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Imunidades a impostos (art. 150, VII).

Imunidade (proteção constitucional/ fato não enquadra na hipótese prevista em lei); isenção (a lei
confere); não incidência (questão de números/ o tributo não vai ser pago por uma questão de
cálculo).O art. 150, IV, a, traz um rol de impostos que deverão ser afastados sobre o patrimônio
renda e serviços (o STF entendeu a imunidade para outros impostos também [interpretação
ampliativa]; ex. O STF afastou o IOF sobre operações financeiras de Municípios e Imposto de
Importações realizadas sobre os Estados/DF/Municípios). São isentas de impostos federais,
estaduais e municipais as operações de transferências de imoveis desapropriados para fins de
reforma agrária (segundo o STF é uma imunidade); A imunidade recíproca foi estendida para
autarquias e fundações públicas; as empresas públicas e as sociedades de economia mista estão
sujeitas a tributação normal, pois possuem personalidade jurídica privada (inclusive a CEF). Os
Correios e a Infraero usufruem de imunidade (Tratam-se de casos de atividade exclusiva de Estado).
Segundo o STF, as Eps e SEMs que prestem serviços públicos essenciais de prestação obrigatória
pelo Estado são imunes. Imunidade religiosa (150, VI, b): templos de qualquer culto (o STF associa
o templo ao conceito da organização destinada a difusão de religiosidade em todas as suas
manifestações possíveis); compreendem somente o patrimônio, renda e os serviços relacionados
com as finalidades essenciais. Imunidade assistencial (entidades sem fins lucrativos, 150, VI, c)
Partidos políticos (suas fundações); entidades sindicais de trabalhadores; instituições de educação;
assistência social sem fins lucrativos; compreendem somente o patrimônio, renda e os serviços
relacionados com as finalidades essenciais. Imunidade de livros, jornais, periódicos e o papel ( art.
150, VI): livros, jornais e periódicos e o papel destinado a sua impressão. As imunidades se dividem
em duas categorias: subjetivas e objetivas. As primeiras são estabelecidas em razão de certas
pessoas, como, por exemplo, as que contemplam os partidos políticos. As segundas, as objetivas,
são as que se relacionam à matéria tributável, a exemplo da proteção à liberdade de expressão que
se confere por meio da imunidade de livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
Imunidades genéricas e imunidades específicas. “… as regras de imunidade devem estar, sempre,
previstas na Constituição Federal, dividindo-se em dois grupos. As imunidades específicas, que
disciplinam situações pontuais nas quais o constituinte determina a desoneração de uma única
situação relativamente a um único tributo e, ainda, as imunidades genéricas as quais impõem às
situações nelas previstas a desoneração de todos os impostos. As imunidades genéricas são regras
fundadas em valores considerados de fundamental relevância para a sociedade… A intenção é
facilitar o desenvolvimento de atividades, fundamentais para o crescimento e proteção da sociedade
e dos valores constitucionais

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