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SOOIEDADE DE ESTUDOS' DOS PROBLEMAS DE EDUCAÇÃO FíSICA

S.E.P.E.IF.


BASES CIENTIFICAS
DA
EDUCAÇÃO FISICA

Rio
J.943
SOCIEDADE E .eSTUDOS DO S DE EDUOAÇÃO t ICA
s. E. P. E. F.

IC.• ~

DA
I'

o presente trabalho está rigorosamente enqua-


drado nas alíneas ~ e ~ do item 9 das instru-
ções reguladoras do Concurso de Contribuições
para o Método Nacional de Educação F:!sica.
ate trabalho, nos a pequ na contribuição ao 1"u.turo método l'lâ

elonal de educ ç"'otisie, stá nqu drado chave subor inada ao títll.
10 "Introdução", qu tem o n'3. Encerra uma pequena crítica, qu procl!
rar os tundamentari O d senvolv1mento, com a mod1f1oaç·o ropost.
do ssuntos compreendidos nas ~.s1 n çô s. ttConee1to d Educação". 'tBa_
ses C1ent1r1c s da Educação", "Ob3et1vos da Educação Física" e "Canoe.
ção de 'todo ~
Nio representa & ta monografia, A ql!fil demos o título d "B •..
as 01 ntiflca da Educ ção Fís1c n, um encaixe para o ruturo 'Uétodo
Nac10nal d Edueaçio Fi iaa", mas o d senV'olVimento de um tema, euja' a.!:
gum ntação exlg$ g~and número de conceitos, opin1ó $ e transcrições,
ue aqui figuram como documeht ção - elementos de defesa das id'1as qu
~ lculamos. Détste modo, no trabalho d f1n1tivo do ".étodo Nac10n 1 de
duoação Física", Qment as linhas m str 8 erão apro eltadas,lmpondo-
, destarte, a nece sldad de um daptação para que aqu 1 grande o~
r tique coerente, em todo os Seus pontos é obedeça a um estilo arq~
tônico único.
A b1bllogr tia que pre enta as nossas tontes d oonsulta -
1nd1 ção d autores, obras, d1toras, c1dade e ano d édlÇão é a~
p 1. qu matéria ri UP - con t1tue, por s1 só, uma va-
qu lqu r tempo, eselar cimento de di
"".'D"ACtT:1do d to a <lU po ar
S nttmo-nos, poi, ati feito com o pres nte tr lllO a
nossa eone1ênc1 , tranqÜila como se encontra. faz-nos or r que, na ver-
dade, temos contribuindo p ra o futuro u)4étodo N e10nal ou .Educação
Pisie ".

rUJo

Comporta est monogra:f"1aUJl18 tlntroduçãof1r.$ sst capítulos


qu ss1m des nvolvem.
Introdução - Ligeira crítioa,.à cha:v subordinada fi êste t:1.t»
10, contida no esq m do ~ 'todo N clonal d Edueac;-o is1e fI e modi-
ficações propost s.
Capítulo I - Concito d educação trav s do tempo do es-
p <; •

Capítulo 11 - Pap 1 pr pond rante d ducaç-o tísio na vida


do povo t con 1d rad por t116sotos p dago-
gos como l~ nto integrante 1ndissoci'v 1
da dueação.

c pítulo 111 - Expos1ç·o justit1c ção das ciências que CO~


•.. ..
!lt os fundamentos da educaçao e contribui-
ção específica d cad uma.

C pítulo IV - Discussão do fundam ntos f110 6f1eo d duc-


ç-o, c det rm1naçNo d objetivos gerais
p e!t1cos d ue ção tísica.

Capitulo V - Di cU$.ão dos fundamentos b1016gicoa da edue ção.

C p!tulo VI - Di eus ão dos fundament S oeio16 ico d duc


-

--- - - ~---
Oapítulo VII ...D1seus "'0 dos fundamentos ps1co16g1oo dedu-
eaç-o

ConcluIS - Apreci ção suointa do ssuntQS desenvolvidos nQl


c p1tulos:t VII, sob a forma objetiva de itens.
\

A chave ubor lnad a ata p!grat m r e d no sa parte


tré eritle s segu1n *
côrdo 00 ·as
tendênci s mod r s, que eoneed m .. filosofia o lu ar ,Q,8 destaque que
outro~a 1a ocupou entr os eonhed1 entos humanos, em primeiro pl no d_
y m figurar os fundamentos t11os6t1cos da educação. A 1'110sof1 da ed,y
eação é 1041 pens'y 1 para que se po sa oonh c r o que' eduoaçio.
2iJ
A eha.v subord1nad ao ti tul t Bases científicas d eduoaç "'ou
_. •..
situ eontr1buiçno da pS1colog1 (7) ante da soo1010g1a (8). Orat a
soclo1ogi é que determina os tin em. ucação 16$ abemos que ' êsses
fIns var1 de um grupo oelal para outro ~ até dentro do m amo grupo,
d um época par 9utra. A ps1eologi nos indica o moioa oom os quals
dev re o lcanç r os t1n col1mado$. Conseqüentement, a contribudqÃ&
da soeiolog1 d v proc d r d psicologia, porqu os meios estão na
dependênCia dos fins; qu ndo os fins variam, os meios; forçosamente, d~
ver·o er d1ver o , n~ o prob1em poder~ s r compreendido d outr fOL
ma.
As 1m. paree -nos que a chave
ta 1'orm t
( Filosóficas
(
Bio16g1c8$
B se elent{tlc d educação ~

! Sociológicas
PSioológicas

30
Na chav am que Sé d sdobra o tem "Quanto às particularida-
des 1~d1vidua1s· foram eon 1d radas as cond!ções orsânio@s as condi~
gôe §oc1all*
, P rec -nos qu a par destils ·-deverãô ser 'cons1derad s as cone!!
ç"'" ps!qu1cast porquê o pS1qu1smo do indivíduo é assunto tão importan
t qu educação hoje lh vota e pe~al atenção. Ser! fastidioso -
numerar os p ic61ogo que se consagrar ao estudo de tão complexo· pr~
bl •
••• A
Como o pres nt trabalho <) 1nc·lua em seu amb1to matéria
qui versada, limitamo-no$ apre entar 1mpl amante a constituiçao
.' ... da
ch v que se nos afigura mais t:u:.u:lrtad!\t
sexo
~ idade
( _ A ( b1otipo
( condlçoos organicas ( estado
( ( nomalias
( ( dofeitos

( vlual
Quanto à p l"t1aular1- ~ (
( ( •••
p rcepçao audltiv
dd s individuais ( ( tact11
( ~
{ eondiçõ psíquica ( reação mQtora
( (
( ( d svio ps!qu1eos
(
( A
( genel'Q d Vida
( condições sociais ( profissão
(
I

ao CEr o DE RDVCAÇIO
\
I

o CONCEITO DI ED CAÇÃO

A edue ção é um feno éno eminentemente soc1al sua man1.1e§.


taçáo, to m 15 simpl $, v os neontrar na sociedades primitiva
 Via do homel'll primitivo, no dizer de P u1 onro o (1), redu~
zl - por um 1 do dqu1r1r os eio para at1sfazer suas nec&sslda-
de corpor 18 - alimentos, roupas habit ção - e por outro evit r e
aplacar ir do undo dos p1rltos 1a adoraç~o.' Os proce S08 educA
tlvo d então roSl 11' -s rep tição pura simples das rudlm ntares
técn1c,a,sd e ça1', p sear, fazer fogo, esfolar prove i tlU"' s paI s c,Q
mo roupas, construir abr1gos, ~~oteger-secontra a r<~1ados ele ntos
natur 1; te~ j 16 1co ~ue asas técnicas se foram ap rteiçoando c~
da indivíduo tran mltia os seus d scendentes aquilo que recebera dos
seuascendent , croscido dos result dos das pr6pr1a experiências ~
vlv r. Bast nt r zão assiste a Fernando de Azevedo (Z) quando afirma
que tt tradiçÃo é em verdade o que se transmite"; Desta .forma, ed.uca

ç-o é a transm1 s·o d eonh cimentos, de preceitos; de h'bitos, d t1-


tudes, d tudo enfi que as ger ções passadas acumulara •
- '

O qu mpl'e t verdade1ra rôrça


o 0, naãna-ncs
tradiç .... ~
/
(3) , "é o cal' t 1" das pessoas qUQ tr n 1t •• 1nculcam, 1 to J o
/'

ntigo ~ 21 s saQ a - $11 expressao


.. viva; $6 êles tOl"W test$l1luohas do

que fui o ntepa 88dos. são o único !ntertted1' ia entre o pr sente)

- Monro P. - R1star! de la Pedagogia - Traduceión del Ing1 s por


ria de aetzu - E41c1on~s d "ta Lecturalt";' adr1d ..•Tere ira I.
'otan - Tomo I ~ pag. 16
-Azevedo, F..- Soei,ologia Educ c10na1 - Companhia Editore. liaeional-
são Paulo - 19hD - págs~ 81 e 82
- Citaçã a pá,. 82 da obra mencionada no nt Z
o pas do. Por outro lado, gozam, junto '5 gerações que se educaram
ob os seus 01.0 e s b sua direção,de um prestígio que nada pode subA
tituir. criança, oom eteito,te a oonciêncla de sua inferioridade em
face das p ase s mais velhas que a ceream e sente que dep nde.'delas. O
respeito reverencial que teem por elas,eomluúea-s~ tudo
que d las vem, tudo que dizem
. Dupr t (4) observa que nas ger çôes teem o dever' de transtnl-
tir acrescido se cessar àquelas que seguem o bem coletivo legado p~.•.
Ias que as procederam, pois as sociedades apl'esent os organismos 1il,.
div1duai : não se separ uns dos outros os momentos
, sue
. as1vos de
su existêncl senão no pensamento que os represent I Gm realidade a
111t rdependênci constante dos mais velhos e dos joven$ que hio . haja
nunca solução de continuidado na transformação sooial, Os novos 910.

dos " vid cal tive, fazem,perto dos mais velhos, a aprendizagem d ts.
dos o e10s de cowlecimento e da ação que permitem a eiv!11zaç·o e o
progr 5S0".

O da sociedade apresenta três gerações distintas,cronologioa


mente justaspostas: uma de velhos. outra de adultos e a terceira de 3.2
vens. Elas repl'eSenta.1U, respectivamente, o passado, o presente e o fu....
turo. Os adultos receberam dos velhos, aquilo ,qu.e, a'Cresd1do da $U
contribUição, dev rãv tr nsmit1r aos jovens.
A

H-o podemos negar, pois, que a educação seja um fenomeno so-


ei 1, ou na expressão d Povi~â (5) na obra de uma geração já formada
sÔ'f)z,e uma geração a forIJU ou em via de formação". E, por isto, s6 po-
der mo aceitar os conceitos que situem. d~eação como fenômeno 80-

c1al

(4) - Duprat. O.L. - Sa Solidarité social~ - Do1n - Paris • 1907 -pág.


(5) - Povlna, • - Lt ducatlon au point de ~Je sociolog1que in Revue
Internacion Ia de sociologie - 46e .lUmêe - tios.}-u ars - vril
Paris - 1938.
present r os, a s g1l1r, vários conoeito de duoaç"'o.

x'
X' %

"Lo qu 1 01 10 ha conferido se llama naturaleza, 1a confom!,


d d con 11a se llam snda d 1 debeT, 1a regulae16n de esta senda s
11ama instruo 1ón" t diz Confúeio (6) no par /grafo inicial de um dos SEt'U8

textos. A ducaç·o grega tinha por objetivos formar o ho em de cultura e


O hom m d ção. O primeiro se acha representado por U11sses e o se,un~
do por .Aqull s. Phoen1x (7) diss desta edue çãol
uK h ordenado que te lnstruya en todo ~omo a roi hijo.
Que debes hablar cuanto debs ser dicho, y hacer cuanto n ees!
t ser hecho •
.PQrmane~ca mudo por ~alta d palabras; 1nact1vo, por fal-
t d movim1 nto."
B Pl t-o ( ) confirmava, ssevJrando que na educação tem por
fim dar o corpo à alm tôda a celeza e tSda a perfe1?ão. de que sãosu
ti t:ív 1s' (9). E, definindo o homem, &.ss'im se expr S$OUl "Não somos n.1ll

pír1 to, nem ani aI, m s um compos to de a:nbvs,,» (10)


•••
edue çao rom se encontra slntét1z d por Juvenal no Seus
1mort 1 v rso :

(6).. on:ro, P.Ob. cit. n • 1 Vol. I p g. 34'


(7) - Id ,Id ,págs. 9Ze93
(8) Platon- Lt~tat ou ta R publique - Tradutlon nouvell par A.Dast1-
n - Garnler - P ris
(9) - P ixoto1 • - Noçõ d Ri tóri d Educaçüo ~ ela. Editor 010-
nal - Sao Paulo - 1936 - 2 dlç"'o - pág. 38
. ,
(lO). on'rino~ L.L. e outros - Histórico da idue ção tísica-Vitoria
1931 - ps. " 19.
"Orand m t. 1t ens s n in aorporeno.
ortem po em ni um, ortis terror careotem".(ll)
p as 1111 a educação t por objeto "f zer do lndiví.
duo instr nto d fello1dad p ra sl. tn smo para os seus sem lh .n
t • (12)

H a felieldade é coiSa
s cada indivíduo
ci ,nee es d sejos.
D 1f vê na educ ç-o 11 processo contínuo de-r constru:fão d
xp riAnc1a, tinado dotar a vida do indivíduo de 11m conteÚdo sem-
pr mais rico mais largo e, o mesmo tempo, dar a êste lndlv!duo
pOder de contr se~pre maior sÔbre o próprio proa aso eduoativo".(13).
E êst dando a ond1ções de crescUt nto das cri nças assim se manifesta:
"Dirigindo a lv1dnde de seus ~embros mais novos. e detsrnlnando-lhes,
It
por e!se odo futuro, a sociedade determina o seu'pr6prio futuro.Uma
vez que, em d época mais tarde, êSS8S jovem; ccns t tuil"ãc í a. socled -
de de SéU tem ,a natureza desta última dependerá em grande sacal da
ori ntsçÊio da ant riormente à atividade infantilu.(14)
gl y define a edueação eo o l1um proeesso pelo qu 1 o
indivíduo exper1.nc11l qu lhe t rnará. ais eficiente a ação fu-
tu:r ".(15)

(U) _ -'i1eefo ,A. e Vamp~ D .• tlSport - ulinomlni e lã machine1t - 80-


elet' , trics del It .•.ror-o ta1ianotf- ona 1937-P g.156-Cltação d
J"V n 1 - Sátira X, 356.
112) - . 1. I.,.- Eduea~ão · ísica e Sociologia - Rio - 1942-p'g. 3
(13) - Carv 1 ,D. - soe i olo;",i, ucacãonal, - C1 l. ditora ~racional S'"
~ul 2 edição- 1140 - p;g. 13
(llJ.) - De e1, •... Democracia e Bducaçâo - ela"editora Iiaoional _ São l

Paulo ·36 - pág. ,~'"


(15) - Cit ç- pág. 13 da obra mencionada no n. 13.
edue ção, diz Thorndlk , ao m smo tempo o14nol e art ,
eomp nde interpr tsção, o cont~ôle
ator a d bem $ste.r geral. C o ciência. ela se acha 1nt ress da na
d ao ert d. ajustamentos aati f t6r10 do indivíduo ao meio, como ~
t, 1 formul os prooessos d mudanç nec s !rias a emelh ntes a-
ju t ntos, na pl'óp'l'l natureza hum n n. (16)
Gust ve te Don (11) pret ndeu d tinir s educaç·o como a ar-
t de taz r p ar o cone1ente para o incanoi nte.(18)
Claparede (19). o criador da dueação funcional,assim a oon
e 1tuou:
ftAodu ção funcional é Q.ua tom a neo s idade dor1 nça.
u i rêsse por 10 nçar U1I1'f1m, como p1' paração d atividade que.
sd ej desp rtar n 1 rt

DurI::\h (20) consld r u educação O Q ttaaçio exel"olda'


pel s ger çõe adult s~bf. as gerações qu alnd não 8 encontrem
pr p ad s para vida social; t M por objeto suscitar d senvolver
n criança oerto n' ro de e tádios t!s1co , intelectuais e ora!.
r cl~ do p 1a 001 dad po1!tlc no u conjunto e pelo meio espe-
e1a! a qu criança p ticul e d t1n". Isto significa qu
"lona d ducação t r por objet único ou pr1nc1p 1 o indiv1duo e
,
U
A
1nt r.e ,el ,
cim d tudo, o e10 pêlo qu 1 a
r noY p rf 1t nte condlçô da pr6pr1 x1stêncialt(21).Snedd n

(16) ..•Idem, idem.. .


(17) •.•L Bon, G•..•p YChologie '1· uc tion-Elnest Fl arion-P 1-
1902.
(18) - io tron 1 pinio d sua obr .
(19) ~ Clapar d ,E. - A ducaçio tunelon81-Traduç~o nov e nota d J.
B. D sco Penn -01 .Editor c1onal-São Paulo-Z di to- 1940
pag.l
(20) - Durkh i t E.-Educa ão oe101 gla-T~ dução de Lour nço Filho -
01. lhor entos d S"o Paulo-P g.45
(21) - Ide ..
af'lrm que e tÔdas s suas modalidades lia eduaaç"'o-está em relação com
o ore c1m nto, aprendizagem e ensIno. Pode ser boa ou á, errad ou
aeert d , gro seira ou refinada, liberal ou protlss1onal."(ZZ)
Diz ArÚsl0 T ixeira (23) que a Jt finalidade da educação s
Qontund com a f1nalid de da vida. No fundo de todo • te estudo p.ir
a convicção d qu vida ~ boa e pode ser torn.ad elh.or..li 88$S ti _
11d de qu nos ens1na o momento que vivenos. Educação , o processo de ~
segurar o lado bom da Vid de enrlqueoê-lot 1 rgá-ló e ampllá.lo ea-
d vez als.
Lourenço Filho (24,) a s1m se pronuncia d 'm nelra clara in-
cisiva: uNa v rdade 86 h um. educ ndo, Q indivíduo; um educ dor, oe10
soe1altl•
E, apoiando Durkeheim., completa o seu pensamento: no que DQ8

eo lnam hojé 0$ studos d caráter ais objetivo é que a e~uca~ãg é a


soeialização da crlança".{2S)
São '1nda do 8Mérlto educador p trício estas palavrast
U educaç·o deixou o limitado conceito que 1maginav um REI-
R!!i ~ A ~, para adotar o de que ela é ~1~a, em todos os momentos,
vida integral, de pena ento e d ção, servida pelas rôrças da m ntee
pel s fôrças do caráter. 4 educação " assim, um precesso continuo de
01' sCimento, trav's da experiência.. nais eduo do não é o indivíduo
que, d tetmin do momento, pode aprend r r6t@ulas, d que se v' util!
J r no futuro.

la educado s rã qu 1 que tenha colhido da exp91':t~ncia. os


melhore mais elevados processos de ajust mento. Pode-se d1Z~aja ~
1 tipos d ajustamento. 11 é o ajustamento do indivíduo consigo mesmOt
w A
a ha on1za9 o de suas tendenclas, d seus lmpulso~, de seus 1d a1 •
Ne se sentido, educação visa um qU11!br10 interno, fi 1nt -


gração d p r onalidade. OUtro é o ajusta ento do indivíduo, ao seu mejo
ua 1ntegração num am 1 nte t1sico sooial. Ambos são necessários PJl
r que o i 'ld1v:!duo possa afirmar suas qualidades, vi vendo uma vida dia
na e te11zn.(26)

x
x x

Do conceã tos 'lua aqu:.! expusenos :mereoem 'anossa preferência


0$ de Durkh 1m e Dewey, que apresentam grand sem lhan~a, e o de Aní-
s10 Teixe1r. e Lourenço 1lha.

x x

(22) .• Citação à p /g. 13 da obr mencionada no n, 13


(23) - féixe1ra, • - Educ ç- Pro ressiva-Cia.Ed1tora Nacional - são
Paulo-1931J..•2 edição - pág. 60 .
(24) - Lourenço 'ilha - Introdução ao estudo da Escola Nova - eia. Me-
lhor entos d São Paulo - 4 edição - pág. 5.
(25) .•Idem! 1d •
,(26) - Inéd to,
dOS
sem ti tulQ.
Peo\agógicos,
Dos arquivos do .Instituto Ifac10nal de is't!\
Az vedo, F. - Soc1010gia due c10n 1 - são Paulo - 1940.
Bonorino, L.L. e outros - Ri tórleo da Educação Písic - V1t6r1a - 1931.
Carv lho, D. - Soe101og1 Educ otonl - são Paulo - 1940-(2a.ed.).
-~
01 parede, • - Edue ç·o»uncional - Sãó Paulo - 1940- (2a.e4.).
De Y', J•.• D moer ci e Educação '-São Paulo - 1936.'
Duprat, G.L. - ta solidarité oe1&1 - Paris ••1901.
Durkb:.Lo, • ..; Educ ção e Sooiologl .••são PauJ.o.

Le Bon, G•..• Psyeholo ie de l' ucatdon - P 1 - "1902.


Lourenço ilha - Introduç"'o o Estudo ~ Escol rova - são Paulo~
- In dito. sem títul.o - Dos arquivos do I.M.E.P.
arinho, I~P. - Edueaç""o isie 19421:1
Soelo1ogia ."Rio ••.
onro t P. - Hi t6r1a, dela Pedagogia - arld (h'volumes)

file ford, A~ ., t Sp3rt· - Gli nor .1ni e 1e naeh1ne -Roma - 1937.
ft

Peixoto, • - llOÇÕ s d Hi tória d Educaç';o-São Paulo - 1936.


PI ton - L' tQt,.;:~.l '~epu lique - Pal."is.
Pov1na, Â. - L'êducation u po1nt d vue soc101o 1q16 - Revue Interna-
e10nale d soclo101'1a - Paris - 1938 ( al"'s-A.vr11)
Te1xelr, • - Educação Progres iva - São Paulo - 1934-(4 edição).
Vampa, D. - "Sport- G11-n . in1 1 mach1n ft •••• Roma - 193/-
11

.J ,
A EDUCAÇAO I S 1 C A. L fiE ~O

,
'I.DISSOCIAV L DA EDUOAÇlo
c1vl11z ções orientais parecem ter sido o berço da educâ
ção ris1e •
D tato, ao tempo da dinastia de rtoang-Tl, 2698 .A.c.•t encon-
tramos prát10 dos exeroícios tísicos, com res1ütados sanitários e
1s1016g100s, visando, sobr tudo, a regeneração dos costumes. "I saeer-
dot1 dêl T80, dio deUa ragioné, rano 1 maest:rl 011 questa. g1nnast1ea,
1 quale d Va nan solo Ia alute deI corpo, qa ancha ltlmmortalltà deIlt
1m ".(27)
Dos egípcios temos provas evidentes de. que praticaram ex rei-
elos tI$-icos. esculturas e d senhos encontrados na tumba de B n1
H ssan "rlv lano, travel'so a straordinar1a capac1t'" artística, l'uso di
eraiz1 di grand :f'orz agili t ".(Z8)
A
bllunlos, asa1r10s persQ$ tambémdlspensaram cuidados aos
xerc!e!o eorporais, notadamente êstes Últimos, nos qua1s os "lavor!
...........
~ tri e a1tre fatiehe corporal1 servi vano comeeomp1mentoalI t educ,i
z10n tisica come m zzo per aequ1stare vigaria e r-es1stenaalt.(Z9)
A finalidade dos exercícios fís1cos na lndl era de ordem f1-
1016g1ca, hlgiên1c , moral. e guerr ira. nú impunham"pa-
s oc1edade a Mer rqu1a das ea tas e para os indivíduos a·pureza

(27) - Franzon1, A. - UStoria degl1 SportU - JJ!11anO, - 1933-vol •....


I, pág.
36.
(28) - Idem, idem, pág. 37.
(29) .• Id t 1dem, pág. 37.
)?

r!s1c mar 1.ff :30)


Ond , a edue çãor!slea atingiu o sou 1 1 por .ito
d nto Gl'éc1a. t 1& ti er os regos " 1nstitu1ç"'o
e1onal, preservar I) corpo $ ê tecer o e p!r1 to" • <::Sl).
D1r nt1c 01" d1r. vigor1 t r 001 , bell zz, 1& at co-
$&. (:;z) *t <l1vi ação grg floriu das palestr s, dos ginásios, dos
jogos públioo fôrço; aquilo, q;e podi bater- e eo dnQdo e ra
, S6er t s que m Pot1dea uportav tio r UM

no1t lnt ir Iosiç·o depo1 a1nda s lvar • co tas Ale b!-


eles ferido - fo notáve11J por outr ,t'acul.d das. <:53).
Plat&o 34>. quat~o éaulo A.O., pres ntava um plano duo-
tivo c(ljas 1100 .r 1$ r egu1ntest
Dos 7 ~6 ou l7 o 1 tica e nús1c s ancarr a-
amd etbelo a Qn1 do corpo d alma.
Do 17 os 20 anos er os jovens subuetldos &0$ erc!c1os
il1.t • acre ' ntando-lhes a leitur, a eacrita, a ar1tIué 1ctl,a g 51
tria .te.
U 5' pt1dões, sofri I os Jo~ na um processo de ~
ead o d"'& s.
Do 30· anos, aQ.1J'1 5; que del!1on tr asem superio.r to! p -

cldaq 1nteleet· con o studo d ~ e1êneias d modo Âl

(30) .L. outros - Ob. oit. no n./o , pág. 10.


(,l) - "B101o1 p11e u Educ çãou-C1 .Editor 14 e1o-
ulo " 1936 - png. 342 •
.••Ob. c1t. no n, o'Z,.. V01.I, pás. ~8.
~5S~ ••• t
- 2&.
1n r el'ls1
iç·o - Pág. 16.
tt - C1a. ditora .I clon 1 - S"'o
(34) __ait. no n. 8.
t m tl.zado.

Entre 30 e o 35 anos, dêviam os homens dédlcar ....


se aos procs.!
sos d investig ção, ap6s o que, queles que demonstrassem uma capacl~
uperior, poderiam cQnsld 1'131' como tel'mina4a a sua aprendizagem 1nt,!
.'
lectu 1 • científica, mer eendo entia·~q\l.étossem tidos domo f'U6sotos ••
Aos 50 anos cabi aO sábio retirar-se à Vida privada, isolan-
do-a t afim de entregar-s à m dltação s&bre s coisas justas e belas.
" desta forma, só lhe restava aguardar, serenamente, a arte.
Ar1 t6t 1es (35), pouco depois de Plat"o, isto 6, três sééu-
108 A.C., qu r na sua escola per1patética, quer na ,sua monument 1 obr

" pOlítica", cujo lIvro quinto inteiramente dedicado edueação,adtn.1


A
tlu que e ta aompr end tres t pas distintasl a vida ri lea, o instln-
to ~ a r zão. ssim, a doutrina ristoté11ca constitue um verdadeiro e!
ôç de duo ç-o pro 'ess1va, sendo surpreendente a coincidência de $US

id'ias com que modernamente predo inam. Da mesma forma que seu mes-
Pl tão, dedicou xtraord1nária 1mportâncl ao desenvolVimento ris1-
o das cr1anç t Chegando ao ponto de afirmar que 0$ casamentos de-veri-
r r gul. dos gundo as condições físicas dos pai • (36) F~l, por-
nto, ui p1" cursor da ugen1. O plano educacional de Aristótel s p~~
via que no p riodo compreendido ntr os dois e os cinco anos de id,!
, n da dev ri aprender criança, s não costumar-se, por seus pr6.
rios instintos, r geitar tudo o que a pudes e molestar ou toss 1n-

- .Arlst6teles •..nA Pol!t1eatt •• Tradu~ão de Nestor Silve1:ra Ch ves-


Edições Cultura Brasileira S/A - Sao Paulo.
- tlSe, pois! o primeiro devett..d~ legislador é garantir às crianças
qu e ducam uma conat1tu1çao robusta. o mais possível, ele d -
ve, antes di so, ocupar-se do casamento e das qualidades que os
e poso devem trazer uni -o". Pág. 192. .
4
eompreens!v 1 ara Q sua intellg ncla não desenvolvld • A v rdad ira _
duo 9""0 abr nger1 o p r:íodo que se estende dos 5 aos 21 anos,(37) En-
tre os 7 . os 14 ano. cri ne; deve l"eceb r noções ele entares d m.Y
1e cult1v r a g1ná t1oa. At' os 21 anos o educando deve ubmeter-
s a pesado exercíc10 corporais e observar e rto regime alimentar,
de odo a tonificar o eol'po dos jovens e endur cê-los devidamente par
s n eess1dades da gu rr.
No livro quarto d sua ob~ • antes de abordar o problema da
ducaç·o, tece !ri t6teles as s gu1nt eonsid raçõ SI

"Visto qu tÔda a soeledad pol't1e •••


se oompod homens que
m ndam homen que obedee m, , pr 0180 examinar se os chefes Q os su-

bordinado devem s r pre o mesmos, ou se devem trocar de função. l


evld nt qu a educaç"'o deve respond r por éssa grande divisão",Se hou-
as ., p~i ,entr un outros. t nt diter nça COll1Q a que julgatnos
xi tlr, d um lado entr os d uses e os her6is, os homens do outro
lado, primeiro n relação do corpo d pois n da alma, de modo que a
sup rlorid d dos chefes sôbfe os súditos fosse clara e incontestável,
.•.
n o· e pod ria n gar que m lhor ser! que os mesmos homens mandassem
empr ou obed ee s .~ (38)
E ais diant I

nR t -no consld r r e é pela r zão ou pelo$ costumes qu

(37) - NA 1dad e gue at' 08 cinco anos nio deve Ql~a Se~ apll
c.da aQ as udo em ao trab lhos pesados. afim d nao interrom-
per o cresciDI~nto. ~ preciso pan 5 bastante movimento p.ar 1m-
p dlr o entorpecimento do corpo e o melhor meio para 1sso é a
ção o xerciel0. s é erc1so que êsses e~erc!e1os não se-
j lndl n s d uma eondlçao livre, nem fatigante, nem d uma
t c111 ade exagel'ad.a.u pág. 196.
(38) - Pág. 185.
deve começar a educação. 11 ri is perfeita haz- .10 .•.ia deve rê1nar entre as
duas Últ1mas t porqU-é é poss:! vai que a razão se desvie na melhor .nat\\re-
aa, e os pr6prios costumes POd8111 produzir tais desvios .•U (39)
E a sua conclusão é estal
"Eis porque é necessário prestar os primeiros cuidados ao caI.
po ant d alma; em se, lida ao instinto. No entanto, sô se deve for-
r o instinto pela intol1gência e o corpo pela aItna.u (40)
No livro quinto afirma Arist6teles:
UHoje a eduoa~ão compreende geralmente quatro partes: a gramA
t1ca, Ll gin&st1eae a m'Úslea, à Ias se aerescentnndo, fi V97,;GS, o das.!
nho. A gr áti~a e o desenho são considerados úteis vida, e dê um U9)
D'Últiplo.t lnástiea serve para tomar a. coragem. Quanto à mÚ$1ea,po-
der-se-ia duvid r da ttilidade de ensiná-la. Porque hoje ela ·só ' ensl-
n ô.a como arte de recreação, ao passo que an.ti~amente fazia parte da e-
ducação; pois a própria natureza, como muitas vezes dissemos, não 86
procura 08 meios de bem empregar o temp~ da t1vldado, co~o também de
proporcionar nobres distrações; porQ.ue, diga.mosmals uma veZo, ~ a natu-
rez que começa. tudo.
USe o trabalho é o repouso são ambos necessários t o repou.csoé,
sem dúvida, preferível ao trabalho, e geralmente é preciso procurar o
que se deve fazer .para aprovei tá-lo •. r"o se trata, eertatlent e , de slm-
,
pl s pra~ere , porque disso Se ded,:'lzlriaser para nós, o pra~er, o obj.!.
tivo d v1d. Ora, se é i.possivel que assim $ ja, é antes do trabalho

(('09) - pá • 190.
4; ) - Pág. 19Q.
que se deve procurar distração porque é precisamente quando se está fg
t1gado que se precisa de repOU~Ot e aliás os prazeres foram inventados
s6 par d scansar~ . O trabalho aoarreta sempre esfôrço e fadiga. Eis
porque é preciso, qu. do se recorre aos prazeres, espreitar o momento
favorável para deles rasar uso como se só se quisesse empregá-1os a ti
tulo de r m.édio. . O tl-ov1mento que o e:-terc:!eio comuní.e-a ao E:spíri to li·,
berta-o e descansa-o pelo prazer que lhe proporciona.tt (41)
~~tes dos romanos conhecerem o adiantanento da ginástica en~
tre os gr gos, já praticavam exercícios dom um cunho atlético-militar,
visando, pelo arremêsso de discos e dardos, manejo das armas sob COUl',!

ça e natação, a desenvolver a rôrça muscular e adestrar os futuros gl..'Ie!:


,. re1ros. A educaçHo tísica em Roma se~p~e teve um caráter eminentemente
!T.ilit r. UNê e f'uor di lua o rl1evare quss to duplica a.spetto della pr~
parazionG d 1 g1o~ane romano: coraggio fisico e coraggio morale." (42)
Com o influxo da civilização grega, os rOI!anOS conceberam a prática de
vári $ mod l1d des de exercícios e jogos desportivos.Jamais c'ilt1varam,
porém, a harmonia das formas que era a preocupação do grego, jamais ad
1t1ram na concepção de olirnp1smo tão pr6pria à Grécia amorosa do belo~'
(43)
o dvento do cristianismo constituiu o maior entrave ao pro-
res O da edue ção física e lsso Sé explica por dois motivos: primeiro,
elo horror que os cristãos experimentavam aos jOgos, visto que ini-
cialmente vários milhares de crentes tinham sido atirados às arenas dos
circos c o tm nto de famintas feras, aos olhos do povo romano em-

(41) - Pág. 205.


42) - Franzon1, A. - Ob, citl no n. 1, Vol. I, pág. 75.
(43) - Bonorino, L.L. e outros - Ob.e1t. no n.-i'O , p'g. 39.
br1 g do pei sêd de sangu I d pOis,pela renúncia aos bens terr stres
e cuidado corporais par mereoer o reino celeste pelo aperfeiçoam n-
to d ~a. E as 1m, Q conaervaç o da fôrç e da beleza corporal, 0$

princíp10s bigiênioos da a~de foram banidos cO pletamente dando lugar


ao espírito de s orifício, ao sentimento da e ridade , à exaltção mo-
r l. o ab ndono do próprio corpo e ao lnebr1amento do misticismo, ~
ando uma vida supra-terre,tr
. .U (44) P ra ter-Se uma id&1a do
'
rigor
00 que a leza da alm era oultivada, basta esta afirmaç"os abanho
er tido 00 o p c do grave, considerado COrDO incent1vo à luxuri ."fôda
t nção ao d envolv1ment da personal1dad ao cultivo do gôsto estj
tlco ou intel atual er um grande pecado." (4.5)
A 10: 8"0 do bárbaros, isto ê, a dominAyão de uma e1v111za ....
ç -o up rior e eu!ta por outr inter10r ?ud cOfttpletou a obra do cr1.!
ti l.smo.
ltln o Di tl" ttato portlvo trovas1 ch1 ra 'decis's Wl'arr r";'
m zion ,ch 11' Cri t1an simo 0106 nellfoseuro M dio Evo sutfoeo col
suo ri oro o $ceti mo, con Ia súa v1ta contemplat1va, cori 1a eera-
z10n d 11 earn t oini ntinlento e impulso vitalep r l' nergl e 1a

bo11.~~== come 11 mottOt 1a pSl'ol d'ordln$ a eu! obbed1se 1a ~


ta 1 qu 1
sim m smo, o torn 10 e a just , exerc!e10 'd c vaI r1a e,

(Lth) - 14 ,idem, p g. 51.


(45) • onro TI" duç"'o de Nelson
t P. - H1 t6rla da Educação" - Cunha
4 ev o - 01 • Editora acional - São Paulo - 1939·P' • 18.
(46) - lranzoni, • - Ob. cit. no n.Z7, V01.I, pás. 1'5.
po t r1 r ente, c ç t a t1ver m eOlst nte atividade riste o gue~
r 1o 1 o t Qon er and-ll i11dadee destras.
No éeul o XIV, o pr eurSQr $ d mov nto a r vor
,e1* 1. o 6o, 1 xv XVI s1nalam c re •..
rgp1m nto daduca ·0 tísica. RIl R1nase ento ~ vi Of'Q$ atf
lona d.•lla ue z10ne ri 1ea ln a on1a eon tutt l' a1tI' Gdue z1:one. R

(47)
b 141 (48) ti ura e pr1 11"0 plano naerd li 1ra r volu-
ão .duo e1Qnal qu ent'"o a operou. Par8C ter s1dO o prUté1ro 00-
rv na pe o 1 o r ali o. P melhor realçar a.s suas idéias 1'8-

v. do Ôbre duc ção, ais nos apl'e e'nt OUlântua prImei%" . n


t ducado pe~o8,proe.d1m ntos d trad1c10 1 fo aliamo sCol'stiéo.
ob. a o1'1entaç"'0 do v lho tr t 610 o Tubal ltolot'orn • Dlst tom,
pai d P nta ru 1 dur nte nmitos no preocupa m d cor ocon~-.í
do d nt1 os tI' t o copl r li vrQS caracteres gótico , mostrandR
lno p z de :f'ormul r q lqu r .3uizo ou resolver c 121 i pl proble_
• ent , sob a d1l" ç"'Q de P n6crates, &utre de pl V1s"'o.,1
1a8 od rnas, eooeç a r~taz r a sua 'dueação, p>adual ente, b se do
os p:colnc1.pl0 n tUl" , O r g d trabalhos r1s1co$ que-Babel i
Ao
rev. para O.r antua
A L
e dQ& 1$ 1ntenso
,
t fr nea oposlç -
O ao d spro- ..
P 14 cola do corpo que ntão pr d inav. O f1lho d Gx-andgou V

onta a a cavalo, nejav o m ohado p ra cortAr lenha. ~ogav as rima,


punhav d g , e ç v t corri , salt v , nada"a. trepava rVl)rea,
00 var , gr1t v I altas voz s p r

, Vol. I, pág. 105. .


• - G gAnt - Trad11ção d P ulo • Oliveira - At na
10.
exercltar 0$ pulmões', suportava grandes pesos durante multo tempo, br1.n
cava com ,tarra, atirava pedras o mals longe que pudesse & fazia tudo
quilo que lhe pud SSa exerci tal' 0$ nervos e os músculos.

Thomas orua (49), na sua mais importante obea , lt A Utopia'·.!à


ditada por Erasmo em Dasilea, apresenta fund~entaâ crítica ao regime
burgu"'s, protundan~o-se na anUla e do feudalismo então m decadência.
Expõe t8d as lsér1as que aS80berbav o povo inglês sob o reinado
d fi nrlque '111, a opressão exercid pela nobreza e pelo clero e, ap6s
êss panorama social, descr ve 0$ rund~entos de uma sociedade imaginA
1'1 ,ideal, m qu.e a propriedade privada estava abo11da, havendo abso-
luta comunidade de bens e do solo,: sani trabalho assalariado. Ao obra e!,

t' dividida em d01 l1vro5,no primeiro dos quais o autor expoêY-o seu
_~1)~

em! o Pedro G1l. fê-lo cenneeer Rafael Ritlodeu, .homem bastallte viajado
e qu mai tarde lhe contaria s maravilhas que vira em pa1ses até en-
tão d conhecidos. Batael, ne sa breve pale tra eo Thomas Morus, tem
oportunid d d recriminar o sistema educacional da Inglaterra nos se-
gul:1t t os.
fAb ndonais milhões. de crianças aos estragos de uma dueação
"
viciosa e imoral. A cor~upção ~u~chece, à vosa vista, essas ;"'jovens
pl nt que pod ri~ 1'10'1" SQel" pQl"1i. a virtude, e, v6s as mata1s.quando,
tornadas-h ens, comet m Q crimes qu gar inavam desde o terço em suas
!ma. R, no nt nto, que é que fabrlc 15 ? Ladrões, para ter o pra-
zer de nforc'-lo.M (50) Do esmo modo que Pl tão na $ua naepública",

(49) - lIorus, T•.•. Utopia - rtlradu~ão de Luis Andrad - Atliena Editora-


Rio.
(50) - Ob. cit. no n. k9,
hom oru n-o pode d Ix r e ~prestar um grand valor aos xercfcús
tísicos - entre o qua!s recomend especia ente a natação - O o 61 -
nto indlsp nsável c .pleta telicld d do hom • Na verd d ,ar que
hom e g1nta t l1z ' nec sário que ignore a eXistência deus 6r-
ão , qu não se pare ba de como desenvolvem sua at1Vid d ,que n"'o
1 bre dequ possu rins ou fígado. lt i5 o 'lU lh produz a auto -
ri 1 sen ~-o de be e tar proporcion d pela harmon1a no funcionam nto
todos os órgão e 1 p rene e pronta di po iç-o o tôrço t!s1co.
a 1 gln r a sua Ilh da Utop1 , com t o o requisito que pud se
z r o home v rda eiram nt r 11z, Th~ aS orus n-o e esqueceu d c2
locar os eX reíeias ntre t1vidad s daqueles que a h b1t varo.
;3

o correr dos éeulos XVII, 1VIIle XIX, mito evol'l1u


ucação tísica, dqulrindo cunho científico.
r nela Bacon, o lmpulsor do nétodo de observaQ~o,François F!
lon, J.J •. ousseau, Emmanuel Kant, João Henriqu Pestalozzi, Fr deri-
o Froeb 1, J.F. Herbart, Guths- uths,Herb rt pencer, ltorae ann,Carl
rx .u1tos eutz-es nomes não menos 11u$tl~ s d f nder-ara a eduo ção ti-
iea com r um ntos convincentes, demon trando d mane1relar iuso-
lsmá 1 ela é parte lnte ant da educação, nem pod doutra a-
eir ser consld r da. Dos peda~ogos e filó oras acima enunc1 dos dois
á que m r cem especial m nçãoa Rousseau e Spencer.
ous au (51) b seiou o s u étodo educacional em qu tl"O prlB
c!plos: li) ~ o enlno d ve ser duc do por e par lib rdade; 21) ~
1nt neia na cri nça d Ve er aduree1daj 30) - a ducação do sent1men-
o deve antepor-s à duc ção da i teligêneia e 40) - Q saber porta

J.J. - il 'ou de ltgduc 010n - Garn1er - Paris.


menos que o exercício do juizo.
Pelo primeiro prlnc!p1.o Rousseau assevera que a 11berdad ,
um direito ln rente ao homem e o ~lco que pero1te adaptar a educação
N t~eza. O menino deverá dispor ão apenas do l1berdad~ fís1ca,1S-
to é, de _ovimentos, mas, e sobretudo, de liberdade em seus atos. Pa.ra
q:\e &1110 tives e assegurada tôd liberdade compatfv 1 com a sua COr!
dição de menino, não lhe bastava a liberdade física; era preciso qu
cónqu1st ase a ua 11 erdade interior ou moral, constitu1da de dois e....
lemento t autonomia. de vontade e razão. Rou seau afirma que a autono-
ia de vontade s6 pod rá 13.81" Leançada S6 os meninos .fo1"emafasta.dos de
rt s influências por vezes perigosas, como a dos pais, a da saciada-
"

e, a dos livros e, prinCipalmente, a da religião. Uém dessas 1nflutn


1 s x t r 1ores, ha'que com ba t er a 1nda as i n t ar 1ores, uma voz que o 11~-
'

i to embota. dQrmeee a vontade.ii


P 10 se-undo princípio ent~nde o autor d nrnfl10 que não se
eseja que o menino sinta, pense e aja como um homem, devendo, muito ao
contrário, persistir dentro da sua natureza de menino.. O fundamento d
a ed cação liberal está em permitir à criança que s ja o que realmen-
6: uma criança. Defende a teor! da educação progressiva, eonside •..
ndo qu o menino não é o mesmo em tôdas as idades; .se o apareCimento
d novas faculdades eorrosponde a cert s fases do desenvolvimento, a e-
uo ção torços nte deverá ser"progressiva.
Com o t reelro princípio Rousseau pretende que o import nte
~o seja tanto adquirir grandes conhecimento , mas forma» bons hábitos.
Pelo quarto prinoípio o grande pedagogo francês preconiza que
'edue ção do espírito importa menos a aquisição de conhecimentos que
forro ão do bom se~tido; o saber é menos importante que a aptidão pa.
aprender.
Tendo vista êsses tunda ento$,o autor delineia para Emi110
um progr ma de studos, que se lnie! com a expIar ção da curiQsidad
da cri nçe em tôrno dos fenômenos d atur za das caraeteríst10 do
lugar em qu vive para conolldr COM o cultivo dos olássicos.
Rousse u concede à tiv1dade r!slc V~ cuidado especial:
" preciso que um corpo tenha vigor p r olJsdecer à aloa -: um
bom erva deve ser robusto. Eu sei qu a 1nte. peran~a axo! ta as p i-
xõe ;ae.bà extenuando' o corpd:, as n8Cel'açÕes, os jejuns, produzeM ir,!'
r.üentemente o smo efeito por uma causa oposta. Puanto mais fraco é o
A
corpo, i Ale co andai quanto m 18 fort , mal obedece. modas as p i-
xôes senau i se 'lojam nos cor ·os fem1nados; da:! 8 r sua irl'it ção
tant maior quanto tienos S plld rem satisfazer.
"Um corpo débil enfraquece a alma.11 (52)

up ra fortificar um corpo e dsenvolvê ....


l0, nnturez possue,
elos que j ais d v m Sér contrariado. Não Se d ve Obrigar tm meni-
o a fie r quando ""le qual' ir.n constr n 4"'10 a 11' quando qu r ficar
ond e tá. u ndo a libêrd de d s crianças não é estrag da por nossa
culp , elas nada desejam inutil ente. t preciso que elas saltem, que elas
corram, que las gritem quando tenham vont de. Todos os seus movimentos
.
io necesa1d d s d eua constitu1ç-o qu procur fortif1ear.se; deve-se
uspei tal' ~ por' , daquilo que la de e jarn 1ão pode, e1 s mes, s, fa
zer e qu outros 'são Obrigados e. fazer em S$U Lugar, EntãQ é preci:o
distingUir 00 precisão a verdadeira necess1dad , a necessidade natu~al,
da necessid de d fantasia que começa a originar-se,ou daquela que seo~

(52) - Ob. cita no n.51, pág. 24.


1n tão so nte na 1lpera und"'ncla d vid à (I'. 1 j& me re1'r!.tt(S;)
JtQuere1s, pois, cultivar a 1nte11.êncl de vos o aluno ? eu! _.
tiv 1 fôr~as qu ela deve ~overnar. Exercita! cont nuamente o seu
corpo; torn 1-0 robusto são 'par o tornar s'b10 e sensato; que "'le

tr balhé, aja, eo?'rs, grite, esteja se.:npr


~.. 4tm movimento; que "'le seja
hom p 10 vigor e e pouco tempo o será pela r zão.tt(5k)
Spencer (55), ad pto do evolucion1smo, d SJnvolveu "
toda
sua filosofia e, tôrno da ~'ature~a, pr Lned.p 1 ln.sIJiradora das suas 1-
dé1as. D~fendeu o princípio de que somente o cQnh c1mento ciant!riao
pod t r v rdadelro e elevado val r p r a ativid de humana. A obra de
Spenc r, na qual o grande filósofo inglês proourou expor as suas idé1a
Ôbr eduoação, foi um e saio a respe1to da educação. 1nte1eatual,ll'loral
e r1sie • O trabalho consta de quatro capítulos: no pt'imelro se ocupa
dó conheoimentos qu of rec um maior valor; o $egundo, o terceiro
o nuerto trat n rA'1~petiva, ente d edue ção inteleetual,da. educação m,2
rel da educação rísic.m. No capitulo ',rimeiro Speneer oonsidera qu
endo a vid tão curta, li necessár1.o que p!"ime1ramente aprendamos eoma
devemos v1v r exercitar nossa lndividualidad em tôdas a dir ções.

.
cla sitio ção da atividade de Speno r é a seguinte: lQ) - a que ser-
v direta ente à pr6prl oonserv ção; 2t} - aquela que s rve para a
r6pria eon e vação de um modo indireto; 39) - a que tem por finalida-
de a educação e a'disciplina da prole; 4g} - a q. se retere às rela-
ções soe1 1a e políticas; Si) .•. li que OCupá o tempo livre,proporciona!!

- Id ,p'g_ 66.
Idem, pát. 111. _
- Speneer, ~. - ·ducaçao Intelectual, 'oral e F!eie - Revisão d
Jan ' UI" _ S - eul t, ra ! oderna - são Paulo.
do coneomltantemente prazer aQ gôsto e ao sentimento. No capitulo segun
do, eons1d rando o problema da educação intelectual, aprecia sob o pon-
to d v1st histórieo, o ensino dogmátlcc dos séculos de '"
predom1 nanc1a
d I ja e re ção contra ela prQvoca.da ao aparecer o protestantismo.
Os principias espenoer1anos, Quanto a ~ste aspecto, podem ser assim e2t
pres os: le) - corpo e alma devem cultivar-se simultaneamente; 29) -ao!
ma da formas e s!rnbolos estio as coisas simbolizadas; 3~}- a lnstrur
ção não d v começar pelas regras, senão' que a ~ener" l1zação deve proc~
, "

der do studo do partioular; 1+0) - é importantíssimo cultivar a "faculd!\


i

de de observação; 50) - tôda II verdade deve ser ex:,"osta de 11111 modo eon- \
~\
ereto; 6") - quls1ç" o de conhecãmeneos deve ser rei ta. de um modo a.. \'I
/ A
radavel e nunca penoso estimulando-se por essa forma a inteligenc1 &>$
~ovens. Segundo Spencer, a educação deve co~dunar-so ao processo de ~~
olução ment l, çb deóendo a.os seguintes preceitos: lA) - a educação d§.
ve partir do simples p ra o complexo; 2.9) ••o desenvolvitIanto da mente
• , UM progresso do indefinido pera o definido; 3Q) - é necessário proce-
er na instrução do concreto para o abstrato; 4A) - a gênese do saber no
ndiv!duo dev soguir o ue smo our-sc que ten seguido na' raça; Si) - é Pf:e
18,0:) proceder do empf.rieo p Ta o racional; 6~)- os pequenos devem c0,2,
-1... ar-se às investigações e deduzir conclusões; 79) - para julgar--se é
om p~ no de eúltura, o melhor é observar ae é ,
gradavel -
ou nao para os
studantes. O capítulo III versa sôbre a educação moral, no <lua en li-
as gerais se manifesta concorde com as teorias de Locke,Kant,Roussea'U,
stalozzi e Itychtor. AssiD', 9. educação mor 1 seria Ul processo evolu-
vo que pa~tir:t.a d1:>t ~rueldad do selvagem e do homem primitivo, cujos
n tintos seriam sublimados ou coloe dos sob o poder da vontade,até eh!
r à mais elevada mar 1, cone bida e ta·nos seus evido e verdadeiros
l"itIos.• As r. rmas que apr,esentaro,"podem ser assim resumidsst 1Q) - a
1d d moral n* oonduz ~ Don resultadosJ 21) • é nee s ário t t

t 1 em dar 01" ns, mas uma vez em1t1da,a,oriança deve oumpri-la


tr n e; 3 ) - preoiso ser ao rente na ducação; o castigo de-
'
eorrespond à tal t e ter umcus ter ti serledad; 4sa) - o
-_••ã-n a dlr ção t flia têm certa s melh nça 00 os do Esta o;
·0 nos dev

, 6 ) • educar b
d gradar ver que.o menino demonstra uma grande
f aoisa difícil e ~o pléX8 e de grande reeponsA
VOft
-
'-~IO~W~Qd :na vida do ulto. O qu rto oapitulo da obr d $p ncer , CQ.g

edue çio t 1oa, rQfere"se à alimentação das er1anças, à sua


!.!::!1m:::entr1a e a g1n t1ca os jogos. o tratar desta Últiro part.
r lamenta que jogos pr6p~io da infânoia e os exercícios tis!
jam reser-.ado clusivamente aos meninos, quando as meninas n-o
m dlspen ar.

.. Concedamo
ltConsld r
p lavra a Speneer.
debaixo de qu lquer p nto d v1st ••
nao conv n-
.Ii."'~~, parece estr que, enquanto a cri Qão de noVilhos puros é uma
ÇJS h ns ilustrado ?àcilm nte empreg8l'l muito tempo e
idél s, a cri de belos :ri res humano seja uma ocupaç"'o qu 1!.
nte se conalde indigna da sua atenção. As mães que nuna a-
ram en"'o líng s. mú ioas. e prendas jud das pela amastch 1a$
os prejuízos, ·0 cons1dél" das comó competentes regul dor s d
ntação, do vest rio e dos exercícios do filhos .•
No ntanto pais 1 A 11vros e p r16dico , a slstem aos
t1ng tf agricolaa aze~ ·exp~r1ênolas, e ntram em d1scusõest tudo
;..
tu1to de descQb m a maneira de ngordare porcos €lu' nhem !.
naa exposiçÕés f Vemos os infinito,a trabalhos env1d dos pa1"a se
r um b 10 e valo corridas qu pos a v ne r o Derby; nio vemos
par produzir um tleta modrno. Se Oullver cont ssa que os h b!

-------- -- ,.---
t es de Lap t ri valiza:!! uns com outros para i lolhorar a. descendência
~ outras cr e turas, ~ -<lue não til'}. 4I.'l cuãd do aI... no períeiçoa.J]'onto
sua ~tépxi' descendência, teria metido isto at urdo et p'ralalo com
o··tro!:)absurdos <I: o u seu respeito escreve. Cor...
tudo, " asaurrto , é
l •.te sério. Rid1.(nl1a COMO é a sua antítese, o lato qu(t ela e:cl'l'llne

;Ol' isso é menos desastroso~ COltO observa um. ~udie1osQ escritor, a


•.•.
1 .eira condi\;ão de felicidade na. vida acaso nao é User um bom ani-
1 ?",. pof.s ser u-na nação de. t-ons Q..'Ilimais ~ a l'1"111.e11' condição para a
o peridnde naca er a1ft• (56)

!'alando sÔ·.Jl'e os 1 ales G,ueafligem a huruanidade, assim se :re-

nA causa habitual dos nos 1)$ cales 1':!sicos MO é fi o ~diênc1•.


noss s sensu~õe8, as a desobediência a elas, O que faz mal não é C2
r quando há fome, mas conel" quando não há~ O ncio não é beber quando
# sêde, as continuar a beter depois de apagacra a s~de. O ~al não está
respirar aquela ar fresco que tão agradável é hs pessoas que g07~

úde; mas em respirar ar viciado, apesar do protesto dos pulmões. Omal


"o está efetuar exer-c cã oa ati
í os para os qua1s., como se pode ver nas
ianç s , a natureza fortemente nos i.n1pele; mas em desj)l"ezar .eont ma.••
te os dit as da natur-eza, Não ti prejudicial a at1vidadé ezporrtânoe
eleitos ; mas aquela que é continuada a d~spe!to da febre e dos inc~
dos de eab ç .0 exercício tísico que é agradável ml indlfer nte n*o é
..ue pr jud1ca.;mas aquele que é eont.Lnuado quando o cansaço o pro1be •
rdade é qu as senaaçõ s não são buias valiosas para as peSSQ8S que
v constantemente na dóenç j as pessoas que durante muitos anos têm

56) - Ob. e1t. nQ n. 55, pág • 199 e 200.


vlv1do.const ntemente em casa, que
-
xercltam exeessIv ~nte o cérebro,
À
mas eOU$a alguma o corpo, que p r jant r nunea Qonsult :ram o estomago
mas o relc)g10, pOdem na verdade ser enganadas pelos s tis viciados n-
tlmentos. as o seu stado normal já é o ~esult do das transgre8sSes
os s us sentimentos. Se nunca, d sde a intÀncia, ti essem dé$obed e!
do ao que n6s podemos chamar a conci6no1a. física, ela nune falhar1a,
mas continuaria a ser um monitor ti lU~ (57)
Critica a, ll'ldumenttÍria das crianças do seguinte modot
~~ara que as crianças and v st1das segun~o n idéia qu 8

roi s faze da beleza, e par que s jam admiradas pel S visitas.elas nãJ
,
têm vestidos' pr6prios ne em quantidade, nem em qual~dade, e para qu
os vestidos muito ttsuj 1tos" o conserv novo e sem estl'sgos.restrI,a
e- e tividade L.cessante das cr1anç que 1 s é tão n tural n-
cessár1a. O exercício que é duplamente necessário quando o vestuário ,
insuficient 'cerceado por que póde estrag r roupa." (58)
No s'eulo XX, o movimento educacional denon1rado Escol Nov t

cujo precursores datavam do s~euloanterlorJ veio tvorecer grandem ~


te o desenvolvi ente da eduoação físIca, graças a 'Uma m lhor e pre n-
s·o d s necessidades da criança, suas reais nec ssidndes, par usar da
xpress·o de Rau seau.
Entre o preur ores e propugnadore da chamada Escol OV8,

cumpr qu s j d atacado 19uns nomes! L on Tolstoi, o criador d


célebre seo1 d I sna1a POllana (59), Th Arnold, iniciador do

tS7) - Idem, plgs. 221 222.


(58) - ld • P g. 228.
(59) - Eis ·alguns dos preceitos bá 1eos d 'Tolstoll"A e cola d v 4$1-
xar aos aJ.unos a l1berdad absoluta de aprender,de estudar ,de f.!
Zér o sue lhas prouver.tfUA escol niio deve punir nem recompen-
sar; nao t tal direito."
~-rdlD~L.oUS!!Sl:stelol,n esoola de Ru1:.bYiSandersoll.na escola da Oundle,
con....
znndo nop 'rtu,n1d de par, todos; Da.dley, com a sua escola e.
d::J.e, S Qverando qu oscola é ap "L'1oque _"'0' t por fim o,
ino, l'i1 1d ;L itz,inst.1tl idor d lttand-Erzi hwJgshelme; Ferr 're,
=--;;.;::;.0:;0::; r oU'Vé11es, e Oenebr&.; Ker-
1d 11zador da Albe1têsoh~!J da qu 1 se derivaram ~-
L· 'éD§iUU1!il21nseheftsclt:9! n;H Lena ParY..hurst,oo
ashburne, considerado o p 1 do ensino i!l
v1d 11z do; Cousinat, 1ntrOdutor do trabalho po~ equipes. ar1 oh-
s$0l"1, c'leb;r pela uCasa dei aobin1~ ()v1d10 PóCT01Yt conhecido pe..•.
E cola d rde Ermitag , John Dewey, 11ust:re pe~a nesocla l&bor_
'rio d Un1v rsld d de Chie go, ereoem especial menç·oJ 1m como
1111 d ,ilp tr1ck, Edouar Clapare~t ~l . Durkhe1m$ R_
•• Lou-

ça ilhQ.
tlp qu hoy podamos llamar, a una escuela, escuel nueva en
nt1 o p d góg1co, s neces rio, que su or'anizae1.6n y 01" ción se
eri . po!"un de 1 s dos nsce 1d das ter1or· ente apuntad e,a saber,
) d t r 1 dueac1ón y Ia fune16n esoolar a 108 avances de
1 nueva Psieolo ia.

, e deell",
b) Adapt r.la ,dueàci6n alas
fi 18 evolue1ón social. Ir (60)
necesidades cambiantes da 18 vi
-
A
tualmente os ped gagos são animes dar à educação física
lug r de destaque dentro da concepção t:.&àGtt'~.1!- do edue ção integral.

(60) tu a '1 SUS proced~m1entos d1dáct1eos - El


A1tor1al Labo~ 8.A4 - Euenos Ayre - 19;9-
15 e 16.
It educação' Ull ou já não é edueaç""o. Par ela estará.eo!!
correndQ o prol 8S01' de mat tlaa, o professor de civismo e de moral,
t nto quanto o diretor do esportes ou o professor de ginástica, se a-
so um p1 n c um a.tudo pr sida. U (61) s xpressões J9ycaçQo .tú1-
.ducagão moral, ggu2lç-g c!yiCA.e.duCâ9QO ~-
~, @ducIÇio. 2c1§a..
,=•••••.• duca~i2 Psl;tllga, eto.,
.•
u amo ,t ~ por fina11d d apen s técf4.
de um ca plexo problema ar resolvido, com 'os recur os tradlo1ó-
1 d que di pOlUOS.'· (62)

A m neira óe e pr nder educaç-o transformou-se mu1to,nos


, timos decê~lot t nto em seus objetivos como seus métodos. Ess
r nsforação devia at1ng1r,eo o ser1a nattwal, Q dom!n1o daqueles.p~
1 ma$ pr6pr1osà educação físioa_" (63)
Do esmo modo q outror se considerava a educaç"o um ~IRI-
__ R!l! ~~. e hoje e a tem como a iróP61a Vida. antlg mente s6 se
it1a duc ção t{sica pua o des nvolvimento da rôrça e nunea,cOJno
iern ente se entende, capaz de preparar o indivíduo par a ut11iz§
·0 ais 1ntellgent d ssa mes~a fôrç •

1) - LourenCio Filho, .B •.•. Psicológla e Edut;ação Físiea ...ReVista de


Educ çao F!slca - Rio - 1935. N.23 - Pag. 1.
2) - Ida - Edlcação e Educa;ão F!sic - Conferências sÔbre ducaç·o
F{alc - Assoe1~ção llrasl1e1ra d Educação F:!s1c8 - Publicação
n. 1 - Rl0 - 194? - pág. 14. ~u~
3) - Id ,inédito - Dos arqu,1vos do Inst1 tuto j.1ac1onal (l01 Pedagógi ....
cos.
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peneer, 'TI. - duoação Inteletu 1, Moral e ,F!s1c - São Paulo.
111 •

Cli elAS BAsICAS DA EDUOAÇlo

E •

c o T IBU I ç 4 o SPECIFIOA DE CADA UMA


111

01 01 BiSle DA EDUCAÇl0 <I A COiiTRIB úçXo ESPEC:t10 DE CADA A

 educ 9-0 dev ter n soldo q ndo o pr1m ira hom ent1un~
e 1dad da tran itlr a089 usdesoendantes quilo que, à pr6pr1 c~
a, prend fi, utilizando 0$ dois m'todos ..•hoj ditos clenttt1-
experimentação.
A. ,
fI tindo obre os f~nom no que se passavam na natureza e
1 t1r ndo a ua conclusões, o ho e prim1t1vo cri v uma t11oso-
1 pr6pria. J. tl1osóf1 1"01 a oiência que primeiro tteun1u os conhec1-
nto h~ano, por mais d{sp r s qu e apresentassem. civilizações
tia dada, ori ntais e ooid.entais, d1st1ngüiram-se por um filos
r onalí s1m , ear ctar! tica, qu refl tia as idéias de seus gre.n
s p ns d 1'8 • O br an1smo, o bud1 0, o eontueion1s o desempenhar
Xn 1a e na Ch1 o m s o papel que coub s escolas jônioa, ltállca,
1 átie , atom! tlcae sofístlC8, repre entantes do pena ento grego no
fodo pres ocr4t1co. S6cr tes, Pl tio e 1st6t&lessslnalam na hls-
i d til 6f1 ucac1ona1 um verdadelr ~poe. traçandó novos ru-
p r a aç-o que a geraçõ s adultas vinham exercendo .ôbre $S ger -
/
qu nor. eiam par a vida social. nlngu poderá negar a lnf'lu-
"ssea pen adores tiver Xl edu.caç-o dos joven gr goa.A t1-
tol, assim, prim 1ra eo trlbuir d ne1ra d cls1va e re
a dueação.
s 110 ofia muito xt é preciso determinar qual o
ctQ~ qu dv rã inter s ente à educ ção.
P era os dividir filoso!i em dois grandes r os. a pU;P& e
c d. prl ira e de obra em peculat1va e prát1e ; a apeou-.
1 ti compr end et fisica a filosofia nat a1; ~etat1s1ca -
ng ontalo i - o Ser -, a criteriologla - O Conhecer - a teod1
- D ns -, nquanto a filo ofla natural encerra a Q smolog1 r c10-
....o undo., biologia r c10nal - a Vida ., a antropologia r cio-
- o Mo e - e a pslco 6g1a r oional - a Alma -; a pr'tica e porta
16g1ea - est't1ca - a B leza - e a étioa - a Bondad ~
filos tia p11eada, conforme Q :rim a que se dest1n , recebe a d nom1
ç""od filosót1a da ducação, til óf'lado direito, filo ótia da re-
lão,'t11osofia do trabalho, eto. •
o qu, port nto, no 1nter~ s r' na t onograt1a s rá a Pa.t
da fil sóri que e aplica à d1 cuss·o dos proble s dueaelon.1s,
unto que const1 tU1,r' mat6r1a do pr6xi o eap:{tulo.
Se t1l .61'1 nos perm1t
tend por due ção, a 1010g1 nos taoult eonheeeraquele que t r~
de educar., Fol no século X qu biologia, com laude B ~rd
01' andel, 10 rou separar-se da rilo$6~1a e ser oonsiderada c o
Anel utSnoma. O termo {Jiologl to~ insti tU1do, em lBol.por Lam rck,
procurou c êle signifIcar o estudo da vida e dos seres vivos.'Tr.,!
anus, na Al anha, do t'tesmo modo que Biehat, na França, defendia l!
d fundamental d ciências que tr tam da matéri organizada - va-
I ou animal - $, p6s z.o anos de tr balho, publieava um~notável 5!
em sei volumes, que deu o nOMe de Biologia.
Jonn C. Johnson ssevera que a b101og1 educaolonal erve '.\'1e
par a 1nv t1gação inteligente do princípios de Educ~ção e Pai-
g1a Educ elo 1, de Sociologl Edue oional, d F11osotl da Educa-
- • (64)

) - Alme1d_ Jun1ar, A. - B1010 1a Educacional .•.."'1 Ed1tOl' N 010-


nal - Sao Paulo - 1939 - P • 17.
por um melhor conhecimento do educando, ds fases por que
asa su voluç"o, d~ limites e suas possibilidades os ~el0 que
l1iz&Ios, !1U pod re os ter não penas um resultado po ltlvo na duc.!}.
•• as o m lor resultado positivo na du~ação •
A ooiolQgla destacou-se da filo ofia, do meGno modo que r~>
g1 , no s cul XIX. Coube a g16rl dêsse trabalho a Augusto Comte • a
11 l>urk.helm, da me ma forma que Gall1eu e a Lavois1el" dav· os a 1Jl
A
p nd nc1a d r!siea e da qu1mlc , respectivamente. A 11bertaç~o da s~
1ologia não s fez s não depois de inúmeras polê icas. das quals ma!
1 br foi sustentada ntr Durkheln e T rd , que durou dez nos.
Durkh 1 afirma qu sociologia 'tnão podia aparecer antes QU

tlv e adquirido o sentlm nto de que as sociedad s, como o resto do


do, $-0 submetidas a 1 18 que deriv necess'rl ente de sua natur -
e a exprimeml1• (65)
• As 1 15 dos três stados, estubel eidas por Auguato Coat , f~

1 )..•
le1 fundamental d.a evoluç·o 1ntelectual •..Qonsiste n p!.
m neees bis. d tÔdas QS teorias huoanas por três estados suces 1-
l o pr1m iro, teo16gico ou fictíoio, é sempre provis6rio; o segundo.
taf! ico ou abstrato, puramente translt6r1o; e o terceiro positivo ou
1 ntiflco, o único d fln1tlvo;
a )-1.1 daatlvldade humana .••a atividade humana ou a aç"'o dQ
m ôbr o 10 xter1or, eósmico social, p S5a ta~b6mpor três fâ

suce aivas 1nâvlt~ve1sl apó s r militar, conquistadora, tendê sem

) - Durkh • - Soo1010 1e et sei nees socã 18 in De 1a 1l1éthod


dane 1e olenc sceiales - 1a. seria - ouvelle Collect1on Sei
ntltl ua - Libr ir1 F'llx Alean - Paris - 192B - P'g .~7-33':
or tÔda parte, torn r paaífiea ou industrial, p ssando por
as l 11ft der ns1va;
3a)-le1 do instinto social - o sentimento geral que não tem ~
,
pr6pr1, pre nt t b , pes r disso, uma msrcha asc ndent ,
ação de dois movimentos pree.d ntes, te6r1eo prático I soc1a-
principio domést1e , depois cívie ,torna-se por f1mun1-

Da m ama maneira que Augusto Comte, 1nsplrando-se na t!ed.ea.


e tudo da soe101og1 em duas partes - est~tlea soc1al,que e _
d a aná11s das condições e das le1s do equ1líbrio da soel dada,
tea oela1, que encerra a apreciação das sociedades m evolução
le1 de seu desenvolvimento - Durkheim buscou o seu astro na b101o-
, propondo par a soeiolog1 una divisão em dois ra.'110Sl t:1orfolog1a
1 , qual cor-pet1a o studo da forma ext rlor material da soei -
ou a constituição geográ!'1ea e demogrt'lfica do substl'nto soc1al,

logi-!isoelal, que dizia resPGito às t an1festações vitais das 80c1_
__ ~4U~. Segund DUrkhe1m, poder! os dividir a sociologia em tantas p r-
quant s fossem s categorias de fenômenos soc1a1s. As 1m ter! os
clo1og1 religiosa, sociologia moral, a sociologia jur!dic , 8,2
o ia econômica, a sociologl educacional, ate.
O objeto d sociologia educaoional, segundo Fernando d Azev_
( 6), é o studo dos fatos das instituições de educação, cu~a nn~
oc1016giea já não precisaria ser de'onstrada. Cabe, pois, à soe12
• d$terminação d08 tins em educação, isto é, da finalldad qu d~
er alcanç d pelo educando, para qu éle se torne na elemento útil

zevedo, F. •• ' 8001010.18 ~dueaeional - 01 • Editor H cian 1 - -


~o Paulo - 1940 _pl • 41.
1 esmo aos memrr08 d co lU :ldade em que vi v • COMO o ambiente 2
V' la de um so01 dada para outra cOLsider ndo .que educação ~
01 l1zaç-o da cr1ança, fác1l nos será deduzir que s finalidades
ue ç-o não poder·o ser s m aro s para todos os grupos oatais. No
!tulo VI dêste trabalho, demonstr 1'e o o papel que a soc1olog1a d_
___...•.....•
nh eo~o el&ncl báslc d due ç"'o.
pSicologia tamb.9m se d smembrou da filosofia, eonst'itufnd~

lêncla autônom no 'cuã.o passado. Henrl Pléron diz qu una verda-

pSicologia xp rinent 1 nasceu da t1s1ca. Foi nos pesquisadores _


í
dos . exig'nOl&'s do método científico
I
que a xperlmentaç"'o
deu· dos fenômenos externo aos processos ment i necessários o
.ecimento dêsses fenômenos. No entanto, os.!! 100s acreditaram esty
processos tísicos, ~lando o que verificavam
í
eram 08 fenôm no ps1~
1s1016g1cos, que ~s s proee sos 1nda mal cOnf_ec1dost produziam,
fato de desconhecere as suas relaçõ s :nútuas.1f (67)Coube a Wundt
7 ) a ari ção dos pr1 e1ros laborat6rios, para investig ção xperf-
tal dos fenômenos d seu d011nio. Hod1ernamente as grandes tendên-
da psicologia científica ão: á tendência b1016g1ca-p$1colog~·cQm
da e nétiea; a tendAneia interpretat1va - psicOlogia do eamport~
o; e st:rutur lista - a Gestalt-Psyehológ1 •
Pod r os dividir a psicologia e doi gr nde ramos. ral
p c1a1 ou p11cad. psicologia educ oional é 8 parte d pslcolo~
que se ocupa em pIie r os seus princípiOS e 1e1s aO 00 portam nto

) - P1éron, d. - PSicOlogia do Co 11iortamento - ~ia. Ed1tara N 010-


nal - Tradução notas de J.B. Damasco Penna - São Paulo - 1935
pág. 13.
dlv!duo, qu 11.do sob e. çio educativa. O objeto da psicologia edu-
re um~-se ao estudotdo comportamento do educando - inato a·a~
do: d o o e desenvol~ o dueando - ação da hereditariedade
10; da diferenças individuais; d ps1eolog1 da prendlzagem; da
logia das t1 t~rlas escolares e prática due tlvQs; da organiza-
programas; e da m diçHo do d senvolv1mento individual e das di-
ças lndividu 15. Os método clentitlcos usados p 1 psicolog1a e~
cion 1 são a observ ção e a experimentação. O seu trabalho ~ ~mse
nte1ramenta dedutivo e.pode ser eSQ,uemàt1caoente assim resumidQ I

r blama a r s~lv r; b}-fo ulação de h pótase c paz d solucionar o



1 a; e)-observaç"'o não orient da; d)•..
observaçio orientada; )..•
e%-
ntaç"o; t)-formulaç-o de teoria; g)-comprovação; h)-exper1ment -
terior p ra avaliação da teori • Para a observaçNo,~ps1colog1 ~
10nal utiliz técnicas pr6pr1 SI a r sposta ou reação eondiclona-
grupos par lelos de observação e de verifieaç-o; Q estudo de C!
i viduals; qúestlonári s e te tes. Serve-se 'ainda , subsid1àr1 -
, do m'todo estatístioo para representaç·o e interpretaçÃo dos d_
coleta..
No Último cap! tulo demonstrar 740 ~10. contrlbu19ão da
1 gia par a educação, determinando os meios que deverão ser usa-
a alcançar com o educando os ~lns para o mesmo propostos.
Com ata sintética exposição, pretend~ os ter deoonstrado qie
~~'6~~ção
r pousa sôbre bases filosóficas, biológicas, soc1)lóg1eas e
óglca.s,.
Almei Junior, A••• Biologia ducae1Qusl •..S"'o Pulo ...1940.
Azevedo"F. - 00101081& Educacional - sio Paulo - 1940.
CuViller, • - C d Psicologia •..São Paulo.
Durkh 1m, B. - Soc101og1 t sei nc soei 1 s - Paris - 1928.
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K11patr1ck, b. H. ~ Educação para uma clvillz ç·o em mudança •.•são p~ ,
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Santos, T •• - 11osofla da Educaç~o - Rio - 1942.

DISCusslo DOS FUNDA·BENTOS FI-

lOSOFICOS DA EDUCAÇ.O
IV

erscussro DOS FU DI NTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇ O

OIuçIo DA FILOSOFIA - Poderemos dividir hlst6rl da filosofia em


co grande épocas a s bert filosofia oriental, filosofia grega, fi
fia p trfstica, filosofia ed1eval e filosofia oderna.(68)
 filosofia oriental está represent da pIos grandes pensa-
• r s d 1ndl e da China ~ sua origem remonta, pelo menos, a 1.500 _
A.C. primitiva literatura rellg1ása e filos6fiea da índia gira
â~nQ dos sagr dos livros de hinos e orações, oonheoidos sob a de-
inação gen'r1ea de Vedas. Os primeiros,sistemas fl1os6fieos 1ndia~
gravi tam o redor do braman1smo; d 13r n, ente supremo, lnd1vl-
1 e t zne , corno a1.Dlauni v rs 1 do mundo, nascem as almas lndl vi-
,~

15. Sua cab ça d u origem os Br ..•.


manes, east sacerdotal; seu pel-
e seus pés aos Xugrls, casta servil. O

...;;...;:;.:=;.;..;P'l.;::;.O, cOn o pção mais re11giosa do que !'1los6fiea, toi in titu!do
ud , !'ilh.oda nobre f8I:l!lla dos eaga, que r nuncioll às riquez S
A
ort p terna para se entregar à meditação, ao atudo e à cont -
ão. ~ste istema figl~a entr aqueles que recusaram a autoridade
ina dos livros'sagrados e são por 1s$0 inados sistema.s her"t!
ou h terodoxos. A uor 1 do budismo repousa sôbre quatro prlnelpi~

- Divisão adotada pelo P dre Leonel Franea e da qual nos utiliz_


mos pelo caráter didático ~Je apresent •

~ lliiiiiiiiíiiiiiiiiiiiíii __ iiiiiiliiiiiiiÍ """""-..iIIL....-_-------- -


as q tro verdades sublime ":
! gg,t
I) •.. I universal, tudo que existe I dor.
11) - A orise da S2t. io as p lxões, o desejo da existência.
11)- .Q L ~ ~or upre 5"'0 do dese.;o, o anlq111amento da xistên-
ela, o nlrvana, o est do final da extlnção complet do ser, 'tÍnlca
f licidade a que d v aspirar o homem.
) .•. Q meio S! 11ber.ta~ão 4'! dor é acontcí plação universal. das coisas
prática~d mortificação dos apetit s.
AlIo ofia 01•.Lnesa está princlp lmente represe11tada pcr dois
rend s f116sof'os: L o..•tae, nascido 600 anos A.C., utor deIlTao.•tekingl•
(R zão primordial) 'ong-fu-ts (551-478 A.C.), mundialment conheci-
o ob o nam de Confúc10, que, ao contrá.riQ de Lao-tse, cujo espírito
p cul tivo ' característico, se dedicou principaloente à filosofia
.oral.
A filosotl grega.é dividld~ em três p r!odos: o pr saocr ti
co, o socráti~o o postsocrátioo.
o prin iro periodo, considerado de formação, consagra-se ao
roblemas cosmológ1co , e vai de coe a 450 anos A.C. Os f116 otos qui
compr endldos, ubordlnam-se a quatro escolas:
~seola jonic
A ,.. .

nascida nas coloni s jonicas da


,. 1a n~nor, abrange os

jÔn12~ antigo e os jônlos posteriore3 ou juntores; os primeiros cons!


deram o universo o po to de vi. ta estático, tendo por Objetivo deter-
inar "'latéria pri itiva de que todos os seres são aOI postos, e os ú.!
ti os encara o uni ":ersO no seu aspecto dinâl"'!ico, dedicando-se à Solu-
ção do proble a-do movimento e da trnnsfornação dos corpos.
:/90018 1.tál1.ca - pri eira do ocidente, surgin e Crotona, na ~agna

Grécia, ao tem o em que a escol.a jônica estava em plena florescêncl ;


·seg rodo os fl1,Ó~ to das e cola, criada por "1tágora., o nÚI:tero é e
am nt de tudo. o principio es enelal de que todas ns CQls&~ sãoQ)~
ta • Até hoje alnd
"tálieo
, ,
pre~tav ao voc bulo num r •
.
não fo1 possíVel saber ao certo o s1gnlf1cadoqu

escol de Elea, n c1da també na Magna Gr#ê1 ,n g


tlplieldade e sucess-o dos seres como ilusões dos sentidos e afil"-

ul!ic1dade, eternidade e ,$.mutabilidade do ser; representa o .J!.@.nte1s-
dea!ista e oposição ao pantels o naturalist da scol s preceden-

=.;::.;.= atom:!stica - escola conciliadora do rígido r-o-Lsmo dos e1 t li

s exig ne 1as do senso corou , adrl~_tem os seus filosofos


1;. #
qu os e1e-
os primitivos são imutáveis e dotados de movimento local, m s homo-
' ••••
ons e indivis!veis •.
to fim do período prossocrátic:o, há a1nda qu.e considerar
-
so-
que, se
___~.;;;.;;;.S, constl tu1ren pr~prlaIllente .• escol, estão representA
.105 m.estres populares de t11oso:f'la, rgll""os, artificiosos e erudl
tilizavam a razão para des trulr a pr6pri,a razão e onsí.naven a r-

.. -.....
..••
defend r o pr6 e o contra, conduzlndo o penS(l ento com grand
dada e ma1or eloquencia
A
atraves
,
de caminhos laterais que tanto
ha-
pod!

"'ar a um ponto como ao diametralmente oposto.


o seGundo período da filosofia grega, o socrático (450 -300
), dedlcado ao estudo dos problemas ::-~etarísieos, asãnaí.a o apogeu
s mento na Grécia; 6crates, Platão e Aristõteles,representlUn por
tôda uma civilização. O prineiro nada deixou escrito; apenas Xe-
, nas suas ttMe"1orabl11an, nos dá uma idéia do"s preceitos defendi
grande mestre. As obras de Platão e Ar"stóteles, cllja fl1050-

é até hoje admirada, foram estudadas 110 capf tuko 11 d .l


o r f B.

ln Intente, o terceiro períod t o postsocrático, con a.grado


1 orais, ass1 ala a decadência da filosofia na Grée1 .~ um

r1odo lon o. que &e estende por mais de oito séculos ( :300 A.C •....529
.c. ) ond se estudam as escolas fundadas po Platão, Ar1st6teles,
1curo Zenão, que se d frontarru e~ Atenas, e o ceticismo e oecle-
i mo, que ·posteriormente surgir c c sequênc1á à dissolução dar; G~

ola ant ~1ores••


A filosofia romana t
.. o. seu porrto m<1 elevado em C.í~ero,P.9.
/
itieo ar dor notáv 1, cu~ s obra~ mais conhecidas são: ~D~e
__ ~=-~~
rum. De legibus, D Republic , De fato, De oflcl1s e .LIa flni'bus bo-
~~~~ __;:~=-.Sua filosofia, de caráter essenciaL~ente ;,rátlco, d_
e d~ a existência de Deus, a espir1tualldade da aln , a l1berd d hu-
,A -,.
divina Providenciiao, ~ TI Oá ' outro nome que não. p:)de ser olvi,
o. entre os ti16 oros ro anos.
A época conh cida sob a denOt11na~i()· de filosofia patrística
.tend no século I ao n: e eomport três per,(odos distintost um de
ação, um d pogeu e outro de trans1~ão para a fil sof"ia eseolást1

O,primeiro per1odo assina a fortes lutas entre o cristianis-
e então .florescia e o pl.lgu'l1smo que do :lnava a maior parte dos PS
d quela época. "O emlate das duas civ111;ações toi sanguinolento,
ongado e un1vers • Em 1t . a onde religião e estado se id nt1f1ca-
, o contraste foi pol'tico; na Grécia foi, sobretudot fl1os6fico."

o egundo período (325-430), uma vez vingado o cristianismo,


Santo gost1nho o seu represe~tante de maior relêvo, cuja con-
ç·o à hist6rin da filosofia ó moito acentuada.

ranca, P.L. - ltNoções de fistória d Filosofia - Cia, Lditora


acional - São Paulo - 1943 - (9 edição) - pág. 112.
• •

o tere iro per!odo (430 00), tlnalm nte, com a inv&s*o dos
, b ros, repres~nta p r a filosof1 fator de e t bil1zaçãa no seu
elo volut1vo, enio de r gr sso.
A filosofia medieval ficou conhecid sob a d nomlnação d ti
ari escolástlca porque foi nslnada nas escol s -
1ev 1a do 001-
te europ u. Eis as teses que donstitu m a eu s linhas gel"als,8~gl1!!
o Padre Leonel Franca:
• criterlo1o 1a - x!stAncia da certeza e o1jetivldade do conhec1me-~-

etatfslca •..lndl..,ldual.lsmoacentuado, construido sôbre as noções


A
totélie s d to pot nela, substânei e acidente;
cosmo10fil comp~81ção substancial dos seres;
.•••..••.••..••.•••..•••.•
.......,.= - e pirltualis o moderado, unldad ,substaneia11dade e
1r1tualidad d lma, distinção ntr o conhecimento sensit1vo o
1 atual, orig sensitiva dás idéias, livre arb.1trio;
- tx- nscendêncla e p rsonalldad de Deus, Cri. ção e Provi-

• Eas époe estende-se do século IX QO ~I e entre os no s


umpr sejam d stacados figuram o de S.Thornaz de Aquino, talvez o
r fi16sofo da Igreja Católica. R belais, cujo trab lho comentamos
undo e pltulo, sob o p..:'lnto de vista educ e:tonal, ocupá. ur.l lug r
le lado pela revolt que de.onstra contra os processos educativos
t"o pr domln v pel solução racion 1 que apresanta p ra o pr2
obr tudo p r queles que ~e dedlc as qle.tões d educação
"'~"~"'Q, Rabelais dev s r considerado um ! bolo.
A época cons ra.da à filosofia oderna foi ln ugurad por De§.
sslnala um rompi ento completo com a f11osot1 do passado.P_
do, pod mos dividí-l em dois períodos: um d esaartes a Karrt

- 1770) e outro d hant té nossos di s.


•• SJ.

As principal obras filosóficas de Descartes são. A1sgours d


, ~
d!....J!rl

.................._,. ,..._ = __ _ u Ainda no partado ptekantlano merec eape-
destaquei
. ------- w::--., - sua obra mais importante é a Instawat!o Ma~na,de cujas
partes de que se deveria compor sbmente as duas primeiras foram 1D.t
ent1s scl,ntiarum e Novum 0rsanon. •
-_ .__..,_yinoza - considerado o maior judeu dos tempos modernos; suas o•..
,
principais são: Trataetus theolog1co-pol1tleus e ithlca 1tlO~~ seom~

CQncerning humall. undel*gtAndiWh 1boughts on edueatl •..


tters on toleratlon são os seus trabalhos mais imrortantes.
- talvez o mais irônico de todos os fil6sofos; o nú-
,
suas obras é consideravel e entre el~s poda~os assinalar Lel1le
~U;;tvyU..Ly""~H~, cuja publicação lhe val~u o expatr1amento,1;ls§j1 sUl lftl

Suaa obras mais importantes for'aD1"O contrato Soe1alft e


ou da Educaçãot', prinCipalmente esta úl tirna que t1 Vemos oportu-
de analisar det1damente no segundo capítulO dêste trabalho.
"Jamais um sistema fl1os6t1co dominou tanto uma época, eoao
~Guuel Kant dominou o pehaamento de s$cu1o XIX. DepoiS de <tuase S@.
e
os de silencioso e so11 tário desenvol v1m:ento, o mia terioso .escS!
,oenlgsberg despertou o mundo do seu "sono dogruát1coU, em 1781,
lebre "Crítica da Razão Pura"; e desde então até hoje a utilos.,2
tiaatt conservou-se domlnadol"W!1enteno poleiro especulatlvo da. E;g
70) Â 8S8a segu1ram-se outras obras não menos importantes: "M.t~
costumes", nCrít1ca da razão prát1cau, critica da racul.dad~
I1Bellg1ão dentro dos limites da razão puran.Lamentamos stin
.
.~

ramente que a fi lidad s dêst trabalho não 110 erm1t demon trar,
o longar d s1 dente, estrutur ti~osór1c m que o sist ma .
ntlano se apol • Sob o ponto de vist educacional, as idéias d Kant
roxl a -s' d 8 de Rouesaau, s bem que s m os ox g roa dAste; firm
a duc ção o .ma10r problem que se pod p:res ntar ao home, p0,!;,
t por obj tivo lhorá-lo, 80 mesmo t po o mais árduo , porque
- h uma 1d'1 . exat sôbre os fins para os qu ia deva educ r o ho-

D di c!pulos d Kant, li sel foi o ais notável; publ cou a
cál br Ut6g10 u, que lf eduziu a Alemanha paI ln1ntellgih11id de".
>
, 1)
movimento r alista, r pre ntado sobr tudo Dor HEl'bart,SohoPEl!.
Rartmann, opõe-se à ext~a~agA eias 1d alistas de Regel. O prl-
é 00 lderado como o fundador da verdadéira pedagog1 cientítle J
êla a lnstruç·o tem tanto mal valor quanto mais educatl~ sej e
ribua p ra desenvolver no ho m um caráter independente e capaz de
r p ra o te • Schopenhauer, ouja obra principal "O mundo como r -
ntaç"o e vont de', talvez seja de todos os filósofos o mais pes i-
/'
• E a explicação p ra isto talvez encontremos aqui nesta frase
111 Durant: Sehop nhauer' n" o teve e, nem nul.h r, n
•.. filho, nem
li ,n p&trla." (72)
ugust Comt, o fundador do posit1v1 0, publicou S e~u1n-
ra Cur o d filosofia Postt1v: ",e sei volmn s , uPol:(t1e P.2

- Durant, •.• - li1s t6ria da Filosofia - Vida e idéias dos grandes 11


16 oras - raduçio d Godorr do R ngel e ontelro Lob to - Ci:
itora ae10nal - a·o P ulb - 1942 - Pág. 255.
- Id ,pág. 295.
- I ,págl 305.
.- itlv", m 4 volumes e qu.1ç' a mais 1m orta.ntet ttSint se subjetivarf
• t 01 mo posit!vi ta". Já no capítulo terceIro tivemos oportunldad de
su lei dos três estados. Cl s if1eou ainda Augu ~o Comt .s
'" nala egund a cearsoe t slrnplieldad generalidade do re peet~
jeto: m t Atlca, astrono i , física, quí~leat biologia e soel01o ia,
uma das quaIs r pous do no r sul tado das nt cedentes. Seguhdo
ducaç~o deve basear-se no Rositivlsmo, isto 4, na ciênoia meA
e tcii-') s u sist a filo 6t1co, com SUá eomplet negação da Ket :ts!
• Cons qtientem nt educação deve e tar ar stad de todo prlnc~
carátsr m t físico, muito ais o dev r' star d qualquer 1d'la reli
e d to o o obrenatur 1 qu não tenha um rigoroso fund ento o!
t!tico.
o mater! r pr s nt m correntesde
1 s .no melado do s'eulo IX, contar , entre seus adeptos,o) rime1ro
PÜ hn r, C rIos Vogt, 01 chott, Hux1ey e eekel o B sundo co
arck e Darw10l -st último & eél br paI dA seleção natural.
voluc1onismo, al~ de L p1 ce, Von Baer, Ly 11 outros,-
sent !er.ert Spencer. o fl16 ato do vol\lcionlsmo•.As su s obras A
lmportant s stão reunidas ob o t1tlÜo "S1stem de fl1osotl slnté~
et ão: Prl eirosprlnc!plos, Principios de hiologia, Prlnc!e1o§ 49
__~~~~~~ __ ~~~~ e princípios de mor 1. A obra du·
clon 1 d pene r, nall ada o capítulo segundo desta monografia, tj!.

r nd lnf'luênel sua época, intluAneia es i que nda hoj se 1hz


ntlr.
ente poran ente s i8 são o fi16sotos que devem merecer
tenç-o n te trabalho: quatro europ us dois a er1eanos. São ê.
I

rgson - soldo P ris, em 1869, falecido faz muito poucp


po; . crev u, entre. outras, s seguintes obras: JlL s Données immédi_
te d 1 conse1 no ", li" t1ere et memoir ti, tl vQlut10n cr'atncetl,"Les
t
de?t ourees d laIMor 1e t 1 r$11 1ontl, "Le rire t "L'Energia sp~r1-
tu 11 li, tll)ur' t simul tan~i tétt e JtL Pensée et 1e ouvantJ1• fÔd s as
1 1a tund enta1 de s u ist estão oontld s ft~volut1on cr' t !
o ", as 1 e o su garantias contra adver ários plst Iaológlcos (1nt_
1 etual1smot pirls o r elonalismo) e meta~!s1oos ( aterialisco, mo-
nimo nat~a11sta).
soldo na Itália, 91:1 1866, expôs o s u latem ulê
I Estet1ea, 11 togte , 111 F11o.o-
.::..:.:~~..:.=.~::::::.::=:.....:::~:::.:nz=a~d.:::.l=l::.:o::::.....;;;S;.,tp~to:.l'~i.t~o~.
De eôrdo com a sua cone pçãot a fllósofl ,na u
A
xi tAnc1 e desenvolvlm nto, ê independente das e1 nc1
.,
valor utilitário. Çons1dera religião como um forma imperfeita nt
-
clp da <1 1'110 ori crê que e1 venha a ser um di 1 orv1da pel prg
prl filo oria, qu n o j adulta e per! ita.
soido em Tr lleck, na Inglat 1'1' , 1872, u pr1n
elp 1 oor a -o nThe prlnc1ples or Mathematles", Introduetlon'. to the
8th atical Phl ophY","The Phl1osoph a1 Essay n,ItThe Analysls or lnd!
e mult outr • Ru s 1 .flrm que sôbre a finalidades da duosç""o h
t ntos ponto d Vist como doutrinas acerca do que pod constituir
f 11eld d hum na; p ra êle, educação que tend • zer bons p trlo-
ta nome d um 010na11 mo absurdo, a educ ção que se Inspira
ld 1 n ef.en for j do en nome de '\ a ortodoxl r ligia " tradloion
• patri6tica, constitue uma sérl de amputações d personalidade e at
tôd a p ss1bil1Gad d aloançar uma grand indIvi ualid de. Diz t x-
tua! nte e sua abr 1fEdueatlon and Good LlteJ1: 114 p 10 unão mui tos
p is com f11hos pequenos (e sou um dêles) ansiosos d eduoá-las tão b
quanto possível, a que receiam expô-los aos males da ior parte das
instituições edue oionais existentes.ft (73) E aerescentas ti A educação
de j o par os nosso .filh s d pende das nossas idéias pÔbre o
hum no e das nossas sper nç}l mrelação à parte que êles 11'''0
mpenh r na coletiv1d d .1 '74
186'; foi levado par
1 72., ond perm neeeu at; 1912, t tido colado rau n Ui::li versid de

B vard. Bmb r uropeu, tÔda a. su to ação é r1e n • Seu prltne!


t a lho :filo 6t1eo foi tiO en o da 5el zalt, o qu 1 e s guiu I In-
preta~õ s da Paes! d R 11g1ãou• Sua obra 1 imp rtante,na qual
rou sete nos de sua exlstênc1 , tem o t!tulottThe Lif oi Reason't
r êle ssi se nl:festa W1l1 Dur nt: ftDi:flcilmente,desde Pl tão,
losoi1 s exprimiu melhor; as palavras seus escritos adquiri ng
travo; as tI' ses, um d lieada textUl'a, p r:fumada.s com sutil za fi.
nte puadas do espinhos da sátira; o poeta :falava nessas luxurlan-
o artista, nos p rágrafos cinzelados. Era um encanto &.s
um homem que sentisse ssim o f acinio da heI za e o pêlO d
de". (75)
~~ ~ - asoido em Naw York, m ·1842; suas obras mais 1 po~ta -
ãOI IfPrinclples oi Psyehology', ItThe Wl11 to Believe and other Es-
on Popular Ph11osophyn, tlTalks to Teaeherslf, lém de vári s confe-
prel ções, ntre as ql 1s as pub11cad s com os t!tulo UPr gmA
" e liA Pluralistic Unlversef.t. 111iam James é a mais alta expr ssio
r 1 o, ne teve De ey outro fi16sofos americanos os seus

• - Educação Vida P rteita - Tradução d onte1ro Lo-


bato - 1. Editor c10n 1 - São Pulo - 1941 - pág. 5.
- Id 1 pág. 6.
Ob. cit. no n. 70, pág. 460.
tlnuadores. No prefácio de "The Hean1ng ar Truth", ass vara W1l11a~
I
: "As ldeias verdadeiras-são aquelas que n2! podw qs assim11ar,~
~~r_, corroborar ~ verificar. -! idéias falsal!i2 aquelas ~~~~
~~~. Q (76) E logo d pois:'~ verdade duma idéia não
fixa inerent a ela. A verdade acontece a uma 1déia. Torna-a erda-
ir , fá-Ia verdadeira, pelos acontecimentos. A sua veracidad A,de t§
, um acontecimento, um processo, a saber o proc ssa de verificar a s1
pr,la sua verificação. sua v l1dez , oprocesso'da sua valld ção~
7)
Eis as suas idéias sÔbre educação:
!tAeducação, em suma, não se pod de craver melhor do que ch!!,
n o-lhe organizaçÃo !!hábitos adquiridos de conduta ~ ~ tendên-
~ para o comportamentou• (78)
ItNenhuma recepe -o .!!!!! reação, nenhuma. impressão sem __ '"""""
•.••.•
;,;;;,
rrelatlva - eis a grande máxima que o professor nunca deve esquecer.
impress·o que corre simplesmente para os olhos ou ouvidos
ue, de modo alguc, Ilodlfiea a sua vida ativa,. é uma impressão qu

i perder. S risiologlcamente incompleta. Não deixa frutos atr's de si,


processo d capacidade dquir1da. esmó como era impressão, não prg
o seu t lt pr6prio, sôbre a memória; !,orqupara se integrar ple-
ente n s aq !siçóes desta faculdade, deve percorrer todo o ciclo das
9ões~ As suas çonseguências motriMB sio o que a fixam. Al-
erei tos devidos a ela, no caminho dum tividade, dev regressar
spirlto,em forma de sensação de ~ tuado, e ligar-se por si p~ó-

(.6) - James, • - A Filosofia de iU1am James - Tradução de Antônio


nuas - ela. Editora ~ cional - são Paulo - 1943 - pág. 77.
(/7) - Ide , lden.
(78) - Id m, pág. 154.
A

prl0 'impress·o. As 1mpr ssões m i8 duradouras são aquelas por forç


das uais falamos ou atuamos, e que s lsso ficar! inteiramente es-
t
pas 6dicas • (79)
Sôbre a educ ção do colégio ideal assln se expressa:
nA melhor grantia q\ ta uma educação de colégio pode dar,a coi
sa m lhor-que pode sp1rar a reallz r para v6s, é esta: gue vos aJude •..•
COM cer .:Ymhomem e guando ~ virdes." (80)
John pewey - N soido em Burllgton <Vermont, Estados Uni~os), em 1859;
publicou várias obras sôbre filosofia da. educação, entr as quais se •.•
giganta "Democracy and ~ueatlonlf; entre outras de menor Vulto, mas mU!
to importantes para os pedagogos, figuram:u'l'he Child and 'lhe CurrleulUl13P.
11 ~
e Ulntere t and Errort 1n Education. Os pontos de vista de Dewey 500re
edue ção são reflexo da revoluç-o industrial e d-o desenvolvimento d
d ocr c1 • Re g fort mente contr s relações clássicas e os métodos
autoritários das épocas aristocráticas, quando a educação conslstl~' em
aprender ma! maneira de falar sôbre as coisas do que de fazê...
las. H!
Dif s a gr nd ré na educação como o instrumento is dequado à reoon1!
truç·o soe1 1, política e moral, consideradas a maleabilidade dos lns-
tinto e a c paeidade ilimitada de progresso da Humanidade. Acredita
qu a nossa dificuldades atuais são pr6prias de ma adolesoência ca6-
~ica e da desproporção que existe entre nossas capaCidades e nossos 00-

nh 01 entos. De_ay , francamente naturalista e para êle s coisas teem


d s r explleadas pelo seu lugar e função nomeio e não por causa sobr_

(79) - Idem, p'g. 156.


(80) Id ,p g. 166.
natural. Em "DemOCI!cy and Educ t10n I diz: tfMedi nto v~ios fatores não
lnte alona1 ou voluntários, uma sooiedade transforma sous alem tosrio
Lní,e ados apar nte ente estranho em tlvos depo 1tários de seuS re-
eur o id als. educação é, portanto, um lneent1vação, um alimento,
um eul ti vo" TÔda s palavr s subentende t nção a condlçô s de

eresaim ntQ •.ff (81)

Pretendemos haver d monstrado, com esta s!rte ~ evol'ttiv , 0.2,


a contribuição da filosofia educação se tem realizado atrav s da h1s-
t6ria. d1 eussão dos tund entos filo 6rioos d educação é t"'"o1 por-
tant , qu os f11os6fo s ~pre lhe consagraram espeei 1 cuidado de 86-
ar t s ou Platão\a l1l1am J as ou JOhn De. y.
FILOSOFI DA DTJCAÇ O - tt io sa época e tá mudando. n Diz Kl1patrick (82).
'B aer c ntal uT-o rápld tems1do mudança, ap6s a guerra, que muita
g nt suspira por um repouso, por alor lentidão no proce so, para qu
pOSS , por as 1m diz r, t ar fôlego." (83) E pergunta~:-nQul ser~ a,!!
s preponderante da mud nça de nossas condições de vida ? Uma resposta
se torna olara, no Que diz re peito aos últimos cem ano t Q prlnoip 1
e usa é o gr nd nÚlneroe a variedade d inven,~õ<l)spr't1cas', que o zeun .••

do t vi to, surgir, ness período" Dentro da seg\lnd metade dele, fo-


A

r po ta em pr tio tod s s aplicações principais d 1 rieidade,e_

(81) - D aYt J. - Dan"oer eia p Edne ç-o - Breve !rratado de Filo ofia
d E ua ç~o - rad11ç·o de Godofredo Rangel e Anísio Teixeir -
Cla. Editor N cional - São Panlo - 1936 - Pág. 30. .
(82.) • Kilp triek, .H. - Educação par uma Civilização em udanç --
daç-o da Professora .oemy daSilv ira R,~dolrer - Cl.. elho-
r entos de S·o P ulo - P'g. 19 •
•• Ide , pág.45.
cato o t 1 gr fo, m i antig. 'quina a e mbustão lnter t01 lnv .B
tada ,oque torn0 .lposa.:!e1 o autom6v 1 e o a reo
1 + no O número d ln
v nçõe d valor é dem slada:nenta grand para ser enumerado. O qu ,
certo é que nenhu: período da hlst61"la presenciou coisa semelhante.
tocante a ln~enções notáveiS, o Último século te 18 a seu favor que
ilhares d 'anos reunidos. L, n8 o a êste respeito, a s gunda metade
do é 10 ultrapassou prl eira. Foi o fluxo constunte de invençõ S t

q 'a, derramando-se de tro do mundo oder~~o, mr•daram


. as nossas oondições
d vida e, port~nto, o nosso com'ortamento,,"(84) E apresonta como CGIl•.
It fossa 01vl1ização em mudança est~ formulando', de modo cl,!
ro novas exigênel s ' educação, eXigências eSB 5, de onor e lmportân •••
·
ci • Algum s delas á existiam antes de nós, c'nslder das, no ntant t

m 18 de um odo gere1 do que em es~éc1e. Antes, poder! mos aceitar


tipo de educação necessário, se .•atl3nder às eXie""flc1as que o caráter e
udança de civ11iz ção, em que vivell1os, agora reclama. Um observ ç"'o
s torna t lvez nec ss ria, em r l.ação ao que pód mos c l ar de "novas
exigênei s". ' lit s d s velhas exigências perm neee
00 o' esmo teor. e as não raencf onamos, isto não significará. que não,
devám ser tom das em consideração.n (8S)
Ora, deve os co''!preender,principalmente na situação atual -
st do de Guerra - ue estamos atravessando llma ordm $oclal e econômi
-
c em mudança. Co o iz gnes Wayman (86), MeSMO OS indiferentes não~

(84) - Idem, pó s. 45 e 46.


(85) - Idem', pá,. 55
fi nt..-
(86) - A 1 oder n Philosophy of Physlcal Education - .13.8 unders Compa-
ny •• Phl1ad 1phia and L ndon - 1938 - Pág. 17.
,

de d ix r de recorulec r a existência, de 19um t po para cá, de ten


dênc1as bem definidas na'Am'r1ca - na filosofia ooi811 no sistema e~
eonômieo, política, na ind~strla e na educação. Para entender opr~
sent pr~clsa~)s conhecer o p ssada e p ra'planejar
, ,lntel1gentementeo '

r ti'ro precisamos ser capazes de 1;flterpretar


:~'
o presente à luz do pas -
S do. HOje o r{t. o da vida não está ~estrl~~iêo,mas
t, E cano um resultado dêsse ritmo 'ostarnos
chel s d tensões - mentais, fís1cas e ~oclonals - que, s~m d~vlda,~
fet todos os nossos pensamentos e atos.
,rão ~os podemos, pois, de for~a alguma corSormar com a edu-
e ção tr dlclonal que se l~ita a ersinar as crianças a aprenderem s
coisa as não fazê-Ias. O s~eul0 que vi vemos ~ de ação e não de co,n
te pl ção. 9mosde viver o presente olhand() para O futuro e não con-
te planto o passado. nossa Mente não pod ~, fioar 11g da ao velho ,
mas voltar-se para o novo. Assim, a educação não deve ser cuidadi em
-relação à g r ção que passou, mas àquel que há de vir. E a escola d~
ve est T aparelh da, em material e em pessoal, para desenvolver a peL
son lidade de cada aluno pelo trabal~o jlUé"as suas capacidades permi ..•
tem. realizar e não limitar-se, a distrlbuir t&Tafas padronizada.s, que
restringem o desenvolvimento daquelas capacidades & 1 pedem a tlores-
A ."
cencla da personalidade. E então o- alnno lwita-se sem.pre a faz r sim
pIes ente o qu o estre manda, a estudar s6 a lição ~1e lhe fol pas-
sad • O seusp{rlto de 1 1clativa, não encontrando campo propr1 do,
n·o g rrr.1n e a cri.ç se transto ará nlW ho em r ito par s r go-
vezn do, p r obedecer, para servir. ,a deuocr-acf.a exige homens que
saibam governar, pelo menos a si pr6pr1os, poss~n mandar e tenham aa-
. . p cidade para d1ri rir. As tendê rc í.as <10 nosso povo, quaisquer que po§.
sam vir a ser as idéias daqueã.es que ocaaí.on lmente~":lpem o poder, -o
,

',À
(,
\1
; !~
\

nltid ente democrttlcas. Somos por natureza contra a opressão, a t1r~


~
n1 , o despotismo; pacif'icos por excelênc1 , jam'ls'nos entregamos à.~
/"

guerr s de conquistas i se bem que saibatlos enfrentá-Ias quanéc s


,
tr~A\
Vi fi I I.

t d salv uardar a honra e a i tegridade da Pátria. E ti liberdade í,


o apanág10 das democracias.
slc - deve estar dlrlg1da nesse sentido.Qual~er qpressão que venha
ser exercid ôbre o nosso sistema educacional, seja de origem p~l!tl-
c
t~nci
seja de origem r~li~iosa,
.
há de encontrar
quer dos educadores, quer dos pr6prios
sempre uma n tural resis-
edueandos. E nós teMoS um
-
exemplo bem frisante e recente: a imposição do M'todo Francês d ~duc.!
ção Fis1c pela issão ~ll1tar Francesa, apoiada pelo Exército e ofi-
cializada pelo inistério da Educação e Sa' de. çinco anos depois de c11
ad a Divisão de Educação Pl.sica, ,!"'orruntão sérios os tropeços encont
dos na sua aplicação, tantas as ~al:~as de ordem pslcológiaa e soei 1,
'.
, '

qu se inieiara.'Tl s pesquisas para u!n étodo racional de Educação Fis!


cs. E este meto d'"
A
o ~~o safra dos gabin t es para ser aplicado
,
nas lnst i -
tu1-sões educacionais, mas nascer das necessidades das lhst1tui~ões e-
ducacionais, que os gabinetes sertpro desconheceM. E, se assim não for,
jamais poder' receber o nona de nacional. Naoional é o que se'aplica
tôda a na~ão, é o que. rota de uma comunidade cujos membros estão li&!
dos entre s1, desde o berço, por um traço aspec1al de solidarled de t

que origina de J.ma certa e determinada identidade de necessidades e


interAsses - de natureza política, econômica, moral e afativa - e s
man1festa na unidade tradições, aspirações e sentimentos, distintos ou
contrários os das outra nações. (57) unca, de acôrdo com o tempera-

(87) - .' r speito Qu iroz Li~u, Prlncfpios de Sociologia Jur!dica -


Rio de J nairo - 1922 - e Teoria do Estado - Hio de Janeiro
1930.

~--~~--------------------------------------------~~----~-----------
,

mento do po obra 11e1ro, método estrangeiro, qualquer que eja O'

eu r6tulo, pod r' por n6s ser oonsiderado nacionã1, da e8 a forma


u j a1 adotar! os uma Constituiç·o estrangeira, por lhoras que
to em 0$ ntos.
Ditas v z s fie o a edl ar a razão que asa! tia a Roqa
8 au que af1rm v : ft uando umenlno diz que er A Deu, nã é
•• A
m que ele era, s em Pedro ou m Jal e que lh~ diz qu exist al-
gum 001sa a qu ch us." A pr6pria r& par ving r no 1ndiv!duo
n·o b st u pretend inculcar;' preciso, ante de tudo, que Sl
d 1 tej convicto; só aS81 pod ra deténd""-l em todo 0$ tran a,
sacriticando tudo. inclusive a vida, para não bjurá-la. A pr6prl r~
11g1ão nunca v r4 s r 1mpost , mas conquistar os ind1víduos peI su
blimidade as ua idéias, pel pureza do seus fundamento • H·o dev_
mo pr ticar o b porque nos dig qu nisso consiste a rellc1dade~
mana, .mas porqu, o p tlcá-lO, s,entyno§ a felicidade humana. ultos
in4lrlduos d 1x de comet r de11tQS n~o parque sua coneêncl os co,n
den ou s vont e individual oai p ça, mas unicament porque r.
eei o juizo oelal, t o castigo da sociedade qu vivem. é
A
P n s 'se fr io - moral social - qu os detem, porque li su moral!.!!
divldual nad os imped •
educação 8 hoje, eomo dia B rtrnd Russal, deve ser útil
e não orn entale (88) E Rabel i foi autor da alor átir à duca-
ção 01" ent 1 e a iar pologl ta d educ ção út11(89).

(88) - Ob. cit. no n. 73, pág. 14.


(89) - Vide Garg ntua",
A
traduyão de P ulo M. de 011velr .•Athen E-
ditora.
,

co un1dad d hoje xige q\\e todos os 8 us membrostr ba-

lh , ej st ou d qu la fo ,. Já. longe vai o tempo dos feuda,em


<lU o anhore. nada faziam e tudo ganhavam. A educação deixou, pois,
de r um orna ento para se tornar uma n c ssldada; n·o poderá s r -
\
r1stoeaa 1e nt 01"1 ntad no ent1do de tender apenas aos mais fa-
'. '

vere ido pel fortuna; d v rã ser democràt1camente1iail"igi4a para aa-


s1st!r a todos. S as d ocracias r pr s ntam s nações cujo gov"rno
é expr aso p 1a vontad do povo, quando .ss povo não pode ou não sa-
be expr 11'a sua vontade - 60% d analfabetos fazem-nos med1tr pr2
tund nt Ôbre 1sso - elas talham nos seus objetivos a colosso a
qult tônico que o latema democr t1co repr senta rue rr goras ente.
eompl tament , 1rremedi velmente~. A educação, port nto, ~ a b se d
doer c1 • Os alie ree d ata não repousam tant nas pontas s b 1a
n tas, 'nas usa dos aviõ s ou nas quilh s do nav10st mas na d c ç"
de c d um de seu cldad·os, nas cap cldad s qu lhe foram cUidados -
ente d s nvolvid St n s h b111dades que lhe foram ticulosament t~
n . s. Com b lonetas, avlô e naVios, não pOde os, d um m. nto p-
ra o outro, obter Qucaç-o prlmorada par c da cidadão, mas c a bo
educação - o no sentido d útil -, as c pacldad. s s habl11d d
'd d cidadÃo teremos s pre b lonetas, avlõe e navios. E os Bsta-
do - n1do ,nest lustro 'lu atamo atraves ndo, sio al gorJa i
rio, a1s convine nte, mais declsiv de que é sÔbre e' duc ç"o de seu
povo qu rapo b ~ s das grandes naçõe •
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO F:LSICA - A sociedade estA atualmente Pl'ocurando
um novo 014e para a civilização; o trabalho estA proeurando um novo
old par a indústria; ducação está proeur ndo um 0148 que te-
J harmonia eo a ais recente filo ofia oel de todos os tempo
o indivíduos est·o procurando um molde para viv r um n!v 1 mais l~
,

vado. ReeoncUlar "


e 1nte pr tar êstes esforços é urna das tarefas d ed;g
caçáo. due ção tísica caberá a! papel da maior relevância. (90)
Uita ente ainda e~iste que contunde educAção f!!1ca com ~-
!§rg!e10 r~sjco isto &G mesmo que não distinguir tins e me1o§. A -
duc ;"'0 ri ica é um tim e o exere!cio rísi.eo Ulll meio; , com êste que a1
e nçamos aquela.
Que entender então por éducação tísica ?
In~eras tee sido as def1n1çõ s com que diversos utores a
procurar pr oi ar.
Dos mals interessantes é o conceito a que chegou, nos Estados
Unido t uma comi são oomposta de vários especialistas, ap6s nove anos~e
pesquisas G um inquér1to entre centenas de professores de educação ~{sl
C8, conceito êsse 'que a comissão reputou provls!rloa
no firo, m Última análise, da edu.c ção t!sica dev, ser o de-
senvolVimento e educaç-o geral do 1ndivíduo atr vás de atiVidade ris!
aa adia e int r ssante por lnterm"dl0 da qual ~l& alcançar' Q seu máx!
mo de c pac1dad flsica e ment 1 e aprenderá a usar tôdas s suas quall
dades intell ent cooperativamente, como um bom cidadão., mesmo sob o
mais violento est do ernotlvo.tt (91)
A educaç·o é um processo evolutlvo interior, que representa
re ção do indivíduo a ertos st!mulos do meio externo. Asa!, duea-
\ ••
çao verltlc sempre d dentro para rora, aO contrário do ensino qu
e p~oc a d for para_dentro.

(90) - ide Rosal1nd Cassldy, New D1rections 1 Physlcal Education ror


th Adol eent Glrl - New York - 1938 - Págs. 39 e 40.
(91) - h Ph)lsieal l?d cation Curriculum - tos Ang les - 1937 - Pág.13.
,

COM "entemente, paree ...


no que edueaç'"'o tísiea seja uma

reação c paz d uscltar, desenolver~e aprlmor r as qualidades f!s1-


cas do ind1v1d ,estimular o funcio ento de seus 6rg-os e asaegu-
rar-lhe s úd de aodo torná-Ia pto utilizar as su $ tôrç8s,QUl!!
do solicitadas, e maneira a mais inteligente, lto é, com o maior
rendimento.
As at idades relativas à educação física, segundo os see-
.
tor s onde se d envolvam, apresentam sempre objetivos gor 1s e obl!
t1vos especiais a&tes Últimos s6 poderão ser distinguidos por que
se encontre p r itamente familiarizado eo~ todos os problemas ln - .
rentes "' edueaçf::tsica e possa precisar subtilezas que a outros
passari til lnte! l'i$nte despercebidas. E esta situação não se poder
criar da noite ra .0 dIa, porque e1 procede não apenas d curados
estudos '. as, e rincipalT,ente, de profundas meditações; não da des.!
gnação para o d empenho de determin da função ou exercíc10 de certo
cargo, , e s tudo, do r snl:~adodas longas experi" ai V'1vi-
d s, que lh po 1bl1it . definir novas situações com a solução obtl
da das situaç5e. elha~,isto é, resolver novos probl baseados
nos. resul t dos anti,os probl •
u nd lseut1r~os os tundamntos soelo16g1co da educação,
daremos os obje vos gerais e especiais da educação física em cadaum
do graus 0\1 r do nosso s1ete a edlcaclonal.
~ste ~tulo eo port a~nda trAs assuntos que de maneira
a! ·úma pod rão lxar de ser ncarados, sob o ponto de vista filo 6-
!lç : o educando o dueador scol •

o rmCA IDO •• Ent o educando e o ducador se pre existiu, través do


te ipo e do spa um conflito entre disciplina por êst pretendl-
,
da e a liberdade r ~uele lnvocada.
,

Pod osconceltuar a disciplina como consistindo na ordena-


çNo permanente interior ou exterio~ de um ou vários individuos
5ist Gbje~1vo ou no ativo. d~ xlgênei s.
Os estres dos tempos antigos sio representados empunhandO
térula, como t bém ps nossos se caracterizaram pelo. uso d palmatg
ria. _ letra S2!Lsangue entra. era o bárbaro lema que caracterizava a
ação dos prof' ssores na eseola de antanho. Pinturas aeh das emPompêl
e H.reu! num mostr -nos algumas cenas comuns daR escolas de então: o·
mestre açoitando o aluno, seguro êste por vários de seus coleg • ui-
t gent .hoje nio aar ditará que o sinete d eseol. gratult~ade gr á-
tica, f'und da pelo rei Edu rdo VI, em 1552, representav o mestre ver-
. gast do sala de aula um dos alunos, eo a seguinte legenda: Quem
poup a vara odeia a criançaH •. Na Hist6rla da Educação de Paul l!onro ,
reproduzido de ItThé Li ttle Grammarian" (Boston-1819), encontra os um
interessante gravura, que representa o mestre açoitando um aluno, en-
quanto outro, sentado num b nco, assiste à eenapasslvelmente.Vorbos
é a pigrafe da gr vura, enquanto a logend explica: "Ativo. Passivo •
Neutro. Co blnação da escola d1sciplinar com o método realista.tt O e,t
, bo ativo está repres-e.tado pelO professor que bate, o passivo pelo al]!
no que panha e o neutro pelO seu colega qu assiste. Dificilmente en....
-
contrar mos coisa mais elo.quente.
A disciplina d escol trad1eion 1 ar uma consequênc1 do
H.m gister d1x1t"t a sala d aula exigia silêncio. porque o profes 01' ou
.

dava a lição aua tom va; os alrnos não se podiam \o'ver, pois a illlobl-
lização do luno era o que caracteriz va a disciplina. Talvez tal con-
ceito disciplinar fosse mais consequência do próprio nS1no, do que ~
posição êe qualquer outro fator. queles que quebrass dlsclpl1nasQ
frlam eastl os diversos qu 1 do açolt 'imobilização durante gr.an-
das espaços de tempo, de pé ou de joelhos, eon Ou braços estendidos ho-
rizontal ou verticalmente. Dizer do~ racalcnmentos que tais pr~t1cus a-
carreta ,atigura-se-nos desnee. 8s'r10. N Inglterra, no eélebre Co-
légi de Etton, os alunos da 6~ série tinh . os demais como seus cria-
dos e gozavam dQ direito de lhas aplicar castigos corpor 1s pelas fal-
tas cometidas.
Colocado em ponto diatetralmente oposto ao dos castigos ~lgu-
r os prêu1os. tes serviam par que o aluno estudasse, enquanto aqu!;
1 s para rue se eo portasse bem. Atualmente os castigos estão desapar~
cendo, as os prêmios perduram.. E ta conseql.lêne1a é esta: os alunos pas-
a a estudar não p ra adquirir conheoimentos e desenvolver c paoldades,
mas exclus1va ente para conquistar os prê ias dos quais SQ envaidec
o hc em é bo por natureza; a sociedade é que o torma ll8.u,M§.

se Rousseau. ora, se ti sociedade for sincera nos seus prop6sitos, n-o


precisará contrariar a natureza é, então, teremos o ho~em sempre bom.
influência de Roussesu, Froobbel e Pestalozz1 sÔbre compr nsão'ó 11
bêrdad de mor.tmentos de ~ue precisa a criança para o seu d senvolv1men
to físico e mental pela escola nova foi bastante aeettuada. Aqu! não se
\
pretende, como u1ta gente ainda pensa, que a cri nqa faça G que qu~r~
as que queira o que faz. erlança que faz o que quer não é livre, mas
serava dos seus d sejos, dos seus eaprlc·~os. A escola nova, consultan-
do o interêssa do aluno pode ob er a sua disciplina por outra forma; o
aluno não precisa estar imóvel, levanta-se livremente para ir buscar o
qu precisa; as carteiras não são fixas como na escola tradic10n l,po1s
foram substituidas por mesas e cadeiras. O interêsse é a base da d~sc1-
plina na escola nova. A escola ativa é uma oficina e cada aluno um artí
fica. E na oficina há dispipllna sem ~.taver imobilidade.
Pode~os representar esquematica~ente as diferenças fundam9n-
tais entre a disciplina na escola tradicional e na escola ativa da se-
guinte forma:
Escola tradicional Escola Mova
Subordinação autonomia
Coerção Liberdade
Imobilid de Habilidade
:utomatistno Iniciativa pr6pria
Discl?lina artificial Disciplina natural
Disciplina de fora para dentro Disciplina de dentro para fora
Atenç·o artificial, comandada Atençaõ natural, espontânea
Obrigação Interêsse
Cumpre, noenta to, assinalar, observa com grande proprieda-
de o prot' SSGr Lourenço Filho, que a liberdade é meio em educação e não

-
fim.
.'
Considerando qu êste tra~alh? representa ~a contri u1çãoao
futuro étodo aclonal de ~dueação Física, julga~os oportuno introduzir
aqui ~~ 11 eira crítica ao conceito de disciplina e de lnterêsse ~~-
tido no ,étodo Francês de Educação ~íslca, por n6s adotado, e que não
,
r siste ·a uma nállse p~~co-filos6riea. Estabelece RGgulw ento Geralde
Educação Física n. 7, vulgarmente denominado ~étodo Francês, a inclusãO
de dois jogos ~O regime de trabalho dos ciclos elementar e secundário
e um, racultativo, no c1clo superior. ~res sao os motivos que condenam
A -

a inclusão dêsses jogoS, além dos exercícios previstos para cada famf-
11a:
I - A s ssão de exercf.cãos físicos cQI",põe-se de três partes: a) -se§.
s-o preparatória; b)-sess-o propriamente dita; c)-volta à ca~Ja. A pr!
meira parte deve tomar 2/10, a segunda 7/10 e a terceira 1/10 do tempo
total d se são~ Ora, a sessão prbprlamente dita compõe-se de sete fa-
il1as, sendo pois I6ilco que, se a sua duração é de 7110, a cada ta !
lia seja con agrado 1/10 do te po total, afim de se tornar equ1t tlva a
distribuição do esfôrço em cada sentido. Â introdução, nesse período,4e
mais dois jogos altera profundamente êsse equilíbrio, pois é muito d1f1
eU retir li pare 1 s de tempo iguais de cada uma das famílias para obter
o tempo necessário à execução dos jogos.
11 - Os pequenos jogos do "Regulamentou estão classificados de a-
côrdo com s f flias em que os exercícios foram grupados, exeetu ndo-se
de rchar ar qua1 não foram arranjados jogos. ss1m sendo, duas
famílias rio solieitadas o dobro de vezes das outras cinco o que nãQ
é racional.
Ir1 - Prescreve o URegulamentou: tiO instrutor deverá, pois, esfor-
çar-se para tornar a sessão de t?abalho físico. atraente, pel escolha
jud1elos do x releios, que variará freqüentement , Rala introducão4!
jogOS ne· amanto oportuno, no decorrer da l1çã~ e, pr1neipalme~te, pela
emul ç-o e disposiç-o par o trabal.ho que provocará em sua. classe.U(Pág,.

35). 'Doi jogos (um 86 facultativo para a lição do ciclo superior) co~
pletam o program da l1çio propriament§ dita. n (pág.42). 11_ lifiãp §. atra-
~ quando os exercícios de cada família são freqüentemente varlado~
qu ndo os jogos são introduzidos na lição no mo ente oportuno e quando
o instrutor por seu exemplo e sua atividade, sabe mante~ a alegria na
sua seola.1t (Pág.43).
O "Regulamento" não esclarece o Que se deve entender por lntr~
dueão L jOgOS .l.l2
momento oportuno, mas a doutrina, tanto da Escola de
Edue ção FíSica do Exército como da Escola lac10nal de Educação Física
Desportos, estabelece que ~ momento 0Rortuno será que~e em que o pro-
fessor ou o instrutor sentir que o lnterêsse da turma está fugindo ou
tenha desaparecido. Par atrair, então, novamente os alunos, introduzas
jogos. as, pergunteos, ess dil!l1nu1ção de 1ntel"êsse não se poderá dar
um vez só ou mais de duas 'I ião poder.á deixar t bém de existir ? Po -
que, asai , torn r obrig t6ria a introdução dAsses dois ~ogos durant
essao de exerc1ci~s tísicos, num momento chamado oportuno ? Isto si~l
fica a de duas: ou a ralência do ·étodo ou a do professor. No primei-
ro c 80., os exercícios reunidos e as formas por que são n1r'istrados não
consegue m nt r o interêsse das c~ianças e adolescentes; no segundo, O
professer não possue quall.dades suficientes para impedir que a atenção
os alunos se disperse.
Oom êsses co~ent~ios, de~onst~ ~
os s mais uma vez, a iníporta.!:I··
da filosofia para a edue ção, qualquer que seja 'o aspecto considerado.

o EDUCADOR - O espelho mais fiel do professor da$ nossas eseo1as prl á-


rias, o célebre. estre escola, está representado por um conto de JoséOi,
tlcica que t o titulo tt·estre espertolt• O.sutor demonstra em seus rrl-
nimos detal es s reaç~eSt o comportanlento do professor, as suas trlst_
z s e s3tis!ações. ~ o retrato pS1co16gico do mestre escola, que talvez
ainda não tenha desaparecido totalnerte do nosso interior. Pedimos "
ve-
má para transcrever na integra o referido conto.. lli-Ia:
"Era famoso, em uebrângulo, o zé Prudente, professor primário
com es!ola à b;ira do para!ba •
. Vinha-lhe a celebridade do inexplicável adiantamento' dos alu-
as sendo êle quase de todo analrabeto. Ch gára mesmo à extraordinária
profieiênçia de ensinar gra~ática latin a alg1ws rapazes filhos de fa-
zendeiros.
Despertou-lhe a vocação mag1ster1 1 no ecgenho Sueup1ra. Ra-
endo aprendido a ler com n.ftáFloriada, arranjou Pru.dente umas oart1-
lhas e entrou a desaranhar as cabeças de uns Molet}U8s a' três cruzados Câ

da • Era pardavasco, desempenado, olhos giZ80s, cara quadrada e enér-


lo.a.
Hhá Flor1nda ria-se muito das tentativas pedagógicas do dise!
pulo, afIrmando-lhas ser prodígio sobre-humano baseulhar aqueles eltre-
bras encarreados.
-Sim, pensava lá cons1go zé Prudente, haveria m1lagre,não há
dúvld , se eu fósse a ensln'-los co o a SGnhora me ens1n0U. Conigo
história é outra.
" ,realmente, quem passasse pela casa de purgar, num de eujos
cantos instalar Zé •.udente, com licença do Maj6r Slnp11cio, sua escg
lazinha, ou iria ininterrúptas estaladas de palnatór_s rija.
Em seis meses toda a molecada soletrava, alguns liam por 01-
m , sabi de c6~ taboada dos tostões,pataca~ e cruz dos e apruma-
vam-se na soma.
t Tão paSlJOSO êxr to levou o majór 8implíe10 a confiar ao zé. Pru
dente, por sua conta, o molecame das senzalas.
Nesse ínterim, nhá. Florinda exercitou-o on três operações e
ia martelar-lhe a qH.arta quando lastimosahente r .orreu de cólera.
Desfez-se, co~ a peste, a escolazirJia, e ~é Prudente, Tôrro
que era, de1xou o Sucupira e botou-se pará Porto C lvo, longe como quê
Esteve por lá dois anos, mas não se deu bem. Voltou para QUj!
brângulo, casou-se co~ sua prina Elvira e, dec1dida~ente eleito pelos
deuses ap6stolo da ll1Z, recomeçou, naquele barracão juntinho ao pa.ra!.
ba, sua faina desemburrat6rla.
A prática aperfeiçoara-lhe o processo malhativo aguçando-lhe
° enso d dosagem, requintando-lhe o geito de aplicá-Ia, entre conse-
lho patern is, an~dotas cômicas, pedidos de deseulp e 501ecismos.
As poucas l1ções1~~as de nhá Flor nda não lhe haviam desen-
ferrujado a bossa m temátlca e zé Prudente calculava mal. Pouco impor-
tav! Est~md1.aa rapa.z.iada em arco, empunhava a quinqu1pontilhada ti
Tu!a e perguntava ríspido:
-Você, nuel 1 Cinco vezes quatro naves fora vezes sete J
Vamos, depr ssa :

.E como o lorpa do Manuel titubeava, repetindo a pergunta, de-


olhos na telha vã, berrava logo:
-Adiante 1 A.diante 1 Adiante!
E desand va bolos na cabroeira.
" COI1l erei to, a bússola de zé Prudente na a'Valiação do rumo c.e,!:
to era a presteza da resposta~

- &mOS 1 Oito vezes cinco noves for na1s sete menos três :
Responda Florêncio :

O Florêncl0 sacudia s dedos, mexia os beiços e re~pondla tr_"


mulo:
-OIto.
A ··0 ,

.Ah J
••• • assiln quo voca sábe"taboada ? Passe pra ca •.
E.assentava-lhe dois bolos repuxados.
as, se o pequeno respondia prontarJente: "Dezesete : n OU e-
qu1polente asneira, êle sorria, gitava a palmatória e eonflrr~va elo~
indo:
-Assim, s ím,

Nã'.l sei por quais mistérios, despencou-se-lhe nas mãos, um


i , a Arte 2ã línt,.ualatina do Padre Pereira. E eis Prudente mestrê de
I tim. P ssava lição à pequenada e aquilo tinha de vir sen uma falha,
a hesitação, na ponta da língua.
Quem se ravoltaYa com o processo era o dr. Camilo, promotor
público. Inconcebível coisa para êle entregar-se a tal azêmola a edu~_
·0 de crianças. Ensinar à força de pancadas era barbaridade tão sem
nom ,quaht surrar negros a lampeãot metê-Ias no tronco, sem eomida t

or três dias; queimá-los com pontas de fogo e outros horrores.


Lá no seu ínti-o, o liberal dr. Camilo era republ1cW10; lia
otregamen~e os discursos ineéndiários dos propagandistas e, entre a-
igos, também. daV'Q sua ajudaz1nha à destruição do i pérl0.
Uma vez, tendo pousado em casa do sub-delegado Generoso, qua-
e vizinho da ren meada escola,. ind1gnou-se com a pancad'r1a, entrou pe
1 casa. a dentro e exprobrou, ar.l plena sala de ula, semelhante sistema.
Foi grande o ,ateboea, mas nao passou disso. eixou-sa o pr.Q
otor ao presidente da província, nos nada obteve, ao passo que zé Pru-
dente reapertou no bolo, consegu-'lldo tu.do..•
Ora, sucedeu, meses depois, a abolição e, em 15 de novembro ,
ez-se a República !.

Reviravolta erl tudo: pretos alforriados, senhores desconten-


tes, conservadores bem por baixo, liberais nos cargos públicos, padres
em c6-1grua, cas ..•
ent o civil obrigat6rio, eleições para a constituinte,
te., etc. s6 não mud ra, na sua ilulltcrabil1dade de coisa ~ilosofic-
ente necessária, a prática pedagógico de 2'osé pr,ude"lte,
!tO,,:"
por êle di ri!f
',i.''''

ente resumida nest~ fras€' progranátic' :


-Menino seu pancada niio aprende.
r ão infle:dvel e definitiva era li sentença que saira em verso
hero1co.
Desgraçada t para o desunhante ped g o, foi nomeado pelo
ovêrno provis rio est doal, p Ta o cargo de sub-deleg do de Quetrâ~u-
10,. o Pedro Belo, co c rnhado do dr. Cal 110.

Estava zé Prlldente à port de cus.'1, sentado nun tamborete ba.!


:xc, a pitar seu f'umo de rÔlo, qu Tido Pedra Belo, dando-lhe boa t rde,lh
pediu desculpa e ntrOll ei falação.
-00, o o Sr. estre sabe, estanos agora na República e o govêl'
no, uma de suas primeiras decisões foi acabar com a palmat6ria nas·esc2
1as. E$tá portanto o sr. estre ci,nte de ~~e não pode dar pancada nos
di seí.plllos.

zé Prud nte xaltou-se:


-E co o hei de nsinar? cnino sem pane da não aprende. Mas
u bem s i de ond p rte 1sso. I do seu eoneunhado o dr. C 110.lu qu~
1 que-êle viesse para aqui dar liqão em meu lugar. Hav!amos de ver 6

19uém saía daqui sabendo.

-Isso é lá com êle. A ordem que tenho é esta e he1 de cumpri


• Vá botando fora a Santa Luzia. e tratando de castigaras crianças
e outro modo.

-Já sei J Já sei 1

Jose Prudente ficára. combalid1ss1mo. Ver f'alir assim o seu


rocesso 1 e como ensinar sem palmat6ria ? Ninguém pegava mais e 11
o l

No dia imediato, sorumbático, desaprumado, f'ez ~a preleção


s seus vinte e três alunos. Agora podiam vadiar à vontade. Fôra prol
ida a palmatória, e, como menino se pancada não aprende,nenhuma r~
nsabl11dade lhe cabia mais no aproveitamento deles.
Estava quase resolvido n fechar a escola, o que
. decidiria
~tro de três dias.

"as não fechou. Ho terceiro dia, con efeito, a rira as au-


s rolt;azão, vls1v-elmente reaninado, e, como os chamados A lição na-
. ,
sabiam, observou que tomara o seglúnte alvitre: cha arla diarlamen
os alunos à lição; se porém
deles gaguejasse 011 nã soub ",sse,f'.1
i todos presos até oito da noite e perderiam a merenda.
Foi umpavor na sala silenciosa. Os pequenos entreolh r S!!

'aliando que sanhudas tempestades se Iam acastelando sob aqueles cai


ros de praíba.

E logo no outro dia começou o 1nfam1sstco processo. Haviam


os StUd6do· de morrer, mas o João Grangeiro não diss ra depres 1-
a quantos mil réis eram seis cruzados, dez patacas e doze Vintens •
1 um desespero. O fessô confiscara todos 0$ pãeslnhos de quarenta
,)

i:>

réis e os delxára secos de fome até cinco da tardtJ.


-vão às cinco porque é a primeira vez ! ,visOu-lhos o malva-
do.
E todo o santo dia a mesma coisa. zé Prudente aguareava anci~
o o êxito do estratagema, até que, no oitavo dia de prisão, se eompro-
\\
vou a-eficiência do processo.
Dessa vez fôra chamado o Fellsberto. F.il'rou lamentavelmente t..Q

o o verbo ~ôr que,os demais sabiam na perfeição.


l"a1 o mestre os soltou às seis e meia, os pequenos , ainda no
i tão da escola, por natural impulso ,'ingatlvo, ea1ram de sopapo, tapo-
'. 7
na, pontape, no descarado xelisberto.
;
-1i'esso ,
, Fessô ! grlt&va o pobresim1o.
Quanto Ftais gritava, naLs de sap.í.edada: .ente lhe chcvãan na ca-
eça e nas costas, punhaços , la!:1porinas, cacho'Let as e c í.poadas , S1J:j,que
Pedro Eusét10, o maior deles, arrancara um talo de tupichaba e zurzl
roz~ente os lOLros do maroto.
-To~a, seu safado !
Fe11sDerto urrava, mas o professor não acudia.
Estava na cozinha, trepadO num pilão a~t0:t 6sP1ar.do a tunda
por·~T. olhal, rindo de estourar os c5s.
Dona Elvlra, sem cO'npreender, perguntava-lhe o que eru,que h,!

via, aflita com o terreiro.


-Vai ver o que é Prudente J

Ma·szé Prudente :fez sinal que se aquietasse, rindo sempre.


Por fim, tudo cess0u. O ilustre mestre 'parou de rlr,limpou n
anga de r1scadinho uma lágrima contente e, descendo cauteloso do pl1ã~
r eseungou severo:
-i!ão de convencer-vse s quer na nonar qut.a , quer na repúbllca,Fiâ
no sem pancada .não rende.
r'
E, sungando as·calças,foi descansar triunfante ~m sua r~de de
ucum.U (92)
Esta ilustração, de coros tão vivas, s6 nQs lembra comentá-
rio: quantós zé Prudentes, de esp1rlto igualmente sádico, ainda não h~
r aI, mascarados com o pomposo título de professor disto ou professora
aquilo!
Veja-:-nos que-qualidades o educador noderno deve possuir para ~al
nte faze ,ís ti oat a 'dénOl:~inação.
Korsehenste1ner (93) assim se manifesta:
"La definic1ón de Ia modalidad de vida que es propria del edu-
cador, contiene cuatro caraete?es que' habrán de ser senaladow Y éstudia-
os separadamente.
Primara: La simple tendenc1a hacia 1a i'ormacil$ndeI hombre eo-
o ind1vidualidad, que destacu do todas Ias de::llás inclinaclones', de tal
forma queen 1a reaI1zac16n de dlcha tendeneia hal1a aI educador su l"1á.x,!
.0 goce,
Segundo: La capê;cidad pélra persetuir 01ehainelinaeion en for-
ma proveeaose , es d-eeir, llogar a conseguir Ia fOrt13Ción dE!l a lraa parti-
cular deI educando en Ia tled1da que su capacidad permite.
Terceiro: La t~nde~lcia especifica dirigida precisalJlente hacla

el hom[\re futuro, este éS, a lu personaI1dud que brota, o major d1cho,al


alma.infântil como .JOrtadóra do varcr-es,

(92) - Oit1cica, J. - Manual de Estilo - Livraria Francisco Alvês - Rio-


1936 - (3í ~edlção) - págs. 147 a 153.
(93) ~ Kerscóensteiner, U._ El alma deI educador y el prOblema de 1a fo~
mac1én deI maestro - Traducclon de Luis Sánchez Sarto .• Editorial
tabor .• Barcelona - 1934 - (2fl edicion).
Cuarto: L s g-ridad constante de influir durante e~ d sarro-
110, o 10 que s 10 .s o, e1 d s o de s i ul aqu 11a ror ci6n v_
lore que en p~lnelpio está y etermlnad n aI aI a 1nd1 idual."(94)
-o as seguintes as opiniõe de Aguayo sobre as 9U§lidades ~
---! reunlr-Bm ~ prof sor:
ti ada m 1 dl:t!cU que d t nar s qualidades ou tr ço d1~
tlnti qu de e reunir um bo prot 5sor. ~pende 91 s, gr nd
,d indol e d tur de s s funçõ s, do t1pode ue ç"o u d,!

1e s r alam , do gr u d d s nvolvimento mental d seus luno J d s-


peei .11dad qu eul.tlv, etc. Por' , 1'a1ndo emte os gRais, t 1 o,n
içõ po se r uzlr a três: 1&, o professor dev< er um ho int -
11gente educado; lA, deve ter 8611do preparo pari tonal; d Te

unir certas qualidades e disposIções necessárias ' sua prof1ssão.


um tipo ele ado d elvl11uç-, c o ocidental d no
d s, s qualidades d um h ·ero s. P o •
cholas • Buttl r, Pr s1.dent d n1versl d de olut1 1 , h' cinco r,!

1 it d portA e1 todos os •
o pr1 iro d 1 s - diz o dr. Butt1 r - ' correção' e a prec!
-o no U$ d língua t rna. tt (95)
O c ctéríst1co sUbsequ nt e indisp nsável o b educa-
est# nos m o tinos cort ze u serv de expr ssão aos hAbito
d ac;·o d pensam nto.tt (96)
t re iro ear ter di tint1vo do ho educ do '

(94.) - Ob. c1t. o n. 93, p • 53.


( 5) - Aguayo..... - 110sof1 da ue ção - Tradução de AdolphoPaek r
Liwar! cadA 1e - g-o Paulo - 1937 - pá s , 1B9 e 190.
(96) - Id , pág. 191.
d e os h bitos de rerlexão'. (97)
"O qu rto di t1ntiv do

envolvlmento. O ho dueado ar sc s d senvolve d sd .sc en-


to té o 1 d uaort. Seu interês e e dil t , seus CorUl ciMento
um nt e suas refl xõ s sã cada vez ai pl e profundas.H 98)
~Quinto característica do ho qu pos u b ducaç"'o é

sua eficiência ou capaeld de para ação., O sonh d'r vlslonário,p)r ais


ne nt dor e sá.bio que seja, car c de aI o qu a educação reI a. c_
6
p cidade de ação 86 se pod exercer de ~m modo entre mil; por , qu dQ
se anltta aI ramente, , prova d que os anos de d1 clplina, estudos
companhi dos pais
"Mais exigente n 8se sentido que o dr. N. .Buttl r é berto
i g n, qu

-2, enume~ d z nov ear ateres d1 t1nt1vos. n asa op1nião, os ear S


ter1stleos do hom edue do, &1 6
dos enumer dos pelo Dr.
• • Buttl r
.
s-o o s gulnte:n s61id cultura: or 1, estética e intelectual; mod r -
çã no juizo op1nlõe; virtude c!v1Qa~; cult1 o dos ld ais h ano
spirito r ligio o no 1s plo entido d ~pres$"'o.
"-
E se dez sp ctos ou earacterf tlcas de ooncorrer tÔd
p S 08

1
UC d , um dos fln
Instituições dedle d s à fo
que dev
ç"o do
asp rar

1st'r.o
s e col
~.6
normais e de
cult1-
-
vo cuidado o de t is qualldad s. Contudo I s não ba para Int rar
par onall ad do prole sor efici n quislto 11 o
.

dev S juntar cert qaalidades ou disposições do profissional docen-

(97)
(98)
(99)
te. "(100)
ão.tr ços car otar!stico do educ dor a di pos1ção ou t n-
dência par a formação da personal1dade humana e ca aeld e de pr pqt
A
c10n a r allz ção d ssa tend ne1a d 000 p~ovf~ltQso. sa dis o Ição
visa princlp lmente o ho e futuro, a 1 a n!' ntl1 eo o port dor d vã
lore • Par Asse fim o educador está ao ser Iço de a 00 unidade de
-a
lares •. qual êle pr6prl0 pertence.
Par re liz.ar a sua a1ta r 1ssão o. duc dor deve possuir
gr nd capaeldad para o e tudo dê cri ça, P p nétrar no pírlto
h em formaç-o. A'b se de sua técnica é o eonh 01 nt~
tureza lnf ntil. O ducador d ve ser, antes de t do e ael tudo,
bom psicólogo.
Considerando como protessor, isto ~, como guia e lnsplrador e
um grupo de educandos, deve t r o domfnl das m térias do apren iz do~
reza d expr são c paeidade p ra dirigir uma classe • ~-oé nec as -
rio que seja um rudito ou UII1 artista; po nos ~r us sup r10res da
eol pr Iria, assim c o n se~und' ia unive ldad, ev t r di po-

slções para térla de sua especialld dê. P ra o e ino do r d1men-


t ($obret~do~nos quatro pr eiros graus'da escola primár1 ) a cap c~
dade científica tem 1 portâncla eeundária, pod ser su s ti tu!
por um tratamento psicológico das at'rias do prendlzado.
'0 professor deve possuir igual ent personalldad bem -
quillbrada, pois sua ais alta mi $-0 é contribuir par ror ç o - d
personalidade de s us.aluno .tt (101)


(100) 193 e 194.
(101) - 195,196 e 197.
fb obaldo 1rand ~anto, em su Filosofia da Educação~ desta
maneira considera as qualidades que o educador deverá pos uir:
"qualidades fi icas - 6 educador deve ser dotado, ante de tudo, de uma
611d aúde que lhe proporcione o quil!brio orgânico a resistência
risie necessários para o exercicio continuo das suas funções.. S ess
condição fund· ental, não lhe seria possível c prir a árdu tarefa da
pr paração e realização da liçÕEt~,.d direção do estudo e da aprendiz.§
gem, da otlvaç·o do trabalho escolar e da manutenção da ord e d diA
clpllna na classe. A normalidade dos sentidos é outr condição indisp ~
sável. bora acuidade sensorial dependa, em grand parte, da capaci-
d d de atenção, do oder de abs rvaç-o d tldã~ do juiZOS,' 6b-
n ne<: ssidadi)de um certa ihtegrld de :f'islo16gica dos sentidos.. Â

d fiei,Âncla d vista o~ da audlçãot pod tornar dificil orientaç"'o do


studo ou o eontrÔle da discipll • O olhar possue a grand eloQu~
exerce um profunda lntluênci ps1eo16g1c '" tle pode penet r t ~ !.>
go da alma d criança. (102) ··Outra qualidad de grande 1 portâncla é
VOI_ Daí n c 1 ad do mestr cultivar a su voz, qu cuidando do
bom est do da laringe e das vi s respiratórias, quer procur ndo d r à
VOz, P 10 ~erc1610t tÔd onoridad, clareza e su vid de que e
ror e paz de dquir1r","(103) ft ias para qu s q . Idades fisica produ-
z todo o seu feito é necesaárI0 que a 1 correspond a certa dis·
nidad exterior do estre, nirestad p Ia correção e odést1 do v A
tuár1 t pela simpllcldad e dellcadez . das m neiras pal serenid de e
distinção das titudes. ti (104)
tlQualidades intelectuais - a pri eira qualidade desta natureza que o e-
ducador deve p ssuir ét n turalmente, uma inteligência b desenvolvida
e orgam da. cOTpr ens"o lntuitiv da alma infantil pouco valerá õ>e
não for esclar clda pela intellgência.Daí a neees$ldade do educ d r P A
ulr cert p tra;ão intelectual que lhe f eulte ap~ender, com prest
e exat1d-o, o caracteres distintivos das co..sas , os traços pecull re$
d s pesso s, os aspeétos p rtleulares darealldade. educação sendo um
obra, não apen s d intuição e de sentinento, m s, antes e sobretudo,d
razão, , preciso que o mestre seja dotado de um lnteligênci ,não 66 p~
n trante, como ágil e flexível, afim de se ajustar à complexiaade e a~
r1abilidade de aspectos e condições do processo educatlvo.' s não bast
ter uma intelig.Anei a uda , ágil e flexível,é necessário aind tA -1 ben
cultiv da_ inguém mais do qle o astra tem necessidade de uma c'ütur
1nteleetlal 61id profunda. O valor e a eficiência de um educador se
ntA se aperfeiçoam pelO estudo. Seu saber deve s r ulto mais ~e-
vado que o estrlct· ente necessário para o xerc1c10 do seu lstér."
(105) H obra dueatlva pela sua loportâncla e magnitude, exige o mes-
tr g ral e profunda de todos os gr ndes problemas da esp!rl
to. Pois q e está em jôgo não ,.so nte a direção de uma elasse ou d
col , m s a elevação moral d sociedade, o engrandecimento esp1ri
tu 1 da civ l1zação e, sobretudo, o d stino eterno da pessoa lumana.
educador profi sional não basta, porér.t, a cultura geral. neeess'r1
ainda uma cultura ped g6g~ea ampâa e s61ida. como a educação ' um pI'.Q

bl a d fins e eios,'ess pr p raç·o deve ser adquirida através do e_


tudo te6rlco e prát:!.,e\; da filosofia, das ciências e das técnicas p d Ó

g1cas. asse estudo deverá ser realizado em c,~sos especlal1zados, em Cll

(105) - Ide t idem.


30s eurriculos e encontrem a biolo 1a, a sociologia, filosofia t

artes aplie d s educação, além da h1st6ria das doutrin


I
1nst1tu1-
ções educati~ s, da m tQdol0 i p eag6g1c ,da dminl tr çã . escol r e
a prática d· nslno •
•9 lidades morais - a ducação é uma obr de amor, de odo que um d s
rlmelras qu l1dad s do verdadeiro m stre deve sar bondade. U(lo6)1'
necessário, porá , que a bondade não degenere em tol rAncl excessiva·
que tudo desculpa,
sitação d
pelo receio d se opor a vontad s adver

afrontar dlflouldad s ou pelo a ar inércia


s, p 1 h

•.como id d
- I

(107) nA verd deira bondade nada possue de fraqueza ou d temor. Nel


.ti.
s har oniz d liead za e tôrç , a brandura e a firmeza, eonstan
-
01 e a imparcialidade. O mestre deve possuir Justi-
SI e fUIlor tratar igualm nte os
eus alunos, reeonhee ndo os direitos e dever de todos, se se d 1-
x r 1nfluenc1 r p 1 5 razõ 5d interês e passo 1, por impulsos tet1-
vos momentAnos ou por senti: entos instintivos de s1t1p tia. De outro
odo, além d infringir os dlt d lei moral, o m str não eona gq!
ri su citar s us alun')s confian~at o aprêço e admiraç"Q, 1ndi,!
pensáveis' t1các18 da obra educat1va. Para ar justo v r z, prec1-
sa mestr possuir inda a todo !nl0 e p elAncl , qualidad s que lh
p rmit1rão conter os s nt~entos irref1 tidos, sup rar pr6pr1 li P :!
xões e re 11%8.1', c . erenidade e e1 vação, seu apostol do dueatlvo.E
oomo educaçao é um trabalho em que s procura tornar vid mais" 1&
m i feliz, é nec ss'r10 que o educador tenha um c rta dos

(106) - 1d ,pág. 189.


(107) - Idem, Id m.
te de alegr1a e d otimismo. Das, acima de tudo, o mestre precisa ter
uma vida de absoluta JUres oral e uma ea duta d lrrepreens1vel d1K
nidade esplr1tual~. (108) "TÔdas essas qpa11dades, entr t nto,não p~
a,rio de simples ornamentos pessoais, sem calor e sem vibração, senão
forem estimuladas e v1vitteadas p Ia ~ôrça podaras e .feounda de Ul'!l 1-
d al. Sã ent um ideal d, vid que transcenda da eontingênc:la :I.:elut,i
vel da realidade terrena..e a imperfeição sub$tanela1 dos valores hUJJl,!

nos, poderá empr&star à p rsanulid de do educador a energia, a tnac!


dada e o hero smo neeess'rios, para Q.ue91 poss vencer os ob t'cu-
10$ e as de~1lusões que encontrará li cada passo, em seu. caminho eobe.%:
to de espinhoS, atingir meta final da sua 'rdu e dign1rlcante3qt
nada.t. (109)
Tendo derllonstrado, seaundo a opinião de vários filósofos ,as
qualidades julgadas indispensáveis aos professores de um modo gera.ltA
pres ntarc:mos gora o que pensamos sÔbre as qu lidadas que os prol s••
sores de educação física devem possuir, precedido de algumas cons1da-
raçô s de ordem f110sóflcasÔbre a ,~volução do conceito do professor
de ducação física entre nós.
outrora o professor de educação tísica denominava-se lnstry
"-
tor de cultura tisica. Não havia ainda a preocupação de edue r risi~
mente, "-mas tão s6a de cultivar o físico, isto é, dasenvol "
r muscu-
10s. O cu:dado era apenas com a fo~~a e nunca com a tunçio. Assim, o
instrutor de ant nho s 'recomendava pelo desenvolvimento muscular exa
ger do, lnhar onãoso ; m s de volume assustador; não s concebia um 1n.

(108) - Idem. ~gs. 189 e 190.


(109)- Id ,pAg. 190.
--
truto%' de constituição normal; o que cone ltuava o mestre era o hlpertr.Q.
fi nto useular, a sua abllidad no tlanejo de eert s aparelhos é a -
g111dade nos salto acrob'ticos.
O professor de educação tísica de hoje impõe-se pel do e de C2

nheeimentos ei ntificos d que está dotado. A sua formação não ~ ecpír1-


e t utodidát1ca; ciências básicas a alieercear ; os seus conhee1montos
provieram da biologia educacional, da psicoloh1a edueaelonal, da soelo1Q
g1a ducaeion 1. O pr tes or de vinte anos atrás obriga~a seus alunos
A
eguir o regioe de trabalho por ele observ~do, do qual 1 e advl ra o sy
per-d S Ilvolvimento muscular, sem a ~ni a preocupação de que os dlse1.pll
los pud ssem deixar de resistir a meios tão viol ntos.
O professor contemporâneo ministra exercícios dequados ao v -
lar tísico de cada ind1viduo, não Se preocupando, como o de outrora, ex-
clus1vamente com morfologia, mas, prlneip 1 nte, com a rlsiolo~ia.
~
Um eonee ito erroneo , ainda perura
~ue, porem, d at'e os nos o

dias, é o de que o professor de educação ris1es deve ser Ut1 atleta.


suas "pertormanees" são se pre comparadas s dos campeões na ta ou naqu§.
la espec1alid de •. ada mais falso, nada mais absurdo.
O atleta' penas, um executante, cr pr tics esta ou <111ela:..
alidad d sport1v ; êle é um especialista. Luta penas contra o espaço
e o tempo.
o prOfessor de ed 1cação física é um
1 condutor em todos os senti
dos; indie a e da indivíduo os ex rc!elos de que earece, os desportos
qu m lhor se coadunam c m su constituição biotlpo~6g1ea; êle é e-
elética. -o luta contra o cronômetro ou trens, s a favor d natur,!

z•
o b professor d educação física não ~ o que sã. ente
celent s "per~orm nces", s o qu "'0 contrari ,sleis da naturez , 01:
çando os alunos a result dos inco p t!vels co
aa.
Vejamos aeara como se deve conduzir o professor nas diversas si
tuaç5es e que se possa encontrar.
Nas scolas especializad s, poderá êl0 agir s6 como proressor,t!
to é, com a preocupação máxima de ensinar, em todos os seus detalb 5, as
disciplinas que lnte;ram o eurr!culo exigido para a formação do professor
de educ ç·o tísica. AÍ, êle está ensinando.
Nas escol s primárias e secundári s, êle deixa d ser um profe~
sar par ser um educador; seu maior interêsse está em orientar, do modo
mais útil, n criança ou adolescente, o seu desenvolvimento f!slco.A!,êl
está ducando.
Mas a ação do protsssor de educação tisica não se lim~ta 1sso;
dentro da eo unidade êl passa a ser um lidar social. Não poucas vezes S,!
rã solicitado para organizar êste ou aquele ovimento, lide?ar est ou a-
que1li iniciativa.. 1. , eAIe esta' conduafndo ,
Qualidades gue .2 prOfessor 51!. educação tísica deve possuir:
I) - Passo 18:
Dentre as qualidades aqui el&ss1ficadas, poder i friOS enumerar as
egulntes:
I
carater - ~st é básica. O professor de educação física,m do
ue qualquer outro, deve ter um caráter lmaleáve.,que o impeça do transl-
~ co os seus principias.
Vitalid de - Inconceb1ve~ ar! a su falta n~ professor d~ educação ri-
sie • Por lsso mesmo, êste deve preocupar-se cuidadosamente com as suas
ondlç5es do vid ,de odo que obtenha um equilíbrio harmonioso entr o
spênd10,e a aquisiçÃo de energia.
ciênc1a - Qualidade exigida para todos aque~es que lid com crianç s ,
·0 poderá deixar de p~ssu1r o professor d edue ção rísica, que com ~
- s antém um contaeto de caráter mais de orado e m 1s intimo.
Do {Dia 22ssoal - O slstem nervo o do professor de educação física n-o
pode sofrer alter ções; é preei o que êle contr Ia todos os seus i ul-
50S, quaisquer qu s~j ,e essa ser nidad deve acompanhá-l todo
o seus atos. ~roressor de educação física não tec reflexos, tem con-

P r picácia - tle deve perceber ~ longe as situ ções que e pos cr!
por êste ou aquele motivo e afastá-las ou,f'orçá-las conforma o caso.
Energl - Precisa m -la de tôdas as 811 S pal.~vra8J de todos os seus
g sto .!l não pode conhecer t r i ersações, a sua res lução sorá s -
pre pro ta e decisiva.
Entusiasmo - Se a nossa 1~aglneç5o permitir, figuremos um professor de
educação ri 1e desanimado, indolen e, frio e, por rôrç , haveoos cOB
cord r no mart rio a que estarl~ 'as crianças sujeitas.
Alegria - ndo esta coounicatlv , o professor de educ ção risie deve
irrad1'-la'aos seus lunos, po~ um semblante risonho, por palavr 5 a1 -
gres, por atitudes agradáveis.
Disposlç-o ental R!Iâ 2 tr balho - sta infeliz ente tem sido a menos
encontrada m crande n~ ro de professores de educação ris1e. r 1-
uns mesmo, dos ~ais se apodera um preguiça mental tamanha que os 1m-
po slbilita de abrir
.
uulquer livro' ou escrever uma palavra. Necessario '
,

torn a pr p r ç'" o 'culd dos do programas, dos horários, d S s s- S,

modo qu obtenham maior rendimento do seu trabalho.


T indispensável ue o professor de duc ção fis1 pOSSll a 11 -
,.
t111taç-o 5uflcle te ar eontQrn r os casOs que p 55 surtir ntre e-
1 e os·al oa ou mesmo ntre Astes, evitando specto~ desagr d'vel n
...
desenv Iv! ento de na açao.
0& atitude - P clular todos os pro! sor ,d modo g ral, 'p tleu-
lar aO de educação rísie' • Essa boa atitude nio S~ refere ap nas ao mo-
ento de eeuçNo os exercício, tÔdas ~ oc1s1õ s qu o pro-
fessar estiver eo contaeto com os alunos.
~ 8J(resentaç "'0 - O uniforme do protes or de educação ris1.c ..•.tem de ser
lrrepreensfvel; êle deve ainda esmerar-se em tudo que possa concorrer p~
Ta tornar a sua apresentação mais s~pática.
!Q!. agr dável - ~ preciso qÚe a flexão da voz sej agrad vaI, que as pa-
lavras obedeçam co o que a um ritMo, numa sincronização harmónlca com os
ovimentos que executar .•
11) - Preparo téc~~eo:
Cultura geral - O professor de educação ffslea t.m de 1»')ssu1r 11Ill apre-
I

c1ável. cul ruz-a geral, afim de se encontrar em condições de reso1 ver qll~

quer questões que venham a ser suscitudns. ultas s~rão as vezes em que
terá d fazer preleções, já nas sessões ordinárias, já e solan1dades,q
para os alunos quer pa.ra estranhos.
Conhecimentos psicolóaico~ - t ~~a parte que tem ficado abandonada, mas
da qual o professor de edl1cação física não se.oderá descurar. fão pou-
e s são as gezes e que se nos deparam indivíduos r~ealcados ou outros
q16 at d b Lxo de complexos os "'!~dsvariados, sendo necessário ql19 o

prote s r s aperceba dêsses estados ínti~os p~ra compreend r o 00 port~


mento de tais indivíduos a determi~adQs estímulos, que para outros nãot_
1 111 lor signiflcaç-o.
Estudo 2artleular .2.! crlanç ~.2 ponto ~ vista físico, psí-
cUlçq, intelectual ~ social - Antes de tudo o protessOl' deverá cons1d -
rar as posslt.i.lid des , os 'interêsses e s necessidades d crlança,isto é,
o que ela pode, des~ja e necessita obter. Isso não qu r dizer ~tO as cri
nças i"aç o querem mas que <r.;elr o que .faze , e o professor precls
isc rnir uma e outra coisa. J maIs poderemos ir de encontro " t ndên-
ci s natur 18 da criança,
nar úteis à própria
mas temos de aprov itá-las no sentido de
crianç-a ~ deste modo t b~
em ~ coletiVidade.
tor
-
A édueação da criança de hoje deve ser d1r1g1da no entido de
t rná-la útil a s1 mesma e aos seus s lh tese
cidade ~ tnistrar, organiZAr ~ d 1nlstrar - al1 s agora ••_
trAs a pectos que pod ocorrer na e rrelrado prof ssor de duc.ação
tísiea.
Io xerc1eio d s run óes que lh ão partlcul r ent ln r nte~
e be ao prot 8S0r 1 istrar educ ç"o r!sic J isto é, trabalhar no senti-
do d conduzir tavorav 1 nte des~nvolv1 énto tísico, moral int 1 c-
tual da crlan 8 do jov ns.
No egundo caso, êle enf'rent uma situação nova, onde nada e-
xiste, t do e t por faser. E o seu espírito org nlzador impõe-se para a
01 ção ti fat6rl do probl •
Finalmente, eomo lnlstr dor, 'cabe-lh o tino nee ssário pa&
que a m'quina q AI enc ntrar fUnclo ndo ·0 pare e produza cad vez
maia.
qui t1ca~ compreendidos a pertalta x~
cução dos oviment o conheci ento profundo dos seu efeito •.O ex -
cicio d r zer-se a s1 os eus 1'8 ul tado são ê te t d1rá o pl'o:f' -
SOl'.

Prát~e constante - le1 do uso, de qu nos tal Thorndlk. O prote -


Bor e di'iamente dedlc r-se aos iX rcíclos 1 presc1nd1v 1a não s6
manutenç- do seu equilíbrio mor~o-f1sio16g1eo, ma t bém corr ta ~
cução de todos o mov entos.
t~ls.ção par n ! de conheci entos - Será est uma d s alor s r
cup çóe do prot ssor d . educação tísica. "o nos banhamos duas vezes no
mesmo rio, disse outrora JIer'clito; a e1v11i.z ção está em constante mu-
dança. diz gor Kilpatrick; e nós preeisanos acompanh r AS e movimento,
não p ltindo que os nossos conhecimentos permaneçam estagnadOS, lncap_
zes de tender às necessidade que di a di surg e da vez r,a1or ~
ro e s mpr 1 prementes.
Ler, ler muito, ler tudo, dev ser a divisa do professor de e-
ducação .risica; êle não pode p rar. civl11zaç-o de hoje não permite que
ninguem p r ; estacion r será t ultuar, s rã regredir no t po e no s-
paço.
- Comoràcl1ment poder mos verlf'lear do exposto, s" o tant s a
qualIdadesex1g~das do professor de edue ção risie , que dirlcll ente n
A-

contrarí os um que s.ati fizesse a todas. Isto vem e-v1d ne1ar a 1m rio-
. : ..•

S8 neces idade d lor rigor na seleção dos candidatos a essa espéc1


.professorado..

ESCOL ~ ~tre s.instituições soe1.18 que dize respeito due ção, ri


gtl.rescola eUl primeiro lugar. ~ nela que educação se min1a r-a sob lm
ma forma s1stem tlzada,obedeeendo a fins predeterminados e utilizando
JD~j_o.sracionais que assegur um rend1mento certo útIl. Vemosqu , di
a dia, o papel da' seo1a se torna cad vez mais e plem, em substltui-
ç-o ao d família. Outrora os pr6prios pais se e carregavam da educaç·o
do filhos, quando não t b da sua Instrução. Diz! -se entã9 que cri
ança 1a escol p ra aprender, porque educação 1 lev: va de easa •.
L _
bramo-nos té d um provérbio nestes termos: D em não traz edu a9·0 de
cas , encontra qUémlhe dê na ru u. as vida agitada de hoje impõe um

eontaeto diminuto entre pais e f1lhos; muit s v zes mal vee d ante
a semana. E~ ss:!bt, cresceu a re ponsabil1dade da e la, -encarregada
foi n·o penas d dar ln trução s crianças e jovens, as t bém,d i-

nlstrar-lhes educ çãOa o

O homem prl.itlvo tr smltla dlret ente aos seus dese ndent s


tudo aquilo que aprendera de seus ascend tas, acre eldQ da sua pr6pr1a
experiência. Hoje ss trans.lssão se faz p r int rmédl0 da escola da!
o U 81 vado e nee soei 1.

Agu yo assi se expres a sÔbre s1 nifieação da escola:


qO

n escola f01 crise par suprir s deficlênei s d e col re-


1"1me st b leeer um to a d ducação 1 tenátlca mais ef1caz 1
be organizada que a lnstituida pela sociedade familiar e ai eo pleta
qu pr paração do jovens para a 1n1el ção ritual na vida do dulto. O
, primeiro d seus tipos toi prov velmente a sc01 s e rdot • Função da
formar ministros do culto religioso e conserv r e trans iti
aoa ln1ci dos tesouro sp1ri tual da comunidade. Como desenvol vlmento
da eul tura da civUiz ção 'surgir novas necesidades soc1ais, qu de-
r ocasião a novos tipos e instituições docentes, ASsim,apareoer n"
entid d cl'sslca s escolas de gramática e de ret6rica, o glnás10,a
-
es

colas de filosofl , ata.,e nos tempos modernos a escol p~oqu1 1,-


'pular, burgueza, a escola secundária, a universldad , as escolas técn,.!
cas. in' ras outras.
Como produto que 6 da eo unidade humana, a 8001a foi pr
reflexo tiel, uma imagem reduzida d vida social. Suas formas de vida,
seu b1 nte cultural, seus valores e ideais se inspiraram invarlave n
te nos da sociedade que a criou. Nela repercutem a transformações vi-
01 ltud s soel 1 e nela se completa e se organisa o tipo educaç~o eA
tbeleeido n o unidad • Não é, portanto, a escola qu~ renova a e~
dade, as.é ata que inspira e transforma a obra da escol ."(110)
Todo os paises do í.mndo, com excepção da fiuss1 ,opres'''ntam
d 1dad no 1 t a escolar: escolas rn ntldas pelos governos (e eolas
públicas) e escol s m ntldas por particulares.
se se pre or1ent ção única, ditada pelas
primeiras obedec

utorldades municlp 1s, ~


t
-
t duals ou r der is. utras, obedecendo eI3linha gerais àquel dil"e-

(110) - Ob. clt. o n. 95, pá s. 154 e 155.


ç·o, imprtm frequ nt ente a o lficaç·o no entldo, d acôrdo com
s idél s dos seus dirigentes. , s81-, pode est r a as a direção
caminhar m sentidos opostos. A lnic1ati a particular uito poderá
concorrer par introduzir proveito as modificações no sistemas educa-
cional , a vez q e as escolas pú Iicas t~nd a, rotin ; mas es
~t ml
pod rã ser evit do s o exemplo d ú i for proveltado. iesse p f ,
foram criadas scol s·de ensaio e refor a q estud continuadamentê
a r novação da escol pular, r conhecendo ql , se a civilização e t"
m constante mudanç , a escola deverá acompanhá-Ia n 5sa volução,afim
d melt.or servir os seus reais o jetl vo • -rol toi talv z te a sido o
lnstltu.1dor de• tipo e seola d e alo, ao a su célebr e colad
Iasn 1 POliana, on a liberdad c pe va na sua for a i absoluta.
lneg#vel que s esco1as particulares t co~trlbuido e m_
neir insof1 smável, talvez em alar 8soala que as pú licas, par os

progr 58 S d P d gogia.
Nos últi os oinco nta ano , a e cala aperfeiçoou tanto as tég
n1cas ue dever1a adotar, que s u r ndmento entou consider velmen
te. O dvento d graç s um elhor e nhecimento d
criança, revolucionou os processos p dagóglcos, derrubando preceitos a.t
eaicos e métOdo .v1g nt h' uitos séculos. Pod os gora ver co o
escol tr'dlcl0 1 s va errsd t e quanto t po p nee u imer n s-
ses err s.
Feliz s os no sos fll.os e netos ua no ntrar-o uma escol
ais rsdá 1, 1s fieient 1 raclon 1 do que aquela do no t

po, que j' ra rnu!to elhor do qu dos tampos dos no sos p 1s a v6.

CO CEPÇ O FIL SOFIC DE TODO- étodo é o conj ~~ elos dispo


conv nient ent p ra eh gar a um f1m que se d seja. Pod o pois rlr-
qu o "todo ad q ção d
-o contundir étodo c proc o; e t
A t sentid muito i5 r s-
trltot repr s nt dos ,odos, um das iras de que pod os utlli-
zar certo e10. O o encerra a globallzação dos 10 conjugado p_
ra tingir determinado objetivo. ti falta de cUidado, no o dos tel:
MOS, chegou 1 ~ r os educador s a ch r todo e qualqu r processo ou
artlf!cio de ensino de método. O odo d ensinar e da atérl seria um
'todo e dái multlpl1cld d de ét os, tantos q ntas tosse as mat,i
ri s qu tivé se s d ensin x. Isto levou uit gente a to r o todo
ao ndo nelr pela qual c da térla, está dlsPQst nas clênel s.
o étodo de en lno erla o mes o que disposição d atéria. conto
e contra nas a1Andl • Para nslná-l, bast i ao profe sor apr sen
.t'-l tal qual e ncontr nos eo pêndlos, isto é, na ordem lógica, d A
pres ndo-se e plet ent a ordem psloo16giea, que Sé deve seguir no en
sino priMário. Isto ~evou, também, muit s p saoas supor· qu ét o
geral nada 1 é. o que Ul:l conjunto ríg1do de principiOs referentes a
c d atér1a, que deve ser s guidos no seu ensino.u (l1l.) t1A -concep-
ç-o de ;todo era1 de en ino há de er t·o pIa como pr6pria vida.
N- e confund com a t6enieas gerais. '(112)
Já t os visto d onstr do obeja nte que a clvl1iz ção e~
tá e con tante ud nça que t 1 ~ato exig re ju t nto ln1·t r-
A
rupto do m· 10s os fins, U1í1 vez que estes stão v rlando cada momej!

to. ntr d st cone pção e 00 iderado que método é um conjunto de


elos dispostos eonv nt ente para Chegar a um f1. que se deseja,não

O.A.• ."
(111) do ~unlor,
elo 1 - são Paulo - 193
(112) - Idem, pág. 313.
amento
Pág. 311.
do f'todo - eia. Editora fi
-
od os ltir um ~todo rígido, intlexfvel, porque, se s8i o ia
#to

os, ss étOdo t rá uma d, r ção erA er ,exlg1ndQt o fi de pouco t _


po, sua substituição por outro; e a ce se repetirá lndef'i ld ent,
nquanto tal r tlca
# tor observad to O método dever" representar uma uni
de d prl c.pios, d ldél , p ra qe tÔd s s tôrç s, agindo }

..•.
nios e slncronic ente, s j m eonjugad s , nao pena na mésm dlreçã ,
t b' no ntido, d modo obter ator re ultante pos !ve1.
O t o significará a unid de princípio e d idéias, s -o a uni
fo idad dAs as m o pri c!pl0 e idéias. Para que vingue, princlp ~
m nt en.tre n6 t onde as diferenças não apenas individu.ais c o a1!Ída
a soclais, s r senta de ~ rma tão arcante, o método dever~ serfl~
xiv 1, elástico, lást1co, moldand~- e co fael11dad, S ' se que rar ,
'5 nec s idades e acter1sticas desta ou daquela instituição, dêst ou
d quele grupo Gela!.
Tratando-se do étodo laciona! d Ed cação F1 1c , para que .!
t foss rígido, necessário s tornava que todo o povo brasileiro cons-
tltuisee •bloco h ogêneo, d tin1 se sempre a sua situação do me o
A
000, quaisq-uer qll to s as eircunstanc1as em ~ue se encon rassa. O
nosso método de educação física, para ser nacional, não apenas no titu-
lo, mas no espírito da ua concepção, nã poderá d for a ale a ser ri
ido 1a o se xplica estas d s tras s de Euc11d s d Cunh: It ·0 t

tm1d d de raç po ant opológ1eo brasl1eir •


(1.14)
80 os produto do entrelaçamento de tr$s grupos de r ças d1~

(113) - Cttnh , E. - Os Sertoes - L1vrar1 Fr nc1seo Alves - Rio de J-


n ira - 1933 - (12 edição) - Pág. 70.
(114) - Id ,pág. 86.
tinta p 1 Olutura e morfologia, originários de continentes div rsos
aqui ubm tidos a uma interfusão biológle •
A ~ .~
Desses tres grupos que concorrorrun para a nossa for çao,. o
branco se apr s nta influenciado por várias sub-raças, o vermelho por
dua n ções dlst1 t e 01 negro por vários povos, euJ s ,car eter!st1ca
diferiam ri ie e ps quleamente.
O elemento branco, representado p ~o ~ortuguês, já era um pr~
duto complexo na s'uafor ação estrut ll"al. Su origem estava arraigada
aOls íberost árabes, celtas, romanos, gr os, gados e suavos.
O aborigen t expresso pelos tup!& ~ tapu1as, se~undo 01 t te-
munho de i ão de Vasconcelos (115),. apres ntava uma grand varied d de
,

tipos, ntre os quais uns p quenos e feios e outros ,altos, beltos e


até tormosos, bronze dos alguns e v~rmelhos o~ demais.
O oontingente afr1cano, porém, é o que oferece as mais cho-
cant s diversidades ntropológic's, qu 1am desde os débel e fra 1-
nos até os de <:omplelção vigorosa, JI'lUitos flcom a réald d r pulsiva d
tipos n gros puro ; outros de grande bel za pela proporclonal1dade d s
to ,p Ia eôr mal clara e pelos c b los ano encarap1nl' dos. '(11$.
So os, poi , povo complexo, tão complexo qu "me no d n-
tro de ead uma d nos as r ças orogln'r1as, os seus r pr sentant anão
p utodos as a unidade orf 16g1ca" (117). dond decorre 1m-
pos lb11id de de enreix'~los sob o ponto de vista ntropol6 1co
-
tno

(115) _.uChronica da Companhia de JesíV'. do Estado do Brasil do que o-


brar -Q seus filhos nata p ~rt do lJQVO mdo" - Oficina de He.!!
rique V lente de Oliveira I pressor deI Rey N.S.-Ano H.De.LXIII
Li boa.•
(116) - Rica.rdot.; • - 1010gia Aplicada à ~ducaç50 - ela.Editora ~aeão
nal - Sao Paulo - 1936 - pág. 147. -
(117) - Idem, pág. 145-
16g1co num tipo único e nacional. omos os ascendentes d uma raça em rO!:.
m ç-o, que res ltará do caldeamento de três grup':)s d raças, -o $6 di-
versos, como de e·aracterísticas· antagônicas. Aproveitemos Q'!'oraôsse pe-
ríodo brlonárl0 par fazã ....
la nos moldes mais vantajosos. Preclsanos t _
b lh r uito r q e não vingm, p ralelament ,no 010 naolon 1, dois
tipo opostos, 1 pedindo unid de da futura raça brasileira hemos qu
os nortista , que j se pre~ ntam c .0 o tipo ma~s estAvel talvez o .y
nlco nas·nossas formaçõ fI raciais, tendem à braquicefali.a e à hr quit1-
1'1 , enqu nto os sulist s li nesocefa11 ou dolleocefalia e normotipia ou
long1tip1a. Essa d1verg~ncia torna-se muita mais profunda sob ó aspecto
p {quico, t·o bem caracterizada por Euc11des da Curu18 n personificação
dos v queiros do norte do sul.
no sertanejo é antes de tt do ~ forte. u (118) E esa fortaloz
ê1 obtém nas lutas contra s rôrças da natureza. tiA sua aparêne1 , e.n
tr tanto, ao primeiro 1 nc de ~'1st , revela o contrário. F ltn-lh a
plástica i pacável, o desempeno, a estrutura eorret! si a das organlza-
ções tlétieas. desgrac1oso, desengonçado, torto. Hérculcs-Quas;Íl!lodo ,
,
r fIste no aspecto fealdade tipica dos fr 008."(119) Hb o hom m perm ..•
nentemente fat1t;ado."(12.0)
O v queiro do sul é a sua antítese. UNa postura, no esto, n
índole e nos h bitos não há equipará-1os. tI (121) ti luta p 1a vid não
sume o c~rát r s$lve e da dos sertões do norte. Não conhee os horror 5
..•
d seca e os combates cruentos com a terra árida e aie da. ao o n-

(118) - Ob. c1t. no n. 113, pág. 114_


(119) - Idem, ldetl.
(120) Idem, pág •.115.
(121) - ldemt pág. 117.
tr1stecem as cenas peri6dicas da devasta.ção e da miséria, o quadro assom
hra'or da absoluta polreza do solo calei nado, exaurido pel adust50 dos
soes br vias do Equador,,1I (122) 1 S suas vestes são um traje de festa,an
te ~e&timenta. mística do vaqi eiro do norte."
E isso tudo temos de acrescentar a fo ld.ável ln...
luência d s
correntes imigratórlas.
/li

Ouvimos com frequencl atlr~ação de que a edufação fisie ~


lhor rá a raça brasileira. Tá dewonstrwlOs ~le não existe uma raça rasÁ
leira e agora verificaremos que o melhoramento de uma raça é quest~o eu-
gênioa e não utênica, é uu problema de hereditariedade e naô d ai • á
da criança eongelitamente sad1 pode emergir o ho
, em sadio. crianç.a ~
a unidad bio16g1ea d raça e a' r ça 56 poderá ser. gr •.
ande e p rrai ta, e
ante d tudo f r sad1a, se a constitulre s res h!g1dos
-$s1 , solução da problema de um povo oomo o n $80, cUlja ra...•
ça se enoontr e estado embrionário, reside sobr tudo na roer1 ção sa-
dia e n perpetuação da espécie por seres hígldos e perfeitos, ser est1~
mas na deformidades, defeitos orgâlicos ou funciona1s. Para Alme1da Ju-
nior Ité lndi cutível que os indivíduos eu tio ente inferiores precl
ser recusados.U (12.3)
Sabemos que o prinoíp.i.o básico da hereditariedade deter rí.na que
o lndividuo transmita aos'seus descendentes.os atributos físicos ou f1-
1016g1cos que herdou.
A
Â,edueação física 86 pode ter lntluêncl sobr o somatoplasma,
nquanto o melhoramento da raça depende ,da sel.ção do gerJinoplasma. Ve-

(122) - Idem, 1d~J.


(123) Almeida Junior, A_ - Biologia Edue olon 1 -
na! - São Paulo - 19311.
e~a.Editora Nacl0 -
mos, 4est forma, ~le h~ um limite, o qual a educação fistea não pode ~
trap ss&r, limite êase fixado pelo patrlm 10 hereditário de cada um dos
indivíduos sôbre os quais vai gir. l pri eira medida a ser tomad con-
siste no.melhoramento dêsse patrimônio heredl~ário, para que a educação
física possa encontrar um CaMpO .fértil, que permita ampla exploração, ao
invés de terreno árido, onde qualquer veg t ção é iMpossível. Esclarece-
mos, destarte, que Q educação fisica v 1 apenas molhorar as qualidades!
natas d cada um de nós, pr ocurundo desenvolvê-las ao mWr"o.

O .futuro Uétodo Jacional da Educação Física deverá considerar


0$ aspectos que acabames de expor, conciliar todos os pontos diver~ ntes
que existam aqui ou aI!, &plalnar as arestas reslfltantes do encontro de
dua superfícies distintas polir as .llsperezas re pl'esentadas por esta ou
aquel dificulda.de, antl, deverá representar um conjunto hamônico ter
uma consistência não ri~1da, fácil d~ partir-se, mas plástica, capaz de
moldar-se co facilid de a tôdas as exigênCias, quer regionaiS, quer ét-
nicas', já sociais, j'- individuais.

o eono Iuí.rmos êste capf tulo, esta710s convictos de que n1ngu'


pOderá deixar de admitir "os fundamentos filosóficos da educação".
~InLIOGR~~IAD~STECAPíTULO

Aguayo, A.li.. - Filos fia da Educação - são Paulo _ 1937.


Álmelda Junior, A. - biologia Educacional - são Paulo ••1939.
Cassldy, R. - Ne. Dire.ctions ln Physical Edua tion for the Adolesaent
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Cunha, E. - Os Sertões - Rio - 1933 (12~ edição).
De ey, J. - Vida e Educação - são Paul.o ,
- Como Pensamos - °ão Paulo - 1933.
- De11locracla e I~duclição ~ são Paulo - 1936.
Durant, • - Hist6ria da Filosofia - São Paulo _ 1942.
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Lourenço Filho, .B. - Introdução ao Estudo da Escola Nova _
. 10 ( W1 edição). são PaJ!

Marinho, I.P. - A oportunidade da cr1ação da cQ.rreira dê técrico de


educação física - R1~ - 1943.
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4

S ntos, T ••• - ...


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Vasconcelos, S. - 'Cnrónlca da C panh1a de Jesv do Estado do Br s11 do
que o rarão se ta f11:.os nesta parta do .'ovo !"undo'·-
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Ra lllaruento Geral de Educa~ão l<':{s1c .• 7 - R.to do JaneJ~o •.••1937 •.
v

DISCUSS( 1)08 li DAJlE


. "'tO

IOLOGICO D BDUOAÇ'O
CA.t>1ij;ULO v
Discussão ill?!. ;f\mdamentos 1;>,1016151002
~ edueaqão
Evolução da Bioloa1a .•. A pr1..l'lC ip1o.. Ao b1ologia, ou ,os assuntos
que hoje rala sttro Qompl')oend1dQ8, não fQ1 oultlv da. uenã a. propÓ-

s1to da m~d c1na, e 08 primeiros rud~ento8 enoontram-se nos livros


de Hlpp6or9te , do~ :'luais um se ret' r-e a.' .tnr1u~nc1a.do lU 10 s5bre o
homem (Tra.tado dostlre , das agua$ e dos lugares)"
"Mas a.na.tomia.e a fisiologia estav na lntunc1a: contundiam.

se os nervos eo o t~ndõe J to ava.-ae o cérebro como uma 14ndula


ncaf'rego.da de atrair o liquido de t.odo o cor-po para devolv&-lo no-
vllment$ e. toda as partos do organismo; a circulação Gra ignorada.
Arist6teles eum ntou asncçóes pr1mitiva~, p~rtloúlar nto Q 1 dú
g ral, dlst1néuind a vida v8E t t~va e a v1da aniro 1, institui.!!.

do um f cunda oomparaçãontr a partos dos an1mals. Os nato-


roi tas de Ale andriat por su rte, onetraram nas pl.'rtlcul rid-
eles d1s~ acar-am Uiu1t 6 achar n vo1O 1m!1m lr 1 no r
-na
tJ u

m1u os cOnUaci~ntos
tomia outro de
do seu tempo u
1s101ogia/l ôste
l8 belos

j ntltu lado : o uso da


-
partes.U(J?-1+).
cl§neia a ~poca não podia avançar mai, em o auxi110 de
olltros conhec1tnolltos a r! ãca e a qu! •.
BUI'Bldo$ muito zrH:ds tarde .••
m1ea, por exemplo, o trabalho Ci.e Blppócrates, acima aludido"
bre influência do meio, refere-se principalmente à astronomia.
liA idade m4d1a fOi est~rl1 para a blo1óg1a_ éntr tanto, o ou.
tivo da alqu1m!a preparou o advento da qu!mlca e propo~clonou para
a biologia o mai$ útil doa seus instrwmentos.
seus conhecimentos t1vs.l"am inflE!

(124) - Llttré et Gl1bert - Diot1onnalre de éde,e1ne., J.E. Balll1 ..•


àre, Paris, 1908, rei. eôbre H1st6r1a da Biologia,
~nc1 a6bre a f1a101o'1 que s enriqueceu com a principal deBco-
..,
anao
bert da "parvey - a e11"culação sangufuea. as néo ~ra
ac' ulo de materi~is ~~cr~~do o sôpro da ciência para nim'-lOs;
a biologia inda nãa s p rt.ene1& a si própria, p saarldo suceas1-

va:m6nt o inio a 1'! ica para" da qu!m1ca" lW1f:1J:l Bicha. t ar


-
r ncou-a <.'tosse.
longa ini'llnci • iMpulsionando-a p ra o futuro que l.he
estava reservado, quando l~conhaceu Q s tecidos proprl d das 1ma-

nen to e ,
rado, e ela a seumau o lu ~l que lhe com ·tl •••• nu (l24)podendQ

s r do •• 1nidu 00.10 a c1enc1a Pq.ue tEU1L por objéto 08 eol.'pos organl-


z o ~ o por rinalld~ue o cor. citl .r:t . das leia de ua orsalli:z& -
Ii"'O do sua ntivldadE d vida. n (124.).

ia aubor-e , qu se o m smo c.npo, ,purec, szaboa com c sc or.he

cimento I' c1proec e das respectivas obras: LaruarGk e Tr vlranus.


Lam"l'ck,em ...ua Hlê.:r·1t:,eoloeia, l!:lpre!'! a no ano de 1801, diz:
t stu. considera. 'ôeE djvlo.em. natiur-a In.e n ce R física ter 'E;. .r-e em

trcs partes eseencia13, d.-;u!qu ie'" 1·1

da. tmo f r

do me1:l curso 1. o ano . X (125), n

Biologia.' (12').
2'1' virnnus ~ por sua parte, em. sua t• .óiolúgl odal"> hiioaophia
der Levendem :'f1.Lug" cc~tig:cr.., 18D:~ d í.z : ti chjéto da nossas in-

{125 - () LHO IX mcr.c, 'CHl o n&. cItu~õ:,


ao nono ano de ::..cf"'I'c",::c
ncpúbliC em 1789 .•
•....Fr:::.nc~StlT e. tEo de r-e c ...Dte criaç-o,
(126) _ úielonário N.tClclc pédico l•. isp·no Am.ericano, ela .E·ditora
.j/ .• Jaeksol ...Ino., BUt;!).., ire, t.ov York, 1938.
v'estlga~õQ,s dava ser o estudo das fcrç s dos fenômenos da vida,
as cond.ições e as leis eonformeas quo1a existe esse. ordem de 001
A cl~nQle.que e~
tl~da leso devo ser chamada B101og1a ou ciência da vida." (126).
fU mesma 6;009.,. Dichat ccentua a fIa unidade essencial e fun ...

damental das cl~nclas que tratE"l da matéria. ol"eA.n;lza~la" seja EI ta

vegotal ou animal.! (127).


liA blo1oa1.a, que depende da .t'!sica 6 sobretuuo da qu!mlea, tl!,

tud~ 0$ aêres or~an1z dos sôb~o,dois Qspectos; l~ - eBt~tieamente,


10 to, é,. co o aptos paNl agir, e ~Q. - dinamicamente t 1a to #' agindo.
Cc ccns ãdaz- gire cstát ca pertencel!!: l~ anatomia', 2.r. biotax1a.,. ,~ a

ciênola dos lIwivs - .J. id~lG de que o SEU' vivo e o meio (al"~ agua"
,te. ) 1.,10 ponto cttl vis ta '}inômico,

a b101og1 compnecnde s 4,!l. a finiologiu, 52 aa ações l'6cim·ocu .. do

o prir. c ...•...,.• pcn bo .no qUfü


(12.( j.

vid _ eu ti. própria vlQa, .., l,e .•• !:j da lJlo1og.la oomo uma da e princi-

atu r r ~t;re determinado elemento •..no ca so em apr-ê o o lJornem - nNo ç

e procurasse, antes da ldals nada, conhecê-Ia profundamente Gm sua


.tlto·l".fclllogla, funolonamento .• evoluçê:o, to.
Com êese objetivO' existe hoje a biologia educacional, d1scipl.!
na. básica para os (JatudAnLes d 6uuca.~ii. i.1ru ida Junior, um dos
lrua.ls p:ro.flelente~ ble..st.:i."'0 tlJ.t..t'Çj ll~ .• é.l.ssi a nafina ~ Ifnlo1o ia edu-

cacional é o studo das causas blo16e;lC&S que determinam as diteI'eu


ças (i) as variações 1nd1v1dua1c na espóc1.e humana, e doa meios com

(127) - Aln161da Junlor, A., Dlo1og1a Educacional, Ois.. Editora Na~


a1unal, Bras1l, 19;9, ~as.15.
(128) - Littréet Gl1bert, ob. elj,., refI' sôbre Biologia.
que o educador pode atuar aôbre essas causas, afim-dé atingir, p •..
ra () indivíduo, o mtx1m.o da sa.úde, quel' r!sica quer mental.H (129)
.sss~ autor oom,p1"eende como d1vj.SÔ6à e subdivisões da blolog1a
educae 1onal:
(Vida e avolu~ãQ
{
(Ceni$tico.
(farte fundamental (
( (Mcsolo';lu
( (
(Atividade funcional
Biologia
~
{
Educacional ( ~EUgen1a
{~lgiene 1nfart11
(150) (Parte de apl1caçto (Euten1a ( .
( (1 ir.:.tcno c ocolur
.
11 f::i"'O Carl.H~tfl stlCB.~ biolór'ic&!' q rc f.l. cd~,t};&iacl ve ter " o0,n
ta, pc,r sua. ve z e a ccnet tt:d~ão, ft depsnc éh:c,iv. de pG!.qu~,co-ird,eJ.f:O-

t.us L d dc ccnve ã.v í "Gntü COl-1AJrt:ll - ti "tb~rr no 8 n t Iríc d relaç"o tom-


pcr-aL (H::l:!C no "rau de ',A("wl']y1.1r) ti): üc:r~('j'tç:..,
.
d~!J 1:1, C..:":·.l\,~ ,~Ú

cór ~oro, enr


,
or ci cor:; :)E"rtu:d)I}C,l'C3 de . .,)t,.rclt c eu s"';Ctc~ÕEW J.I. 1 lQ.S

'J":lo. omprcensãe '0101651 ••

el& doa fa.tore. do Bm .:ient',; !J.!J.tul'al clir.!t., t'-'rup ~ tetli.:p l>~ f;ur )
as mod:tf1cflçõe 5 biolóe;ioo.s internas (pub '>rdade, ccnvaã. ecençr ~ te)."

Molog1a. !!. -,duCal.jéi'o r!sicEt - U corrt Ingerrte d conhecimentos que


pertencel & 131010g1$ ê dG$ mais importantes para ducação física.

(129) - Alma ida JÜr.ior.. li., 01>. cIt., p:.>..,,: • .20.,


(130) ... Idem, '~ag. 21.
(1;1) - Dieionario de Pedagogia Labor .•Editorial Labor" S.A." 19,6,
pag •. 4.,1.
Abord~rem,'-s, .& $~gu1rJ setores determinados de assuntos per-
teneentes "biologiak destinados a mostrar ta. veracidadé' desta a-
firmação.
era seguir uma ordem tr.etód1ca, in~ciatl1oll pelo e studo da ar-quf •..
'tstu.::'&. c cons ta-uç ....
o do c r-po ano, o quo considora},:'emos e maneira
UC111tfl, àpr s errt ando sobenta ce a pactos ll"a18 1nterossant s.
'.romemos Utl i\lcala Sar.l.uella. (1;(;.) u. I "~i,.ht (l~fJCI'lÇCC da.a dlvl-
•.•
soe a do oorpo hUJnano:

f!lIa porções duras c x'toiotentea que lSGrqem de armação p ·rQ. o


corpo lU'dm j <10 u:'VJ eU;,) n O pa:i."'· •....
3 isce1.'f:\s
e ~C _ 010 aos múscu-
I

, .1,H.i.uOt: ~mi,re J.1 I:ledi_

ou

22. -- caboçs

o trohco e ~s oàtrc.ll'l:..dades I,lãoas por9ões :mEtia 1nteres antes


No pr11.l Iro B alojan 8.8 ..,iscaras hom ••.
tl,.c~ e dlg6Stiv3.3, que t an to infhl61 o. 'vH ..al:tda.dG org&\1ca as
secundas aio o", o:r·gãoa de locv!:1oç.9.o
.•de grande interêsse para or ••
denar o $xerc1e10 :f"isioo.tI
,
Ahandonemos a c· ntinuação ó.a de.sc:rição tine to.dc. e pa$s$m.o$Q.
algumas OonsidG:r~ações de ca:pl t~l 1.mp r t;unc ia aóbrc os oae oa ,
J •. Amar (l~~)dlz qUê a for.ma doa ossos é variável - os dos mem

Dr •.Alaca1a Santae~la, Educaci6n Física, Casa Editorial


- B&illy~Baillier6,'Madrid, 1935, pag. 11 .
.•.J. !)Ít.u:r - L~ "ateu!' Eumai'rJ.; ; • I.unod (;;t r~. P1na. t, Ed.l teul"s,
1914.•pag. 117.
1:!ndr1eos., engrossados na extre11l1daà.e a , pelas QUa.18 êles se põeM
em c.ontacto ou ~ articu.lfl1t1; essas cabegu articulares ou 6p!tJ
sn
-ac

tu..r.:l
$

una disposlça.o
•• _,

favora e L
'"

Q r-e lstancla
s
ti\. ,

s pr-e as
_

e s , lell1brando.

média ou dll.tf:te a e 00.0,0 cêne o e muito z-e...


'-

~i8tGnt •.
~' ,
.lcru do oesos lvnt, !'\ Lt-t. os C!J t o s I ccme p , ex , , o OBOO frnn-

tal, e que são QOl1:f'lt1h f.doe d· iJl.at ~rlt:t d Lapos tia em. lwn!nuls.$ colo ...
cada antr duas a..: .•in !l oonpac tae e quase pal'f.l.lel a •

às 9.-.:ões que ne e,.et'c(:,!'r-"z'·( .,.{;1-.·1'(, Ô16:t', c que permitem


. falar em uma
€V:l81'~tR·~i:'(l f' r.cLona.l,

f'r(..nz Echede (134), x'\.1ped.;jJ 6 !\v\..lX i~ z: 11(. 08S0 0.1'31" uerrtc for

Ira. e ostruturll cond íc Lcnadas por ua ftu.<ião." 1: 1'ltl.ls ad1o.nt : I .s

fc;a, al t,a'" rifUAl!' i s t.a , tOl ande como <: 'elIJ!)lo ,. a.rticula';ão dtt. bs

ele. í;; os "ssos que nele. :lrd:;'~H'·.ft l' '11J c:. (I ,'( :'~~ _ que .nej U['8 A1"S que
:tmp~l<}a a. .ovit! ent;i:J. ,;:'c - (4 QJ1tP1A.t..iA.~!('G,\,j •..: <!.os membros lnferiores na

e:l\ "" - l. (. -
/' o "

..•
('11bert e CcrI ot (13':), at'br·e ~ ... (, su tú ".pr-s en tan Un

plá.ni\:;tão qu n.e reco ser c i "Ciado..


,
cua a, que c cc senvc rv ír.en tc mo!:,
:(ológico dos ossos S~ eypllca pelas pre2H\lÕeS que euport 1 e pelas fo,!:

/l ;:1''''. ele ~l1aleabD!.6·.de do s scema ósseo ã é, j:.f.etlve.mente, noj}~vel.


\I
0630 ... dIz arey - é come cera br· nda que cede ta todlas as .torças

6xter1ore3, e pode-ae d1.zGl" tlO esqueleto 'lua sua i'Q't'ma é a que pG:rll1.!
tem ter aa ;partes brandas q~6 o I'ode1rur. •."
uma. forma geral p:readaptada por'herança às t'ungões motorao que ter'
m9.1s tarde. pox-émessa forma sÓ exista em $sbQ~o: os OSS08 sã.o l.!
S08 e iguais" Só ma.1;:l tarde, por lnflu"ncle. dos mov1m.ntos a, COE:
S ql nt6manté~ das açóer- meeânleaD - principalmente de pres ões de
apdiO $ de atraçõ 8 musculares -, apareco'Jll as $minências • as doprE!!
sõos que 0& caracterizam. Os nti os nnatomlstes ha.vl . já, as 1n_
lado a .'r'ela.çlo que existe entre e..importância das 6Jtoavaçóes ou das
or1st s os 8~ o o • têncif#. do m;seu:lo qu nelas 86 1nsere.
A arquitetu~a lnt rlor dos 0805# a forma a direção d.as t1",!

bdcnlas ossáa.a ob daoem as leis m oânie s. ~e 'de muito t mpo fio-


det, 18r, 'No1! j ate., tinham lllostru.do E..t
.
disposição r ular das
trabóoulas Q.fHIQo.S na. j3ubstâno!u esponjosa de certos os os, tain c,2
.mo calcâneo, s ep:!.fisestemural e umel"sl: ata disposição é i'u!:l

~io das atr (~õoa e .rt'oasões suportad a pelos ossos 8 dir!, m


U;,•• • entid det~rmL'la.d().

cc tjttQ~t uni j~t!Jju10 mecâ .10(" na o,.!


..•
'te , c " ~(\t'X.

t.
e nOUX,
':oL'n1or" E·.l·::ch" te. J • Por m.::.diçõG T Lnue âoaac , d mcnaerou ...o J 'lua a
sup rf!c10 do um oS8oe, conse~uGntexr.ento sua forma, ",,5.0 .onsequên ..•
aia d sua. t xtul" ) ~ que esta .std cor -1c1 nada pelo tl'aon.lho m.o-
t.n.J.c

•. ...:chadeI Proi. I.r.. r-anz, Orundl gen der K.õrpsr11chen .t:;rz1a


hHll(" t:-uul ns nd Enke Vrlae; St'Uttgart, 1935, pae. 12.
.• Ida .'$ ag 12 • li

....I;,;iilbert, A" ( Cni'ro:c, P•• 1'1 ~.otéra,pi9., vol III, S lva.t


l~d.itores, S.x~
.. ••, Barcelona
... .• 19~8, pag. 7.
Salientam G11bert e Oa,rnot que as tli'aWQulas oseEtas $e ord$nam se"
gundo as trajetórias de pressão. de tensão dfll ~uJtát1ea gl.'á.f1ca.
Esta ordenação de linhas d.e rOrtia~6= a mesma ord.enação das trab.é ...
... mstematlea:mente
esta " trsç:ldn tao "- como a de um ar-
00 ou a.rmadura met6,liess oalculad.os para entr'ar na entrutura d
utllil. !H:mM •

Se 0.$ trações e pr'cssõeG UJ,(jollnicc.s • ire Olod11'1cEtdae ror um ar-

uBceaa e a .!norfolog1o.

;x:;u!X'5I'11Gntal.ir.ent6,se ae tal!: I:1tNtI' f.l;:'br~ um 08 •.c UU1 'pl"6ssão

ou uma tração, ai:r~d< que ligeix'n >lnlL~ dec( •.€:- ~ua dúra..nte nt1.l1.to tam-

1 ick, Gu<lCen;l

Sa
-

a ir.:pedlr o t,'h"t:onv'ol"TiJ'10nto do encéf8Jlo Ewb3ttcentG. ))eade que se


secc Lona um dos ru19Cl ..'!lcs c r otitrlcofl, v-ri! 1'-:a-sf.:~(';:;' t ;..-.ior·ruerlCte " ll-

ma dis;;l.,aiçG:'o ltíuit:o müis 2,centUíJ.\~o.dos cl'iG~ •..as da ins :r.çtio QSfHiHi e


um dcsel.l.'/Qlvlnel'lto ma.is conc:ld.crá"l€:!. d.:.:.o cor.vcxãdade s ao crânio que
não se encontra 1wpod!do pelo músculo. Concluem aqueleld autores,
que talv6f. QUSí.l141o o p~lm:ata"de qual 8~ derive 1 o 1.oIr.Gln, tez um uSO
menor àf;) suas n1í\nd.!bu.lo.s, seus r:'l~ae\llos tom:'I:rQ!a cl1r:t1m:drot!1 de 1m..•..
,
portâncla: a compres ao cz-anãana conseeubãva se aten.uou e o cera ...

oro aubja.cente poud tomar o desenvolvimento que conhecemos.


Mú1s adian te, G11bert e Carno» re Iata,mum exemplo de modificn-
ção de estrutu~a oeaea, determinada por ação patológica que p~opor-
cionou interessante 6~periênc1a (l37).
I:.mum caso em qUE; a o.1s!lo6 tíbial havia sldo dest:ru!da 'por uma
osteo.m1e11te, Polr:ier ~ubstjtu1\.1 o 08S0 que faltava p 10 perôneo, t,!.
sendo-o pasaar por um entalhe na ap6fis6 t1oia1 1Ill<U'lo).";'" este os .•.

c ãonaã de, vj.·CGmlTcc"n1ce maJ.s a. -;tva..


,
Quinze mo es depois da oper~
uma ex~ te.çlo fun
-
ção, o per-ônao destinado a fmcio.t1t:l.:r como tíbio. e a su tentuI' o pe-
so Üo ~ rpo, tjnha t~lp1icodo de vOluro" eomo se verif!oo pela oom-
'"
p!.!r",çuo daa rua.iograf::'a.s.
'cjill:lOS as c(J!1ql(:<.;rt.)~õ a c e ju1COJ ..0:.1 nece s .. "'J:"h\A parH. oomple-

DC te n c 1r ml..~
~ f6rmul s 8!!

de 'stnt l' •

cl t3üa.

no cvo 1ecunu 00.


,.
dn e~.L) c Le cor L id !'ae , podam aar-

(137) - GJ.lbe!'t, 11., ti Caz-not , ? > olJ cit., pago 11


(138) '1'e::.:t1:.ni;, L., Tr.-tlt& d'Anatomic HU17H1.1ne, Vol. r, (fa.3ton Doln
.~,Cio i Paris, 1928" pae .• ,-~7.
GOd1n, qu estudou particula~ente o crescimento infantil du-
ra.:nte ld de escolar as proporçõ 8 do corpo no d correr disse p.!
r!oclo,classificou as leis do desenvolv1:n1ento em quatro grupo: as
leia pubertúrlas, as leis das alternt~c1as, ae 1 i
e as leis d a ass trias.

l~ • Le1 pub rtári s - I. . ta.tura. deva til ma! r parto da

da puberdade o buatc.
lI. O pr-o '(!85C U:J alcJl';:amerlto mo (1(".It'l1tjt:l. antes dl'l: nbordade; o

~J •

.t pn )m n ta mu 3 eu lnx' f; pó.;; G l( •
t':lO 8..-

ua 1'<; pous qu s.... sucedera e e 113

tiv d a.1 ns Mento, no outJ:" S obeer-v a d r po so , ti v1c,!

,S 1 .:.-ti .I.t nánc au a 4,) ti ic.: - H; eôbi-c o 1 to c qu o ore,!


Cl.mcnto v rifle -se nõ ""ôbr to 1.3 rtes ..:. um !namoro no m.e$11l0

o at.'o cimonto 0StC ehttl .tlto, o u11lt :3 u. ~{jnvolve por u v z.

d~ CO~POI ormalou a se lute a: "v ol"esoimonto ê d int nsiô, de


desigual pUNI os aii r~wtas 08S0S e, coneequenbemerrte , para as dife-
rentes :r glõe",. ~on ll:te-se,. por-ban co, que as proporçõos do coX'po h!!
;a • Lais das proporções - I. Existem tres fases na evolução
daa vat"'laçóes apresentadas pelas propo:rçÔG4 de comprimento.. de
largura do oo~po, no decurso da antog nia: a primeira ase $& $X-

tende do nascimento ao sels anos, a s~gunda doa seis aos qu1nse.


a t rc ira do quinze à 1dade adulta.
11. Do reoomnascldo at a ~dmam adulto cada secmento t m su
ruané~ra p.r-ópr1a de se comporta.r em. relação à altur li

111. Se o creaoim6.Llto proporc1onal I. super10r ao clfl e tatllra.,

~to do co~po, êle lhe inferior para o $egmento slt~


b :LX" ou . 1m".
4~ - te1 da." ass1t.etrias - I. Ex1 te entre' os org"'d1s o1n#r.io8
.
uma af.i!s1metr.i correlativa :rnotlva.d pcl h1perful'lção: no destro o
membro st\perlor dl:r~ito ' mais longo e m.ais gl'osao, o. 6Sp.tdue. direi
ta m.ais 1:>a1:,(&,ate., c 'tlctel's que passam par t1. 63qU&rda no caso
o s ín asz-o,
lI. A evolução d a a simetr1as no ais dos orgios binúrios e
do trono o plogrld través a idade, em $ ntido inverso o 10 ore -
o1mento, mal no mesmo sont1do da !un9ão.
IXl. No de tro, a supar1or1d da à oomprimento e d W08sura
1 c liznd n diroita para o aowbro aup riur. 1 cn11z -se a $oq\6r-
ti "

doa p rn o membr-o inforior I I.) que d torm~i.na umA. I3U rat1v1dade run-
oional cz-ueada ,

Desenvolvimento da ést~tura ~ das d1r~rantes partes do co~po -


I. Desenvolvimento da estatura - A estatu~d é o co~pr~anto ao cor-
o ido da planta dos pés ao V61't x •.

Se exanãnaaoa o oIcsa1mGuto da estatura em ge,ral.. apés o naSQ!


mento I verifioamos que ala, continuando o mesmo r1tmo de e!'ll~e:1men-
to obaez-vaãc na vidA i'eta.l,. aumenta 20 ei'ln't!mQtroa n(1)tl1me1t'o ano.
a.,
e soillonte 9 no segundo ano, tôo anos quaTse;,.,.uem c. ~r1t~1.l~a. ()l:'a$C$

e 4Q 6 cent!metr ~ nté o periodo da puberdade, 13tO é, atõ a ida-


de de tre ze anoa 111' os menino e d se anos li r8. a meninaa. NGa-

ta 'poca a estatura a nta de 7 a 10 centímetros, conro~me os lnd!


v!duoa,em um ano, algumas vetes dois. Lep~1s o aumento d~1nu e
a tatura e ss d crase):' realm nte na ldad. de qU1nz a dele seie
nos para. as moriãnaa na. idade de dezesse1s o d::o to anos '!lI'

os enãnoe , A fi 1'.9 abaãxo ( i J 1) tt.oatra o .rftn, do cr sc.:t.m 11tO da


eatat 1"0."

, ,

Fig. 1
Ritmo do crescimento
da estatura
(segundo Godin)

11. De envolv . nbo en-


o a: llto, sob
o ponto e vi ta da! propo'r'çôee, não l"oprosenta II .1rnag m au:nent da d
or1a.nça. stud 108 o alotlgamento dos d1ferentfbs 8ogm.Gntos ( 19.2).
Cabeça é a p~rt, maia desenvolvldlll do l"~celu:nasc1.do. Para Rl-
ch r, na idad.e de u ano a eatatnr a igual a 4. vezes &. llltu:r da ca-
be ça, a IJ que tl'O anca 08 nov anos a, 10 vezes. A par-
t1:r dos e tnec tInGe o crescimento é muito mil ta 1 :ato Já ~

qu1nZG nos que o crânio adquir S$U volu def1n1.tlvo, No adulto


eia na altura do corpo, Aliás ..:;;..~---
ata altura da ~abeça é que s rve de m ãlda para. estaboleoer as
propOl'"gões do eorpo Mmano em muitos cilnones utiliza.dos pelos ar-
tistas.

--1~' ~
.~

--.._--j ~~ _.t:. e.,


Fig. 2
-
As idades de evoluçãõ relacionadas à idade adulta(reg.GodinO
O peSCOço par 00 curte no l'eoemnasold.o 6W con equ@ncla da ele ..•
vução o
rGlc..tlvl::. X'G61't o e.. êú. cr-eu a qu \:1;110 v tug ntos.,
,
a ar- se 1.nt...elltOa qu se 1'13 u-

la. , solvo Ia r.>J'ber<'lde i dur-arrte a q aI '"10 aumontia muitO ..

O t~onco, medido do externo no publ I é tr",uito dosenvolvido no


recemna:scldo em aeu S6E9llcnto lnf(;);r,1orou a.'bdomlno.l. A orlança,c,2.
mo disse Char_y. & quase que só "tentre I,) c6rebro. ?or outro lado,
Q t "ra ~ l'el- ;"':'VCI:lCI.!. o o c d e envc Lvãào, apresonta-se achu.ta o;
as got ira vel:'"tebrllL não eatão a í.ndn ccn3titu!d&s,
to da altura do tronco não é nara.lelo ao dos membr-os &uperlo:res ••
Oe merobl'os in.fol'iol"'Cl3, curtos no naae Imen bc , em relação do tro!!,
00, medem, em geral. 20 cent!metros. Observa-se nêle o mesmo fenô-
meno que 1'l0 membro inferior, isto I~ que. o ~te ..•braço (1"&<110e eúb1 •.•
to) cresce m~1s r&pld~enté.
dente 08 diferentes
O gr~tieo ao~a mostra de mano1r~ evl
aC~1'sc1moa t;.ue ac abanos de resur..!l.r (F-1e.2) ••
-
No eRtudo dos ossos, um det lhe mu1to importante paro. a.plioação
em ed~eação tíaio é u ~ua ren1rtêncla.
J. t~nr (139) consid r~ longamenta a quostão que aqui vai 1 u-
m1da. Diz qu
do est~dF;.d:.l sob o ponto
a. purte compec t;

de vista
do OSSO (de.diâ!lae)
da l;"es1stência,
é a que tem s1
Jlr'" '1 lramento POl'
-
se r-ea llzador ser-
viu- e de WH, 8 humuno s os r:w.is rl'esco.o poas!vei~ e op :l'-'OU pó tra.-.:...
ção sôbz-e prismas cui'icientemente hOtllO(t,ênaoe.t oLtendo 1'> r-a o estor ...

ço do I'uturu 03 eegllintes reeultadofJl


Osso 111div1ô.uo Ide.d :terço d.e rutura
-~-.........-----
Fê! ur ...
rr !n.Otl
'0 Ol""OS 1.:;04 1011::3.5°0
11 11
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----------------~---~-----------------
para o velho, em l:l~diu.
m1nu1gão para
:t1cado por ltau bez,
o flOXO .f(.l1'li..hi1\o o Corri o aur....
C!lto (~a idnde, o (lue é rat1
-
A r.es1atên.cia à ru tur-a por tor:ão ou por compressão 6 1/6 mais

(139) •..A~ar, Jq cb , cit.,t ps.g. 121.


levada que nO caso da tração; 81 $ 19u 1 a 14 kg, em m'dla. Os
valores modl!ioam"s6 de acôrdo çom e. s6cção e a altura da peça.
Diz ainda J •• Alnar que na flexão e na torção" reslstlnc1a doa
08S08 longos 4 aorescida pelo tato de seremôcos. Cl ta as segu1n-
cifras conaegu1das por Lessbaft .Mesa reli, para a carga. de esmaga-

mento, a contar da primeira fratur :


Indivíduo "mero R~dio Cúblto Fêmur rerôneo

Bcmemde 31 anO$ 8,0 kg 535 .55° 1.;00 600


lher de 24 ft 600 ~90 '10 1.100 650

,t'!:l"a e sm~ga.r <:0 pla temente o rêlaUI' são nece sárlos 2..900 kg , e
elo enos 1.j...l00par&. a t!bla.

Pas:;uuõlOS agora Ia algumas conslderaçõe sôbre os músoulos, ele-


mentos delmportânela oapital em educação tísica, Dlsp no o-nos
ti reoordar 08 Re$Untoa de natureza
dar no ôec ~als ligadas ao gônero do estudo que vimos
biológioa 1 . eomun pars bor
z6ndo~
-
.:JU 1 (3•... r lrUJJ1C rr. que par 'os OR~ o, fune;"'o ê paI"8.·o I:a.Ú cuão

uma c on 1 ãa que lhe propor-c í.on os •. ll..ores resultad.o • A inat1-


108 h -
.
bltos s'dentnrlos, causa, j05 músoulos~ mo ifl0·çóes que Alm ld J~
:nlot' (140) a s1m enuncl : n trofltüu-s f tornom- fr01XO J mol nos,
atônlcos, infl1tr doa de gordur ~ D~1nuem, cansequentomente, a
força muscu.lar, a oapacidade de des1ntolt10 r ...se, a r slst8no1a à ta.
d1ga" As artiQulações S$ anqul1oenm .• a runplltud e a facilidade
o orga.n1sldQ
dos e
duo
118 movimentos
d.o Illetubolismo,
se restringem,.
e, o reanor aror ço Duscular,
1111na mal os r~B!
o anldrlê.o orb6n,!
-
co·se acumula no angue, excitando em demasia os o.flntros bulbares, e
aee,leran<lo o ritmo 1"6 piratôl'"io,"

(140) - Almelda Jun1ol'., A" ob, clt., pa • 421.


gla
A at1 vldad1J constante
e f'ls101og1a.
do músculo I rn.anitt'Ulta..•se a.6bre sua martolo
A modl.f1caqão mOl"f'o16gica principal , o creac1 ...
-
mento do músculo, graças ao crescimento do pr6prl0 tecido musoular,
por hipertrofla volum6trloa das fibras.
O que oca.,.....
on • por sua vez, O tatu1'lento da .função do mt1seul0 ,
a atlva;ão do me.tabol1smo. dete~J:Ulna.dG. pelo incremento da. circulação
local" como também l) malhara 'da ton.icld de muscular. que acelere. as
trocas nutritivas.
Tiegel, citado por Almelda Junlor# dlzq6e «o atluxo aansu1neo
eXàgerado é condição indispensável para a prOduç~o da.hipertrofla."
S:sse a!luxo sangu!neo exagerado é proporcionado pela roallz çco de
ll!erv!inentos que obr-Lgueza os IllÚSculÇi Q exe cu t r ande xc rsões, 8.6-
s1m ativando a ciroula.ção. ~ Q contro.çio com €lei'orço qu determi-
na O oreaQ~ento da f101"8a A co~tração dos mÜscul,e executada dan-
t~o dos limites f!S10ló~iooa, afirma Moaao, nüo al nt 8 U volum •.
vê-s isso nos múseulos da re$pi~nQão, ~ o dlafraç~a e os lntereoa-
ta.is ...
, que sãe sClllpre à 19 dOS, (1llLbo~a fU71c iener t ods a vida.
As 1l1odlf1caQões funcionais com tllle o m\Ísculo ~ beneficIado 8"'0

essenclalment~ duas! o aumento da força e o aumento üa reeist~ncia

à fadiga (Almeida Junlor.). )


O aor"scimo da 1'or~a ê n:otlvado pelo aUl!lanto da ~o.s tl muscular
e: o da res1stênola. à fadlgal qualida.de aGi' ulrida .p lQtr~inamento,

explica-se pela dimInul~ão da sennlbilldade do músculo a' ação dos


venenos ~esultantes da contra.ção. ( lmeld Jun1or) •.
. Da mesma. maneira que para 08 ossos, vejamos resistência ti
rutu,radoe mdseulos.
J. An"ar (141; menciona os soeu1ntes núm.oros (i êsse respa,ito.

(141) •..Amar, J., cb, ci e, t pag , 121.


relatando trabalhos de Verthelm:
Indlv!cJ.uo Idade l)ensiaade l'!sfol"ço de ruture. por
milim. Q.uadr .,

lIoD1am 1 ano 1.'j7J. O l<'.g.070


VI ,0 anOD -1.0,8 O .026
!t
7h It
1.045 o .017
.ulh$:r' ;::1 n .\ 01· (,
- .• ""t', O •011.0

As qu

Os..st.)pjli tllSrflc.ulos e urt.1cula.ç ....


e ;J (~OY·l,?on~lt,"~ !'l1"jn~1. aIs das ex-

tremldo.des aI) (':orl""o,. qu~ sito, como ar.teriol">rnente disb6XTtOB" orgias


de máxima lm'portânt'~ 1St. pHrll a fl:xeonção tios exe rc roi os .r!SlC05,. foram

tllencionado ....em ne s eo e c tudo da ~l"q\.titetu!'v. -8 construção de; CO!'PO hu-


mano.

3 •••• ••. ", •. 1".., •• d


c !l
N

,::>ir. ao, ua c:!.rqulaçao e da :!..ne;t~'!!l.'~ao, CU;/l';\, aeu , cem exce çao 05

tros cal' bruis, é o trolLNJ.

apr.!!,
sentLtt'!í opor-c•.:uidE:.des d que sejam ncarndol'l. ob alii:p(!ctCJS que 1ntere,S!.

:lalii mais de ptlI"to ac nosso e e tcdo ,


~& t.en<1atl'.OS noasae eonalciel"açCos ao fenômeno do cz-s ao ãmen to ,
Le aoôrdo con 1; nus 14G) .• de v fntan'(iir-s(; {,IlIl' ,cl~escir1l.ento o
cor,l!J€XO (~e .!ellôíilEmoB vit&i3~ ele ol'dc.l morfelif6ico-fu:r~cional •.ps1coló-

~ic:a pelos qus í.s ae püesa d9 e ..trntura e do dirlmllism.c de l'oce~u-naac1-

01•.2) ... "anda, .l~ioola., vf.d.ernw, dll'i.lrtogenesi, VI'. F'rono6$t:O ';8.11&1"-


dil Fdi't.ol:·e,. .~rilano, 1939, }':lg. 11•.
do à atrutura e ao dinamismo do ho em ~dulto, de das nvólvimen-
to completo .. DIzer quando êsse processo evolutivo se pode dar

CCl'tc:J •.cn t organl.smo


ne
do tormina :1. e r-en teraerrte c auraerrto 1.'0. e:'.d::a.tura" o que SE' ve!"lfica

lhe r , nem, mtd to menos, q iando se oompleta a. ehân:ui:'a cr1aepubCJra.l"

, , N

vc aume c '1.·C c co ~utc.ç G

Ir r
-
1. .[t

rue le u t or- , ue 'v Olor c.o!,!

J Cvl po e

TlHa r rlaa dire"ões, em compr1m·l1co,


profundidaàe, de termin ndo , asa im" m.odiflca~Õe B de p:r;'opo,!:

;p61as pro.PC'r~"'úc tlu oorpo adulto ..


O cz-e se :!J:.cr.to .' o ..:li t..;, ·v •.••:." ..w r, en bc nn~ nuas 1e 10 1isioló lc.as

funúQ.tlenta.1s, 'na:l suas l"elaçõet< recíprocu.s I nas uaa vuria'1õ i> de

nome!!:. par-a honem Sef;l)ud 0, ln<l~.vidu.11dE-de I raça, .exo ,clin:tl, ali-


J<
ir.. el'C01'rentao, tuJ.o 1sso e o'Q-
.,~ to d~ c1ênci do 'i'I clmer.•.
to 011 tL\l.Xologia, como se propôs cbamar
••• A
ie lei fund~enta1s da auxologla sao tres:
l) l61.1 i cr..m.ul••..
da por Viela, do antagonismo entr o de sen .•.

volvin nto morfo16g1eo e o crescimento da massa.


". gunôo esta. lei, o aumeneo ponde r-a.L e a d1ferenoiaç"'0 das pr,2

porgõe aorpox-a1fl s comportam, durant o crescimento, em relação


inversa.: qUt.\ntomais intenso for o aumento da massa corporal, menos
inten r~ciprocarncnte, mais esta é
acentuada.., tanto rt.,nos oresce a massa.
~'
-I .., gund' ~~~~aQa das ülternàncias de

lIlento de Esqueleto. ':"'!' ucêrdo cor: ente. lei ex1ete, no e e~C1Mento,


nltern~ ~in entre () de. en oLvãm nto oru lar ....
ur-n e o desonvolv1n:.ento

ume t lt rnS!'.•.
c:i. \. entro o cumont,o de um segtr.ento corporal. e 00 dcs aeg-

A em, cons í, er ando o au-

em c om 'I' '":"t - t. to do bus to, e Vl. V reg

•.u. n: •..
C'
4 .••<.)U .; <.;.. UlJ.•••d' 1 V LdU t.ll. C{) l.J. cv",l/)r·':'lüt.l .• u da coxa.;
~.uan t..' :31,~ . n to se l"uga. (1 •
" .....•.11 r
.."," o a\ in Lrl to 01. ].. r LUl" " do ;esmo.
,
;J .. "Vcrce 1"0. 101 c..,,~·oÁ0t..l~e > !J .]1" 1L.a.a p 'c T nc:.e, G pede d.e
-
,..,t··v~,j··"'"
'.i. ~.:,; 1~~t~4c"
J,. ~ (.1 ..•. .J .J.. (.
I..

Co.n.:-iate
n.
"'~ <"'c"" •• ·,··õ'l"'!"
~",V4-,..t-~- ~lo.""(,.. ~ da a
v À"""
U~ .•.••.
••..•.••••

.o ;. 'LQ, bem. a.cillcnntro.do


"7j "'orntol""
•••••••v ~
~ ~

o ou~r0 o ~~ocnvolv~ento
e. e~ olu -5.0 du s fornas e ttl.lbéI:1 a o.tivid.ade funcional
o ei tema ani ie L e neur-ovpe Iqu fc o , A prime1rv grupe - excito-ana-

ee.~, o baco 1 tedioa os h T!llónioa e~!1adc>-i;t"óp1cos ti hip6flse, todos 09

Ao '" c;undo r-upo - exc í cc -ca t 061ico -, perten-


)J. o

a paratir61de. Das açôc s ...armôn í.cas ou di3harr~"'nlcas p 1 in-cen 1-


••. 1;' '\.- •••• , 1
dade e por r-it_o dos .í.O:L~ g upce ..{.,Ot''ncr~cüs moi-r -ll.:Ci.t_b. :11 1'>" p....
·e-
tende pC'~("r-. cJ."' c:~=,el de~. o. n~l'r,·,..llid.:lda '11 anorraalldú 'o ds.s rcla.~õea

-ntre o .-1' s c :r.er to e o êesenvc:lv:I.mer~to (Lei oe Viola) a no alid,!.


.
#

de ou anol"'l."19.1icu (~ da.'1 c.ltcr!."':111çi~s de: ut;;,J.4",r:d.,c antr os SX'Í1L.<A.tHS a8..s,

o. l~l'buru (Lei do vod.ln).


il1di
-
'V!ãuo a r-ese» &1':" exce s so de ::: ~,,::..c de 3 j ':! C'-:.:. v gctativv e clGticl
ônela da d rerenci: ião mcrfol~flca.

dli"renciaç"
-de
1n

1) ner 5. 6\.1 r. e (';- ~-\(~"l~


f 1 ( ~r pr b c11'o . 1) eu lê, ...•.
1a3 CU3 ida) ;

2) ) '1" 1odo d6 alo:1tamonto (dos16~ ia. ao::: 12 :K~ne',S ) , <L:'v111-


d

dent1ç~c inicial.
;) ! er:toão o rllr.e ire ttlarenr.:.er t o , ou h tt.;.rgor· r:L:.usll, do
prlne! pie de: se und ano ti - S , fino, e.;" e io s par;:;. ... i )OS S sexos.

no aos 7 ~oa, p r~ ·bos '3 s~xo~.

( 143) - Pende, ..,


,
5) Pertodo de Cl,">E.HJc1mento acelerado de pêSOt ou tlturgor s'
cundustf, que se estende dos 9 aos 11 anos p~a os meninos e dos 9
aos 10 para as menInas.
6} Período do segundo alongamento ou tlproeerltas prima", ou
ainda. ,fase pre-pubertár1a, dos 12 aos 1, anos no sexo maacu Lãne e
dos ,lI aos 12 no ~emdnino.
7) Pube rdads # 8u nturgor tertius", dos 14 aos 17 anos, no s,g"

xo masculino e dos 1; aos 15 no feminino.


, . ~
8) tpoca post-pubertárla, ou inter-núbl1o-pubertár1a de GOd1n,
que vai,dos 15 ou 16 aos 1& anos nO sexo i'em1nino e doa 176 meio
aos 21 no H:&sculino ..
9) t11timo crescimento em largura, ou "turgor quartus" (vir1 .•.
lidade crescente de Llo1anl), fase de maturIdade completa das for-
mas másoula.s e feminis, que se estende até os 28-35 anoe , na mulher
e 40-45, no llo e i.

00 limites le idadG mencLonadoa li,zOlll rospolto a estudos de pen.

do, feito~ em ital1an()s. Para. o nosso povo é po as Lv }. lue ju mo-



dif icaçóo8 C:1la13uns~ errcre an to não ê ua Cl""êl'"que aejanl grandes.
Segundo Lapbé <l44) as condições princ1pais que influem sôbre
o ez-cac ãmenco são: a hcreditaI'.lc:J\l e .•. ção d s gl~nddlas end6crl-

naa , de altiuntl centros nervosos, ' ulit.ent.aç"o, enct.rada sob o


ponto da vista de sua quantidade" qualidade e riqueza em vltamin.as.
Heredltarledad,e - De acôrdo com o cltadoautQr,. o crescimento
é, antos da tudo, dirigido pela .her.editariedade.
aia, cada raça" uma lei de d.esenvolv1mento" uma impulsão de cresci-

(144) - Labb", ~arcelj Tra,lté tiféducatlon phyaique, Ja,ston J)Oin .• ~-


dlteura, Paris, 1930, pug •.67.
mento, idantica para to 0808 indivíduos •
. ata 1.upulaão da c t::8ciroantc se "a:n..festa desde que o esper-

~l.atozolde pena tI' DO óv"Ulo: a partir dôste mOllHH1tO. os !anatnenos de


m.ult!p11caçu celular se manifestam egundo UL plano c um ritmo de-
t I11.. .lua oa.

~lí1ndula!3 olldócr1nas - As glândulas endôe r í.naa ~ continua Lab-

bá I parecem eX61·Ct)r sôbrEl o era sc Lm nto W'!la.in11uênc ia eon81der'-


v-el. Sob & te aapsc t, J a gl':-;nuul til"vlde é a mais 1nfluente •. A
hipÓ 1:10 eZG1'(;G uma ,~-o que lloJ' t3 discutida" As glâdUl&s gen1-
t;c..i.s ~t"c l.E,ual er ce :1. vvl.' ant.e a •.• (..f.td~ uma ue s saa glândulas exer--

ee una açao.•. nao ..." sOllJantt. '"'


sobre o c"'fls(;1Il~e.tto gel'al
I

~
do ~tnd1v':&':duo, 0,2

mo t béza 8ôbr o d~aenvolv.lu~l:j.to de CE:r tos t.ec Ldo s e funções •.


r tJ..ró~d.e é n'cess~r:ta paz-o O cr()aci.L~ento do conjunto do cor-

po , Ela d1r1ee o desenvolvimento do oaqu lato. do a Ls t ma nervo-


S!?.• do tecido ccnjunt í vo , Q.va (lento e d c or-ca a ganlt, 1a.
A L.ip6fise age.t ,,"O'ih sêbJ:'c o cz-eec ãmonbc c;era.l do cor-po , A
exc taçãoí un IOY,Jal de Lóbo arrt rior da l'ipóflsc, tranafor la.ndo-se

de:Jtllllção rune .onc.l, de 10 o ant l". o (1{" s glCnuulu conduz a um.

l:'~ ou UG do aenvo Iv ímenbo ,

€;e.r:.it 1.

~ _ gl&.ndulus Gbl'l1c.o.i ~..se!'1 sôbr-e o de' env lv1 ent,o geral do

ccz-po e espl.-ei&ltkellte ua s funções aexuaã s aecuncúr-ãa s e eatabele-

indlvid~os jovens, acarret~ uma parada de desenvolvim nto corpo-


1'a11 um retardamento ou uma a.usência da puberdade, uma modificação
da morfolcgln. corporal, t.raduz Ln~ -se" no sexo masculino J pelo as-

Outras gliindul&s de secreçno interna tal'Ve~ influam. sôb:re (.)


crese1mellt • ontretanto s u púp 1 6 obacur-o e ainda não determina-
do. lesta.s condições estão as eapsulas suprarren lf3~ o tiJLo1 a

ep!flse, o pâncr as, o baço, ete.


citação feita anteriormente, de trabalhos d P nde sSbre as
le1a do cr se~mento, traz m um pouco de luz às dúvidas apontadús por
La.bbé, no t r-echc ac Ima ,

centros nervosos - RGfe~-. e Labbé~ a" ~)v3s~bilid:lde '"


de. ex:lsten-
eia no encéfalo, de centros nervosos destinados à regulação das f~
ções nutritivas e do ere C~6nto do corpo e de suas dlv r as part s.
~les nõ estão a í.nd do! luJ.doss mas eupêe ••se que -estejam pr1nclpal-

msnto l~c:llz·dos na região da baa~ do cê·Gbrc.


Alimentação ....~ runa.ondição· xterlor que exer-ce uma ação con-
slderával sôbre o e:rese:unento do cor:z>o.
~ste proplema encerra dois aspectos: a quantldad e a quallda-
de de a111.o '1toe. .n a1ir. ntaç~Q ave pl"oj,lcrclon ' todos 00 m eri-
ais de consti"-lçãe do cor-po em q iant dada sllfic1ert • ~\.\ando a quan-

t1.dade 1nS\lfl~ie te!l odu z - e ' "'iiio ç5es no cr-esc Imen t,o do 00:;
qUAll i da '"0 11 o t 3 j= a _ 1n r pJ sI ~l.

Já ~~ fato ~rljlcado entre nós, qu a média da atatur de


alunos d st 1eo ntos d J ln de zon 3 bre r Ll n r que a
dos de z- ~ ricas, pDI~U nesta., con ·.l~õe.s J.. ••..e.aco Lar-e s

vivem ão !.::.ltornelbcro~, eIJtr 61 8 II al.1mentaçto entr ndo com um


contingente de 1.pórtância a ltado.
uant.o ê qt~alidade, pa.re. que o crescaento se proces . be , é
preciso qu a a11ntaçãol em quru\tldQde suficiente, pr porcione a
in~estto de todo \
OOL.St.uçae do - tecidos
e I P inclpvJ.mente, daque Les que o organismo não ê e paz de fazer a
a s!ntese, oomo as album1nas e as matér1as minerais.

AGentes r!sieos - ,s agentes f! Leoa exercem ôbre o crescimen-


to uma ação ind1seut!vel.
A luz é o mais importante dêsses
to benérlco da exposlçã0
fatores.
ao 801 0\ aos rn~os ultra-violeta
Sab -se l.•oj& o erei

ôbre as
-
pessoas a tiae ad s de raq1..l1tlsmo, de aí' oçóe q~$ se acompanham de par
turbaçõee do ore scimento .•
-
.Iutros . gcn te s que mer-ecem clte.gão são o' ralo X, a. eletr1c1da-
de, o exercfol0 físico, D La~itu~~, _t •
Abord nos agor-a os aspec tcs de no eso e studo lir-u c ." ;('151010-
,
:1tt. 'Tttl1izundo a mESG19 dLre b 1z que vem scndc seguida, nilo serão
rnonolol':lados núst ss
...
e os te
,,tO'!: fi
-
o exe r c Ic í,c físico deterlnln em ·~od.oao. ~{,C·O..t~(lQ '- ar'afliamo
!rJod:tf1-=a.ções d

Q ac ~u:lr.
..•.
. li! .{t~u fúlt l'l(. VO , 110 1 mento

/I
nar- d, ,

\.~. 5 h _ .•..
EU'C icio não cena-

t:! tua trc 111amen.to. '). C.'G., -


s> ~ ••• " c]:.1 .lt.lul o :yrogress1-
'"
va , q c. nac ~€ C o!!'''?Lo te. J~ de :;Cl"lIl.tnaua sé J..e de 6X$rc!-

hilid de • iWJ " dua L, -


variável de pessoa para pesso p marc~ o,l~lte uo troino, após o
qual o illdiv':d.u.:;t fica "em forma" 1 COlhO d1:6enn 0S "h.•tistas
13s ...• •

.i!.r:..carundo Oll afeitos subjet· vo» do trabs1b.o ;r.uscular, disse

o prof •.oochambre que o indiv!.duo treins.do é o que está em cOlldl-


ções de t'ornccer o esforço muscular 14áxlm.o com o ~inil"lo d fAdiga..

A senncr-a Ioteyko" que considera antes o aspecto encrgético do .renô


meno , declara que o treino mus cu Laz- é a cond.içüo na qual o or o.nlsmo
0u't.rvs, que lE:'I1Sltl em conta Ünl-

camen te os r-eeu i tados, o.i zem lll€ treinQ -'é a tid ptaçãe a tld.balho.
lJrn.a de1'inlçác 0.0 pleta uv tremo ceve abt'a.nl:';.er os dois elementos, o

subjetivo e o objetivo; deve Dlnd~ rogl~trar C ~6canlsmo d~ sua

aquisição, e acentuar a lndividuallzaçao os B US re.su~tadoB. Tudo


considerado, üirenl.os, que tre iuar é obte~" pelo exercício t:;l"adu&.l e

pr-ogr-es ...ivo, que se pc s s rt::•..llzuI' o tr b&l1.o I'!usculàr ro.á:xlm.v, com

o nd.nirto d. fadiga. e de I.U.spGildic enorgé tico • I'

As m~dll.ic&ções qi: o exez-c Icí,o tísico uBteX"!l'tJ..L1U no ai>'relho

c"rculatéric mand í.e atram-sse na fI' quênc J o ')ulsí...',,!.


·0 .•. volume slst6-

ti trnlJ l.b.of l.si.co. aun...


el'..í.t

rmc as explriêncl~s ti'ria~. .....1 t,r" a uti B te uumerrt,o de pen e, p:rin-


c LpeImerrt e de br-es fetore s: ~ froc.utne ia do pulso em repouilo" a in-
t' naá dade 0.0 trnbclno c o e t'ldo de t r-e ..namen t.o 00 5m.1iv!.duo.
h e pendênc La da cifra d pu Lsc nn r-e pouao é l·elutiva: () au-

mento de 60 pulsações para O por' l.:rnut1.,., após un. e s orço, uf~ture.l-

. nbe vnn::ctJ .t;lai","I' do ue là G 80 .)•...


r-a lC J. "e a cado do treinrunen-
,
to do pr t ...
C8.11t: ~ i!!tp I tant trs.btlLo pouco intenso, como
p. ex , J 10 S J.cxões dos joelhos I de terrrdn num h·di v!duo tI' in do um
aumento de 10 a 15 pulsações, e num destre1nado, o dôbro.ou mais.
A grande influência para o aumento, indubltsvelmente ~ a in-
tensidade do trabal.ho. ' Quanto mais intenso .côr o trabs.1ho na u-
n1dade de tem o mais aumenta a frequência do pUlo. Em UlI1& ati-
v1dade i'fales. de ande duraç-o, a frequêncla do pulso aumenta pr2
gresslvamente, atinge ao mais ~lto n!vel e permanece em Uplateau"
enquanto üur8.l" o flsfôrço. Nwna ativida.de não muito demorada a
;frequ"ncia do pulso não atinge aquele 1%1.818 alto n!vel, muito erubo-
r-a o proced1Inento dêsSG fenômeno seja aproximado o antcl"lormente
citado.
O aume:nto máximo do. frequ6:ncl' do pulso var~a de utor para
autor. Segundo erxbe1mer (146), L11jestrand e sten trõlU 81a-
tam u,m aumento de 237 % do valor do repouso; b ig observou um
C so cuja frequ~ncíu era de 232 e Boas refare a ci a de 204 após
\li"" ccrr-I do vc:1 cldad .• Chrlst na n v rificou qu raras eram
a ir q~ê.ncias aci~a de 180, a 's e forços intensos.
4

treius.m nto de termina a radlcarC1ia.. . comum ver-se ln-


dividuoa em bomastado de t:r>e.l.namcntoco uma .frequêncla de pulso
em repouso de b e menos. Kc.1.b.• citado ,ar liar.xheilU(dr {147} men-
c Lona U1t 1nd.lvluu c "e1.uaao com uma 1requô.aci d puls de 42.por

minuto.
Estas mod1f1e çõe d frequêncla do pulso sugerem quest"'o

do volume alst611co, o qual também aumenta noa 1ndivíduos treina-


dos •.
~uanto ao tarnar..ho do cora âo, observa-se o a.umento gradat1vo,
por e!el.to do exerc:!cl0 tísIco continuado, o espessamento de suas

(146) ,li.,. ttrundrlas der S'portmedizin~ Georg Thie.me


- herxlJ,e1m0r
Verlae, Lelpzig, 1933, pa~. 12.
(~7) - Herxheim r,. h., ob.cit., p~g. 93.
s , a~ de te.rm1nado grau. C m~sculo eardlaco, cc ..v es de-
mais ~úscul. 8. esquelét1cos ê pass! vel das as m.od1f1cações, d-e tal.

maneira que é conhecido o tato de animais da cesroQ espécie apresen-


tarem orgios propulsores tlulto ais fortes o res1stênt,s quando v1-

int~nsos esforços para o


s u sua ento, em contraste com on que se desenvolvem em a~biente do-
mêstico,psem executarem trabalho r!s1co de vulto, e QU6 são ,Po4!sui-
.. dores d débeis corações" de tamanho muito maia reduzido que os 1'1"1.•
•• iros.
A tensão ~rterlal é outro 1 nômno circulatóri passival de
modi11c ~ões c m o asr r~o físico e com o e tudo de trelnamanto.
O grau do aumento por efeito do exerc!eio depende da inten-
sidade de trabalho. 1:.In
rega, as causas das variações sio as rnes-

ma que a3 m6neionadas par a frequêncla do pulso.


1 <;I :.l!. .L t um oba .x» ç -o o L 11e. qu computou um Sànlen-

te t. _ tcnzLl artorial máx3Jr.c. P&:r:. 24 (148 j •


GOL.! o trc.in ento observa-se o est balecimento <ia uma hlpote!!.
são cujo )rau varia de indivíduo paI'B lndiv!.duo.

a'r vU tcnsio de 10, 2 c de mcrcúz'io par" l'Gcor"iatas treine.-

d" , C 10 un cifra édiu. (49).


A distribuição do sangue perUérico é uma qualidade que é ex-
tremamente bel'1ef'iclada eom \> trabalho tísico, como é fácil verifi-
car-se pelas odl.flcaçÕes que o organismo experimente. nas funções
c11" ulatórias já <:1tad8.S. Segundo~KrognJ m6ncion do por E~rxr~l-
mel' (1)0) I a capac dt..u.e tvt.al de •.•.
c te 'iJ.int- o t.e c í.ao I em repouso é

(148) - erXhe~er, li., ob. cit., pag. 2}_


( ll: 9) - ldcI:l, par, )7 ..
(150) - 10.6m, pllg. 27 ••
reprcaentadt> pela clfl"a °,02" e na rrá::d.rna ativ1.du(':e circulatória
~
.'".,-,
,
se < numeras
.., -o tl 1.1\::Ue Loqucntiea e demo .ctr ....m icrf'ctt~nlerte f'. "lee.&.~ão feita.
1.tê oe elementos figurac!os de sauguc S,;,fl'CIr.. u10~li icação em nú-

A 1ntG!lsifi-

mlcr,ero de 1 €1'1~t í.e a , 11óbul ...e br acc c.s e pluq:t.<etas ó n[..u1meas na tor-

.1"(:: te circulatô:::-11.1, Le so acarreta _1.10 a. ~u:t1b'licaçt7o do e.fblto fis1o ••.

l' eico de cl?d! C lilC.. 'C",.•

.~
utr o tan-

per t ... cc ~':+-uJcs 0.< f 31(,,)1 .:i"" que .:~sen r(j~.96ito <..'~ L.or.t'ologia do
t Let.e, <>~ i'~dtgD, àz r.:.cd!.:'lcações do Jj;et'.lü»l.1I!".o ::0"":' tJf'·.lt.o de exer-

01c1 e ~lc: trclr amer.bo, ate.


l..t;:ixa.t!:c
.•. de auoruar tais que a tôus , ape na s 11€11(-j.ommdo-a:3.p ou

pr63en~e capitulç.
I l3LIOORAFI ~STE CAPITULO

Al!nelda Junior, • -:'iologia Educaeional - eia. F..d1


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Dicionário de Pede.6ogia - Lab-or, S.A. - 1938•
• e Carnot, P. - Fisioterapia, vol. IIl - Salvat, Editor s, s.
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Herxheiner, H•••. Orund:t1ss der Sportmffd1:&in - {ieorg Thleme Verl g,W
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Labbé, 'arcal .• ""'raité \.~tedueation ph}"siquc - G~st{')nDoln, Edlteurs- P.!
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L1ttú et Gilbert - I>letiormalre de mede .lua - J .B.Bailllere - Pnr1s - -
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S2ntaall , Dr. Ateala - Educaclon Física - Casa Editorial Bailly -Ba111!
era ....Uadr1d - 1935. , .
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Testut, L. - Trai ·é dtJ~t,omle Huoalne, Vol~ 'I-G~~ton Do1n & C1a~ - P;ã
l'J?s - 1928.
VI
~,

DXSCV 31o DOS PU D .EB OS

SOCIOLÓGIOOS DA EDUCAQ!O
SOCIOLÓGIcoS

·t1 .t , .
làaaica
u
J

.tor s, da
1l11i'

A
tênc ut03 !tODa

.eQllCUl,
UJ'4al~... • 4.na1d ate .u""~, • a or _
•••
.• (153).

-
,»v.••.LUlogla forma 01-
I"
t 1" -

J)1J~1O.tI t a.. ....."""'.,..,


••
- otmCluoe

r •.

t -to. t claro o
da oeiolog1a e d terminar' oob to distinto' novo.• 'eu
" . "A'

P e f " 18 1 indepe nt, e ltmite$ d t ••


. I . ~ " , '.
naelos, eon"t:t1bu1u se duv1d.a o stortO 1'110 , fIco par desentr-anbal- o ~
A,
, 1 .~ Z no a a 001 1. dlstingul-lO ..•
, 1". (156). " ' .
#
, . O ~ (151). 1010 1
d çãoue , d tin
•• todo
-
_'""",,,Clü.1ole . •• , d •••
10 gu'anaÚtl "•
o t1lal ••
1a li..meDO~Ul crel~ltnt. a cons1
, a aoc101og1. ,
o J to proprlo. •
que'" tive de

ci nal-· ..
a 1

oor.rente ps.1
ia do t .tor

.• ~r
• que .l'e tuia d pSicologia, tua a ti tologta t
o ~ 001010' (161).-
\
AdIl1 1ologi C: 01 Aneta utôn J pod
,
r.I, t r1 a ou pur; P 01 lluda e 1xta •. a-
pU
tuda OS' hu.mano I os t tor. -
... ,.
turais • s evoluçao h1storlca •
.4 ou m1xta, pr nde todos o s••.
to & de là1s, ••• 1m ' c1010g14 sã caclona.:L,
UW..I_'\ó;.cat poúti , al, 11&101$&, te•.
1010gill aplicada c'oaporta duas ubd1v1sões:,
) - das r1tl preend o os pzooe soa ocia1se o a s 3us -
nt ,
, ar t 010giO' t abrang ndo o ~v1ço 001&1.
1n ri o soc14l p quis •
de n 1 $nto oresc t doa e tudos sOcIais e a 're-
pe "'0 ada vez 1 pJ>orund DO d !nto da t oria d educaçãYa\,a.oIIil
, ,. '10
80 1010gt8, no quadro da t ri s'nece$sar1a a rO&
ção of'la.lonal do su. 1 ,ar p' ponder t, qu lhe vã "-
c elld r t r.. O conceito de educação, de r .•
••• A"
t , DaO influenoia d S no 8 ldé ,001a18,

(159) - ~r<lQEfIl u 10 l....! ç- 4e ol:to;'-


•••.•.••...
..,q. - • aul - 1941 - 1. I - P •••.
38.
(160) - Clt 9-:0 de de sefttlo
"',
pag 174,4 . o .01t. • 156.
,.
C.I."41IlU.&l.iIU
~
(161) - dem, ld , 4U.
c t entid profUndo, orlentand e numa dlreçio diterent •. '
c1ência b1.o1bg· as. eX11.ndo a concordância a mais exata '{ -
, ,,,. ,

vel. 4 educaç o c
,

as 'tendenc1as da oriança, tornar os a tudo d t!


$lo1og1a psicol.ogia '1mpr cind! veia à formação protls 1onal.J 0010-
logla. Si papel. d escola na soc1ed de e def1D1ndo a sua 1Un•..
çi S 01 'o '1ttd.u- " ia! iL ~inizaçã .dos s1st s
, . c lares
tal e tural.
..
-
bases cientfricas. .,ucação, que,' sendo
..•. ,
e r alisar .enao .olnte fUndamentos so11d08
..
,-
u:m.a :f'lmç o' Vi -

e ee1me da criança MO se processa, porem. senao


~ti6:i!~, q as ola pu e se d' senvol 8. c instltu1çi
c1al, eL

, . .•••

A
Ai Àtaç" 0, ,plur l1dadee il1Vi r i4
1nstitUiçoes torças ed cat1.vas, que -,reg o dese.mtolv1mento da oc
dadas.... (162)
Vimos que parte da soc1ologia consagrada. a. edu.caç
, •.. •.
na-se scclo1og1a noac1onal; eis aJ.gu.ns dos conceitos c os uai "
,
r10s 00.101.0 00 det1n1doJ
.• W~W_ - soc1.o1og1a educacional é a ot Anela descrev e expli....
ea as lnsti tuiçõ toraa.s os grupos' sociais e os J)l'OCea 0$ ,
isto é, relaçÕ& soc1als por meio das quais o indivíduo ganha e organi-
A .
za as suas exper1enc1a.s.
,;;,;;,;;;;..-.;;;;;:;,-o;;G~iiilii - soe1 log1a eduo c10nal deve ser considerada ee .e~
S2 oten _ !tisp do 000 A de -viver em.grupos soc1a1s. e especial _ nte da -
ducaçao que result des'te odo de viver em grupos e da edueaçao que
li\.
e 1 o 1"OS de te grupos para melhor viVe)! de 000 tielent.
B~UiB!W!!1- ti 1 a ta llcaclonal 1:' c pr1nclpal enát'go a
~~,,",çlÇ1 • A ceia ia educaolnal d

det:m~!Ift
~~G.
a doa pro
m.a1ore ditrenç
ao ambiente à
edu.c 010na18 •
oportunidad
nm o cru
• 1) ss
oc1 1a
$ di.te •.

.O e1t d n Sne44en no at1gU; 1. prec1: e


A •• ~
me e preter 1 pel <>r1 t. ao q de a 1- ste 'trabalb
nic1 e lanc q tU ct1a ea 1 a d1soussão d
•.•. ..• ,
e<n:lCa~o.
,
org ~-
b.1o· 1 o
1.01 g1
studo do edu ndQ,qU
~
4 tendnaçao 40s nna
t

ç"'o) -
icologi • r 1 ç"'o
••
11lç-ao,: ~ s 19Ç••

s1Ia .
anif"estnn o
JYHl'u'tt,d a,' ellz .quando" considerando m1 io, $OQ101ogia
'.'0. . c10nal o cientÚ1 do. o J ti
.te 1riaç.... d
,. ~
"

1 ta a 11 ada ou de 11t Çi2 dos d1t n *c po :1


l.ogia c 'soc1a1 e da a" 10 .4 a lonal.~
. ,
sêgu1~~,ap~sent o seu propr10 cone ltot

d!
. ~.
.
,u
e ndiçoes sociais
•••
-
a SociolOgia due ,10Da1pode r d 1 ida o st
,que O: 1ni11
fI"
e OM . o
,
or-gant
A'
l'.
.
e
cona'ruir
'rt·
,
erl no! ,: l$to e •. 40 me10s O-Squa~sele t ~ '4
os qual 1 t li d gir,- arrendo os processos
...,
a
A , _ ,

ad quad s a tornar e t Just nto e' st tuaç o-favor 1S.8 •


do próprio iild1VÍduo
do grupo a que p rte .," (16!t.).,
Do ti tro con 1tos, xp idos, ?epet1 s" otamos, péla de 1
çã s tas e cone1 . li Sn 4den' 'ociolOg1a ê ucao1onal t r,
prineip 1 ene go eterminação dos ob3etivos educacionais.,- (165).

Et
G;:.;~~ ~=-=~, -
r os qui os fenômenos,soclals,as
•• da sociedade, o
c st1tu1çao gmpa entoa oaiata-
, s condições de vld n s zonas
nto e erto p bl
,
i8 e urb na t- os désa -
~
s soei 1s" ele nto estes que na pod r
_.
d~ix d ser apreei d S para que e tenha uma melhor oompreensão
port ne ti>
da oeiolog1 como clencla b s1ca da educaçao •
"''''''

.vista, ebs.na F. lat st , ' O cp


o lar od mo cheg ao mundo no 10 dê um entrelaçamento~
-
on1co de relaçoes de so11d r1edade ben 't'
vQla de 1nd1 1duoste' p s-
a!.. acredit r, ee ,que. luç·o pSlquiea do 1nd1v{d '
prod s "
rlamen'te a da soo1ed d , e que, ssim, esse a:nb1ente o:rigi-

(163) lho, D. - 8001010 ia Educaeio9al - eia. Editora Nacional •...


Sao Paulo - 3.940 - (2 dição) - Pag. 1.5.
(164) - Id ~ Id •
(165)- • e1t. no n. 159. V 1. I, 'g.~.
•••
1 1ntan 1. t 8 r
qu riat
4
os extsta "-'i ••. J 'O h1t1D1lfta-
t

o 1'VOU J. "

Ua\.•••
UA .. o~1a1slt'" (
. .
en ndeu-se, sua1nc.l1n ção natur 1 par viver
,·Por ceial
MWaa" ad,'

que ~d
,)
a vida 1$ lad se tornar! extr
r por-· an?
. te dlt1eU.

ernando d" z vedo diz que inte11gênc1.. tão int e-nt


11g ao sistoma nervoso do indiv14uo, "é,na variedade de suas for -
f ti pac1dade -Q dqU1~1da, tnat bo~ su~
et!~ 1 d nt ,de ult1vo de oJ.t1entação, não é menos- i-
n l' t o ser o poderda interaç·omental ue dela deQo~
f z do ho um ." (168)
••••
Ste def'1n1u a 1ntel1genc1 comouma capacidad "1."&1 do 1n-
d1rtd eon ci nte r "'tar seu pens nto novas ~x1~ne1 s.
d p ab11idad eral da Dente ~ novos problemas e condições d vida.
(169). Por esta derinição stern distingue a inteligência geral do t -
1 to, que ' o desenvolvimento d uma h bil1dáde específica; também O
H' ,
ife nc1 do conheci n ou imples lnformaçao e por ultimo d memo-
" A
ri , porque esta te relaçao como Xe1hQ, enquanto a 1nte11genc1a 1
,
dirigida p ra o ~.
Par C "
A ,
(170) a inte11 encla .e a capaeldad d resol-
,
10 do p ns ento, e o poder de daptaçao.
.
(1 6) - sp1 ,. e splnola Filho, • - Tr tado d D1r 1 o 1Y1lar
s11e1;o - Livr ria Editora Fr 1tas E stos - Rio - 1939 - V; 1.
I - P • 12•.
(161)- C1t ç-o de F. ob. cit. ft D. 15 •
(168) .• O • eit. no
(169) - 1e
• que lntel1 neia
.. ,
uma eap eld de
,
nel!'an.ltar1a.
_.V·._ (172) esta, d1 40 intell ~ 18 - é
s s1mpl.e 'r
. çã a~ lda.
..
P li int.Ugenc' $8 J c pllo1d d ln ta,
ou DW!lQr." o p tr... haJ' itúio, ti .1 de se
fi e nvolv1dad
n1r no s si
".-4 e as c 1ções do
a xp ri ~n ia obtida d ,
10 t e
-
si tuaçoe 'Y.1l_, 1st
'..I.iVlIIKIQ nov basada nos r su.lt dos dat pro ••

, ,

tltuicão §2c1e4t#. - Para Fr der1eo Le P1ay 11


versal e . 1 simples da sociedade ê nceZ'Jl& tQ..":
do 'os' seus caraeter s as enc1ai$." (173)..
r
t :LU, portanto, e' li base de todo o d1.ficl0social.
,
..•. .•.
ela que xeroe a maior , influencia na tormaç o
seus pr
po 1 va p r
1ro$ an:8. O
lcançar
todos os an1 ,1 quele que
0'0 pl.eto desenvol
,
e to de seus org s -
..
çõ ,a plenit.d de se vigor fu1eQ e de suaaap oidade atelee •
lnrâncla prolo~ o coloc , em tac dQS out an~
1s, II plano e inferiorid de, p rm1te por outro lado que tamÍl! .
4 ~ ~ A

soeãeã d enfim. pos a arcar se r ele tod a su influencia, cult


•..• , ,
o- q Udades nao animais. ate poder dot -10 d uma 1WWS •••••
~1Mt" crianç q ndo despont para a vida Xl'" o traz senec a sua '
de indl "'!duo a transm.1ssão daqueL s elelllentos a 'tamol':.fjOS«la
1~
A ....te respeito obs rv pene Ir (114), os 1n4iv!d
fi" I •• ,
pert tos , aqu les cujo per1Odo precedent tur1d d e
longado, tard d puberdade e dilatado o t po d contaoto

(111) •• 'lho 1k ,B.L. - e tion a1. fqcnologytt-! cher CoU;,eJ


~1JI1lIôo
, n of - ~91•
(11Z> - n~~ll. - KPeyo 1017 t» standpo1Dt 0'1 the
- L1pp ..
ott - 1919-
,....
(173) - C1taçao de E.Espinola,
,
a pag. 13 da ob.c1t. no n, 166.
(174) - Sp e r,R. - Edueaç·o Int lect 1, ar 1 F! 10 - CUlt~a
dama - '-0 Paulo

p .,
ceie<! pelo tr •s ponto de nsta, como o de
1, a c tinu1dd social e a evoluç -os - ial'; se -
•.• , (175).. pree1Q.t- te ~. ...auc çio
t tohnd nt •
,.
Rua•• 1 Cf a enstenc1a de IItlssa 19no- -
- ~
tes __ perigo Par; a soeieda e J quando ha
, ,
eo .
1der 1 p :teent . de 11etr dos, o mecanismo gov
_ À
..,ntal e·. n-
gado. 1e .are cons1der çao e se tato, t to mais quanto a democr cda
~o . mod~
...• ·seri.
~
totalmenté 1lnposrlV'el para uma nação onde á 1OJ1'
, ;
p rte dp e1d dao o sou se ler. E evidente qu so o tado de
sis 1Jl Abre neeea id.ade de ssegur~ _ tÔd as crianças
, , m:! ~
eo,nn1eclt.meni;
s c s que po «tualmente s tisrazer a cone! ela I

da (1.76).. '

- ,
48f!l12MontRS §9St~i§ - co.msn;,waaç -
B.. * Mao-lver dizia; If comunidade ••
:róc de vida soei 1.. a v1d em co' um de seres sociaiS; a as oeação .:'
--
, uma organ1.zaçaode vid social, n1 tidamente estabalee1d& comum m 18
. A ", •••• , ,.
ater ases
.
s001ais em v1sta.
, ....:#
-comun1dade-.Umaassccã çao e parcial,.
e
.,',.
1nt gral. Os varios me bras de uma ooiaç o podem ser membrosde '11-

.....,
ri s outras assoei'çõe$ distintas. Dentro de uma comunidade podem ex1s-
.,
t1r nao somcnt varias assoc1açoes, comotambeM ssoci ço s_ant gOn1c.S.
~
"'. - ..
• • • a. comunidade e alguma coisa de mais largo e de mais livre do que; ti
. .,
-'
maio1"es assoclaço s e e a vida comummais ampla na qual aascca as assoc1&
çoesi na qua.l e" S éstab Lec morde: , mas que nunca podem peri i nW. . .

pr ~nch r s as ociaçõe ." (171).


- podei po~s. constituir comunidad o associação
agrupa ento de lndivíduo • I'

stênei d ssoe ção ~. imprflj,eiÃi1wl um int.erês í,

1 oc s1onal, para que s poss dsenvolver uma açao •• C


••
# A-
perdur ~ p 1.0 po que existirem tais inte-reas •
, o mo o.: a naç.o - 'Últ -, e 15 SU, eomp~ • eom ••.

•• ••• #
(115) " C1taç ride F. z yedo a Pag. 110, da ob. c1t. no n. 151.
,
(176) - t a P • 375.
~ . , ,
(177) ~Q D lpd d C rvalho, a )'.Iag. Zls. d .sua ciolog1a pli
a • Sa P nlo -.1935-
a do
te

dad
01

y
jo

,
(18 ). fi
etUlta t-
O os de· o do om:-
.
do tempo te de::l a tQrrdU"-s
~
co ' j es pos flue neontr cone! nci
1•
Poder os nt a ent nnontrar um eont11to entr os lute-
a socieda ~ o s d um indivíduo,
, ,li nunCt.l entre o1nd1v1duo '.
, por·ue . quilo que soei 1 nt s d .' tudo lnd1 idllal.

ur na .$ rnr 1$_
os
'"
compr nder esse proble e, ~cl_ t Jt-S .
ti'
qual se for . l" , ~~ntl"e nos $ cidad s s re-
elaçôes entre os orupos rúrai ~ ~banos.DQ ~
e 0$ ter Gm constitUição.dOs grupo r.a
re po:pulaçó urbanas.
. 0$ grupos ru
, ~se geralmente e e tâncl , t •
1s constitue
• .u.j~.tlIUI()S. e't-c.·.; entz nos, s & zend s, Loe l1aadas a grlmc~ea
zo •• ur'll.U'l:>uta$, o iderando- as dlf'1culdad a, de comJa:

(178) -
. (11 ) - I
(1 ) - Cl p' • 2h da b. cit. no Jl. 177.
uns elo ou grande e!d d s tu seus 1m1gran-
qu S con 1medl t nt, e c ndo-s c
'8 di tr1toss ata tados as cuna que d {, ~ sultam. na p
pu1.ação rural;
z) '- o elrc d
1ntlue ela S c1d de
....-ar1 ee s
4.
) po. ol1tr lavras, a d1stanel en o pont <1 parti
gada ou o que 'se pod ri cha r a amplitude da onda de 1m! -
- , , .#
graçao, tantom o u nt mal eons1d ra 1 o e ntrourbano,
3) - p dos imigrantes no conjunto d populaç •.•.
o as elda -
d S varia c. , e1ades,
. grandeza das endo o 1nv rso qUê s pr uz
. .#
n caz~LaS l"Ur 1$t isto e, nquan o nas ~and es cj dades h proporQ1o...,
.l..lm~~ mal imigrantes nas pequenas, nas grandes glome aço."e
S us n (183).

a~WlJJ!W~!. - o tr mo, d educação tisiea de mos frisar


x rc1cios físicos iud1t&runtement a tod s
~" t1s1ca, devéra, ter
:J..dal de eduea~Jo porprJa,
, . "
sociais dos indiv1duos, le ando em c t
les se e contr m desajust dos.
Entre s to e ....
nt :
condição (m1sér $ pauper1smo);
do espÍrito (alienação);
do s tido (e g\1éira, surdez (3 ez);
(100011 ,1 p ,moléstias em eral 'v:Ícios);
(des mprego e greves);
da eo dut (d l1qtt&ne1 crime);
11t1e (re 01 "'0 guerra).
$ asa t dos aú 1 c1 1 precis m a tas de tudo se -
pt do, eo ados, jllst dos, 01 tados ao ral rido meio social.
A d pt ção ~ o t~rmo m 18 gen~rall.zado cientificamente 1m-
pl1e •• .."
nocoes u. .a ".
1 ç o 1 - , 1 -,,_.....
çao, Nas aspec es, U ete.1;'~ s a
cumulag-o a p rp t ç·o de varia ões individuais seleelonadas te
v lar e sobrevivêncl ff (18á). O t ad ptaçâo as -se ~ strtn81r ~
••••• '" A
clu 1va ent as transformaço s do organismo para at~nder as exigencias

(183) - Ide f ida, pàg. 349.


. " ,
(184.) - Cit. D.C rv lho, a p g. 105 da ob.c1t no n lTT.
10 ambt nte.
a~~~açao
,
-,. ,.
e um proces o de justa ente funcional
•.. -,
o e10
~
..,oe1al t~ TaS de habitos, cost s e trad1çoes.
Essa aquis1ç $ Pl"~
pr1a.. c d indivÍdUO e se er1f1ca
,. pela exper ~ ela oeia!. ,
O ajusta e to, que nos ult1m.os te~s entrou para o VOCa.b111j.
, ,
rio soe101ogico, principalmente nos Estados-Unidos e no Br 511,
aeomodaç"o mais complet , individual, total.
aclimação é o processo da u~tamente do lndiv1duo aOs fa-
tor $I el tOlóg1cos, sob os pontos de, vista ol'gân1co e p' lqúie '"
'1' os ainda quecons1de1"ar dois processos que interessam pr:tJ)
c1p ~ente ao Br sil: a ass1milaçãoe a amal &mação.
#ri , •••

• A ssimilaçao e um processo de f'usao de culturas, repres nt .


daQ e~ta$ pelas tradições, sentimentos, aspirações, atitudes de lnd1v{.
duo e d grupos. assl 118.<;;0, soeiologicamente, pod aearl'etar' .
-
nac1onalizaçao e. desnae1ona11zaçao.
-
-' A esta ultima costumamos chamar
tambe'....
desass1mila~8o, para precisar a désintegração ,,"
de 1ndlVid . ou
grupo de indIvíduos dQ comunid d •
••• JI ..,
A am 19 çao a fusao de raças por meio de acasalam ntos ,
dando em rsultado tipos estiços.
G.L. G1111n diz que t qu ndo o indivíduo não se aeha eonc:t ll- f
tement ajust do a seus semelhantes êle se torna um problema. I (185).
Verificamos que para eada ~bl nte social a sociedAde stab
leceu pad õe de eo duta uma1 ou menos definidos." (lS6). O 1n41v1-
• •••
duD deter1nado meio social, desobedecendo ao padrao d vida $ tl-
pU! do, 1 eompat1b11iza-se eo aqu Ia meio social, tornando-s então
verdad ira problema.
3 sociedade oomplexa d llciv1Uzaç*o em mudança" (187) o
per.f 1to justamento é 1 poss!v 1. bOs-direitos dos upos e os de -
r 8 dos 1nd1v1du s são tão numerosos que há imposs1bilidad mat rial
c ne111á-los. (188).

Proptamas ;2S1§l! - Os problem s sociais que se nos apresêntam r ter -

(185) - Ide , idem, à pág. 144.


{186} - Ida , idem. àpág. 145-
(181) - -,11 atr1c , .•• - ~d.ucação par Civilização liudanç -Cla.
. elhoramentos de S o PaUlo - Sao Paulo.
(188) - C1t.de D.Carvalho, ã p: .
1h6 da ob. c1t. no n. 177.

!...._-------~--------'-_._------ --~ -----~-_ .


se elo soei 1. l1m1t do, d modo que solução dep ar' to
90
,.
Dai ene
~
o a conelus O e.
-
iç'" s do grup social. m que se verif1ca1l.
grupo soe! 1 pX"esent os
p . bla p:ec'til1ar $., e Jas o~uções terão de ser. encontrad dentro d
cond1çõs$ dQ 10 social que iv '0 grupo.
O êxito e o insucesso dos individuolS S6 r laeionarão seIIlPl~
••• • - #'
d.r o do grupo a que pertençam. O padr o Jamais podera ser 1nd1v1du-
ti se pre SQ~1al. Ass, um. indivíduo poder~ ser eol'lP ado outro.
A ,
d de qQ boa pertençam o s grupo social e este grupo social ser
enti ••• .conh'ontado com os outros grupo sociais.
, ..., , ...
•.... s cond1ço s medias d ead rupo nos denomjnamos padrao. Te-
,
os, ~este modo; padroes sociais, intelectuais, ~is1eos, economicos,etc.
"-

to O QS oadróes" o ais i llOrtant é o };'adrão da vida (stanélsl' ar 11 I

v1n)~ onde se notam s di er~nç s 1s acentu~das.


, de Carvalho (189) em seu livro SoçlQlQgia AD~c&d1 nos
Delgado
pr s nt em Ir aro relativos, um quadro no qual demonstra como duas
ses, de situações diversas, consomem a sua rece1ta:
,
Proletaria l~bastad&
ec asidades vitais 95 85
U taç o
••• 6z. 50
loj cnto 12 12
Vestuar~.o , 16 18
Luz e combustiv 1 5 5
eeessidad de cultura 5 15
••
ucaç~n 2 5,5
'r eç O 1 3
Saud 1 3
Recreio 1 3,5
; ,..
pobreza e um tenomeno social que traz em si mesma as suas
or1'gens, com tendências a agravar--se ; É um fenômeno eomplex1ssimo par
,
o qual concorrem fatores os mais diversos.
"".
Alguns socãóãogos
...., chegaram
a ccne íneao d e que o fator economãco desfavoravel atua JW! gOI\.jpnÇag o
..
A /11
-
~eit §~!~icos -Y mentii que inicialmente j~ determinam ao 1ndlY1d
situaçao de inferioridade. , " ,
'Onda ba miserla, h doenças, há defic1-
_ , ,

Gll.c1así'isie s, ment 1s r,nq.,ra1s. a eduoaçáo $0 se torna construt1va,so


1ntegr e ~usta, depois de combatidos curadcs todos aqueles mala nC$»

(189) - p' • 146.


(1.90) - t .C. &oQie' de R al .• seus p:ro lema s ducaft .- .••.
ditar •• A Noite - Rio.
ord m oc! 1 que t ~é 1ufl
OUtro fator d ••
Á

n e e . que Ti qUfàS toda $ f

as. .Seggn~o as af1rmaçõ s de alguns dos nossos r~eenceadores d


cer. habitaçõ~seoletlv St cô dos d à ensõ s m{ni s abri v d z
• w
• q1llns. ~a s, sem dlst1nç ,; de sexo, l~d . en gude par t ee,,. :
I t
... ,....
o er9sponS8V 1 e~ ,~and parte pel mis •
,
ria e~ que lvem as massas proletar1as, a quals na.o s da s quer
r1e tação vocae1onal que lhss pe~m1ta uma vida regular pelo exercício
d qualqtte!' profissão com plane> conheeim.6nto.

- • ••
-
s.~lT!l;ça29.2 meio . oeial e, o ultimo
;
,
elemento que ccnecrre p
A •••.
r o-b ixo padrao de vida das cl sses proletarias. frequencl s t - i
;- ~
v rt o eon 1 i com mulberes de ida r~el1,o rulaxamento de todos
laç familiares,0 enfraquec1m.ento ger 1 das qualidades orais, enti J
CQnspl~ para a c
mpl~ta debilidade física e mentsl dos proletários.

OCIOt6GICO J2Q. f50BLEf4A D SELEÇÃO I!! ESPÉCD m!:a S;tL ••• A


te preocupado os povos desde as 15 remot s eras.
Lieurgo, em Esparta, estendeu o a paro da lei ao lnfªnt.s!d~
atAlIZI;....:=~O. A criança" ao nascer, era visitada pelos mambrosma,is velho$
{li , qu julga. do 3eU direito à vida. Se ô reeem-nasc1do r
ale1Jado, de eompl~lção fI' nzina ou aspecto doentio, lançavam-no ao Eu-
ro as. ão, convinha ao Estado a existência em seu seio de indivíduo d~
nte ou d beis.
, •..
a R publica"; Plat o adld tiu a mesma medida tanto para os t1r
J.ho os cas 18 interior s comopara os na proQ.uto dos eas 1 superJ,.
o to

s rua n -
'O cono. ,
os utopiecs , cegas.
casando as 1e
pr tia v: com ser nld d e sangue trio um costume minentemente ebee
te p os ocidentais: senhora honest e grave ~azia ver aO r turo
spos a no1v vir viuva, e completa nudez, e, rec1procament t
-A ,

bom d probid de toda pro presentavaa jove o noivo 1nte1r


t despido. (191).
I, el 'lU "'.5 processo ug';n1eos não 1a s coadun c
as sacie ad dos nosso di s. , ,
ugen1a-co~~_~_te no melhôram nto eientif1eo d eapec1

,
(191) - L1n. , I. • • - a Utopia lf •• Rio - 1938 - Pa .146 .•

L- --------------- ~
q r J'W'lior (192.), no elhol' ente> $ 11d des
lante 1 9io do p s e tivo. anela Galton d_
illglemoa c o o sttrl. do ios subord d s à aç - () $001&1, ea-
lhorar
, ou de prejudicar a qualidades raciais d s geraç • 5_
tur • q ar !'1aiea, quer nt!me te.
C est ou. quela definiç·o. o fim da eugen1a' ellpre o m a
,. -
r du.zir ao minimo a prOduçao de indivíduos tarados, que St!t
11
,.
. ,
vida infor1orlz dos por estigmas heredi,t rios, agravados r
det t s criaç::o d educaç-o. Ewa finalidade ode c r tr z:td po
duas ordens de medidas: a mult1p11caç"''o das fan:fl1a.s eug;n1c
_ A
e t ,

nos nao eugenicas e o aperfeiçoamento constante dos metodos de


ucf ~ão social do no em, ~im de qu os bon ge~ticos, produtos d s
,, A
ta.mll1l eugenãcas , ncontr 111 wnbient eap z de orientar ,conduzir
o s ti desenvolvimento. propo clon nda-lhes os resultados ia vanta30 -
sos"
cri ç Ut o direi to de nascer 00 'S con çõ 101ógi-
e d fitos f'!sicos ou de taras eredi tárias." (193).
.,.
"
causa prlmordl,al da deeadenei ,d~ todos os povos senta s5! ,
õ o' are a ~nt dos cost ~,o enfr quec ento r cial. a falta d
..,.
ssiste ai do Estado ,aos problemas internos.
1· s soe 1 os llodicrnos (194) apresont ,camo resultado
.....
de seus es tudos , s gu1! te conclusão: Una sociedade raodern
,. sta" ,.d1m1-
O' a proporçao
, lndividuos geneticamente bem dotados e esta a:u...•.
dos
ent o a de indiv1duos inferiores."
.•. ,
A atual cOllflagraçao europea tem sacrificado nos campos 'de ,b
t lha, os milhões, os h m ns m~is c pazes, enquanto a tarefa d p rpe-
~ ; ''''
t çao d es ecie fica entregue aos menos indicados & reproduçao.Se
~ A N
e se n s a i~ o consequencias da guer a sobre ae populaçoas c1-
v1St de efeitos ~umam.ente desastrosos, re.; uzindo a natalidade, aumenta .
do a ortalidade infantil, tornando precarias as condiçoes higi nicas,
pr jud1cando o es olv
A

nto orgélnico das cri nç s por uma ..•


ção pobre em qua11d de e mesquinha em quantidade, ch~garemos '
,
(192) ,- A.1m ida Junior, A. - Biolotia f'ducacional - S.Paulo - 1939- g
511. .,
- Carvalho,. - b. c1t. D n. 163 - Pag. 75.
- Entr outros H.R. Goddard, C.P. Lapage, R.L.
, DUgdale, Ch•• Da-
n ort, etc.., izar gr nd s 1nqu ritos.
de que. zi t' is ~vado
... "
espee1e humana no Velho Contin~
t • ,
Delg, do Cal' alho diz tinos Estados Unido tamb •• y,
rifie o rat~d uma sel ção 's aV S8 s, o d c1Ín10 d nat 11d de n-
\l.'e os melhor sI ento$ e proliferação entre os , pior '(195).
10 Brasil o problema~ socialmente t t.mb apresente dois s-
pectQ •.
s c~dades - ond as condições de vida sio mais ravoráv 1St
O de há um eonfôrto maior, o de vivem as famlliac quo dispNem de elh2
:te recursosA econô'Ol1co.:3,.onde o_ 3stado
'
pode prestar mal
,
s direta ..en e
sua aSs1stenc1.a, onde a educaçao se pode completar fisica, moral e in-
~ -,
t lec~ 1, ond a condlc;oe" san1tarlas sao mais satisfa.tori
, s,onde -
.• •• 11

alJ.,metaçao pod s to c1ont1flcWlent d1r1g1da - a nat liliade e d li -


da" t 1 t da' ; 1a d do s tr~s filhos or casal.
_ i' •••

"
ate. sara inua o chegou
..• -
Nas zonas rur 1s - anã o padrao de vida s baixo e, as vez $
conforto d civili
,..
...
çav,ond 11
.

b1tm con 1 r do human s se recurso ~onomico~, onde ult S. vez s j

"'0 pOde chega a as 15 "nela do Estado, onde as crianças, sem ~d'Uca-


ção, cri, 00 Q ver
,.
eiros
...."
1 ais, ond a hig1en n"'o leança,oll
d a allmentaçao visa tao somente matar a fome -
,
natalidade ,e il1dtl-
t a; os casais atingem rrequentem~nte a oito, dez, doze e ate t!
lhos.
... , ,
E o Estado nao pode deixar que assa ,va1anche do debels ,ris.!
cos esp1r1t~,ls c~rqu , envolva e tr~gue a nata representad por t a
mi ori p ovilegi da. O Estado deve influir decisival1ente para quo a
raç~o S 1nv r ; os Indivíduos pobres de co po e de espírito pr c
s ser ampa ado ; afim de que se possam dissolver, em vez de 1st
se sõm nt - . que as partículas hetrog~ne G mante m sua.
,
c n.:tituiçao 1ntcor 1 - ao contacto ao convivio dos bem formados.
Á ~

1"" o desse problema


, soei
, 1, :tntimamente a aI lig do, te-
s outros d o~d$ tn log1ca, ja tantas vezes focalizado.
~, ,

A diversid'de morfologica dos varios tipos que ab1tam e r-


..• , "
t 10 S do pais nos inclinam Juiz t nebroso s bre o nosso futu-
·ro r 1.' l' conflito t rriveI de grupos raciais os ais d1sp ~
qu lut 'nc-rniçad ent contra o ..io para êles hostil tão diver-
so do bi nte de seus torrões natais. ' su mór parte são con tltul

(195)

~-------~~-------------------- ~---~~--~_ ...•.~


s de ele ntos escorr çad t quer soeil ente, q'Qr flcono nte,
dos• seus pus
lida de s
f s de ordem. Isto 1m,port dUe.r s condlçoes
'" ,
ex14ténc1a~E est :d er1 ,est

~-de mi er.b
luta titantc para nac
sucu.m\)!r, ••ltera as qualidades • P$·{qutC&$_
do mesmo modo
4
que depaup$ra a
constituiçao organ1ca~ Como nao sentlrao os filhos desse meio, todQ o
'" ~.

peso d tal eomplexo de inferiqrid de? Vilnos no 1ntel"1oz do Parana


,
de .;lenta Catarinacr1anças quase desnudas que se criam, canfor expr
s-ooorrente que ouvI, comoverdadoiros bacorinhos. ão todos animais
e até a criança atingir a idade Jo trabalho) não l1á diferença entre os
racionais e irracionais.
* falta d assistenci'" ,
medicu acarreta o ceif~mento de m1~
••
res vidas entre os colonos. ,.
" s centenas de medicos que anUGlmente se formam. ao.s nra,1
zar na grandes cidades, tornam mais ar~tiante a situação das- ~ -
n<s rurais.
,
No Parana travamos conhecimento com uma professora. des
4 par organizar uma escola rural em ~ugara dez qUilômet os d eida-
'4o '
d mais prox1ma", DJ.sse-n,os que, apos A
reunir d s ou tres dezenas de
•.. " ,. -
crianças, nao pode desempenhar as s s funço-es de professora. Trans-
tormou-s" em enferneira peque os meninos precisav: mais de ass1st "n- .
, , A •••

ela. sanitaria do que de ensino. Durante varios ;neses nao fez out eqt.
-
a senao p~ssar ~omudas em rer1das, distribuir amostr~s e re ed10s , e
"-
incutir nos futuros alunos preceitos h1gian1cos. ,
no litoral de ..:Janta
Catarina, cons t twnos, .em varios gru,P0s
escolares que pudemos .visitar, a defieiência orgânic , o atrazo de de-
senvolvimento físico e sobretudo o p~ss1 o estado dos dentes. ~~cmos
/Jt. , ....'
concluir que a culpa de tal concorreneia cabia , a alimentaçao. Sao fi -
lhos de gente sem recursos que "C nutre so de peixes e earanguejJospe.W.
, .
cip lment , alimentos pobres em calc10 e ricos em clorctos e iodetos •
"" e paup rrima de sais minerais e deste
A agua '" modo o organismo s r
sente da descalcti'icação~
. - ,
.
,
fandlias mais pobres,
, -
COIToborando as observaçoes que de ha muito Vimos fazendo,as
mais mis raveis, m. 15 desgr çadas, sao se..íllpr as
,
que teem m 101" numero de filhos.
u~ produto teratológ1co n30 será a raça do Brasil, cuja eV;2
luçãQ se ync ntra m rgulh,da num verdadeiro caos, se o Estado,dentroda
• - ~
S nova o 1cntaçao, o to r a ai todo o encargo de resolv r As
gust1ante problema?
uÍ,
is uma vez, preponde ante p p 1 estará r servado
d çã física no pr o ~ento, d qualidad s no d s nvolvim·nto de
c aC·d e~ qu enia ter' t1do o cuidado de selecionar.

2 _ no . - o E tado U~ um nação enear d sob ponto de


de sua organização politic fi (196), isto é, uma corporaç"o' 01_
nal fixad em um território e dot da or1ginariament de um poder de ~
A
verno.
A escola rran~esa defin o Estado como a $xpréssão dG l2Biã-
.••~=~, nquant,o li doutrina ale.rrt' ccnsãder -o como um conjunto ~ ,
~ de I l§.çg § de vo t:ãrJ.~.
,
, O que C r cteriza o Est do Ne o fato 4~ xisttr na soeiadad
,..
d que ele e, constituido, uma vontade, superior "-as vont des individu-
ais - ~utoridide, que, natur lm'3nte "'0 reconhece poder superior
... , ....
ou concorrente so seu, qt~nto as re.nçoos que regulL - SUPT@Qi ~
t stas. (197).
H

a t 1 autoridade que se deno!nina soL rãnis n-cionn.l.


uando utoridade estranha à~uela legalmente constituÍda
que representa a expressão da vontade nt cional, tenta ou chega a in~
. ,
terferir diretam·nte nesse estado de coisas, esta
sobera 1a nacional. Dêste modo, a soberania é
_1 e '. "
v 1 e : 12rescrltivel:_ _
, una porque sÔbre o mesmo tp.r~itório n~o pode existir .i
do que uma autoridade soberana.
indlv1s1v 1 porque o poder de govôrno pertence xclusiv -
e t ao Est do.
, , ,
inali ~ el e 1m rescritivel por u representa propria
personalidad .
d· na.a • -
r, portanto, maior perigo ~ soberania d.e
Não pode h v....
t do .10 que o probl d S minc)rlas, quando estas logram enquistar.- •
I ,

Isto orqu' os p~i$e$ d orige~ reclamam para seus sudltos


tratam.~nto esy'e~ial) aãor-es v nt agens, dir~1 tes excepcionais. u-
ropa, Q muit s nações são constituídas de v~rios povos e um só povo
,
(196) - Lima, • - 00. cit. no n. 178 - p g. 215.
( 97) - 2l •
.4 ~ ,
co tL~ ir
ia Y ço s, minor t sido o pomo d d1sco~
A
dia d~ todas s diverge ias políticas, a cen lha que tem gerado t -
40 sort de gu rr •
;I, a VQl "'0 das $001 déldes t 08 d con 1derar O dir ito,do
~ ~
e SInO modo qUe a ducaçao~ OQaO um rena no eminentemente social.
~
ur10u r-rm· que em parte alguma "o direito reina sem o auxi110
do
podttr". (198J .• Quando uma regra de d1r6ito se impo a um poder e P01:
..• ,
lJl

que ela e it da por outrQ poder .tD. Ls íorte. "De uaa par·çe o podercrj.
ador
. do direito positivo não tem outra fonte qu o poder;de outra pa~
te, S5 $ - asmaS regr s de d1ra' to teem necessidade ô{; ser sanciona -
d 1 poder, de tal sort
que Qlas teem por Iili&são limitar o poder
que \, cria e s sanciona". (199).
, O poder do Estado, baseado ou nao numa regra dê direito, ~
. ,
fi co o esta sempre ameaçado, internamente, pelo receio de uma sub1 ~
vaç "'0 ,extexnament,. peão temor de uruu derr t~ milital'.-
O Estado e ta" de tal modo imiscu1c1o nos probl\jIlla da educa.-
ão de seu povo que sempre os procura solucionur, orientando-a dê a-
A ~
o do com as suas couveniencias.
,
O 2stado, quando se apoderú da ESC2
1 , apodera-se t b da alma da criança, transformando-a num instr~
me to poli tico par •. rv1r unãcamerrt aos seus int rêsses.
, ...
os .ustados totalitarios, oude o sistema de educaçao se n-
co t a rigidamente centralizado, o detentor do poder, duc~ ou í1br~$
lt n ou s:l.1,qfe S9. goveroo,. a sua dellonlinaçao pouco importa, preten-
de se pre represent
~
A

,
o símbolo da pe 'felçaot encar
.
,
o tUlico homem
. N

completado naçao, , o salvador do povo, o novo messias, criando ao re-


or de 1 um rnistlca quas, religiosa que faz de seus gov rl1Ados ver-
;
dad iras f nat1cos.
c 1 m nha, por exemplo, tornou-se célebre ~ foria Q ed~
~ h

cando ara a morte", expreaaac qua encerra G si toda a filoso:C'1a ge~ I

ânlca ue ra a superior, eleita pelos d$uses par governar o mundo.D ..


Gob1neau, Fichte, or se e Jhan a llitlel' e sua cae a.rilha, um pensa·-
milnto Único sempre vibrou na alma belicosa dos vândalos: dominar o :tm
'" N ••

dOe 3 par a~cançar este objetivo ta os ~lemaes lançado mao d to-


do os .recursos, o principal dos quais consistiu criar na geraçio qUê

, ,;

(198)- Cit. d F. zevcdo ~ a pag. 370 d ob. cit. no n. 151.


(199) - Id
,
p .• ,-,1.
'Para a. v1d ~1 1· de d tI , 01
u rior, deveria colonizar- o "I"Ao!!n".I'\ do o, b1tado pel#l.S
raç s inferiores.
E uma nov
era eo <;ou pa a Europa.
De .que
,
liam as regr s d direito internacional,
s de r torlca, contra 0$
,.
rbaros, d eoeaçae
,
.
ped rn1.do, .
-
Ç.UOXU!1leS,1nsensl~ 18 aos de dor d qn 1
e-e d
os ao gritos que e
sob' sua botas ,
vis?
. '.
OndAos novos 11vr s de outl'ora trt os ue ~onf1 ram s

a •
firmado
. . s solenemente e que gar nt1am a d l1m1tQcão de suas frorlte:1ra
Onde a li er ade ~ pensamento que rmita aos 01 nt1s sd_
. ,
mqpstrar~r
. t •
aue o s ngue qu circul nas arter1as de todos os seres
no 'q ualquer que seja a piementação de sua pele, e eonrct- ção de se
cr4~10 • a côr, .de s 1d olog1 política ou o tun~amento de s
el1 1 a, e empre o . S 0, ver elho, rut11ant
A , .._

esses "atilas" que tudo destro m 8 ua 1'& ,o ee -


I
n ~c m o obstaculos: cobrem rapidamente as estradas, vadeam n. to
s rio , travessam sem que ningu m ve ja os mar.,s e c:ruzam ert1gfno...
• H
é o ar na sua tar ta n festa de destruir a e1v111zaçao que 0. l~ .
Ao
aY.;!\'h'n'll m11enios a ed1ficar.,

As milhas de oceano que os poss m separar dos povos q no


o tro Undo ainda viv 11~es não constituem nenh a garantia Pod
V ncãdas num inc:tante; colocando a merce dos vandalos gente ta "" 1\

pacata.
;
1nte e 01 ~·anos foram necessarlos para c~iar essa menta-
11dad t truto de um recalcamento eujas origens remontam à guerra 8
• 19l1.t: 191 ..18. r ntos anos não serão agora sários P ra mod1f'1 ar e
ntal1d d , afim de u o mundo civilizado p s v r em
, ;

11amente, cuidando da s industr1a, do SéU comercl0,d


ag e ?
•• , ~
-n s q~e e s sera a maior tarefa
, de, apos-guerra, ta-
r ga penenosa, tarefa prolongada, tarefa que so podera ser realizada
1 t trumento: educação.
Depe. ndo a educação m gran e escala da sociedade pollti-
definiu Durkheim (ZOO), a ducação ri ie S'Ilbordlna - $
t C
, o  A'
tambem aoao estado do meio social. Se este inclina a conciencia publi-

.'t
(200) - g Educação e Sociologia Tradução de Lourenço Filho - Cia. Me-
l lhoramentos de são Paulo - são Paulo.
f
ca o aseet1
, - o,
do f~sico e' despreza 0, conforme
cultivo , suoedeu
1 de ed1. m' parta, ~ sociedade exigi que o indiv1duo tivesse os
músculos nr1j ados para melhor resistir à f diga e educ ção t:Ís1ca Sll
pl&nt va educ cag"o intelectual. Em tenas, procurava-se a e oluç.1;o P,'
,
r_lela.ontre o o corpo e o esp1rito, estabelecendo-se para p primeiro um
, , "

desenvolvimento .0 hÁrmon1oso, agradavel vista, e par o segundo uma fo~


mação sadia fi c culta.
AssIL1 m, o perfil 10s lndi vlduos depende princ11Julruente das ex!
,. "
A
genei s do meio o social, exigencias que oabe ao Estado julgar lmprescln-
dlveis.
Segug'ndo A. Vierkandt (ZOl),para que em m~ú sociedade ou clv1-
- ",_.. . Ai.. ~
l1zà~ao se operere uma mU92nça, tres Sao s condiçoes essenciais:
11) - quec1vilização esteja suficienter."iente !,Midurapa:r"â. aceitar
s 'mudançó;
lI)
- que e ela n.ecessi~.ã1 conc1enteH~..:,;nte 0- n"'o, es sa . ud.:tnç ; ô

111) - que s se ja !, tJuls1onud~ por indiv1duali~ttdes \lL.igentes ou por


"
w~' influencia ext rior.
D~stete odo , não dever-emos oper-ar "Ur.1l' D1!dúnSa S(;Ui v ·'l':t.flCá:!' PI.:!
V~ ente s a w =oc1edade a comport •
~ I' _
Para n educaçao tisica,
leso e de uaa grande signi j caçac e t
'"

se al&~s
.
~ezezs, certa~ cOutrar~ed~desteem si~o ob~erv~das, so as po-
,
Ã
de os atribuir _ ..:o fato de t.crera sido c~r.:'iXd.das de at(.>nder essas. tres xi
A •
gene aa S •

vi 0$ no "c .•.•
pre-~nta sempre objetivos erals bjet
, •..
so lJodar o por aqueles qu
- ..•..•.........•..•.....
r~zados com t dos os II oble as a el inerenteS e po~
11 z qu v ros p'ssar d sp rcebid s.
CQ Q qu t . e 1 ti o e sp lt ' a de não se di,!
tinguir ~,a , Qr~ent
, ç·o
ensino do ~ rcieio ris!-
cos"ao alunos d S Escolas espeeializadas •
.t'rocunUl"aremos demonstrar, nas linhas que segue, o objtiv a

(2.01) •• evedo - Sociologia Edue e10nal - ã p ~


•. 221.
)~!l

ra1 • . q.... ti te. ao !no pr1már1 t eeu.nd' lSJI


pet1or, 'tIStr1al. DOI'IIa1t ee l'"Oial. ti,· •• scolaa.. 1.
qu.a 1nfantí• •. lon1as de rerias.
A #
za4as • 1

VVJtJljç~O 40 NU valo:r:
-
·.s...o no laJ-.. 4:aJl(lo-;1n8
tra lho ee pat:l

técnica
"
pJ!Ote SGreS de
S"
l\UUl~;uV

IIBlrt-Jil_,

9 ..1ovas
oicio

••••
eomprMUao qUe., ••

o t!st
PGl d ledUcaç•... nu _ .
19'5 e.".vi I .
d .4ar
• pe
lheã
1 nt1r
'{elO •
, e.Va1 t
alearl Viver.Vd ,. as
u.LO•••• us de .pnensão p.19 __

(ZOZ) - Clt. I.. á ,.. •.30,..•.


... 4e l!A rt\lDld a. da U1ação da
anel» de tecnleo d . educaçao t1.510 • - ·0 - 193Ü.
(2.0}) .• ,J'.O. - A ção ~ísl Il ti colas ~bllc de Pu;nlliUll~
buco - RUe ....1936 - hg. 6. .
t

••oq
..
sJ e te éS
fA1,
,
C go das •
i:JU~IKU:"'sespec1al1.hdoal o que ~
nQll1o.ftlSal 9 b 's11 1r ; ravo f)ooo

lIIUII~IU'J;i, enão poJf' obl tlvo a ed1lOaç"'0 t1sica d


eollll<!JIII.o que tortO ate ~ remos a .-..wv""~ 11..
M4_" lF.ACIl

pc) e pod
BaJlIlOa, 1tllaç"Q
1S do que' DlEmCa. 18 d
(205).

--_ ..
1M11ha
S.
, R
pro-
s :tt-
4e C
t.1

•• a
,
- A BdncaçÃo '1 a na 1& pubU
_,._~...... ....1936 - f ,~ 6.
JJ3,8pecio' 441, :o.eaç" {.1c
1•.•. 1941 •. P c.138.-
( ., - .... 9U - p" • '1.
t •...
,' •• <lU
~1l\U...LO, 1 ftD
a!b111 aa.- ', pel

Os e<111ea:Dd"(JS rio ~•.. t'U'lI1

~
J.QJillle t1s1oláa1ca,
"'1!".t:l~ (1IU1:)Qr··t .•

pr
I) .• prot1ssõe.
o
\1e ex1 pr eis•• ov1Dlentos
""

d 9ãO•• t _j D
• t
••

..
ação física. 18 se explica pr1n •...
10r p rt
-cenVM ti . -

,
.;fi!4!jiib!:!,!~ '!!I~~~ - Diz
Dr. Jten4 Rachoul ;J) o vi
aftlle.at1YO, os o -0,não sÓ 'os 1
en çao l.um1noa 1 , ma$ aind ,
ê 8ensa~ Jml1to trac.O$ P ~ P rmitâ-lhes
1/1 •• •• ,

re1ei de
C
profi o.. Essas
J para que se torn~
,.
, criança a
ut 1 a eoeldade, ou. Qu.lDd.O
sre él2l &0 morto. (209) .• O referido au.to-r
du.e ção r{ale '" ~. por ânc t to par
... ,.
cego , quanto para a Últ l1g nc c -ter. a.-
I s (no) • E 1ndLo pná.t1C. •
tI 1ca qu lIelhor. li eoad1maJne
d $ S ·1d s.
~Jf!UIlClO o ree ea.mentod l:9ZO, o ,Brasil possui para cad

(2 •
(zoa).... 1. de I.P.
1 ". 34
(209) - , •• - COlaboraç'o do l'1190
.1Dt a.J1s tiüI m
C1rUrg1c
- 1934--- •. Z45.
(21 ) - 1 -'. zu.1
ez 1 antes 9,1 d 'c gos e 8,5 d 0$••
.0 lho asa e ôbré d
$ : S udo nâo , 1
poder ntal não d senvolvid
que se p de tornar ant1-aoc1 1.
de er tido t por! so, ' :preferível t
•••
vtda social onom1c no L.}) outro
,l'Dl1CllO pod e d ,o _18 cedo poss{v 1 ser r st1tul.dq
18, não sta dÚVida ..• dV!Ult o período 4.
~
u. lhant s, s'l.1rdos-mudos ta ' t ~ WQ".~

e t n para os seus s~orços." (211)•


,•• t~
p s n o 'P le. sua !ali
,.
O ob2eti o principal. da educação dada a.os gos
çao
possllt111 d ern -1 s c
sU1'dos...
,. o

mtmt&~.,àand -lhes profissão esp clal QU bstrução C l' 1.


• ,quf a edueação'f11ca t rá por f1naUdade possibilitar e~
•••
ustamento d s nvol to organico ba 01'11 o.. 1.•
r-lh s apacldad s e hab111ddes q , $e -o pr ,PS
,
1UJilWim a t'al.ta qUi lh $ :faz c ~te1to funclonament doa -
- s r. tados.
,
o eont
~~~ .~~~~~ai1'"
, ,.1'10 do qu. se v l"1f'lcQ nos sal 01
antos d ensi o r;rimaJ1:o, seeundQl"'~ e comercial, os al.unos das SC() •.
1 s sp 01 l1zada p:pecis Gr mIm! os 'exercícios que se bme .1
t " xecut" 1 com b b11idade,. conh l' perf"e1tament, a ~s1
10· f er- ee e1"'ne1a dos s ue efeitos, sôbre o o!"ganismo. af'tm ,. d
s pos am, quan o ncesslt rem ap11ca-los, escolher como c1'1ter10
, A
di que , 1ta dos r eom o cuidado de um farmaceut 00
19êtlitAtlio r e1t

-=~...t! qui s1m; os J;!W7{S~08r!slW (1mpropri


lei), sti disciplina porq
a exam. finais.
nte d om1nac:!os
not ,

(ZU) '50c1010 -
- Sào Paul - 1935 - F ,g. ZZ9.
#, ,
1 1 , d n~1& aI ent J atividadetls1e ftl"l da
01'1 nt ., teM por bas a r reeç·o., Aa tlT.l -

ntro •
ev1t o
tístl
-
eompl
o~l. t ça da bor d lue:r d
qu1s1ç- de ~blt e eost
,
t a ducação

N
integral
t
c 1anç
,

ment poder! . uanst' -1 em us cldao •


pr c1so não ~1r , Q puq:' Wantl
exclui", nt
o 4e- parelhos dive.rso
~ ~
l'
,.
W'••••••~...
, de f1 r a a1nda o neont r , nt :n06 aee-
lh1d que re m. Ital1a. por ex mpl , $1Jl 1931,3a rt.m 1.800 c.a,
lÔn1" tt. r'r1 ,das q s qUinhentâ' ir 1.300 ont-
t ,. 18$0 s
.cont quat-ro mil campos d .duc ção física (ZlZ.).
S 010111 propore 1 o ape d.· - a po•
., • sobretUdo, d ri. t1vo para o SP1l"lto. llelas ex rcieios :ri•. tm
t1V1 de r-tístJ. as cult~ ia, al1ment ção di
A ,
ad q da, tud 80 a is r1iorosaassisten ia med1e .•
s ,. Ol"gan1zaçâo, tanto dos parques infantis $ ~U::.G3m,*
~ , .

c da eolOn1as de ~ r~as exig cuidados esp clals quer na e


d s to
lho p
-
de trabalhos tls1cos (meios)t quer na pref rê:ncla dos p 'I.
-,
a recr~aç J ja na des1gnaçao d loeal mais apropr1ado.j na
.••. .'
. ,
J.r d !bar aprov ltar esse local. •
, são Paul.o, recentemente. foi inaUgUrado, um Clube de eno-
r
.
ar t que, untamen
, eco s quatro que, ,j x1stiam nt rlor-
. " para os menores operar1os} eonsti tU(;lm as únãeas tentativas 1 •.
.d s a reito no BrasU para aproveitar as horas de la r dos ado1esc
tas d ela s s proletárias, prestando" a êJ. s part.1euJ..a1tmente so- \o

•••
. 1. de r 1, umse 1ço dlgn dos maior s en.co o.

, oraçã d·
A 1 ~naal.4
''i••• Educ ç- FI.1 s não pode-
a d 1xar d est 1 , ON\Rft c dad, os
P la1B da educação físiCa do ec
,. ore apontados,.
contribUição da soc101og1 c sica:. 41lt rmln r o ta

,
(Zl2) - inb.o, 1.1'••. Ob .• lt. no D. ZOZ - pag. 35.
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cott - 1919 •.
VII

D 1. seu s -I o DOS ti DA 54 TOS

'SICOLOGICOS DA EDUCAÇrO
VIr

Dlscusslo D S FUNDAMENTOS PSICOL ICOS D EDUC ço

EV LUÇ"ODA PSICOL IA - Até melados do século XIX, a hlst6r1a d p 1co-


1 s1 atá r pre ent da pelas concepç-es psleo16g1c s do 1'116sorq •• U O
c aso do e nh ~ nto, as indagações relativas c petêncla da r z·
..• ' ..
hl..JD)lllJ""l&t a vali d do e nhee1n ntot er
tôra d os fl1ós to posteriores ao per:{~o co o16g1eo.u (2.13)
4rlst6t 1a , na opiniãó de grande número de pSicólogos de tod s

as correntes, , considerado e o pai da p 10010g1a 8xPer1lnent 1.. Sim,


porqu a ind g ç-o d 1nante no campo da rllosotla er estat Porqu m do
s realiza o p~oe s o do eonheeã ento humano ? E na Id de édla Re-
ce ça o funcionamento mental fol explicado PQ~ concepções bstrat s •
lves (214) trlbu a ahlav 11 (215) a criação da psicologia individu-
al, q se pr oeup com a avallaçã diferente do indivíduo (216). O ber-
ço d P 10010g1 for investlg çõ rea1isadas por fislcos, astrôn -
os e fi 101 gi t s; houv esmo uma fase intermediária ntre a ri 1ea e

(213) - Rudolf r, .8. - Ob. clt. no n. , pág. 25.


(214) - Vives. J.L •....Tratado de1 Alma - drld - 1910.
(215) - Kachiaveli - O PrInc1pe - ~radução, Prefácio e Notas de Llv10 ~
- • vier - Ath Ed1tora - S- Paulo - 1928.
(216) - -o 'uero xar de tratar de um capítul portante sôbr
êrro do qual os p11nclpes 56 e dirlculdade se derende ,se
são ulto prudentes ou não faz

boa e eolh • Retiro- e ao
_ -

1 d re d ue as cort estao 'che1as; porcuê os homens s


pr t to n s cois s pr6pri 'se de tal modo se enga ne t t
qu é co dificuldade que s tletend. dess paste; querendo- e ,!
vit! ....
l há o perigo de se ar desconslderado, pois não há outro
040 d uardar-s da adul ção senão faz. r com que os homens n-
t nd nao r a r-t ore a por dizer a verdade; as, quando to-
dos pod dizer-t a v rd d , taltar-te-ão ao respeito. U pr1n-
a pSlcologl , que pod r ~os denominar de ps1co-tísica.
Sa'uveurC1663.•.1716), consegUiu, apesar •• surdo, determinar a
existência de sons diferenciais percebidos quandO a frequ'" ela dos b ti
{
m ntQS se elevava, utl11z não para isso indivíduos quo possui boa au-
dição.: musical .• PÔde ass! demonstrar que, ao contrárIo do que se I no
aparêibo visual, no aparêlho auditivo llão há f'usão d sons simultâneos
d : diversa alturas e estabeleceu a posslbl11dad de umadlssoclação ay
dltiva dos harmônicos. '
~{ Ph. de ta Rire (16hO-1718) ev1denciou o r~eno das 1ma ens
I' cona elttlvas coma sucessão caracte.r!stleá das cores,'mediante a influ-
ênc1a do t~do em que as 1m gens estav projet d •
O cavalheiro dfArcy~ e 1765, eonsegue med1r a par '"
stencia de
certas impressões 1 lnosas, fixando-a, para a imagem de uma ch a, em
13 ou 15 eentésinl0S de segundo. • llersehe1l (1730-1822) estuda a dapt_
ç-o à obscuridade e observa o fato de que na luz ~r ca não é o centrodQ
retina que apresenta N

maior sensibilidade, mas um regl o lateral.


Bouguer, em 1845, confirmando a experi~ncl d sson-{ 1806-
1860). que assever a que, para ser percebida, uma variação de luminas!
dad ,deve apresent r uma variação constante da lur.t1nosldade lnielaJ., d,!
monstr que' sen lbl11dade do Ô].hoé lndependonte da luzt1.
Buler (1739), Herbart (1807) e Drobish (18ú6) pesquisa am a


(216) - cIpe prudente deve, portanto, conduzir-se de uma tere ira mane!
ra, escolhendo no seu Estado homens sábios e s6 a estes devedar
, o direito dt falar-lhe a verdade a respeito., porém, apenas das
coia s que é1.e lhas perguntar. Deve eonsul ta-1Gs a respeito de
tudo & ouvir-lhas a opinião e deliberar depOis caco, bem nten-
der e, com conselhos d que1 S t conduzir-se de tal odo que SJ. s
percebam que ~om qu~to mais liberdade tal r ,mais fAcilmente
as su S opln1o rao seguidas". - Id ,i~, t pág. 118.

'--- -- -
r lações dos g~aus de sens ç-o d to e as fr quências vibrat6rlas das
000 s s n za • D4:1 z n.ne (1827), utillsando Q SO" tro, p-ro a . que m.I
15 pur d e~slbl11dade dlterene1 1 de altura d tom erre pond pouco
1 ti enos metade ou ao quarto do coma•.
c
elmholtz (1 21-1894> t kelyn (1795>, Be e1 (1820) e Exn

(1879) s· outros n as não mono ilustre na psloofls101og1a psleoe~


.no t 1 •.
eber (1795) e Fechner (1860) contrlbu1ram de maneir )d els1v
. p r ..fiu mais tarde tndt .(183Z-1920) conseguisse fazer da ps1cologl .e
\
per1 ntal u& disciplina completamente lndependente~· ..
G.!I.ull.eJ-, em 1879, instel.a, e Gttlngen'J; um :1 bo t6-rlode p !
coris1c artlus, em 1888, funda, em Bonn;. um laborat6rl0 d p
1390,. por iniciativa de Ebbinghaus e l'oenig publica-se
Ze1tseh!!!1It fsXcholo.le.
a Fr nç ,Taln (1870)publica L~l~~elll&enee~
Blnet, Fi rr
Janet e é, disclpulos d Chareot, muito eontr1bu par o desenvolvi-
nt d psle~patologi. R1bot, Charles Rlchet e Beaunis, na França;! ~
gi, Buecol e T bu.rlni, n Itália; Galtone ard, Inglat rra;Stanley
al1, Cattell, • J as, nos Estados-Unidos, abrem novos horlzont s psi
cologla explr ndo o s u campo j' em extensão já em profundidade.
O r ar do século XX encont a a pSieolog1 celta sem terg1vz
A _
s çôes tonoma. E, entao, b seando-s nos pontos d vi ta
qu a1 un psic61ot;) pr senta am, erlaram- e dlver.sas e eolas,mu1t d
qual não logr ra 1'"0 d ad1ptos e, po~.1sso, epress cair
no squee ento.

PRIICIP 18 'rEND elA DA PSICOLOGIA - Hodlername te..a pS1cologia cl ntí-


4 A , i
fie apr.senta tre ~rande tendenelasl a blo1ogi~ài a interp et ti e
est1"Uttm lista.
:'

!-_-----------------------~=-,-- -~-~--~---~---'-
A tendência blo16g1ca, xpr ssa p 1 pSicologia comparada e l!
n6tie t sceu de uma larg eompree io genética, co base essene~
te biológ1e , ~ qu a 1déi anteriormente dominante de sL~Rl!s
ento cedi lugar ~ de desenvolvimento e 1ntegraçâo. A cri nça não pod -
1"1a ser c.onsiderad homem miniatura, um homúneulo, mas um s r em.!
Qluç-:o ~Om eea s1d d s e earactéres próprios., alguns dos quais t b
bs rvado em animais. e outros pemülarm nte humanos, Aliás, essa conclll
s-o foi obtIda partindo do e~tudo objetivo d psicologia do n1roa1~, do
ho e -.~rlmitivo, das crianças e dos anormais. O selvagem., por exe plo,m,ê
nifestva um eompol'tamento muitas Vezes int'nntil, em flagrante inferior,!
dade co o dulto civilizado, 1ndlvfduo qu ocupa o grau mais elevado na
e 1a evolutlva. Pelo animal expllcava-s o s lvagem, pelo selvag
criança e finalmente or esta o adulto.
À tendAnela interpretatlva, conhecida por pSicologia ~o c p~
~ento, est' representada por duas facções: uma constituída por Binet,
Ribot, Kftlp, arbe esser, cr1 do~es dos processos da introspecção ex-
i· '!'

~ rimental e que, por conseeuinte, não regeitaram !n 11mlne o conoeltQ~


tlgo dos entais, e a outra dos que afirm ser lnexistent co~
cênei. e optam exclusivamente pelas reações objetiva. Constituem êstes
Últil os Q be!navi r1stas (217), entré os. quals figura atrson , que lh deu
a form pr1rnitl • Ho e, os b havlor1st s mode~ do , entre os q 18 S

ach Thorndl e, adm te n pSicologia do comporamento o estudo das re -


çóe verb 1 ,conseque ~emente, por seu intermédio, o estudo do pensa-
m nto. sta forma, o pensamento, outrora expl1cadO por um difícil jôgo

condut •
d

!mag rui $ d idéias, que se denomlnav estados 9lsgnciênc1JbpaSSOU
serexpre so pel prendizag do comport ento s1 bÓlieo da 1.1nguag
ralada, eserlt ou !mies.
A téndêncl estrutural1st, faml11 ente d s1gnad Gestalt -
)

psycholo 1 1 na e u Ale anha e e desenvolv c erth imer, Enbler,


~ rn Sprangel". O nt1gos estudos da psieologia, embu1àos sampre d
sp{rlto anallst , p ocuraram d cocpor o pensamento em seus 6ltimos ~
1 entos, idéias, 1m ens e sansaçõ s. O assocl~lo~smot coneepção to-
t t bas ad nas teorias rísieo-qufmie s, tinha por objetivo determ!
r os' el ento qu deveriam lntrlnsecanente date .inar a ação ação
umana por mel0 da intellg'nc1a. Em oposição ao behaviorlsmo, que det r-
ina para cad st ulo isolado um re ç"'oisolada, apresenta
p r c d conduta a idéia de uma situação total, to ·a ou estrutur •.~.>IoIIIt

A PSle ES psicanálise não é, como quere muitos., uma escola .ru!1-


colfgle , po~qué não abr nge todos os problemas da psicologia, mas ape-
nas s limita explorar alguns de seus sectores; r present antes um n2
o étodo psio016 ieo, Ou melhor, uma t'cnica e~peelal de pSicologia pr2
funda. A sua gênes 'devida principalmente a Freud, médico vlenense qu~
ssoci do Breu r, se dedicou principalmente aos caso de hist ria. 0-

ri d s observaqôes partiu de Breuer, que teve a sua tenç-o desperta-


d p um e so, que mais tard seria de grande importânel para a lst2
i da psican'll ,o q~ pode s r assl~ pesumldo: doent aprêço,
por ocasião da enterroid de de seu p 1, nferm1dade de qu veio êle a ta
lecer, ded1cava-s aI ao seu tr tente, vel ndo se descanso' sua ca-

(218) - De onde a den~inaçâo Gestalt, o , conflguraç-o.


becelr .J sob forte .! rvrlmid.§ emoção. Certa vez, com os olhos marejados
del.~r.1D1as, ee sultando o rel6g1o (rel6g10 e bolso) t t.ev , para ecnee--
A'
gu1.X'ver, que-o aprox1.mar muito <>S olhos, e o mostrador, por um fenome-
no ãe m rop$18 ~ !strabls ocon~ rgente, lhe pareceu extraordlnari n-
te gr:ande .• ])e outra vez, no mesmoestado .4! emoçÃo r!Çf11ca48, adormeceu
junto ao leito do doente, sÔbre a cadeira em que se sentava, o braço a-
poiado sÔbre o espaldar d sta •. T ve um sonho an1tivo, em que se f'1gur -

va querendo e não podendo mover o braço, por paralisado. ~te com efeito
i

fic'râ 'à~rmente pela posição sÔbre o espaldar da cadeira. Despertando do


pesaõ41o, qu.!s, a stiada, orar, e a palavra lhe faltou. Só conseguiu no
f
o ento exprimir-se recitando uma poeSia infantil eo inglês, e pÔde após
pensar e orar nessa lúlgua. De outra vez,ainda no decurao dessa enfermi-
dad do pai, o entrar no quartod' governante,. Viu o cãoslI"J10 desta, um
animal de aspecto repugnante, b hendo num copo. Se.ntiu a essa vlsts,gra,n
d revolta, t:_ nrlmindo-a ROI'eortez1a •.Na sua doença apresentava COtlos.i:a
tomas: pérturbação da vista; eontratura do braço acompawlada de sneste-
si ; perda do 11 o da lfngua materna; repugnância invendfvel pela água,a-
limeIitando-se de fI' tas para,--tl despeito da. intensa sêde, evitar a uso
d "S5&' liquido. n (219)

Freud·baseou-se nêsse caso para experir:1entar, em sua clilÜea ,


processos especiais d~ psicoterapia, denonstrando que a histeria é malés
tia de ori m psíquica. De suas experiê'lcl s concluiu que os }'üstérieos
sofrem de r~~lniscênclas-e que os seus sintomns são os resíduos e os sla
bolos de certos fatos de sua vida - acontecimentos traumáticos.

(219) - Jardi~t R. - Psicanálise e Educaç·o - ela. Kelhoramentos de São


Paulo - são Paulo - rágs. 10 e 11.
A teoria do recaleamollto é o. fundaMento básieo de tOda a çon -
, . . \

C pç'o f'reudiana: rt s mesmas rôrças que hoje se opõem à rei~tegraçã~"\n\.1,


i
.~ . eonciente J dos. acidentes
A
patog-enicoa o~Vidados. ~
••
see:llram!ute ,,...! \
.9.ru- ~\
'

momento !2 tr uma
causaram.2. esqyee1nento .:! reealearam para .2 1.neoneie.!l';\
te
.
êsses acidente." (220)
\ \
0\,

,.
E Fréud afirma: f!Chamei recalcamento êsse nroeesso suposto
• mim'. e eon$ldere1-o Rrovad,2 pelo fato ineg<1vel da resistênei.a. tt (221)
Mas os estudes de l"eud não se limitar a isso. Rompendo êle
com uer por não chegarem, agora, e.Um aeôrdo quanto 's ea s determ,!
nant s. da histeria. U'J1a vez que Dreuer admiti a hj.pótese de um stndo
hlpno1de no momento em que os sinto as eram eontraído e Freud ntendi
que era o elemento s~xual que contribu1a de eonsideráv 1 maneira p r
con$tltu1ção do quadro m6rbido, baseado em uma simbologi@ teceu uma teo-
ria d interpretações onírieas, pe1a qual os símbolos, quase sempre obs-
curos, irr piam o 1nconciente do individua, apresentando ligaçãoeom a1
gum desejo fortement reprimido e freqllentemente de nature a sexual. Os
símbolos repre~entam disfarces que permitem iludir a censura~razendo
tlorar à eonc1ência desejos e tendências que par aneeiam oergulhados no
lnconciente.
Concebeu ainda Freud, entre as arrojadas idé1 de se cérebro
genial, uma das suas mais discutidas teorias: a da sexualidade lnfa tll~
Por la pretende explicar una sexualidade p~fusa, sem ligação com os 6r-
gios gen1ta1s e sua tm:ção proereadora, a que denomina sexualidade nol"-
malmente anormal, eap z de satisfazer-se pelo exercício de qualquer tun-

(220) - Id m, pág. 14.


(221) - Idem, idem •

ção vital, uma vez que as su s solicitações se tund
n eesidade biológica de ordem primária. Esta teor1 , para os educadores
d 1:00s mais Ulportante, deu ensejo a várias outras concepçõe 19ual-
.
nte·avançadaBl a de Ubldo, que originou as dos fenômenos de rSbressio
I

fixaeão, q'U~, por sua vez, permitem explicar o :e,roeessy da nG11l' e


d psleo-nevro·; dos eonlplex~§- ntre os q 1 1s o de Mipo, o mais 1!!
portante - e a da subltmsgão,à qual se prende, sobr odo, a do reealca-
mento. A naturez nêste trab lho n~o permite ~aio~ desenvolvlm$ntQ dos_
sunto. o colasso arquitetônioo que a psicanálise repres~nta.
,. Pende 8ssi se manifesta so ~e a psicanálise:
l1~'ltttpOrtanzadella vita sessuale, 18 preeocità atfettiv del

b nino, l'L"Jportanza delle prime esper1enze arfettiv , del.usive o na'l d~

luslve per 11 futuro assetto della personallt', 11 slgni~1catonon s


pre 1mmedl~tamente evidente di o nj atto e di Qg~ nostra sper1enz ps.!
chie (sognl, 1apsus, attl maneati, coe.), la cQncezione drammat1ea e <L
namlea d 1 rapporti ~ra 11 cosclente ed 11 subcoselente, Ia 1nterpret-
z10n d 1 gluco degl1 ist1nti e della loro tras~ormaz1on • 1 atasso coa
eetto di censura ehe ha 11 auo eorrlspondente dell. tveeehl cosc1enza
morale" risul t ano probletnl e eoncetti: evidentl eper 10 meno degnl di st.!!
dia di attento asane. La tecnlca assoc1ativa per 11 sondaggl0 della PE!I.
o~1tà, non appar nte nell vlta cosciente e da! punto d1 vista pslco-
lo~leo ineceepibile." (222)
Freud teve inúmeros discípu.los e adéptos, dos qua1s Jung A-
dler são os mais conhecidos. astes, pouco a pouco, foram se afastando ~

(22Z) - Pende, N.•- Seienz del1l0rtogenesi •...


Casa M1trice D:r. Franees-
eo Vallardi - 'ilano - Pág. 55.
L
to d princIpio fund entals estabelecidos po Freud, que o gr nde 6-
d1co vienens fol obrigado a comb ter
1 pretendr. ou vieram a instituir.

o DO DUCANDO- I TO E QUIRIDO -, CO O S DESENVOLVE O E-


DUC D HEREDIT IED,,])E 00 MEIO- E DIFERENÇAS I !VIDUU -
o n scim nto da psicolo ia 1nfant:J.l,segundo nos reJ.a;ta CIaparede (223)
V r1tleou-se quando o t116sofostlver a sue tenç-o despertada p a
ture.z d. erianç , p r 00 slão do 4eb te travados t6rno d t ori
do .•eonh ei nto. JObn Loe e, 1 t ~ S do pela infância, esel'e eu,em 169~
o e lebres P!P§imento! aôbte s Educaç·o; oUsse u é considerado ~ rda
d iro descobridor da a d criança e a leitura at nta de Eetll0 inda
hoj" nos ea tração pelos profundos conhecimentos ~ue demonstr d
p 1eologia infantil; Dletrlch TI , de Br en, pu~11cou, 17 7,
di 10 entendo bservações do desenvolvintento de eu filho, dia a dia
desd o nascimento até os três anos; no séculQ XIX, Kant e Herbart de.•.
nstr r d" a.nelr 1nsofismável a neee sldade de basear a Peda agia
palcol gi e na xperimentaç-o, ressalv 40s os direito a li rd e da
cri nça. A segund r e do éculo IX s1nal.a pub11caçãO'da qu tro 1m
por antes obras: e 1851,t 1çltlBQiSS sghlcht! de, fele des Kiade,-,«e
Liblsch; 1856,. .nng und ~, de S1g1snnmd; 1859, Unt!l"suchuqgM
~~-..;.:~~ ~~~~ d Kua u1, 1881,
Pr Y , 0$ Estado Unidos, o n e d Stanley Hall

(Z23) - ela ràd, • - P 1colog1 d Crlança"e Ped gog1a Exper1 nt 1 -


T duç'"o bras11 ira por Turlano Pereira ires da ta ch do jl

1lho - L1vr :1 Francisco J..ves- Rio - 1940 - Z d1ção - Pá&s.


Yl 47.
pareç:e prim.eiro plano; e 1882, publicou êle uma notável mem6ria s§.
bre "o cont údo do p:f.ritodas crianç. s ao entrar para a seolatt, b,A
se dá .119$ resultados de um lnquér1 to que realiza!" nas escol $ de Boston.
R 1 tev o mérito de colo~ar em relêvo a lmport""ncl da pSicologia ge-
nética, escl ee ndo s transformações por que pas a o esp!ri to da er1an
ça durante o eu ar scimento. 1904, pub1ieou . dOl,e§cence e, em 1911,
Bducational problems. cada das quais d01s volUl11-es.
Como-diz muito bem 83Qv10 Rabelo (224) "da tal. odo a vid
se eha liga •• Vida orgânic que se torna impus {val estudar
o desenvo1vimento dos proa sso psíquicos da criança se o estab 1 ci-
ento preli 1nar das condições de. a u desenvolvimento f'ineo ...•••
{ZZ5)
Já p 01 os sobejamente, no cap! tulo dedicado •. di eussâc
do tund entos b1016gico da educaç*ot as condições que se proces-
58 o désenvolv1 nto físico; vejamos,portantoi o que diz respeito ao d~
$ nvolvi nto mental.
o desenvalv nto nervo o da criança, podersmos assinalar d~
as r ses perte1tament d1st1nt S2 1ntr -uterina e outr extra-ut 1
n n pr 1ra d s as fases que se processa a Qonstltu1ção mortol6a&
e do eixo eétalo-medular, com o!paree1mento da medula s~gu1da do ene'-
talo. ,a s1m, quando a criança nasce apresenta uma Organização anat<S .••
ica ua e perfeita. a segunda das fases pontad s, veritlcn-se o -
senvolvi e to funeional, estreitamente condicionado à mlelln1zação das
:fibras, acentuam se depois do terceiro mês a evolução funcional do 12
bos eort1cals. Não dispondo a~nda a criança da ação ~egl~adora do eor-

-
tex cerebr 1, o seu comportamento fie limlt do ao A bito do movimentos
vegetat1vo e dos mov1mntos rel"lexQs, donde dizer-se que a criança 6.
.!.!l. medul r, . hora tal asserção não seja rigoros nt exat. O que na

verdade se verifIca é que as run~ões ~edu1ares chegam ao seu desenvolvi-


mento integral antes das flmçôes eerellrais,. havendo uma l.nterdependêncl
entre tals funções e as funções·eort1eaisi aos f"eixes motores sensit~.
vos cabe c unicar essas regiões do eixo neural. A determinação das fa-
ses do crescimento psíquico só poderá ser :feita com pleno conhec1m&nt-o da
evoluçã~ dos diversos 6rg-os que integram o sistema nervo o.lof'tka (226)
d fende o princIpio de que o aparecimento dos proeessos mentais coincide
e ..o aparecimento de novas porções do eneé1'alo ou com o dSSénVQlvim.enta
d s qu já ~st m. s funções do enc'falo recente - a qu Eding r deno-
1na neeneéf'alo •. enta na razwo direta da diminuição da autonomia do
encétalo pri ltlvo.
Deve frlsar~se aqui, por m is z, que o erQse!mento psí-
quico não e v rifies independ ntemente do crescimento tísico, mUito ao
contrário, Ast influe d maneira reaL~ente notáve~ sÔbre as funções m~
ta1~h
Claparêde (ZZ7) nos atirm : "Para compreender s.tglÚflcação da
Vida ment 1 e de seus vários proeeS$OS, é mistér, pois, começar por 1ndA
gar que é a vida ou, antes, que é um organisco vivo. Tocla organismo nvo
que tende.8 conservar-se lntaóto. Desda gU2 ~~ lhe rompa Q egH!1!br1o~
terlor (f'1s1co-guímlgo), g!sde que oomece a desw"ar-s!. ,Ie etetUl o
atos necessários à sua f&êOnstruxão. i o que os êiolcg1stas chamamde u-
to-r gtüação. Pode-se, pois, derin1r a vida como o perpétuo rea~ustamen-

(226) - KOftka, K• ..;.Bases de 1 Evolueion Psiquica' - Introeuc1on ]a ps.!


colog1 infantil (trad.) - Madr1d- 192.6.
(22.7) - Claparede, 'E.-Eduo <;io Func1onal-C1a.Ed1tora Nae1onal-Tl' uç-ono-
va notas de J.B.Damaseo Penna-São Paulo-1940-2 ed1ção-págs.55 e
56.
to de um equilibr10 perpetuam nte rompido. Tod reação, todo comporta-
mento, tem s mpre por função a manutenção, a pr servaç-o ou a restaurA
ção da inte;ridad do organismo. Â ruptura de ua organisMo é o que eha
m os uma f'ns-eessldadlt• S o organimo tem tal ta de águ, dize os qu
tem neceasãdade d água. • s essa necessià de ter.l a propri dada de pr.,2
voear as re.!i~"'as pr6prl s a sati fazê-Ia. Assim, o organismo que tem11_
ta d ' gua começ.ará a m.oVQX-S, a procurar até achar li água nse s ária
o r stabelecimento de seu equ1lfbrio vital."
Em tôrno dessas idéias fundamentais, Claparêde desenvolveu as
suas cham das grandes J.~1s da conduta, que. a natureza dêste trabalho
não permite desenvolver e comentar, mas si plesmente expôr:
La. .- 1.e1 da necessidade - Toda nedess1dadetende a provocar as rea-
,çôes próprias a s tisf'azê-la.•

Q9rolárlo •...
· atlvldad é senpr-e SU$c1tada por uma necessldaâ •
2a. - lei da e;et nsio da vida l!_en~al - O desenvolvimento da vida aen-
1 é proporeional à diferença existente e.tre as necessidades e
os meios de sa 1sfazê-las
3 da de conclênel_~ - O indivíduo tom eoneiêncla de um
processo, de uma r lação ou de um ,objeto t nto mais tarde quanto

lneoneiente .
mais cedo e por mais tecpo sua conduta
~
d sse processo, dessa re1açao, ou desse ~
oPjeto.
envol~euo uso auto átleo,
-
48. - Ia! da antecleaRão - Toda necessidade que, por sua natureza,eorre
o risco de não poder ser imedlatament satisfeita, aparee eom
ntecedêncla (isto é, ntes que vida esteja e perlg.o) Ir
oda eonclut é di tad por lnterêsse, (22 I

(228) - Toda aç-o'conslste em atln 1r J o fi que n~s 1 porta no mori1ento


eons1d r do ••
6a. - lei do intcrêsse momentâneo~- Em cada momento, um organismo age s~
gundo linha de seu maior lnterêss •
7a ••.. lei d~ reQrodugão do semelhante - Toda necessidade tende a reprod,l!
,ir as reações (ou situações) que lhe foram anteriormente ravorá-
v 18, repetir a conduta que, anteriormente. fol bem sucedida ern.
A
elrcunstancia semelhante.
8a. - 1 1 do~tatear - Quando a situação é tão nova que nio &voea nenhuma
associação de siri 111tude ou quando a repettçio do semelhante é 1n2

tieaz, necessidade desencadeia uma série de reações de pesquis ,


de ensaio, de tateaT'lento.
9a. - le1 da compensação ~ Quando o equl1!brl0 perturbado não pode ser
r stabelee1do por uma reação adequada, ê compensado por uma reação
A '
antagonista do desvio por ele produzido.
10a.- lei da utonornla t'uneional - Em cada momento de seu desenvolvimen-
to um ser animal constitue uma unidade ~unelonalt 1sto 4, suas ca-
eld des de reação são ajustadas a suas necessidades.
De acordQ com o previamente estabelecido, passemos gora em r~
vlst s razões que determilinam as diferenças individuais.
1s são os r taras por ela respons~vels: a herança ê o 10.
criança ao nascer é a herança b101ógiea de seus pais,de s us
esc nd.entes geral. O princípio básico da hereditariedade determmnaqUé
o indivíduo tr nStl:ta aos seus descendentes os atributos físicos e fls12
16g1co que herdou. uAssilUt no organismo psíqUiCO ÓS primeiros instintos
a despontar seriam os imais e ego1stas, que Serg1 chama fundamentais e
•• por
qu , nao feito de educação ou de meIo, mas por simples evolução or-
A
ganica e sempre por lei de har ltarled de, se iriam SObrepondo sllcessl-
ente'os'1nstlntos ad~rlridos pela raça, depois os da ram!11a,entim,o
do progenitore •. (229)
.• semente de que o ser hllmanO resulta compõe-se de duas célu-
lu germlnais. E a. vida do homemse inic1a quando eSSas eélul s se con-
jugam, tormanilo uma çélgta-Qv.,g. Por um processo>, de di visão celular, que
não cabe,ser agoraanallsado, o ovo evolue, pa$sa~do por fases sucessi-
vas, t6 co p,l ~ar-se o ciclo da formação do ser manano ,
ve-se ntender por meio ou amb1enteo conjunto de r tores
qu infiu "-
sobre oriança depoiS qu nasce, de nodo normal ou eventu-
al, tai c o o processo de criação f!slca,compredol"11.nâncl da alimen
-
ç"'o; a cri ç-o psíquica, intelectual e moral - educação.... representada
pelO blente tamtl1ar e escolar; os 0'11 s e as est ções traduzindo o
blente rf ica; os r tor morbfflcos e o bIente soei 1 e econômico.
n.45 ud ças f'!sieas, mentais, e morais que se produzir no des-
d os estádios maIs remotos da s~lvagerla até o começo da clvl1izaçãotg
I

-ram seguramente muito grandes, mas bastanto inferIores às'enormes tr~


formações que se deram antes que nOSSQS antepassados se tornassem real-
ente ho 'o.u (230) A ação meso16g1ea pode odlficar,até c rto ponto,
A )
as tendenc1as a que a herança se propõe. Um individuo, cujos p 1s apr - .
sentam grande pobrez uscular, por falt de tiv1dade ti 1c ,pod rá. ad
qulrlr, por meio de exercícios e boa alimentação, um desenvolv1mentomU!.
cular acentuado. Em crianças da mesma ldad , notamos m 101' d .envolvi-
mento m algumas, 0'11")0 meio é mais propIcio, do que m outr s, cuj
blente se 1nfer1oriz. IA média das condições tísicas - escr v o
jor Barbosa LeIt (231) - das crianças d treze anos d Copacab n , por

(229) - G rofalo, R. - Cr1mlnologla - Versão portuguesa com um prefácio


original por Julio de attos ..•Te1xe1ra &: Irmão - Editores -são
Paulo - 1893 - P'g. 139.
(2lO) - Domingues, o. - Hereditariedade em tace da Educação -COmpanhia
elhoramentos de são Paulo - P gs. 11 e 12.
(231) -ffFormaçãott - N9 3 - Pág. 87.
exemplo, é superior à das crianças da mes a td'de do centro da cidade.
Do mesmo modo que o a biente influe na formação tísica tamb
o faz, com ra~ão, no desenvolvimento mental. "A rapidez do desenvolvi-
mento ent 1 é muito desigual nas crianças, da mesma fo~na que a rapidez
do ereseim nto r!slco, da estatura por exemplo. As diferenças decorr d
um r tor intrínseco, rapidez evolutiva de um lado e, de outro, da potên-
e1 total do desenvolvi ento. 381m, de duas crianças que chegarão à $-

t tura igual no fim do e eselnento~ uma pode ser ma1s precoe que outra,
durando menos t po seu crescimento; mas, na maioria dos casos, n 10
. '"
~ homogeneoj uma cri nça maior' que outrn tingirá, no finãl do c.r scimento,
101' estatur • Dá-se com o n!vel tlental (correspondente a uma médl das
v~rlas f'tmçõ ) o TIlesmoque se dá com o nivel tisieo de desenvolv1m nto.

o me10 pode exercer influência tal, a ponto de criar compl xos


de inferioridade, que atuem d ma.neira aniquiladora sÔbre os seres h a-
nos. "O n ero d indivíduos, vítimas do compllexo~e inferioridade, cor-
responde menos ~ quantidade de indivfduos organicamente prejud1eados,qu
o n1v 1 de elev ção mar 1 do lar, da escola,. da soeleda,de, eom que êles
reag a tais defeitos. rt(Z33)

Em eonsequência do exposto, mesmo supondo-ae que dois indiví-


duos pud ssem ter idêntioo patrimônio heredit'rio - no caso dos g'" eos 2
- o eio. se encarregaria de, favorecendo o desenvolvile.nto
certos gens e di!"leulta;.i.:io o de outros, estabelecer e acentuar entre ~ s
dlf' renças individuais.

(2.32) - Pi'ron, H. - Psicolo ia do C p01"tamento - eis.. elhoramentos de


8-0 P ul - ·0 P u10 - 1926 - pág. 239. r
(Z33) - Teixeira, J •• - Asp atos fundamentais d Educaçãô - eia.Editor
N clonal - S'" ~ ulo - 1937 - Pág. 249.
PSICOLOGIA DA APRENDIZAG, - Para Claparede a aprendizagem deve estar bâ
e d n evolução dos interêsses, das e que "o tnterêsse é o sintoma de
uma necessidad.elf (234). E expliea: rtna eriança, é sintoma de necess!
dade de crescimento do espírito ou do corpo". (235).
Para descobrir a ordem da evolução dos interêsses propõe Clap_
rêde do1s caminhos: o primeiro, o método ~ extrospecção, que consiste
observar a conduta do menino, suas atividades, seus jogos, G em notar as
variações que sofrem c a idade. O outro aminho é o étodo lntrosRectl-
12, que consiste em interrogar as cr1anças sÔbre aqu1lo que lhas lntere~
sa, sÔbre suas preferências, seus desejos e ideais. ~ste método deve ser
aplicado col ,ti ente e não é pratie'vel com as crianças mais nov $.

Stump iv:i.diu do seguinte modo a evolução do lnterêsset


l~ periodo - d sde o nascimento até o aparecimento da linguagem;
,
ZR período - do coueço da linguaga~ até a entrada na escola;
" per1odo - da ntrada na escola até a adoleseen41a;
4i período - a pr6pr1 adol seêncla.
Claparede sllord1noua referida evoluçao a três estád1os,que se
d sdobr e sei p ríodos:
I - t6d1 de aquisição, de experimentação:
. 1 - Periodo dos lnterê,ses pereeptlvos, durante o primeiro ano da exis-
t nci •
2. - period do 1nterês e g16ssico, durante o segundo e terceiro ano.
3 - período dos 1nterêss s gerais; despertar da inteligência (idade das
perguntas), dos trAs aos sete nos;
4 - periodo dos 1nterêssesespeeials e objetivos, dos sete aos doze no&

(234) - Ob. cit. no n. 11, pág. 480.


o (235) .•• ld , 1d •
11 - ""st'd10 de organização, de apreciação:
5 - Período sentim ntal; interêsses éticos e socia1s; lnterêsse espe-
e1alizado$; 1nterêsses que se reterem 30 sexo: de dOZê a dezoito Q-

':"l nos ou mais.


111 - stádio da produção:
6 - peria o do tr' balho.• Os diversos lnterêss s se acham, â1e próprios,
bordlnados um interAsse superior - seja um 1deal, $ej simpl s-
ente o interêsse de conservação pessoal, porém não desempenham seu
p pel senão pela metade, em relação a êste. - lã de adulta.
Aindsegundo C1 parêde, a evolução geral dos lnterêsses está
condicionada a esta sucessão! do slmEles para o com~exo; do conereto
para o atstr to; da receptivldade Rassiva para a .espol1taneid 4!; da in-
determinação par& a sRsc:1§J:lzação; da subjetividade para a objetlvida-
!!. do imediato .eara o mediato.
No período dos interêsses perceptivos, a criança se interess
por tudo que lhe pr ssiona os sentidos.
No período dos interêsses glósslcos, a crlanç está empenha-
d prl elrament e exprimir suas idéias e suas necessidades imediatas
por e10 de sílabas, que paulatinamente, pela repetição, se vio articu-
lando, até constituir m pal ,~as e, assim, tornarem a sua linguagem ais
access!vel, primeira ente s pessoas que com ela convi em e depois 00
S d ,ais. Na verdade, 8 t ref de aprender a falar é colossal par
cri nça, eo~~lderadas 8S pequenas rôrças de que dispõe pura reallza-l •
No período dos lnterês es int lectuais gerais a eri nça oult!
..
_ ,A

a a p 1 vra pela pr6pr~ palavra e ultldao de interesses novos 1~


r p na sua vida •. o períOdO das perguntas; a criança está sobremodo
Int r ssada em saber o porquê das coIsas.
No período dos lnterêsses espeCiaiS, quando já se encontram _
nvolVidas s unções psíquicas g 18'- percepção, ad pt ção dos movi
mentos, expressão dos dese os por ne10 da linguagem, avaliação do espaç~
ete..- o interêsse s sp cl liza, se concentra sôbre determinados obje-
tos, certas oc~pações e problemas mais definidos. são êsses interésses~
peciais qua se tornam li tonte dos jogos infantis.
Finalmente, no período dos 1nterêsses sociais ou éticos Q eixo
dos interêsses se d sloea e·o jovêm adquire a e nciência social, a conei
êne1a de seu carater de membro de uma eoletividade. Procura então obter
a stlma da certas pes ..)ase se torna mais sensível à influência destas.
g o período critico da forMação moral, aquele e:n que as atlizades vão in-
fluir decisivamente na cristalização do caráter; é quandO começa a ter
eoneiênela da sua personalidade. Cor-respondeao período da adolescência,
A

quando o interêsse se concentra sobre lnn pequeno númerQ de objetos.


.•. _, A.

Freud apra enta una.teoria de evoluçao dos interesses que se


reduz ~ evoluç-o de um instinto prinordial - o instinto sexual. Freuda-
tr1bue tàl preponderância ~ sexualid de no desenvolvimento mental que a
sua teor1ase torneu conhecida sob a denominação de Qanse*ªAf1sMe. Esta
teor1 pode ser assim re-sumida.:a sexualidade não despOllt por oeasiãoda
s1ndrome pubert ria. as·com·o pr6pl'io n scimento da criança.. prime.!
ras anirê tações das tendências l:6tlcas das c1'"lanqasestariam represell
tad' s pel s se isaçôes agr d "veis susclt ãa.s pela língua, pelos lábios-
ar, ehup 1" o dedo pOlegar ou a ç\lullet!- e por outros 6rgãos, propor-
eâonanâo-Lhes verdadeira voIÚpia (al{b1do). Com c t;pa!'ecimento' da pubt;lr-

dada, o in tinto serJa1 se especializaria, ficando limitado à ra~ção d


repr dução.- Isto, por~ , se o seu desenvolvin nto for normal, isto é,não
sofrer desvios sob a influência de fatores do IDéio interno - '"
hormonios-
ou do meio externo - perversão do instinto sexual - • Pela teoria d su-
bll~ ç-o, Freud proeura explicar os proees os pelos quals o joven eseapa
à nevrose ou à perversão sexual. Esta teor! é de éapital importância pa
ra aqueles ~ue s dedicam o estudo dos prOblemas da educação tísica, P2
15 possibilita a compreensao
" .. ,.
da :transferencla do instinto sexual pelo cC!}
sumo,d s enereias acumulas nas atiVidades ginásticas,lúdicas e desporti-
va .• .
A.I. Gatas, prof'essOl' de ps1cologi educacional do n T chers
Colleg "d Universidade de olnmbia; da~end o principio de que a apren
diz ge reação, isto.', prendenos.reaglndo. A um estimulo isolado
corr spond reaç"'o isolada. Consequentemente para que aprendlzag
s taç e melhores resultados, deveremos utilizar est!mulss s1multtreos
e obedecer na sua apl~cação a certos principias. Gates aondleionou $ Q-

pr ndlzéilrr "s se.gu.l'ntesleis, ap6s estu.dar as série de conexões nervo •..


sas;
pr que uma conexão modifieável entre uma situ ção e uma
r 89ão é ex rcltada, a fôrça dsss conexão, sob idênticas,condições, to~
na-se m ior.
Lei da frequâncla - Con~equentementa" sob ldêntic s condições, quanto a
1s frequentemente é exer cãcada, tanto me 15 forte se torna uma conexão,
Lei do rôrça de uma conexão mod1flcável entre uma situação e
uma reação diminue quando 6SS conexão não é exercitada durante algumt~
pa.
Lei d reeentidade - Sob idênticas condições, quanto mais recente o ex~
e1 'io, mais forte a conexão entre a situ ção e a reação.
Thorndi~e acrescentou, como oomplemento à lei do uso ou do e-
xercfe10, uma nova lei a que denominou
Lei do efeito - Os 11~lvíduos tende~ a repetir s reações que, em geral,
são agrad#ve1s, e a evitar e, port.nto, a deixar de repetir, as reações
que, em geral, são desagred'vels.
A aprendizagem. de uma Man ir. geral, poder' ser reunida em:
a) - aquisição de habilicades ou reações motoras;
b) - a~'islçãode fatos e informações.
) í10

Ou como pret'eria o Prol. Lourenço Filho, tlu'ndo professor da E~


cal Normal da Capital Federal: aprendizagem ldeativa e aprendizagem motg
ra.
À aquisição de habilidades motores deve obedecer aos s gu1ntes
pr'1neipios ger 1s de opiAntação, segundo Gates (236):
Li. - neesss1dade de conhecer o .caráter da 'execução eficiente';
2§ observaçãode exeeuções e modelos;
39 - submissão do prat1cante à reação;
40-amprêgo do artifício de exercícios formais, quando necessários;,
5Q - d scoberta de erros;
69 - orientação da atenção.
Conclus"o - aprende-se exatamente a reação que se pratica .•
Na aquisição d eo~~ecimentos, os principias que devem ser ~b-
servados s-o, considerando q1.19 aprender informações é adquirir reações:
19 - aquilo q' e se aprende depende do modo pelo qtoal se a.prende e, em CO!!
sequêncla, considerar a si tuaç,ão que a vi.da aere§el1~ará e qispôr de
tal maneira as circunstâncias de aRrendizagen qye o alung possa pra-
ticar as reações O.q,6 dele serão ex1g1das posteriort!1f.mS.!;
2~ eseo~la do tipo de meéanismo da reação;
3' •.escolha da via sensorial de apresentação;
4i - emprêgo do artifício d~ exercícios formais (muletas), quando necess!
rios;
5' - descoberta de erros e das causas dsterminantes dE~ inibições da mem6-
1"1a.

(236) - Gatas, A. L •.- Psicologia. para Estudantes de Educação - Tradução


de Noemy da S11veira Rudol~er - Livraria Acadêmica - São Paulo-
1939 - 22 volume - págs. 83 e 84.
-- - - ~- -- - -- - -

Conclusão - Aprender é processo ativo; aprendemos as reações que pra-


tic 8.

PSICOLOGIA DAS M'l'MIAS ESCOLARES E PR!TIC S ED'OO~IVÂS - C1aparede (2.,-,)

no n 1na qu o te.o atividade comporta duas acepções princlpals,~bas


legíttmap e que a escol .ativa abrange apenas a 'um dêsses conee1tos.B as
esquem tiza desta forma:
l~ Sentido nclonal
Atividade Passividade
, Necessidade, 1nterêsse Aversão
Desejo Indiferença
Disolp1ina 1 ter10r Disciplina exterior
6v 1$ intrínsecos },'óvels extrínseeos
Consentimento do indivíduo Reslstência
Espont ne1dade, liberdade Coerção, obediência
_ A
. Atençao espont nea Desatenção, atenção volun

tár1a (com esfôrço)
2. Sentido de Realização
Atividade , Passividade
Expr ssio Iop::.-es$a(j
Produção (ou reprodução) Recepção
Exterior1zação ld.eação
Reação Senstição
Processo centr1fugo Processo centrfpeto
Invenção Compreensão

(237) - Ob , cit. no n, 15 , pág" ZfJ2.


ovlm.ento Imobilidade
Tr-balho (escola-oficina) ~.
Leitura (escol livresea)
otto Kl (238) aflrmal"Es vidente que el tr hajo mental no
«:

puedo ser eomprendido s1 ,os limitamos a.considerar Ias activid das afã
1 das que 10 lntegran.· rt
Aguaro (239) assim critica os processos usados pela escruatrâ
41clonal: ftpara a escola. antlg~ não tinha 11rlportânoia a. prepa.t'ação do
trat3.1ho escolar. Em geral. o'mestre, ao cotleçar a aula, fazia saber aos
al'lnos o firo visado pela lição ou exercício didático, dizendo, por exem
pl , ,Atora vamos estudar o soverno de 11- Luiz de Ias Casas, oJ! os mac,a.:
. ~os t;!latlrr1p.os ou a reera de juro~.
I ~ claro q~e até o fim da lição s
cr1an~as ignoravam qu T.:l era D.• Luiz de las Casas e o quê queriam dizer
as expr ssões macacos Elatirr1.~ e regra de juros.1!
A eseola nova defendendo o prineí~10 de que o trabalho em gry
, po ou feito pela classe tcda é muito mais anim.ado e interessante que o
trabalho individual, pr-opôe um grande número de "'létodos, ontre os qua1s
de distinguem1 o método de projetos, o étodo de complexos ou centros
de 1nterêsse, 00 mé:todo de jôgo, o método de conversação ou discussão, ()
método de desenvolvimento, o método de Thayer, o método de problemas,eta.
(240)

(238)- Klemm, o. - Psicologia Pedag6giea - <rradução de Julia '1i'raneol!


Müneker - Editorial Labor s.a. Barcelona - 1935 - Pág. 97.
(239) - 'guayo, A •• - Didática da Bscola Nova - TraduçãQ de J.n.Dam~
Penna o nt oní.c d' Avila - eia. Ed tora .uaeional - são Paul:o - -
1935 - pág. 77. .
(240) - Vida respeito: Didática da ~seola Nova, de A •• Aguayo; Ped -
ã
gogla C1entf1"1ca de A.lI. Aguayo; A Escola Funcional. de .Clap8
rede; ta Enscn nza deI Lenguaje, de D.T.Bened!; Ensenanza de lã
G ofr fia, Ense- nza de La H.istor1a y Edicacf ôn Cl.v1ca, de F.
Selma s e A. Rude; ta Er:s-iianza de 19 ... 1enelss "Exatas y Naturl!
1 s, -d A.!ude; A tematica na Educ çao Secundaria, de E.Roxo;
Ent~e as práticas edueat1vas ou disc1p~lnas práticas como q~
rem al.gWlS, enquadranos o desenho, os trabalhos m nuais, a mús1ea,a edy
~àção doméstica, a educação cívica e a educação tísiea (241)•
.
Das práticas edueatlvas aeima referidas a que nos inter se m
pre~ent trabalho' a educação física. Os métodos aqui adotados var1
muito de um pais para outro, do mesmo odo que sempre se d1terencial7anl
·todos 0$ t.enpos , desde os atenienses e espartanos da. heroiea e lerui":
Grêeia~
Assim, eneontzaraos na Europa, bast:,nta difundidos. os gu1n-
tas .métodos:
França ~ o ti,todo FrancAs, oriundo de um trabalho coordeI~dor da Escola
d Jo1nville le-pontt calcado no M~todo Natural de Hébert; o lJoderno ..:
todo de Llng; o Método Natural d H'tert; o #étOdo Desport1vo do Dr.Be!
11n du Cuteau; prática livre de um grande número de.desportos,t 1s ~
mo o tenie, o foot-ball" o rugby, a esgrima, a natação, o clc.ülsmo,o hg
ckey, o atletls 0, o cross-crountry e os desportos de inverno.
llemAnha - étodQ de Jahn; Moderno Uétodo Alemão; numerosas foru&s de
trabalho, tais como de Spless e os ~1tmicos modernos de Bode, Medau,
-a

(240) - O Ensino das L1nguas Vivas, de A.Garn iro Leão; etodologia de


l~s C1encias, de F.Challayo; A Escrita na Escola Primár1a, d O.
~. arques; Como se ensina História,de J. Serrano; O Idioma Nacê
na! na. Escola Secundária, de A.Nascentesl Como el,s1nar Linguag
F.Costa; C o se ensina Geograti ,d A.F.Proença; Como'se ena!
na a Leitur , de - .E.Pennell e Alice :J.Cusack; e muitos outro.
(241) - Vida a respeito: etodologla de~ Dibujo -,'l'rabajosmanual s - La
bozes :f'emen1nas - Bconomã.a Domestica - Muslca y G1mnas1a, de G.
Stlehler, H.De.nzer, i.Seiss, D. Lamers, W.Wltzk e LHarte; La
Educac16n Cívica, de (I. ICersC;lensteiner; Ensenanza de Geografit\
senanza de l.a Hlstorla y Educaclón cívica, de F.Schnas y A.
Rude} Vida"ioa dàE.scola Nova, de A.l.Aguayo; Psicologia do De-
senpo Infantil, de S.Rabello; PSicolog1 da Criança, de E. 01a-
parede; e muitos outros.
ry 19man e Hllda Sempt.
\

Sneeia - oderno etodo de tlng, devido aos trabalhos


\
perseverantes da A
cademla B~a1 de Estocolmo; ~ o método mais difundido no mundo.
Inglaterra - orientação eminentemente desportlvs; não adota nenhum méto-
do.
Dinamarca - Sistema Dásico de Ginástica Rit~ica de Nte1s Bukh.
Finlândia Belgica - Moderno Método de tinge
Russla - observa a orientação francesa, sem seguir rigidamente o }' todo
Francês da Escola de Joinville le-Pont.
P9rtugal - seg~e os princípios de L~ng, tendo em vista as condições mes2
16g1cas do país e as capacidades físico-psíquicas da população, cabendoao
Insti tuto Nacional de Educação Física coordenar e difundir as pl"átlcas qm
devam ser lndlcadas.
J:apão - v1gora ainda o vel110 sistema do jiú ..•jitsú, emb6ra o I étodo deL1ng

também esteja de algum modo difundido; os processos adotndos teem por o~


letivo endurecer o cqrpo por um rigoros!~Blmo teeinamento orgân1co.
Estados-Unidos não há nenhum método oficialmente
.... adotado;4 ealisten16,•
.graças ação das Associações Critãs de Moços e àasoeãaçôes Cristãs de F.Q

ças, se encontra basta'lte d1tu.'1d1da; há Ul11a predominância absoluta das


pr ticas desportlvas, principa1l:1ento nas universidades; (,)rughy, Q base-
ball e o box são os desportos qne apaixonam as grandes t;lultidôes.
Ch11e - "oderno! étodo de L4,ng.
Argentina - oderno étodo de Ling, havendo tncbém alguma influência do
Método de Jhan; as práticas desportlvas se encontram bastante d1rundlda~
principalmente o foot-ball.
Uruguai - oderno llétodo d L:l.ng, estando· a ealisten1a desenvolVida de a1
gum modn pela ação da t.ssocinção Cristã da ].foços; a recreação orientada e
os jogos infantis, rund~entam a educação física e1ementar.
Brasil - o método oficialmente adotado em nosso país é o Método Francês
da Escola de Joinvl11e le-Pont, aqui introduzido pela ·tssão!tDitarFran
cesa, que ori~ntava o nosso Exército, em 1921; a ealistenia, no entanto,
ainda se encontra bastante arraigada, principalmente no Estado de Minas
Gerais e nas Associações Cristãs de Moços e Associações Cristãs de KO_

ças. Há também alguma influência americana no Distrito Federal e no Es-


tado de São Paulo, caracterizada pela. recreação orientada e pelos jogos
infantís. O étodo de Ling truabém dispõe de adeptos, principalmente em
São Paulo. Atu.almente, a Divisão de Educaç&Q Fisica, sentindo que o Mé-
todo Francês apresenta ,grande n{lmero de falhas, está empenhada na rea-
lização de um grande inquérito, tendo por objetivo colher elementos bá-
sicos para a el.aboração do Método Nacional de Educação l"ísica. ~ste tr!&
balho é digno dos maiores encômios pela maneira segura como está sendo
rea.lizado e pelo especial cuidado que as autoridades dêle encarregadas
estão dedicando no sentido de incentivar todos os estudiosos a que pre~
tem a. sua colaboração nessa mOnUI!lentalobra.

ORGANIZAÇlo DE PROGRAllAS - O programa é ~ para atingir um~; por-


tanto, antes de elaborá-Ia, cumpre-nos determinar os objetivos que te-
mos em vista. O programa deverá ser organizado de maneira tal que perml
ta um rendj~ento certo ao fim do curso e não é isso o que temos observ~
do. Verificamos sempre a existência de dois programas: um formal e ou-
tro real. O primeiro, de caráter frequentemente enciclopédico, é o ela-
borado pelas autoridades orientadoras, pelas congregações ou ainda pe-
los pr6prios professores ávidos em demonst:ral'qOnheelmentos aos seus 0,2
legas; o segundo é quele que o professor realmente cumpre e que ftca mui
to aquém do outro, não apresenta homogeneidade e quase sempre termina
bruscamente. Isso nos leva à conclusão de que cada professor realiza o
seu pr6prio programa, principalmente quando êstes são oentralizados pe-
10 órgão diretor - no easo do ensino secundário, ent"re n6s - muitos de c,Y
jos assuntos são completamente ignoradospelo professor que os vai minis-
trar. Cumpre ~ue os programas sejam organizados não com a~lllo que os al'u
nos devem. aprender, mas com o que êles podem aprender, o que.é bast~nte
diferente. E o que neles deve preponderar é o espírito e não a letra~wey
nos afirma Que o programa deverá resolver "o oonflito entre a natureza\1n
divliual e a cultura social" (24.2) e Francisco de Campos diz que na pe.rs,2
\
na,11dadé, a formação do caráter são coisas su;>eriores às matérias do epsi
no" (243).
Segundo o conceito de Ki1patrlek, a oivilização está em constan
te mudança, o que significa estão
que os seus fin.,!!. variando a todo momen-
to, exigindo conae quent emente um reajuste.mento frequente dos meios, que os
programaS representam. Na nossa reforma do ensino secundário levada a e-
feito em 1931 e conhecida sob a denominaçaõ de Reforma Franoisco Campos,
estava previsto que os programas sofreriam uma reY'lsão trienalmente (2.44),
o que infelizmente deixou de ser observado~ Por outro laQ.0,.nãose "pode
negar a lnf'luência pOlítica dos administradores sôbre os programas, que
de algum modo refletem as idéias daqueles. Tanto isto é verdade que os
programas teem variado de acordo com o conceito da escola; senão vejamos
as suas finalidades:
escola memorist~ - decorar a lição;
escola intelectualista - co?!!preender a lição;
escola ativa - interessar o aluno;

(242) - Dewey, J. - A criança e o programa escolar ln Vida e Educação


Oia. Melhoramentos de São Paulo - São Paulo:-
(243) - Exposição de motivos que precedeu o decreto n. 18.890, de 18 de
abril de 1931.
escola funcional - atender à necessidade do aluno;
escola pragmatista - preparar o aluno para a vida social;
escola realista - preparar o aluno para a vida real.
Ao elaborarmos" um programa, uma .vez qUê em cada idade a crian-
ça tem o direito de a.prender certas e determinadas coisas, devemos consi
darar as possibilidades, os interêsses e as necessidades dos educandos,
isto é, o que êles podem, devem e necessitam obter.
Eis aqui algumas indicações gerais dos cuí.dados que deverão ser
observados na elaboração dos programas:
(quanto à natureza do curso
{
Fins a atingir (
(
(quanto à seriação do curso
(quanto a material
Recursos disponíveis ~
(quanto a pessoal

(quanto à extensão
Espectficação dos assuntos « quanto a'"profundidade
(para execução do programa
Tempo previsto {
(para cada assunto
(diretos
Processos Q empregar (
(indiretos ou au~iliares
(arguições escritas
)(elos de verificação da aprendizageM (
(arguições orais
(
(trabalhos pr'ticos
(nacional
Blb11og~afla aconselhada (
(estrangeira

(244) - O art. 10 do decreto n. 18.890 tinha seguinle redação: nos pro-


gramas de ensino secundário, bem como as instruções sÔbre os mé
todos de ensino, serÃo expedidos pelo Ministério da Educação e
PROVAS OBJETIVAS E SlffiJETIVAS COMO MEIO DE VERIFICAÇ~O DA APREnDIZ GEM -

Muito se tem discutido sôbre as provas objetivas e as provas subjetiva~


a maior parte dos educadores opta pelas primeiras, enquanto uma minoria
pe;r~l$te em dem9ustrar as vantagfi!nsdas últimas e inconvenientes· da que-
:; existe,
las. Thorndtke afirmou que Utudo o quêVexiste em certa quantidade e, p0,!!
tanto, pode ser medido". Os meios·de verificação, sejam objetivou ou su.ll
jetivos, servem para medir, com maior ou menor precisão, o r~dlmento es-
colar. O maior rendimento depende do máximo de eficiência ou do mlnimode
esfôrço; poderíamos até representá-Ia pela seeulnté f6rrrnlla:R ;: afie,
. esi.
Se aumentarmos o numerador da fração, conservaado o mesmo denotlinador.ou
se diminuirmos o denomlnaao , conservando o mesmo numerador,obteremos um
rendimento maior; mas, se ao contráric, mantivermos o mesmo numerador e
aumentarmos o denominador ou Sê mantivermos o mesmo denominador e dimi-
nuirmos o numerador, teremos um rendimento menor; se acrescermos simu1~
neamente o numerador e o ãenominador de uma unidade ainda obteremos um
rendimento maior, mas, inversamente, se dirlinulrmos simultaneamente (')ny
merador e o denominador de uma unidade teremos Utl rendimento menor.
Expol1hamos agora, sinteticamente, as vantagens e desvantagens
das provas subjetivas e das provas objetivas:
PROVAS SUBJETIVAS

Vantagens:
1. Menor· trabalho para o professor na elaboração das questões.
2. Maiores possi ilidades para o aluno demonstrar correção de linguagem.

(244) - Sáude Pública e revistos, de três anos, por uma comissão designa
à qual s;rão submetidas as propostas elabora=
da pelo Ministro e •..
das pela Congregaçao do Colegio Padro 11."
3. Oportunidades para o aluno explorar de melhor maneira os seus conheci
mentos sôbre a matéria.
4. Ensejo par~ que o aluno faça sentir a sua personalidade.
Desvantagens:
1. Maior tempo perdido pelo professor na eOJ'reção das provas.
, ,.
2. Influência sotrid pelo professor de uma prova, boa ou ma, sobre as d.§
mais (a primeira prova influenciará a segunda,esta a terceira e as-
sim por diante).
3. Impossibil dada de atribuir a cada prova o seu valor re81, preciso.
4. Benevolência, por parte do prOfessor, nas notas para os alunos que ~
fendem as suas idéias (:rator subj~tivo no julgamento).
5. Menor amplitude da matéria abrangida pela prova.
Considerações de ordem geral:
No julgamento das provas subjetivas, as notas atribuidas pelo
professor dependem muito mais das suas condições de espírito nomamento.
do que propriamente do respectivo conteúdo,Se submetermos a mesma prova-
e esta experiência ~oi realizada na França e nos Estados Unidos - ao jUl
g'amento do mesmo professor duas vezes, em épocas diferentes, as notas s,!
rão diversas, do mesmo modo que lsso acontecerá se a mesma prova for c0I.
rigida, na mesma época, por muitos professores. Por outro lado, ficamos
alunos sabendo a sua nota, mas não os seus erros.
PROVAS OBJETIVAS
Vant gens:
1. Menor tempo perdido pelo professor na correção das provas.
2. Precisão absoluta na atribuição das notas de cada prova.
3. Possibilidade de medir e comparar os resultados das pro.as.
4. Maior amplitude da matéria abrang1da pela prova.
5. EnsejO de medir a capacidade e a incapacidade dos alunos, as suas ap-
tidões e inaptidões, de modo a permitir uma direção mais raeional dos
estudos.
Desvantagens:

.,
1. Maior trabalho p ara o professor na elaboração das questoões.
2.. Mecanização do tr rabalho do aluno~
3. Renúneia por par rte do aluno a uma análise mais proflmda. ,

4. Possibilidades d de que os a1unos tenham conhecl~ento prévi.o do s1ste-


ma.
5. Descuido das diststinta.s condições locais (na aplicação de testes pa-
dronizados).
Considerações ,
deJ ar dem geral:
As questõ ões objetivas são vulgarmenteeonhecidas sob a danam,!

.
nação de testes,. muiuito embora os testes não repres~ntem todas as tormas
de questões objetiva s , Assim., passaremos,atazer algumas eonsiderações
básica em tôrno dosos testes. O teste não é, c-Ç)mOmuita gente pensa, uma,
. ~ M
pergunta de algibei ra. Deste modo, nos testes, aS'QUestoes devem ser n-
nl.voeas, s6 admitlrel'em uma resposta, arim d~ permitirem um julgamento ol?,
jetivo. Diz-se que ~um teste é vá11do,quandó é significativo e especiti
ca, isto j, mede aqu uilo que se quer que ê1e meça; um teste pode ser vá-
lido por muitos anOBOS e depois deixar de o ser. Os testes podem ser psl-
co16gicos e pedag6gieicos; os primeiros são meios de vali çãó e os ULtl-
mos de verificação. Os testes para determinar aptidão ou idade mental~
testes psleo16g1eos •.s. Os testes pedag6gieos maiseomuns são: de lacunaou
completamento; de eseseolha - dupla, tripla, quíntupla; de alternativa
falso everdadel.ro; certo e errado, sim e não; de aeasalamento (ident1-
fieação). Uma das eononsiderações mais imp~rtantes que devem ser feitas é
que os testes são m meios e não !!.nê, pois sempre que os meios se trans-
formam em fins há rr~ acasso do sistema. E n6s vivemqs essa experlenela,
""

uma vez que os teste es foram aqu1 introduzidos sem que o professorado eA
tivesse preparado p para 'Tec'e'bê~loe, nestas condições, os professores Pl!!.
saram p~ep" rar os alunos exclusivamente p ra responder aos testes,tr8q!
formaddo êste num objetivo.
Prec1são do teste é a exatidão com que êl. med função qu <L
8 jamo medir; val1dade do teste é a exatidão com que um teste e tun
ção por êle r-ealment medida, qualquer que seja essa funçio. 1p opri dJ1
de do teste de apres ntar sempre os mesnos resultado$ denoll11na-se ,c,p.ti-
".',;"..

ança, cOAAtine1at co!rênqla ou' tldedlen1dade. \ "" .


lio trato ento statistlco dos resultados dos testes, a s.s!me-
t 1a poslti da curvde distribuição - notas b lxas - indica tes'-~
to tortes e a assimétr1a n$gativa - notas altas - te t muito traeos.U-
~ questão é tanto 1s difícil quanto menor é o número de ind1v!duo que
responde tanto m 1a fácil quanto maior é êsse número: torte d' O
15,,9 %; h"aca de S4.z a 100 % e média de 16 a 14,1 %. Isto permite clas-
sitiear s uma quest·o é torte {3)t média (Z) ou f.rac (1). Ol'ganiz:a-
ção .'um te te perfeito deve comportar questões de todos os graus de d1
ticuldade. o que pratlc ente é da diricil l"eallzação.

PAPEL DA EDUCAÇIO ~Ao FO ÇIO DA PERSONALIDADE - A personalld de é o re-


sultado de u1tos co portm nto que surgem r spost às tensóencon
tradas no campo da energ1 pSicol6gica. Como diz 1\. Cassidy (245), o c
portamentQ est' naõ no indivíduo mas no campo, na interaç-o entre o 1~
;

v1.duo o amb1 nte co as barreiras encontradas nesse campo.


I to qui ale dizer que o EU, soc1almen~e construido; li val "ll
01 dos atos de um indivíduo prQv' d um lar o e po social no qual e
pOlam seus sistem s de v loras e aos quals p rtence. Para elhor c p_

(245) - C8ss1dy t • -"!le\'f dlrections ln


hyslcal Sdueat!on tor th o-
lescent Glrlu - Barn s - New York - 1938 ~\ pág. 42.
~!~
n1tude do prol/la a. podemos lançar
ensão da m.... ão do exemplo com que a .y
tara de t li D1rect1oll$ ln Physleal Educat10n for the Adolese nt Oirl "nos
convence 1nte~ramente: uma boa ilustração da persona11dade em desenvolvi-
mento. , a de uma planta que cres-ce e -que faz os justamêlltos tornados n.§.

ees ' 1 s pelOS 1:IUlsos de d ntro e às fôrç s do ambiente; sob as elho-


res condições de seleção, ar, solo, cultura, e luz solar er sce ati se to!:
nar uma flor per~elta, enquanto que sob condições adversas dêss&s mes s
elementos ou de apen S 11m dêsses elem ntos,tornar-se-' provavelmente r
quítie , torcida doente, sem viço. g esta ilustração serve para esclare-
eer mais pont para os professores de educação fís1ea: hora p~se
tenham dedicado e se formado em botânica, e poucos professores hoj dia
o são, ·le8 s berão observar melhor o cresei=ento de uma planta; sab râo
expÔ-~4 o-ar e à luz, regar-lhe aterra ao redQr~ cultivar o solo, sa~
do que há rôrças dentro da planta que se utilizarão dAsses elementos par
um crescimento normal.
Healy mostra no seu estudo do delinquente que o oomportamento
negativo , uma forma de xpressão própria eausada pela ob trução d S VOA

tades, desejos e necessidades prementes normaiS do indivíduo. Compara a


person 114 ~e m despnvol i ento com a corrente vital· dos senti entos e §

tlvldades nos qu Is as necessidades,_ as vonta1es e os desejos teem in!c10


com s earacterístlc s constitucionais e adquiridas e as primeiras tendê~
clas reativas estabeleeidas, seguindo o c~so das atividades sociais ee1
távels até se encontrarem diante das obstruções na corrente. Estas obstr:i
çÕGs, seus estudos te d onstrado, são relações humanas descontentas que
causam um desVio das necessidades nornat.s, vontades e desejos para senti-
mentos d insuficiência, pr1v ções e frustrações, que por sua vez 1e li ' S

neee sldades de satlsf' çõ a substitutas. Tudo 1sso, son do ' aceitação de


idéias de delinquA eia e à formação de hábitos de comportamento de forma
d 11 u nt , eu! lna num estado agudo d dellnquêne1a.
fi r onalidad é o olde do EU que está oontinuo ritmo de e
cimento e d udança' dlda que o org n1smo r age e $S ti ula o seu
bient • gste o de de ajustamento continuo que 01 os comport nto
ar ~1m nto; é exi tlr e impl1ca aprendizado. ta personalidade er s-
01 ento das e o cimento deve prender reprtmlr alg as das suas von-
tadGs, necessida.des e desejOs afim de caber dentro da strutura social
qual ~ gora parte. A êste molde é sobreposto um mo~de de eonc1:nela no
qual , formado o sistema de valores aceitos pe10 indivíduo. A anatomi da
. . A
per na11dade d serlt por Fraud tem estas tres partes! o lI> ou neeessld:_
d s d s 30 imutáveis; o ECO, as tendências d1retas do conelente; e o
SUPER 000. o 1nlbldor ou tlConciênc1at ••

O indivíduo humano no seu processo de cr$~elnento apresent


r10$ elos de comportar-se. todos razendo parte da t108sa compr ensão da
per onal1dade e o modo como se eneontr . e se justa às b rrelras que apa~
rec no seu c po ação. Poderá encontrar a realid de diretamente; po-
d á ubstitu!-l ou compensá-la noutra área; poderá racionalizar ou x-
pl1car justificar seu comportamento; fechar-se dentro d tantas! e so-
nhar eord do; poderá scapar por meio da repre são, ou projetar nos ou-
tros seUS pr6prlos traço e dificuldades.
A tormaç·o da personalidade deverá constituir. dentro da eduo -
ç-o, sp ela! cuidado para n6a. Nos pa1ses totalitários constroe-se uma
tô educacional e por ela passam-se todos os indinduos, numa produção
em sé! ,d modo que, t'lrldo algum tempo, saiam todos com as eSJ:laS 1dé-
1as, s es as características at1vas, fetiv s e lnteleetiva~. as demo-
er eias t se o cuidado de construir uaa fôrma educacional para ead 1n-
d1YÍduo, tend -3 aos seus traços pe~sonalIss1rnos. Consequente ente, no
prlmelr e se ter ü.QS a ltôn's os, enquanto no se undo ind1víduos e p zesde
gov raar a s1 smos. educação dos países totallt rios f z homens par

~----...;;;..------------ -
obed e r; due ção nas demoera~las raz homens par mandar, quando -o
nos outros, p 10 menos em s1 pr6pr1os. No primeiro easo, a educação ex-
e1ue e plet mente o desenvolVimento da personal1dade do indivíduo, não
.
permtt d torma alguma que ela se anifest f enqu nto no último edu-
cação tem por objetivo primordial desenvolver ao máximo a personalidade
do indivíduO, fazendo de cada homem, sempre que possível, um l!der.(246)

(246)- Vld a respeito a interessante obra de thurJ. Jonas," Edu-


cação dos Ll.d r (eia. Editora laelonal - São Pau!o - 19uz').
tt
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