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Direito do Consumidor– Profª Me.

Tailanne Pecorelli

DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO

 TUTELA COLETIVA:

- Direitos ou interesses coletivos Latu sensu:

Inciso I: direito ou interesse difuso (transindividual, metaindividual ou supreindividual


indivisíveis para pessoas indetermináveis ou indeterminadas ligadas por uma circunstância
de fato x relação jurídica base) – publicidade enganosa, não cumprimento do dever de
informar, juros abusivos de contrato

Inciso II: direitos ou interesses coletivos strictu sensu (transindividual, metaindividual ou


supraindividual indivisíveis de que seja titula grupo, categoria ou classe ligados por uma
relação jurídica base) x (litisconsórcio) cláusula abusiva

Inciso III: direitos ou interesses individuais homogêneos. Decorrentes de origem comum.


Divisíveis.

-> Competência da justiça local (lugar onde ocorreu ou deva ocorrer o dano, foro da
Capital do Estado ou no do Distrito Federal, para os danos de âmbito nacional ou regional)

-> Publicação de edital

-> condenação genérica

-> Liquidação e execução – Competência para a execução: juízo da liquidação da


sentença ou da ação condenatória (individual) e da ação condenatória (coletiva). -> prazo de 1
ano

- O que diferencia é o pedido. Ex.: Juros de contrato bancário juros: declaração de


inconstituicionalidade dos juros, nulidade da cláusula contratual, pagamento dos prejuízos que
cada cliente sofreu.

- Lei da Ação Civil Pública 7347/85 não conceitua os institutos, só o art. 81 do CDC.

-> Diálogo de influências recíprocas

- Legitimidade:

1. MP: art. 129 da CF interesse público – manifesto interesse social, relevância do objeto e
estabilidade de um sistema social, jurídico econômico.

-> fiscal da Lei

2. Defensoria pública

3. Associações constituídas a mais de um ano, desde que haja previsão no estatuto.

-> dispensa da pré-constituição -> manifesto interesse social pela dimensão do dano ou
pela relevância do bem jurídico

4. Entes políticos e órgãos da administração pública


Direito do Consumidor– Profª Me. Tailanne Pecorelli

- Efeitos:

1. Erga omnes (direitos difusos ou individual homogêneo)


2. Ultra partes (direitos coletivos)

-Ações e medidas para a obtenção do resultado

- Obrigação de fazer (tutela específica ou providências que assegurem o resultado)

-> conversão em perdas e danos (se optar o autor ou impossível o cumprimento)

- Concessão de liminar? (relevante o fundamento da demanda e por justificado receio de


ineficácia do provimento final)

-> Multa diária por descumprimento? (independentemente de pedido do autor)

- Há adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais ou demais despesas


processuais?

-> Má-fé - a associação e os diretores responsáveis serão solidariamente condenados


em honorários advocatícios e ao décuplo das custas, sem prejuízo da responsabilidade por
perdas e danos.

- Indeferimento de ação coletiva x propositura de ação individual (não há impedimento)

- É possível habilitação posterior à sentença condenatória? (se não houver ação individual)

- Pode haver litispendência? Não.

-> suspensão do processo 30 dias após ciência da propositura

-> efeitos para ação individual -> direto para liquidação (só se pedirem suspensão)

 TUTELA INDIVIDUAL

- Competência -> CDC x CPC

- Se admite foro de eleição? STJ

- Intervenção de terceiros -> chamamento ao processo

- Desconsideração da personalidade jurídica – art 28 CDC

1. Teoria maior subjetiva:

a. dolo ou culpa,
b. abuso de direito ou desvio de finalidade do administrador
2. Teoria maior objetiva -> confusão patrimonial
3. Teoria menor -> obstáculo a ressarcimento ao consumidor

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