnf'lu-
"ssea pen adores tiver Xl edu.caç-o dos joven gr goa.A t1-
tol, assim, prim 1ra eo trlbuir d ne1ra d cls1va e re
a dueação.
s 110 ofia muito xt é preciso determinar qual o
ctQ~ qu dv rã inter s ente à educ ção.
P era os dividir filoso!i em dois grandes r os. a pU;P& e
c d. prl ira e de obra em peculat1va e prát1e ; a apeou-.
1 ti compr end et fisica a filosofia nat a1; ~etat1s1ca -
ng ontalo i - o Ser -, a criteriologla - O Conhecer - a teod1
- D ns -, nquanto a filo ofla natural encerra a Q smolog1 r c10-
....o undo., biologia r c10nal - a Vida ., a antropologia r cio-
- o Mo e - e a pslco 6g1a r oional - a Alma -; a pr'tica e porta
16g1ea - est't1ca - a B leza - e a étioa - a Bondad ~
filos tia p11eada, conforme Q :rim a que se dest1n , recebe a d nom1
ç""od filosót1a da ducação, til óf'lado direito, filo ótia da re-
lão,'t11osofia do trabalho, eto. •
o qu, port nto, no 1nter~ s r' na t onograt1a s rá a Pa.t
da fil sóri que e aplica à d1 cuss·o dos proble s dueaelon.1s,
unto que const1 tU1,r' mat6r1a do pr6xi o eap:{tulo.
Se t1l .61'1 nos perm1t
tend por due ção, a 1010g1 nos taoult eonheeeraquele que t r~
de educar., Fol no século X qu biologia, com laude B ~rd
01' andel, 10 rou separar-se da rilo$6~1a e ser oonsiderada c o
Anel utSnoma. O termo {Jiologl to~ insti tU1do, em lBol.por Lam rck,
procurou c êle signifIcar o estudo da vida e dos seres vivos.'Tr.,!
anus, na Al anha, do t'tesmo modo que Biehat, na França, defendia l!
d fundamental d ciências que tr tam da matéri organizada - va-
I ou animal - $, p6s z.o anos de tr balho, publieava um~notável 5!
em sei volumes, que deu o nOMe de Biologia.
Jonn C. Johnson ssevera que a b101og1 educaolonal erve '.\'1e
par a 1nv t1gação inteligente do princípios de Educ~ção e Pai-
g1a Educ elo 1, de Sociologl Edue oional, d F11osotl da Educa-
- • (64)
1 )..•
le1 fundamental d.a evoluç·o 1ntelectual •..Qonsiste n p!.
m neees bis. d tÔdas QS teorias huoanas por três estados suces 1-
l o pr1m iro, teo16gico ou fictíoio, é sempre provis6rio; o segundo.
taf! ico ou abstrato, puramente translt6r1o; e o terceiro positivo ou
1 ntiflco, o único d fln1tlvo;
a )-1.1 daatlvldade humana .••a atividade humana ou a aç"'o dQ
m ôbr o 10 xter1or, eósmico social, p S5a ta~b6mpor três fâ
lOSOFICOS DA EDUCAÇ.O
IV
.. -.....
..••
defend r o pr6 e o contra, conduzlndo o penS(l ento com grand
dada e ma1or eloquencia
A
atraves
,
de caminhos laterais que tanto
ha-
pod!
(81) - D aYt J. - Dan"oer eia p Edne ç-o - Breve !rratado de Filo ofia
d E ua ç~o - rad11ç·o de Godofredo Rangel e Anísio Teixeir -
Cla. Editor N cional - São Panlo - 1936 - Pág. 30. .
(82.) • Kilp triek, .H. - Educação par uma Civilização em udanç --
daç-o da Professora .oemy daSilv ira R,~dolrer - Cl.. elho-
r entos de S·o P ulo - P'g. 19 •
•• Ide , pág.45.
cato o t 1 gr fo, m i antig. 'quina a e mbustão lnter t01 lnv .B
tada ,oque torn0 .lposa.:!e1 o autom6v 1 e o a reo
1 + no O número d ln
v nçõe d valor é dem slada:nenta grand para ser enumerado. O qu ,
certo é que nenhu: período da hlst61"la presenciou coisa semelhante.
tocante a ln~enções notáveiS, o Último século te 18 a seu favor que
ilhares d 'anos reunidos. L, n8 o a êste respeito, a s gunda metade
do é 10 ultrapassou prl eira. Foi o fluxo constunte de invençõ S t
',À
(,
\1
; !~
\
~--~~--------------------------------------------~~----~-----------
,
dava a lição aua tom va; os alrnos não se podiam \o'ver, pois a illlobl-
lização do luno era o que caracteriz va a disciplina. Talvez tal con-
ceito disciplinar fosse mais consequência do próprio nS1no, do que ~
posição êe qualquer outro fator. queles que quebrass dlsclpl1nasQ
frlam eastl os diversos qu 1 do açolt 'imobilização durante gr.an-
das espaços de tempo, de pé ou de joelhos, eon Ou braços estendidos ho-
rizontal ou verticalmente. Dizer do~ racalcnmentos que tais pr~t1cus a-
carreta ,atigura-se-nos desnee. 8s'r10. N Inglterra, no eélebre Co-
légi de Etton, os alunos da 6~ série tinh . os demais como seus cria-
dos e gozavam dQ direito de lhas aplicar castigos corpor 1s pelas fal-
tas cometidas.
Colocado em ponto diatetralmente oposto ao dos castigos ~lgu-
r os prêu1os. tes serviam par que o aluno estudasse, enquanto aqu!;
1 s para rue se eo portasse bem. Atualmente os castigos estão desapar~
cendo, as os prêmios perduram.. E ta conseql.lêne1a é esta: os alunos pas-
a a estudar não p ra adquirir conheoimentos e desenvolver c paoldades,
mas exclus1va ente para conquistar os prê ias dos quais SQ envaidec
o hc em é bo por natureza; a sociedade é que o torma ll8.u,M§.
-
fim.
.'
Considerando qu êste tra~alh? representa ~a contri u1çãoao
futuro étodo aclonal de ~dueação Física, julga~os oportuno introduzir
aqui ~~ 11 eira crítica ao conceito de disciplina e de lnterêsse ~~-
tido no ,étodo Francês de Educação ~íslca, por n6s adotado, e que não
,
r siste ·a uma nállse p~~co-filos6riea. Estabelece RGgulw ento Geralde
Educação Física n. 7, vulgarmente denominado ~étodo Francês, a inclusãO
de dois jogos ~O regime de trabalho dos ciclos elementar e secundário
e um, racultativo, no c1clo superior. ~res sao os motivos que condenam
A -
a inclusão dêsses jogoS, além dos exercícios previstos para cada famf-
11a:
I - A s ssão de exercf.cãos físicos cQI",põe-se de três partes: a) -se§.
s-o preparatória; b)-sess-o propriamente dita; c)-volta à ca~Ja. A pr!
meira parte deve tomar 2/10, a segunda 7/10 e a terceira 1/10 do tempo
total d se são~ Ora, a sessão prbprlamente dita compõe-se de sete fa-
il1as, sendo pois I6ilco que, se a sua duração é de 7110, a cada ta !
lia seja con agrado 1/10 do te po total, afim de se tornar equ1t tlva a
distribuição do esfôrço em cada sentido. Â introdução, nesse período,4e
mais dois jogos altera profundamente êsse equilíbrio, pois é muito d1f1
eU retir li pare 1 s de tempo iguais de cada uma das famílias para obter
o tempo necessário à execução dos jogos.
11 - Os pequenos jogos do "Regulamentou estão classificados de a-
côrdo com s f flias em que os exercícios foram grupados, exeetu ndo-se
de rchar ar qua1 não foram arranjados jogos. ss1m sendo, duas
famílias rio solieitadas o dobro de vezes das outras cinco o que nãQ
é racional.
Ir1 - Prescreve o URegulamentou: tiO instrutor deverá, pois, esfor-
çar-se para tornar a sessão de t?abalho físico. atraente, pel escolha
jud1elos do x releios, que variará freqüentement , Rala introducão4!
jogOS ne· amanto oportuno, no decorrer da l1çã~ e, pr1neipalme~te, pela
emul ç-o e disposiç-o par o trabal.ho que provocará em sua. classe.U(Pág,.
•
35). 'Doi jogos (um 86 facultativo para a lição do ciclo superior) co~
pletam o program da l1çio propriament§ dita. n (pág.42). 11_ lifiãp §. atra-
~ quando os exercícios de cada família são freqüentemente varlado~
qu ndo os jogos são introduzidos na lição no mo ente oportuno e quando
o instrutor por seu exemplo e sua atividade, sabe mante~ a alegria na
sua seola.1t (Pág.43).
O "Regulamento" não esclarece o Que se deve entender por lntr~
dueão L jOgOS .l.l2
momento oportuno, mas a doutrina, tanto da Escola de
Edue ção FíSica do Exército como da Escola lac10nal de Educação Física
Desportos, estabelece que ~ momento 0Rortuno será que~e em que o pro-
fessor ou o instrutor sentir que o lnterêsse da turma está fugindo ou
tenha desaparecido. Par atrair, então, novamente os alunos, introduzas
jogos. as, pergunteos, ess dil!l1nu1ção de 1ntel"êsse não se poderá dar
um vez só ou mais de duas 'I ião poder.á deixar t bém de existir ? Po -
que, asai , torn r obrig t6ria a introdução dAsses dois ~ogos durant
essao de exerc1ci~s tísicos, num momento chamado oportuno ? Isto si~l
fica a de duas: ou a ralência do ·étodo ou a do professor. No primei-
ro c 80., os exercícios reunidos e as formas por que são n1r'istrados não
consegue m nt r o interêsse das c~ianças e adolescentes; no segundo, O
professer não possue quall.dades suficientes para impedir que a atenção
os alunos se disperse.
Oom êsses co~ent~ios, de~onst~ ~
os s mais uma vez, a iníporta.!:I··
da filosofia para a edue ção, qualquer que seja 'o aspecto considerado.
- &mOS 1 Oito vezes cinco noves for na1s sete menos três :
Responda Florêncio :
.Ah J
••• • assiln quo voca sábe"taboada ? Passe pra ca •.
E.assentava-lhe dois bolos repuxados.
as, se o pequeno respondia prontarJente: "Dezesete : n OU e-
qu1polente asneira, êle sorria, gitava a palmatória e eonflrr~va elo~
indo:
-Assim, s ím,
i:>
1 it d portA e1 todos os •
o pr1 iro d 1 s - diz o dr. Butt1 r - ' correção' e a prec!
-o no U$ d língua t rna. tt (95)
O c ctéríst1co sUbsequ nt e indisp nsável o b educa-
est# nos m o tinos cort ze u serv de expr ssão aos hAbito
d ac;·o d pensam nto.tt (96)
t re iro ear ter di tint1vo do ho educ do '
1
UC d , um dos fln
Instituições dedle d s à fo
que dev
ç"o do
asp rar
1st'r.o
s e col
~.6
normais e de
cult1-
-
vo cuidado o de t is qualldad s. Contudo I s não ba para Int rar
par onall ad do prole sor efici n quislto 11 o
.
(97)
(98)
(99)
te. "(100)
ão.tr ços car otar!stico do educ dor a di pos1ção ou t n-
dência par a formação da personal1dade humana e ca aeld e de pr pqt
A
c10n a r allz ção d ssa tend ne1a d 000 p~ovf~ltQso. sa dis o Ição
visa princlp lmente o ho e futuro, a 1 a n!' ntl1 eo o port dor d vã
lore • Par Asse fim o educador está ao ser Iço de a 00 unidade de
-a
lares •. qual êle pr6prl0 pertence.
Par re liz.ar a sua a1ta r 1ssão o. duc dor deve possuir
gr nd capaeldad para o e tudo dê cri ça, P p nétrar no pírlto
h em formaç-o. A'b se de sua técnica é o eonh 01 nt~
tureza lnf ntil. O ducador d ve ser, antes de t do e ael tudo,
bom psicólogo.
Considerando como protessor, isto ~, como guia e lnsplrador e
um grupo de educandos, deve t r o domfnl das m térias do apren iz do~
reza d expr são c paeidade p ra dirigir uma classe • ~-oé nec as -
rio que seja um rudito ou UII1 artista; po nos ~r us sup r10res da
eol pr Iria, assim c o n se~und' ia unive ldad, ev t r di po-
•
(100) 193 e 194.
(101) - 195,196 e 197.
fb obaldo 1rand ~anto, em su Filosofia da Educação~ desta
maneira considera as qualidades que o educador deverá pos uir:
"qualidades fi icas - 6 educador deve ser dotado, ante de tudo, de uma
611d aúde que lhe proporcione o quil!brio orgânico a resistência
risie necessários para o exercicio continuo das suas funções.. S ess
condição fund· ental, não lhe seria possível c prir a árdu tarefa da
pr paração e realização da liçÕEt~,.d direção do estudo e da aprendiz.§
gem, da otlvaç·o do trabalho escolar e da manutenção da ord e d diA
clpllna na classe. A normalidade dos sentidos é outr condição indisp ~
sável. bora acuidade sensorial dependa, em grand parte, da capaci-
d d de atenção, do oder de abs rvaç-o d tldã~ do juiZOS,' 6b-
n ne<: ssidadi)de um certa ihtegrld de :f'islo16gica dos sentidos.. Â
•.como id d
- I
z•
o b professor d educação física não ~ o que sã. ente
celent s "per~orm nces", s o qu "'0 contrari ,sleis da naturez , 01:
çando os alunos a result dos inco p t!vels co
aa.
Vejamos aeara como se deve conduzir o professor nas diversas si
tuaç5es e que se possa encontrar.
Nas scolas especializad s, poderá êl0 agir s6 como proressor,t!
to é, com a preocupação máxima de ensinar, em todos os seus detalb 5, as
disciplinas que lnte;ram o eurr!culo exigido para a formação do professor
de educ ç·o tísica. AÍ, êle está ensinando.
Nas escol s primárias e secundári s, êle deixa d ser um profe~
sar par ser um educador; seu maior interêsse está em orientar, do modo
mais útil, n criança ou adolescente, o seu desenvolvimento f!slco.A!,êl
está ducando.
Mas a ação do protsssor de educação tisica não se lim~ta 1sso;
dentro da eo unidade êl passa a ser um lidar social. Não poucas vezes S,!
rã solicitado para organizar êste ou aquele ovimento, lide?ar est ou a-
que1li iniciativa.. 1. , eAIe esta' conduafndo ,
Qualidades gue .2 prOfessor 51!. educação tísica deve possuir:
I) - Passo 18:
Dentre as qualidades aqui el&ss1ficadas, poder i friOS enumerar as
egulntes:
I
carater - ~st é básica. O professor de educação física,m do
ue qualquer outro, deve ter um caráter lmaleáve.,que o impeça do transl-
~ co os seus principias.
Vitalid de - Inconceb1ve~ ar! a su falta n~ professor d~ educação ri-
sie • Por lsso mesmo, êste deve preocupar-se cuidadosamente com as suas
ondlç5es do vid ,de odo que obtenha um equilíbrio harmonioso entr o
spênd10,e a aquisiçÃo de energia.
ciênc1a - Qualidade exigida para todos aque~es que lid com crianç s ,
·0 poderá deixar de p~ssu1r o professor d edue ção rísica, que com ~
- s antém um contaeto de caráter mais de orado e m 1s intimo.
Do {Dia 22ssoal - O slstem nervo o do professor de educação física n-o
pode sofrer alter ções; é preei o que êle contr Ia todos os seus i ul-
50S, quaisquer qu s~j ,e essa ser nidad deve acompanhá-l todo
o seus atos. ~roressor de educação física não tec reflexos, tem con-
P r picácia - tle deve perceber ~ longe as situ ções que e pos cr!
por êste ou aquele motivo e afastá-las ou,f'orçá-las conforma o caso.
Energl - Precisa m -la de tôdas as 811 S pal.~vra8J de todos os seus
g sto .!l não pode conhecer t r i ersações, a sua res lução sorá s -
pre pro ta e decisiva.
Entusiasmo - Se a nossa 1~aglneç5o permitir, figuremos um professor de
educação ri 1e desanimado, indolen e, frio e, por rôrç , haveoos cOB
cord r no mart rio a que estarl~ 'as crianças sujeitas.
Alegria - ndo esta coounicatlv , o professor de educ ção risie deve
irrad1'-la'aos seus lunos, po~ um semblante risonho, por palavr 5 a1 -
gres, por atitudes agradáveis.
Disposlç-o ental R!Iâ 2 tr balho - sta infeliz ente tem sido a menos
encontrada m crande n~ ro de professores de educação ris1e. r 1-
uns mesmo, dos ~ais se apodera um preguiça mental tamanha que os 1m-
po slbilita de abrir
.
uulquer livro' ou escrever uma palavra. Necessario '
,
c1ável. cul ruz-a geral, afim de se encontrar em condições de reso1 ver qll~
quer questões que venham a ser suscitudns. ultas s~rão as vezes em que
terá d fazer preleções, já nas sessões ordinárias, já e solan1dades,q
para os alunos quer pa.ra estranhos.
Conhecimentos psicolóaico~ - t ~~a parte que tem ficado abandonada, mas
da qual o professor de edl1cação física não se.oderá descurar. fão pou-
e s são as gezes e que se nos deparam indivíduos r~ealcados ou outros
q16 at d b Lxo de complexos os "'!~dsvariados, sendo necessário ql19 o
contrarí os um que s.ati fizesse a todas. Isto vem e-v1d ne1ar a 1m rio-
. : ..•
eontaeto diminuto entre pais e f1lhos; muit s v zes mal vee d ante
a semana. E~ ss:!bt, cresceu a re ponsabil1dade da e la, -encarregada
foi n·o penas d dar ln trução s crianças e jovens, as t bém,d i-
progr 58 S d P d gogia.
Nos últi os oinco nta ano , a e cala aperfeiçoou tanto as tég
n1cas ue dever1a adotar, que s u r ndmento entou consider velmen
te. O dvento d graç s um elhor e nhecimento d
criança, revolucionou os processos p dagóglcos, derrubando preceitos a.t
eaicos e métOdo .v1g nt h' uitos séculos. Pod os gora ver co o
escol tr'dlcl0 1 s va errsd t e quanto t po p nee u imer n s-
ses err s.
Feliz s os no sos fll.os e netos ua no ntrar-o uma escol
ais rsdá 1, 1s fieient 1 raclon 1 do que aquela do no t
po, que j' ra rnu!to elhor do qu dos tampos dos no sos p 1s a v6.
O.A.• ."
(111) do ~unlor,
elo 1 - são Paulo - 193
(112) - Idem, pág. 313.
amento
Pág. 311.
do f'todo - eia. Editora fi
-
od os ltir um ~todo rígido, intlexfvel, porque, se s8i o ia
#to
..•.
nios e slncronic ente, s j m eonjugad s , nao pena na mésm dlreçã ,
t b' no ntido, d modo obter ator re ultante pos !ve1.
O t o significará a unid de princípio e d idéias, s -o a uni
fo idad dAs as m o pri c!pl0 e idéias. Para que vingue, princlp ~
m nt en.tre n6 t onde as diferenças não apenas individu.ais c o a1!Ída
a soclais, s r senta de ~ rma tão arcante, o método dever~ serfl~
xiv 1, elástico, lást1co, moldand~- e co fael11dad, S ' se que rar ,
'5 nec s idades e acter1sticas desta ou daquela instituição, dêst ou
d quele grupo Gela!.
Tratando-se do étodo laciona! d Ed cação F1 1c , para que .!
t foss rígido, necessário s tornava que todo o povo brasileiro cons-
tltuisee •bloco h ogêneo, d tin1 se sempre a sua situação do me o
A
000, quaisq-uer qll to s as eircunstanc1as em ~ue se encon rassa. O
nosso método de educação física, para ser nacional, não apenas no titu-
lo, mas no espírito da ua concepção, nã poderá d for a ale a ser ri
ido 1a o se xplica estas d s tras s de Euc11d s d Cunh: It ·0 t
IOLOGICO D BDUOAÇ'O
CA.t>1ij;ULO v
Discussão ill?!. ;f\mdamentos 1;>,1016151002
~ edueaqão
Evolução da Bioloa1a .•. A pr1..l'lC ip1o.. Ao b1ologia, ou ,os assuntos
que hoje rala sttro Qompl')oend1dQ8, não fQ1 oultlv da. uenã a. propÓ-
m1u os cOnUaci~ntos
tomia outro de
do seu tempo u
1s101ogia/l ôste
l8 belos
nen to e ,
rado, e ela a seumau o lu ~l que lhe com ·tl •••• nu (l24)podendQ
da. tmo f r
Biologia.' (12').
2'1' virnnus ~ por sua parte, em. sua t• .óiolúgl odal"> hiioaophia
der Levendem :'f1.Lug" cc~tig:cr.., 18D:~ d í.z : ti chjéto da nossas in-
ciênola dos lIwivs - .J. id~lG de que o SEU' vivo e o meio (al"~ agua"
,te. ) 1.,10 ponto cttl vis ta '}inômico,
vid _ eu ti. própria vlQa, .., l,e .•• !:j da lJlo1og.la oomo uma da e princi-
el& doa fa.tore. do Bm .:ient',; !J.!J.tul'al clir.!t., t'-'rup ~ tetli.:p l>~ f;ur )
as mod:tf1cflçõe 5 biolóe;ioo.s internas (pub '>rdade, ccnvaã. ecençr ~ te)."
ou
22. -- caboçs
tu..r.:l
$
una disposlça.o
•• _,
favora e L
'"
Q r-e lstancla
s
ti\. ,
s pr-e as
_
e s , lell1brando.
~i8tGnt •.
~' ,
.lcru do oesos lvnt, !'\ Lt-t. os C!J t o s I ccme p , ex , , o OBOO frnn-
tal, e que são QOl1:f'lt1h f.doe d· iJl.at ~rlt:t d Lapos tia em. lwn!nuls.$ colo ...
cada antr duas a..: .•in !l oonpac tae e quase pal'f.l.lel a •
f'r(..nz Echede (134), x'\.1ped.;jJ 6 !\v\..lX i~ z: 11(. 08S0 0.1'31" uerrtc for
fc;a, al t,a'" rifUAl!' i s t.a , tOl ande como <: 'elIJ!)lo ,. a.rticula';ão dtt. bs
ele. í;; os "ssos que nele. :lrd:;'~H'·.ft l' '11J c:. (I ,'( :'~~ _ que .nej U['8 A1"S que
:tmp~l<}a a. .ovit! ent;i:J. ,;:'c - (4 QJ1tP1A.t..iA.~!('G,\,j •..: <!.os membros lnferiores na
e:l\ "" - l. (. -
/' o "
..•
('11bert e CcrI ot (13':), at'br·e ~ ... (, su tú ".pr-s en tan Un
6xter1ore3, e pode-ae d1.zGl" tlO esqueleto 'lua sua i'Q't'ma é a que pG:rll1.!
tem ter aa ;partes brandas q~6 o I'ode1rur. •."
uma. forma geral p:readaptada por'herança às t'ungões motorao que ter'
m9.1s tarde. pox-émessa forma sÓ exista em $sbQ~o: os OSS08 sã.o l.!
S08 e iguais" Só ma.1;:l tarde, por lnflu"ncle. dos mov1m.ntos a, COE:
S ql nt6manté~ das açóer- meeânleaD - principalmente de pres ões de
apdiO $ de atraçõ 8 musculares -, apareco'Jll as $minências • as doprE!!
sõos que 0& caracterizam. Os nti os nnatomlstes ha.vl . já, as 1n_
lado a .'r'ela.çlo que existe entre e..importância das 6Jtoavaçóes ou das
or1st s os 8~ o o • têncif#. do m;seu:lo qu nelas 86 1nsere.
A arquitetu~a lnt rlor dos 0805# a forma a direção d.as t1",!
t.
e nOUX,
':oL'n1or" E·.l·::ch" te. J • Por m.::.diçõG T Lnue âoaac , d mcnaerou ...o J 'lua a
sup rf!c10 do um oS8oe, conse~uGntexr.ento sua forma, ",,5.0 .onsequên ..•
aia d sua. t xtul" ) ~ que esta .std cor -1c1 nada pelo tl'aon.lho m.o-
t.n.J.c
uBceaa e a .!norfolog1o.
ou uma tração, ai:r~d< que ligeix'n >lnlL~ dec( •.€:- ~ua dúra..nte nt1.l1.to tam-
1 ick, Gu<lCen;l
Sa
-
DC te n c 1r ml..~
~ f6rmul s 8!!
de 'stnt l' •
cl t3üa.
da puberdade o buatc.
lI. O pr-o '(!85C U:J alcJl';:amerlto mo (1(".It'l1tjt:l. antes dl'l: nbordade; o
~J •
.t pn )m n ta mu 3 eu lnx' f; pó.;; G l( •
t':lO 8..-
doa p rn o membr-o inforior I I.) que d torm~i.na umA. I3U rat1v1dade run-
oional cz-ueada ,
, ,
Fig. 1
Ritmo do crescimento
da estatura
(segundo Godin)
--1~' ~
.~
de vista
do OSSO (de.diâ!lae)
da l;"es1stência,
é a que tem s1
Jlr'" '1 lramento POl'
-
se r-ea llzador ser-
viu- e de WH, 8 humuno s os r:w.is rl'esco.o poas!vei~ e op :l'-'OU pó tra.-.:...
ção sôbz-e prismas cui'icientemente hOtllO(t,ênaoe.t oLtendo 1'> r-a o estor ...
li
l?c %,tl~ c omem
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para o velho, em l:l~diu.
m1nu1gão para
:t1cado por ltau bez,
o flOXO .f(.l1'li..hi1\o o Corri o aur....
C!lto (~a idnde, o (lue é rat1
-
A r.es1atên.cia à ru tur-a por tor:ão ou por compressão 6 1/6 mais
,t'!:l"a e sm~ga.r <:0 pla temente o rêlaUI' são nece sárlos 2..900 kg , e
elo enos 1.j...l00par&. a t!bla.
As qu
apr.!!,
sentLtt'!í opor-c•.:uidE:.des d que sejam ncarndol'l. ob alii:p(!ctCJS que 1ntere,S!.
, , N
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1. .[t
J Cvl po e
ume t lt rnS!'.•.
c:i. \. entro o cumont,o de um segtr.ento corporal. e 00 dcs aeg-
•.u. n: •..
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4 .••<.)U .; <.;.. UlJ.•••d' 1 V LdU t.ll. C{) l.J. cv",l/)r·':'lüt.l .• u da coxa.;
~.uan t..' :31,~ . n to se l"uga. (1 •
" .....•.11 r
.."," o a\ in Lrl to 01. ].. r LUl" " do ;esmo.
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J,. ~ (.1 ..•. .J .J.. (.
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Co.n.:-iate
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~",V4-,..t-~- ~lo.""(,.. ~ da a
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U~ .•.••.
••..•.••••
o ou~r0 o ~~ocnvolv~ento
e. e~ olu -5.0 du s fornas e ttl.lbéI:1 a o.tivid.ade funcional
o ei tema ani ie L e neur-ovpe Iqu fc o , A prime1rv grupe - excito-ana-
dli"renciaç"
-de
1n
dent1ç~c inicial.
;) ! er:toão o rllr.e ire ttlarenr.:.er t o , ou h tt.;.rgor· r:L:.usll, do
prlne! pie de: se und ano ti - S , fino, e.;" e io s par;:;. ... i )OS S sexos.
~
do ~tnd1v':&':duo, 0,2
€;e.r:.it 1.
t1.dade 1nS\lfl~ie te!l odu z - e ' "'iiio ç5es no cr-esc Imen t,o do 00:;
qUAll i da '"0 11 o t 3 j= a _ 1n r pJ sI ~l.
ôbre as
-
pessoas a tiae ad s de raq1..l1tlsmo, de aí' oçóe q~$ se acompanham de par
turbaçõee do ore scimento .•
-
.Iutros . gcn te s que mer-ecem clte.gão são o' ralo X, a. eletr1c1da-
de, o exercfol0 físico, D La~itu~~, _t •
Abord nos agor-a os aspec tcs de no eso e studo lir-u c ." ;('151010-
,
:1tt. 'Tttl1izundo a mESG19 dLre b 1z que vem scndc seguida, nilo serão
rnonolol':lados núst ss
...
e os te
,,tO'!: fi
-
o exe r c Ic í,c físico deterlnln em ·~od.oao. ~{,C·O..t~(lQ '- ar'afliamo
!rJod:tf1-=a.ções d
Q ac ~u:lr.
..•.
. li! .{t~u fúlt l'l(. VO , 110 1 mento
/I
nar- d, ,
\.~. 5 h _ .•..
EU'C icio não cena-
camen te os r-eeu i tados, o.i zem lll€ treinQ -'é a tid ptaçãe a tld.balho.
lJrn.a de1'inlçác 0.0 pleta uv tremo ceve abt'a.nl:';.er os dois elementos, o
minuto.
Estas mod1f1e çõe d frequêncla do pulso sugerem quest"'o
A 1ntG!lsifi-
mlcr,ero de 1 €1'1~t í.e a , 11óbul ...e br acc c.s e pluq:t.<etas ó n[..u1meas na tor-
.~
utr o tan-
per t ... cc ~':+-uJcs 0.< f 31(,,)1 .:i"" que .:~sen r(j~.96ito <..'~ L.or.t'ologia do
t Let.e, <>~ i'~dtgD, àz r.:.cd!.:'lcações do Jj;et'.lü»l.1I!".o ::0"":' tJf'·.lt.o de exer-
pr63en~e capitulç.
I l3LIOORAFI ~STE CAPITULO
SOCIOLÓGIOOS DA EDUCAQ!O
SOCIOLÓGIcoS
·t1 .t , .
làaaica
u
J
.tor s, da
1l11i'
A
tênc ut03 !tODa
.eQllCUl,
UJ'4al~... • 4.na1d ate .u""~, • a or _
•••
.• (153).
-
,»v.••.LUlogla forma 01-
I"
t 1" -
r •.
t -to. t claro o
da oeiolog1a e d terminar' oob to distinto' novo.• 'eu
" . "A'
ci nal-· ..
a 1
oor.rente ps.1
ia do t .tor
.• ~r
• que .l'e tuia d pSicologia, tua a ti tologta t
o ~ 001010' (161).-
\
AdIl1 1ologi C: 01 Aneta utôn J pod
,
r.I, t r1 a ou pur; P 01 lluda e 1xta •. a-
pU
tuda OS' hu.mano I os t tor. -
... ,.
turais • s evoluçao h1storlca •
.4 ou m1xta, pr nde todos o s••.
to & de là1s, ••• 1m ' c1010g14 sã caclona.:L,
UW..I_'\ó;.cat poúti , al, 11&101$&, te•.
1010gill aplicada c'oaporta duas ubd1v1sões:,
) - das r1tl preend o os pzooe soa ocia1se o a s 3us -
nt ,
, ar t 010giO' t abrang ndo o ~v1ço 001&1.
1n ri o soc14l p quis •
de n 1 $nto oresc t doa e tudos sOcIais e a 're-
pe "'0 ada vez 1 pJ>orund DO d !nto da t oria d educaçãYa\,a.oIIil
, ,. '10
80 1010gt8, no quadro da t ri s'nece$sar1a a rO&
ção of'la.lonal do su. 1 ,ar p' ponder t, qu lhe vã "-
c elld r t r.. O conceito de educação, de r .•
••• A"
t , DaO influenoia d S no 8 ldé ,001a18,
vel. 4 educaç o c
,
, . .•••
•
A
Ai Àtaç" 0, ,plur l1dadee il1Vi r i4
1nstitUiçoes torças ed cat1.vas, que -,reg o dese.mtolv1mento da oc
dadas.... (162)
Vimos que parte da soc1ologia consagrada. a. edu.caç
, •.. •.
na-se scclo1og1a noac1onal; eis aJ.gu.ns dos conceitos c os uai "
,
r10s 00.101.0 00 det1n1doJ
.• W~W_ - soc1.o1og1a educacional é a ot Anela descrev e expli....
ea as lnsti tuiçõ toraa.s os grupos' sociais e os J)l'OCea 0$ ,
isto é, relaçÕ& soc1als por meio das quais o indivíduo ganha e organi-
A .
za as suas exper1enc1a.s.
,;;,;;,;;;;..-.;;;;;:;,-o;;G~iiilii - soe1 log1a eduo c10nal deve ser considerada ee .e~
S2 oten _ !tisp do 000 A de -viver em.grupos soc1a1s. e especial _ nte da -
ducaçao que result des'te odo de viver em grupos e da edueaçao que
li\.
e 1 o 1"OS de te grupos para melhor viVe)! de 000 tielent.
B~UiB!W!!1- ti 1 a ta llcaclonal 1:' c pr1nclpal enát'go a
~~,,",çlÇ1 • A ceia ia educaolnal d
det:m~!Ift
~~G.
a doa pro
m.a1ore ditrenç
ao ambiente à
edu.c 010na18 •
oportunidad
nm o cru
• 1) ss
oc1 1a
$ di.te •.
ç"'o) -
icologi • r 1 ç"'o
••
11lç-ao,: ~ s 19Ç••
s1Ia .
anif"estnn o
JYHl'u'tt,d a,' ellz .quando" considerando m1 io, $OQ101ogia
'.'0. . c10nal o cientÚ1 do. o J ti
.te 1riaç.... d
,. ~
"
d!
. ~.
.
,u
e ndiçoes sociais
•••
-
a SociolOgia due ,10Da1pode r d 1 ida o st
,que O: 1ni11
fI"
e OM . o
,
or-gant
A'
l'.
.
e
cona'ruir
'rt·
,
erl no! ,: l$to e •. 40 me10s O-Squa~sele t ~ '4
os qual 1 t li d gir,- arrendo os processos
...,
a
A , _ ,
Et
G;:.;~~ ~=-=~, -
r os qui os fenômenos,soclals,as
•• da sociedade, o
c st1tu1çao gmpa entoa oaiata-
, s condições de vld n s zonas
nto e erto p bl
,
i8 e urb na t- os désa -
~
s soei 1s" ele nto estes que na pod r
_.
d~ix d ser apreei d S para que e tenha uma melhor oompreensão
port ne ti>
da oeiolog1 como clencla b s1ca da educaçao •
"''''''
o 1'VOU J. "
Ua\.•••
UA .. o~1a1slt'" (
. .
en ndeu-se, sua1nc.l1n ção natur 1 par viver
,·Por ceial
MWaa" ad,'
que ~d
,)
a vida 1$ lad se tornar! extr
r por-· an?
. te dlt1eU.
, ,
da (1.76).. '
- ,
48f!l12MontRS §9St~i§ - co.msn;,waaç -
B.. * Mao-lver dizia; If comunidade ••
:róc de vida soei 1.. a v1d em co' um de seres sociaiS; a as oeação .:'
--
, uma organ1.zaçaode vid social, n1 tidamente estabalee1d& comum m 18
. A ", •••• , ,.
ater ases
.
s001ais em v1sta.
, ....:#
-comun1dade-.Umaassccã çao e parcial,.
e
.,',.
1nt gral. Os varios me bras de uma ooiaç o podem ser membrosde '11-
.....,
ri s outras assoei'çõe$ distintas. Dentro de uma comunidade podem ex1s-
.,
t1r nao somcnt varias assoc1açoes, comotambeM ssoci ço s_ant gOn1c.S.
~
"'. - ..
• • • a. comunidade e alguma coisa de mais largo e de mais livre do que; ti
. .,
-'
maio1"es assoclaço s e e a vida comummais ampla na qual aascca as assoc1&
çoesi na qua.l e" S éstab Lec morde: , mas que nunca podem peri i nW. . .
•• ••• #
(115) " C1taç ride F. z yedo a Pag. 110, da ob. c1t. no n. 151.
,
(176) - t a P • 375.
~ . , ,
(177) ~Q D lpd d C rvalho, a )'.Iag. Zls. d .sua ciolog1a pli
a • Sa P nlo -.1935-
a do
te
dad
01
y
jo
,
(18 ). fi
etUlta t-
O os de· o do om:-
.
do tempo te de::l a tQrrdU"-s
~
co ' j es pos flue neontr cone! nci
1•
Poder os nt a ent nnontrar um eont11to entr os lute-
a socieda ~ o s d um indivíduo,
, ,li nunCt.l entre o1nd1v1duo '.
, por·ue . quilo que soei 1 nt s d .' tudo lnd1 idllal.
ur na .$ rnr 1$_
os
'"
compr nder esse proble e, ~cl_ t Jt-S .
ti'
qual se for . l" , ~~ntl"e nos $ cidad s s re-
elaçôes entre os orupos rúrai ~ ~banos.DQ ~
e 0$ ter Gm constitUição.dOs grupo r.a
re po:pulaçó urbanas.
. 0$ grupos ru
, ~se geralmente e e tâncl , t •
1s constitue
• .u.j~.tlIUI()S. e't-c.·.; entz nos, s & zend s, Loe l1aadas a grlmc~ea
zo •• ur'll.U'l:>uta$, o iderando- as dlf'1culdad a, de comJa:
(178) -
. (11 ) - I
(1 ) - Cl p' • 2h da b. cit. no Jl. 177.
uns elo ou grande e!d d s tu seus 1m1gran-
qu S con 1medl t nt, e c ndo-s c
'8 di tr1toss ata tados as cuna que d {, ~ sultam. na p
pu1.ação rural;
z) '- o elrc d
1ntlue ela S c1d de
....-ar1 ee s
4.
) po. ol1tr lavras, a d1stanel en o pont <1 parti
gada ou o que 'se pod ri cha r a amplitude da onda de 1m! -
- , , .#
graçao, tantom o u nt mal eons1d ra 1 o e ntrourbano,
3) - p dos imigrantes no conjunto d populaç •.•.
o as elda -
d S varia c. , e1ades,
. grandeza das endo o 1nv rso qUê s pr uz
. .#
n caz~LaS l"Ur 1$t isto e, nquan o nas ~and es cj dades h proporQ1o...,
.l..lm~~ mal imigrantes nas pequenas, nas grandes glome aço."e
S us n (183).
- • ••
-
s.~lT!l;ça29.2 meio . oeial e, o ultimo
;
,
elemento que ccnecrre p
A •••.
r o-b ixo padrao de vida das cl sses proletarias. frequencl s t - i
;- ~
v rt o eon 1 i com mulberes de ida r~el1,o rulaxamento de todos
laç familiares,0 enfraquec1m.ento ger 1 das qualidades orais, enti J
CQnspl~ para a c
mpl~ta debilidade física e mentsl dos proletários.
s rua n -
'O cono. ,
os utopiecs , cegas.
casando as 1e
pr tia v: com ser nld d e sangue trio um costume minentemente ebee
te p os ocidentais: senhora honest e grave ~azia ver aO r turo
spos a no1v vir viuva, e completa nudez, e, rec1procament t
-A ,
,
(191) - L1n. , I. • • - a Utopia lf •• Rio - 1938 - Pa .146 .•
L- --------------- ~
q r J'W'lior (192.), no elhol' ente> $ 11d des
lante 1 9io do p s e tivo. anela Galton d_
illglemoa c o o sttrl. do ios subord d s à aç - () $001&1, ea-
lhorar
, ou de prejudicar a qualidades raciais d s geraç • 5_
tur • q ar !'1aiea, quer nt!me te.
C est ou. quela definiç·o. o fim da eugen1a' ellpre o m a
,. -
r du.zir ao minimo a prOduçao de indivíduos tarados, que St!t
11
,.
. ,
vida infor1orlz dos por estigmas heredi,t rios, agravados r
det t s criaç::o d educaç-o. Ewa finalidade ode c r tr z:td po
duas ordens de medidas: a mult1p11caç"''o das fan:fl1a.s eug;n1c
_ A
e t ,
"
ate. sara inua o chegou
..• -
Nas zonas rur 1s - anã o padrao de vida s baixo e, as vez $
conforto d civili
,..
...
çav,ond 11
.
(195)
ela. sanitaria do que de ensino. Durante varios ;neses nao fez out eqt.
-
a senao p~ssar ~omudas em rer1das, distribuir amostr~s e re ed10s , e
"-
incutir nos futuros alunos preceitos h1gian1cos. ,
no litoral de ..:Janta
Catarina, cons t twnos, .em varios gru,P0s
escolares que pudemos .visitar, a defieiência orgânic , o atrazo de de-
senvolvimento físico e sobretudo o p~ss1 o estado dos dentes. ~~cmos
/Jt. , ....'
concluir que a culpa de tal concorreneia cabia , a alimentaçao. Sao fi -
lhos de gente sem recursos que "C nutre so de peixes e earanguejJospe.W.
, .
cip lment , alimentos pobres em calc10 e ricos em clorctos e iodetos •
"" e paup rrima de sais minerais e deste
A agua '" modo o organismo s r
sente da descalcti'icação~
. - ,
.
,
fandlias mais pobres,
, -
COIToborando as observaçoes que de ha muito Vimos fazendo,as
mais mis raveis, m. 15 desgr çadas, sao se..íllpr as
,
que teem m 101" numero de filhos.
u~ produto teratológ1co n30 será a raça do Brasil, cuja eV;2
luçãQ se ync ntra m rgulh,da num verdadeiro caos, se o Estado,dentroda
• - ~
S nova o 1cntaçao, o to r a ai todo o encargo de resolv r As
gust1ante problema?
uÍ,
is uma vez, preponde ante p p 1 estará r servado
d çã física no pr o ~ento, d qualidad s no d s nvolvim·nto de
c aC·d e~ qu enia ter' t1do o cuidado de selecionar.
que ela e it da por outrQ poder .tD. Ls íorte. "De uaa par·çe o podercrj.
ador
. do direito positivo não tem outra fonte qu o poder;de outra pa~
te, S5 $ - asmaS regr s de d1ra' to teem necessidade ô{; ser sanciona -
d 1 poder, de tal sort
que Qlas teem por Iili&são limitar o poder
que \, cria e s sanciona". (199).
, O poder do Estado, baseado ou nao numa regra dê direito, ~
. ,
fi co o esta sempre ameaçado, internamente, pelo receio de uma sub1 ~
vaç "'0 ,extexnament,. peão temor de uruu derr t~ milital'.-
O Estado e ta" de tal modo imiscu1c1o nos probl\jIlla da educa.-
ão de seu povo que sempre os procura solucionur, orientando-a dê a-
A ~
o do com as suas couveniencias.
,
O 2stado, quando se apoderú da ESC2
1 , apodera-se t b da alma da criança, transformando-a num instr~
me to poli tico par •. rv1r unãcamerrt aos seus int rêsses.
, ...
os .ustados totalitarios, oude o sistema de educaçao se n-
co t a rigidamente centralizado, o detentor do poder, duc~ ou í1br~$
lt n ou s:l.1,qfe S9. goveroo,. a sua dellonlinaçao pouco importa, preten-
de se pre represent
~
A
,
o símbolo da pe 'felçaot encar
.
,
o tUlico homem
. N
, ,;
a •
firmado
. . s solenemente e que gar nt1am a d l1m1tQcão de suas frorlte:1ra
Onde a li er ade ~ pensamento que rmita aos 01 nt1s sd_
. ,
mqpstrar~r
. t •
aue o s ngue qu circul nas arter1as de todos os seres
no 'q ualquer que seja a piementação de sua pele, e eonrct- ção de se
cr4~10 • a côr, .de s 1d olog1 política ou o tun~amento de s
el1 1 a, e empre o . S 0, ver elho, rut11ant
A , .._
pacata.
;
1nte e 01 ~·anos foram necessarlos para c~iar essa menta-
11dad t truto de um recalcamento eujas origens remontam à guerra 8
• 19l1.t: 191 ..18. r ntos anos não serão agora sários P ra mod1f'1 ar e
ntal1d d , afim de u o mundo civilizado p s v r em
, ;
.'t
(200) - g Educação e Sociologia Tradução de Lourenço Filho - Cia. Me-
l lhoramentos de são Paulo - são Paulo.
f
ca o aseet1
, - o,
do f~sico e' despreza 0, conforme
cultivo , suoedeu
1 de ed1. m' parta, ~ sociedade exigi que o indiv1duo tivesse os
músculos nr1j ados para melhor resistir à f diga e educ ção t:Ís1ca Sll
pl&nt va educ cag"o intelectual. Em tenas, procurava-se a e oluç.1;o P,'
,
r_lela.ontre o o corpo e o esp1rito, estabelecendo-se para p primeiro um
, , "
se al&~s
.
~ezezs, certa~ cOutrar~ed~desteem si~o ob~erv~das, so as po-
,
Ã
de os atribuir _ ..:o fato de t.crera sido c~r.:'iXd.das de at(.>nder essas. tres xi
A •
gene aa S •
vi 0$ no "c .•.•
pre-~nta sempre objetivos erals bjet
, •..
so lJodar o por aqueles qu
- ..•..•.........•..•.....
r~zados com t dos os II oble as a el inerenteS e po~
11 z qu v ros p'ssar d sp rcebid s.
CQ Q qu t . e 1 ti o e sp lt ' a de não se di,!
tinguir ~,a , Qr~ent
, ç·o
ensino do ~ rcieio ris!-
cos"ao alunos d S Escolas espeeializadas •
.t'rocunUl"aremos demonstrar, nas linhas que segue, o objtiv a
VVJtJljç~O 40 NU valo:r:
-
·.s...o no laJ-.. 4:aJl(lo-;1n8
tra lho ee pat:l
técnica
"
pJ!Ote SGreS de
S"
l\UUl~;uV
IIBlrt-Jil_,
9 ..1ovas
oicio
••••
eomprMUao qUe., ••
•
o t!st
PGl d ledUcaç•... nu _ .
19'5 e.".vi I .
d .4ar
• pe
lheã
1 nt1r
'{elO •
, e.Va1 t
alearl Viver.Vd ,. as
u.LO•••• us de .pnensão p.19 __
••oq
..
sJ e te éS
fA1,
,
C go das •
i:JU~IKU:"'sespec1al1.hdoal o que ~
nQll1o.ftlSal 9 b 's11 1r ; ravo f)ooo
pc) e pod
BaJlIlOa, 1tllaç"Q
1S do que' DlEmCa. 18 d
(205).
--_ ..
1M11ha
S.
, R
pro-
s :tt-
4e C
t.1
•• a
,
- A BdncaçÃo '1 a na 1& pubU
_,._~...... ....1936 - f ,~ 6.
JJ3,8pecio' 441, :o.eaç" {.1c
1•.•. 1941 •. P c.138.-
( ., - .... 9U - p" • '1.
t •...
,' •• <lU
~1l\U...LO, 1 ftD
a!b111 aa.- ', pel
~
J.QJillle t1s1oláa1ca,
"'1!".t:l~ (1IU1:)Qr··t .•
pr
I) .• prot1ssõe.
o
\1e ex1 pr eis•• ov1Dlentos
""
•
d 9ãO•• t _j D
• t
••
..
ação física. 18 se explica pr1n •...
10r p rt
-cenVM ti . -
,
.;fi!4!jiib!:!,!~ '!!I~~~ - Diz
Dr. Jten4 Rachoul ;J) o vi
aftlle.at1YO, os o -0,não sÓ 'os 1
en çao l.um1noa 1 , ma$ aind ,
ê 8ensa~ Jml1to trac.O$ P ~ P rmitâ-lhes
1/1 •• •• ,
re1ei de
C
profi o.. Essas
J para que se torn~
,.
, criança a
ut 1 a eoeldade, ou. Qu.lDd.O
sre él2l &0 morto. (209) .• O referido au.to-r
du.e ção r{ale '" ~. por ânc t to par
... ,.
cego , quanto para a Últ l1g nc c -ter. a.-
I s (no) • E 1ndLo pná.t1C. •
tI 1ca qu lIelhor. li eoad1maJne
d $ S ·1d s.
~Jf!UIlClO o ree ea.mentod l:9ZO, o ,Brasil possui para cad
(2 •
(zoa).... 1. de I.P.
1 ". 34
(209) - , •• - COlaboraç'o do l'1190
.1Dt a.J1s tiüI m
C1rUrg1c
- 1934--- •. Z45.
(21 ) - 1 -'. zu.1
ez 1 antes 9,1 d 'c gos e 8,5 d 0$••
.0 lho asa e ôbré d
$ : S udo nâo , 1
poder ntal não d senvolvid
que se p de tornar ant1-aoc1 1.
de er tido t por! so, ' :preferível t
•••
vtda social onom1c no L.}) outro
,l'Dl1CllO pod e d ,o _18 cedo poss{v 1 ser r st1tul.dq
18, não sta dÚVida ..• dV!Ult o período 4.
~
u. lhant s, s'l.1rdos-mudos ta ' t ~ WQ".~
(ZU) '50c1010 -
- Sào Paul - 1935 - F ,g. ZZ9.
#, ,
1 1 , d n~1& aI ent J atividadetls1e ftl"l da
01'1 nt ., teM por bas a r reeç·o., Aa tlT.l -
ntro •
ev1t o
tístl
-
eompl
o~l. t ça da bor d lue:r d
qu1s1ç- de ~blt e eost
,
t a ducação
N
integral
t
c 1anç
,
•••
. 1. de r 1, umse 1ço dlgn dos maior s en.co o.
, oraçã d·
A 1 ~naal.4
''i••• Educ ç- FI.1 s não pode-
a d 1xar d est 1 , ON\Rft c dad, os
P la1B da educação físiCa do ec
,. ore apontados,.
contribUição da soc101og1 c sica:. 41lt rmln r o ta
,
(Zl2) - inb.o, 1.1'••. Ob .• lt. no D. ZOZ - pag. 35.
BIBLIOGRAFIA nasTE CAPtTULO
'SICOLOGICOS DA EDUCAÇrO
VIr
•
(216) - cIpe prudente deve, portanto, conduzir-se de uma tere ira mane!
ra, escolhendo no seu Estado homens sábios e s6 a estes devedar
, o direito dt falar-lhe a verdade a respeito., porém, apenas das
coia s que é1.e lhas perguntar. Deve eonsul ta-1Gs a respeito de
tudo & ouvir-lhas a opinião e deliberar depOis caco, bem nten-
der e, com conselhos d que1 S t conduzir-se de tal odo que SJ. s
percebam que ~om qu~to mais liberdade tal r ,mais fAcilmente
as su S opln1o rao seguidas". - Id ,i~, t pág. 118.
'--- -- -
r lações dos g~aus de sens ç-o d to e as fr quências vibrat6rlas das
000 s s n za • D4:1 z n.ne (1827), utillsando Q SO" tro, p-ro a . que m.I
15 pur d e~slbl11dade dlterene1 1 de altura d tom erre pond pouco
1 ti enos metade ou ao quarto do coma•.
c
elmholtz (1 21-1894> t kelyn (1795>, Be e1 (1820) e Exn
!-_-----------------------~=-,-- -~-~--~---~---'-
A tendência blo16g1ca, xpr ssa p 1 pSicologia comparada e l!
n6tie t sceu de uma larg eompree io genética, co base essene~
te biológ1e , ~ qu a 1déi anteriormente dominante de sL~Rl!s
ento cedi lugar ~ de desenvolvimento e 1ntegraçâo. A cri nça não pod -
1"1a ser c.onsiderad homem miniatura, um homúneulo, mas um s r em.!
Qluç-:o ~Om eea s1d d s e earactéres próprios., alguns dos quais t b
bs rvado em animais. e outros pemülarm nte humanos, Aliás, essa conclll
s-o foi obtIda partindo do e~tudo objetivo d psicologia do n1roa1~, do
ho e -.~rlmitivo, das crianças e dos anormais. O selvagem., por exe plo,m,ê
nifestva um eompol'tamento muitas Vezes int'nntil, em flagrante inferior,!
dade co o dulto civilizado, 1ndlvfduo qu ocupa o grau mais elevado na
e 1a evolutlva. Pelo animal expllcava-s o s lvagem, pelo selvag
criança e finalmente or esta o adulto.
À tendAnela interpretatlva, conhecida por pSicologia ~o c p~
~ento, est' representada por duas facções: uma constituída por Binet,
Ribot, Kftlp, arbe esser, cr1 do~es dos processos da introspecção ex-
i· '!'
condut •
d
•
!mag rui $ d idéias, que se denomlnav estados 9lsgnciênc1JbpaSSOU
serexpre so pel prendizag do comport ento s1 bÓlieo da 1.1nguag
ralada, eserlt ou !mies.
A téndêncl estrutural1st, faml11 ente d s1gnad Gestalt -
)
va querendo e não podendo mover o braço, por paralisado. ~te com efeito
i
momento !2 tr uma
causaram.2. esqyee1nento .:! reealearam para .2 1.neoneie.!l';\
te
.
êsses acidente." (220)
\ \
0\,
,.
E Fréud afirma: f!Chamei recalcamento êsse nroeesso suposto
• mim'. e eon$ldere1-o Rrovad,2 pelo fato ineg<1vel da resistênei.a. tt (221)
Mas os estudes de l"eud não se limitar a isso. Rompendo êle
com uer por não chegarem, agora, e.Um aeôrdo quanto 's ea s determ,!
nant s. da histeria. U'J1a vez que Dreuer admiti a hj.pótese de um stndo
hlpno1de no momento em que os sinto as eram eontraído e Freud ntendi
que era o elemento s~xual que contribu1a de eonsideráv 1 maneira p r
con$tltu1ção do quadro m6rbido, baseado em uma simbologi@ teceu uma teo-
ria d interpretações onírieas, pe1a qual os símbolos, quase sempre obs-
curos, irr piam o 1nconciente do individua, apresentando ligaçãoeom a1
gum desejo fortement reprimido e freqllentemente de nature a sexual. Os
símbolos repre~entam disfarces que permitem iludir a censura~razendo
tlorar à eonc1ência desejos e tendências que par aneeiam oergulhados no
lnconciente.
Concebeu ainda Freud, entre as arrojadas idé1 de se cérebro
genial, uma das suas mais discutidas teorias: a da sexualidade lnfa tll~
Por la pretende explicar una sexualidade p~fusa, sem ligação com os 6r-
gios gen1ta1s e sua tm:ção proereadora, a que denomina sexualidade nol"-
malmente anormal, eap z de satisfazer-se pelo exercício de qualquer tun-
-
tex cerebr 1, o seu comportamento fie limlt do ao A bito do movimentos
vegetat1vo e dos mov1mntos rel"lexQs, donde dizer-se que a criança 6.
.!.!l. medul r, . hora tal asserção não seja rigoros nt exat. O que na
Q9rolárlo •...
· atlvldad é senpr-e SU$c1tada por uma necessldaâ •
2a. - lei da e;et nsio da vida l!_en~al - O desenvolvimento da vida aen-
1 é proporeional à diferença existente e.tre as necessidades e
os meios de sa 1sfazê-las
3 da de conclênel_~ - O indivíduo tom eoneiêncla de um
processo, de uma r lação ou de um ,objeto t nto mais tarde quanto
lneoneiente .
mais cedo e por mais tecpo sua conduta
~
d sse processo, dessa re1açao, ou desse ~
oPjeto.
envol~euo uso auto átleo,
-
48. - Ia! da antecleaRão - Toda necessidade que, por sua natureza,eorre
o risco de não poder ser imedlatament satisfeita, aparee eom
ntecedêncla (isto é, ntes que vida esteja e perlg.o) Ir
oda eonclut é di tad por lnterêsse, (22 I
t tura igual no fim do e eselnento~ uma pode ser ma1s precoe que outra,
durando menos t po seu crescimento; mas, na maioria dos casos, n 10
. '"
~ homogeneoj uma cri nça maior' que outrn tingirá, no finãl do c.r scimento,
101' estatur • Dá-se com o n!vel tlental (correspondente a uma médl das
v~rlas f'tmçõ ) o TIlesmoque se dá com o nivel tisieo de desenvolv1m nto.
puedo ser eomprendido s1 ,os limitamos a.considerar Ias activid das afã
1 das que 10 lntegran.· rt
Aguaro (239) assim critica os processos usados pela escruatrâ
41clonal: ftpara a escola. antlg~ não tinha 11rlportânoia a. prepa.t'ação do
trat3.1ho escolar. Em geral. o'mestre, ao cotleçar a aula, fazia saber aos
al'lnos o firo visado pela lição ou exercício didático, dizendo, por exem
pl , ,Atora vamos estudar o soverno de 11- Luiz de Ias Casas, oJ! os mac,a.:
. ~os t;!latlrr1p.os ou a reera de juro~.
I ~ claro q~e até o fim da lição s
cr1an~as ignoravam qu T.:l era D.• Luiz de las Casas e o quê queriam dizer
as expr ssões macacos Elatirr1.~ e regra de juros.1!
A eseola nova defendendo o prineí~10 de que o trabalho em gry
, po ou feito pela classe tcda é muito mais anim.ado e interessante que o
trabalho individual, pr-opôe um grande número de "'létodos, ontre os qua1s
de distinguem1 o método de projetos, o étodo de complexos ou centros
de 1nterêsse, 00 mé:todo de jôgo, o método de conversação ou discussão, ()
método de desenvolvimento, o método de Thayer, o método de problemas,eta.
(240)
(quanto à extensão
Espectficação dos assuntos « quanto a'"profundidade
(para execução do programa
Tempo previsto {
(para cada assunto
(diretos
Processos Q empregar (
(indiretos ou au~iliares
(arguições escritas
)(elos de verificação da aprendizageM (
(arguições orais
(
(trabalhos pr'ticos
(nacional
Blb11og~afla aconselhada (
(estrangeira
Vantagens:
1. Menor· trabalho para o professor na elaboração das questões.
2. Maiores possi ilidades para o aluno demonstrar correção de linguagem.
(244) - Sáude Pública e revistos, de três anos, por uma comissão designa
à qual s;rão submetidas as propostas elabora=
da pelo Ministro e •..
das pela Congregaçao do Colegio Padro 11."
3. Oportunidades para o aluno explorar de melhor maneira os seus conheci
mentos sôbre a matéria.
4. Ensejo par~ que o aluno faça sentir a sua personalidade.
Desvantagens:
1. Maior tempo perdido pelo professor na eOJ'reção das provas.
, ,.
2. Influência sotrid pelo professor de uma prova, boa ou ma, sobre as d.§
mais (a primeira prova influenciará a segunda,esta a terceira e as-
sim por diante).
3. Impossibil dada de atribuir a cada prova o seu valor re81, preciso.
4. Benevolência, por parte do prOfessor, nas notas para os alunos que ~
fendem as suas idéias (:rator subj~tivo no julgamento).
5. Menor amplitude da matéria abrangida pela prova.
Considerações de ordem geral:
No julgamento das provas subjetivas, as notas atribuidas pelo
professor dependem muito mais das suas condições de espírito nomamento.
do que propriamente do respectivo conteúdo,Se submetermos a mesma prova-
e esta experiência ~oi realizada na França e nos Estados Unidos - ao jUl
g'amento do mesmo professor duas vezes, em épocas diferentes, as notas s,!
rão diversas, do mesmo modo que lsso acontecerá se a mesma prova for c0I.
rigida, na mesma época, por muitos professores. Por outro lado, ficamos
alunos sabendo a sua nota, mas não os seus erros.
PROVAS OBJETIVAS
Vant gens:
1. Menor tempo perdido pelo professor na correção das provas.
2. Precisão absoluta na atribuição das notas de cada prova.
3. Possibilidade de medir e comparar os resultados das pro.as.
4. Maior amplitude da matéria abrang1da pela prova.
5. EnsejO de medir a capacidade e a incapacidade dos alunos, as suas ap-
tidões e inaptidões, de modo a permitir uma direção mais raeional dos
estudos.
Desvantagens:
.,
1. Maior trabalho p ara o professor na elaboração das questoões.
2.. Mecanização do tr rabalho do aluno~
3. Renúneia por par rte do aluno a uma análise mais proflmda. ,
.
nação de testes,. muiuito embora os testes não repres~ntem todas as tormas
de questões objetiva s , Assim., passaremos,atazer algumas eonsiderações
básica em tôrno dosos testes. O teste não é, c-Ç)mOmuita gente pensa, uma,
. ~ M
pergunta de algibei ra. Deste modo, nos testes, aS'QUestoes devem ser n-
nl.voeas, s6 admitlrel'em uma resposta, arim d~ permitirem um julgamento ol?,
jetivo. Diz-se que ~um teste é vá11do,quandó é significativo e especiti
ca, isto j, mede aqu uilo que se quer que ê1e meça; um teste pode ser vá-
lido por muitos anOBOS e depois deixar de o ser. Os testes podem ser psl-
co16gicos e pedag6gieicos; os primeiros são meios de vali çãó e os ULtl-
mos de verificação. Os testes para determinar aptidão ou idade mental~
testes psleo16g1eos •.s. Os testes pedag6gieos maiseomuns são: de lacunaou
completamento; de eseseolha - dupla, tripla, quíntupla; de alternativa
falso everdadel.ro; certo e errado, sim e não; de aeasalamento (ident1-
fieação). Uma das eononsiderações mais imp~rtantes que devem ser feitas é
que os testes são m meios e não !!.nê, pois sempre que os meios se trans-
formam em fins há rr~ acasso do sistema. E n6s vivemqs essa experlenela,
""
uma vez que os teste es foram aqu1 introduzidos sem que o professorado eA
tivesse preparado p para 'Tec'e'bê~loe, nestas condições, os professores Pl!!.
saram p~ep" rar os alunos exclusivamente p ra responder aos testes,tr8q!
formaddo êste num objetivo.
Prec1são do teste é a exatidão com que êl. med função qu <L
8 jamo medir; val1dade do teste é a exatidão com que um teste e tun
ção por êle r-ealment medida, qualquer que seja essa funçio. 1p opri dJ1
de do teste de apres ntar sempre os mesnos resultado$ denoll11na-se ,c,p.ti-
".',;"..
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obed e r; due ção nas demoera~las raz homens par mandar, quando -o
nos outros, p 10 menos em s1 pr6pr1os. No primeiro easo, a educação ex-
e1ue e plet mente o desenvolVimento da personal1dade do indivíduo, não
.
permtt d torma alguma que ela se anifest f enqu nto no último edu-
cação tem por objetivo primordial desenvolver ao máximo a personalidade
do indivíduO, fazendo de cada homem, sempre que possível, um l!der.(246)
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