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Processo n°:28952/2023
CONTESTAÇÃO
A reclamatória que lhe move JORGE GOMES FREITAS, já qualificado nos autos
em epígrafe pelas razões de fato e direito a seguir expostos:
I- Preliminar de Mérito
O reclamado vem pedir pela extinção do processo sem resolução de mérito, conforme
art. 485, I, CPC. O Pedido de adicional de periculosidade feita pelo reclamantenão foi
fundamentada, não respeitando um dos fundamentos principaisdo processo, a causa
de pedir, causando assim sua inépcia , nos termos do art. 330, §1, I, do CPC.
III- Mérito
O reclamante relatou que nos últimos dois anos, a empresa fornecia, aos
empregados cesta básica mensalmente, que foi suprimida a partir de 01/08/2018,
violando direito adquirido. Juntou a petição cópia da convenção coletiva que vigorou
de julho de 2016 a julho de 2018, na qual consta obrigação dos empregados em
fornecer cesta básica .Como não foi feito nova convenção desde então, alegou que a
anterior prorrogou-se automaticamente, no entanto não é permitido estipular duração
de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho superior a dois anos, sendo
vedada a ultratividade, nos termos do art. Art. 614, § 3 da CLT.
Relatou que no ano de 2018, permaneceu duas vezes na semana na empresa por
mais de uma hora, para participar de um culto, caracterizando tempo à disposição
do empregador. Na petição inicial, juntou a circular da empresa que informava a
todos os empregados que eles poderiam participar de culto. Contudo a participação
do culto não era obrigatória, sendo assim, não considerado tempo à disposição do
empregador, logo não poderá ser computado as horas extraordinárias vide art.4, §2°, I,
da CLT.
Alegou ainda, que foi coagido moralmente a pedir demissão, caso não fizesse a
empresa alegria dispensa por justa causa, assim requereu a anulação do pedido de
demissão e o pagamento dos direitos como sendo uma dispensa sem justa causa.
Entretanto foi apresentado o pedido de demissão escrito de próprio punho pelos autos e
o documento com a quitação dos direitos da Ruptura considerando um pedido de
demissão, restando ao reclamante o ônus da prova pelo vicio de vontade, vide art 818,II
da CLT.
Pede Deferimento.
Adv. XXX
OAB n° XX