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MS Benefício Cessado Restabelecimento
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I – DA PRIORIDADE NO ATENDIMENTO
risco na demora, há também risco da justiça não cumprir o seu propósito, garantindo
que aquele que tem seu direito possa usufruí-lo ainda em vida.
Neste ínterim, a legislação e sua aplicabilidade prática permitem que o
processo, principalmente o previdenciário, seja menos moroso. Sendo assim,
inicialmente, requerer o impetrante, a prioridade na tramitação de todos os atos e
diligências em razão de sua idade, nos termos da lei n° 10.173/2001, que acrescentou os
arts. 1211, ‘A’, 1211, ‘B’ e 1211, ‘C’ do Código de processo Civil, haja vista o
impetrante possuir mais de 60 (sessenta) anos de idade.
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permanecer, no máximo, até o final do mandado do Prefeito Municipal, que foi o que
ocorreu.
Na verdade, o requerente não ocupava um emprego, o autor exercia
uma função pública cuja avaliação dependia inteiramente do Chefe do Poder
Executivo Municipal.
Não se tratou de um retorno voluntário ao trabalho, mas a sua ida para
o Arquivo Histórico resultou do atendimento a uma convocação da Prefeitura
Municipal de Jeriquara, sua cidade, a qual desejava contar com seus conhecimentos
adquiridos ao longo dos anos de pesquisas, estudos e reflexões, ainda que bruscamente
interrompidos, a fim de dar consolidação e desenvolvimento à cultura histórica do povo
e da região.
Foi uma função a ele atribuída, sem que o autor a reivindicasse. Ele a
aceitou não pensando nele mesmo, mas principalmente com o propósito de contribuir
para a cidade.
Importante ressaltar que a remuneração auferida pela função exercida,
significou mais uma ajuda de custo pelas despesas que ele teve com um acompanhante,
indispensável para sua locomoção e para exercer suas funções dentro do arquivo e para
vestuário.
Mesmo que quisesse, o requerente não conseguiria exercer uma
atividade normal dentro do mercado de trabalho (público ou privado), pois,
lamentavelmente, além de sexagenário, continua cego e sem a autossuficiência e
liberdade de locomoção indispensáveis para a contratação e o exercício de um
trabalho independente, principalmente sua principal ocupação que, como mencionado
alhures, era professor universitário.
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esteja a gozar de boa saúde, mas de que necessita do trabalho, mesmo correndo risco de
perder a vida. Muitas vezes, o valor recebido é insuficiente para as despesas básicas. Os
pretórios têm entendido que a aposentadoria por invalidez, da mesma forma que o
auxílio-doença, não é deferida apenas a quem está objetivamente impossibilitado de
trabalhar, mas também àquele que, embora podendo trabalhar, não possa fazê-lo sem
grave risco para sua saúde ou sua vida. Em casos tais, plenamente justificável o
deferimento do respectivo benefício incapacitante”.
Se os tribunais têm aceitado a manutenção do benefício até para quem
realmente retornou ao trabalho porque apenas a aposentadoria não era suficiente para a
subsistência própria e da família, admissível a manutenção do benefício para quem
apenas prestou um serviço político e social.
Destaca-se mais uma vez que, no caso em tela, não houve retorno
voluntário o requerente para o trabalho, mas tão somente atendeu ao chamado do
Prefeito Municipal, para exercer uma função de confiança no período de seu mandato.
O salário que recebeu apenas significou ajuda de custo pelas despesas
que ele teve com um acompanhante, indispensável para sua locomoção e para exercer
suas funções dentro do arquivo histórico municipal e para vestuário.
Essas situações de cancelamento indiscriminado de benefícios
previdenciários, por incrível que pareça, estão se tornando cada vez mais corriqueiras
nas agências do INSS.
“A bem da verdade, muitas vezes o segurado encontra-se numa
situação em que os estudiosos e doutrinadores costumam chamar de ‘limbo
previdenciário’, ou seja, não recebe da Previdência Social nenhum benefício (pois
absurdamente o INSS o considerou apto para o labor), nem o patrão aceita que este
retorne ao emprego (pois além de se encontrar inapto de fato para o trabalho, corre risco
de novos acidentes), deixando, portanto, também de receber seu salário.
Abre-se um pequeno parêntese aqui. Quando a doença ou lesão for
decorrente de acidente ou doença de trabalho, o segurado tem a seu favor a ‘estabilidade
provisória’, isto é, não poderá ser demitido (a não ser em situações especiais, como por
exemplo, a justa causa por abandono de emprego). Assim, a empresa terá que ‘ficar’
com aquele funcionário por pelo menos doze meses, caso ele não consiga novo
‘afastamento’ (auxílio-doença).
O problema maior encontra-se quando o benefício previdenciário não
foi oriundo de doença ou acidente de trabalho, pois o empregado não possui a
‘estabilidade provisória’. Voltando ao trabalho por culpa de uma ‘alta’ do INSS, em
grande parte dos casos a empresa demite o funcionário.
Contudo, na prática, observa-se que muitas vezes o funcionário não
volta ao trabalho, porque ainda está doente (e às vezes o médico da empresa chega até
fornecer um laudo atestando tal incapacidade), e o INSS absurdamente diz que o
cidadão está em plenas condições para o labor.
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