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 ABSTINÊNCIA fisiológica quando não consome ou

PROBLEMAS RELACIONADOS reduz – ou beber para aliviar esses sintomas


 TOLERÂNCIA – doses crescentes necessárias para
AO CONSUMO DE ÁLCOOL alcançar mesmos efeitos
Joanna Pedrolongo  ABANDONAR OUTROS PRAZERES – dedicar maior
tempo para obter e consumir álcool ou se recuperar
MODELOS E TEORIAS PARA COMPREENSÃO DO de seus efeitos
USO PREJUDICIAL  Manter consumo mesmo na presença
CONSEQUÊNCIAS NOCIVAS – dano hepático,
E tratamentos relacionados. Pessoas se recuperam melhor depressão, déficit cognitivo. Necessário determinar
com tratamentos que consideram mais promissores. Os se usuário tem consciência da natureza/extensão do
tratamentos propostos podem ser combinados. dano.

MODELO MORAL CIAP 2

 Infringe vergonha, culpa, estigmatização


 Penas criminais P15 – ABUSO CRÔNICO
INCLUI: alcoolismo, síndromes alcoólicas do cérebro, psicose
MODELO PATOLÓGICO
alcoólica, delirium tremens.
 Fatores fora do controle da pessoa
CRITÉRIOS: ≥ 1 episódio clínico grave de prejuízo para saúde
 História familiar, genética, vulnerabilidade biológica
devido álcool, dependência, estado de privação ou distúrbios
 Abstinência seria a única saída
psicóticos
 Tratamento = farmacoterapia

MODELO ESPIRITUAL P16 – ABUSO AGUDO


INCLUI: embriaguez
 Ênfase ao apoio social de grupos de autoajuda (ex.:
AA) e em uma força superior, dependendo da CRITÉRIOS: intoxicação aguda com ou sem história de abuso
religião seguida. crônico
 Tratamento: 12 passos do AA
OMS
MODELO COMPENSATÓRIO

 Considera fatores de risco biopsicossociais de forma CONSUMO DE RISCO


individualizada Se persistir, ↑ risco de consequências na saúde. Mulheres:
 Proposta de cuidado centrada na redução de danos 20-40 g; Homens 40-60 g.
 Tratamento: aprendendo a ter limites

CONSUMO PREJUDICIAL
CLASSIFICAÇÃO DO CONSUMO DE ÁLCOOL
Prejuízos concretos à saúde física e mental. Mulheres: > 40 g;
CID-10 Homens: > 60 g.

USO NOCIVO DE ÁLCOOL CONSUMO EXCESSIVO EPISÓDICO/CIRCUNSTANCIAL

Requer DANO REAL CAUSADO À SAÚDE MENTAL. Repercussões em problemas de saúde específicos. ≥ 60 g de
Consequências sociais (desaprovação, inadequação cultural, álcool em uma mesma ocasião.
prisões, brigas etc) por si só não evidenciam uso nocivo.
DEPENDÊNCIA
DEPENDÊNCIA DE ÁLCOOL Uso de álcool se torna prioritário em relação a outras
≥ 3 dos seguintes requisitos no último ano: atividades e obrigações.

 Desejo forte/COMPULSÃO para consumo ANAMNESE


 DIFICULDADE PARA CONTROLAR
comportamento de beber (início, término, níveis de 1º atendimento: Usar CAGE PARA DETECÇÃO de uso
consumo) abusivo e realização de INTERVENÇÃO BREVE.

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Em segundo encontro, utilizar AUDIT PARA DEFINIR  Polineuropatias
PADRÃO DE CONSUMO E PACTUAR INTERVENÇÕES, se
necessárias. TRAUMA

 Acidentes e ferimentos
CAGE  Queimaduras frequentes
Questionário de triagem. ≥ 2 respostas positivas = abuso.  Cicatrizes múltiplas

 C (CUT DOWN): já sentiu que deveria PSICOLÓGICOS


diminuir/parar?
 Ansiedade
 A (ANNOYED): criticar seu modo de beber o
aborrece?  Depressão
 G (GUILTY): sente-se culpado pela maneira como  Disfunção sexual
bebe?  Abuso de drogas
 E (EYE-OPENER): costuma beber de manhã para ↓  Transtornos de sono
nervosismo/ressaca?
FAMILIARES

AUDIT (OMS)  Dificuldade de relacionamento


 Violência
Identificação de problemas relacionados ao álcool.
Questionário longo que AVALIA CONSUMO NOS ÚLTIMOS SOCIAIS
12 MESES.
 Problemas financeiros
EXAME FÍSICO  Problemas legais
 Problemas no trabalho
Vários sistemas podem estar afetados.
 Isolamento
Atenção a alguns ACHADOS QUE REFORÇAM USO  Brigas e agressões
EXCESSIVO CRÔNICO:
EXAMES COMPLEMENTARES
 Tremores
 Telangiectasias Desnecessários/limitados para diagnóstico.
 ↑ PA
ALTERAÇÕES COMUNS:

SINAIS E SINTOMAS IN DICADORES DE CONSUMO  MACROCITOSE (VCM 100-110) – mesmo sem


EXCESSIVO DE ÁLCOO L anemia. Valores normalizam após 2-4 meses de
abstinência.
TGI
 ↑ TRANSAMINAESES: aumento desproporcional
 Dor abdominal de TGO/AST comparado ao TGP/ALT – relação > 2,
 Náusea e vômitos raramente visto em outras hepatopatias.
 Dispepsia  GGT = indicador precoce de disfunção hepática
 Hiporexia
RASTREAMENTO DE ISTS (se comportamento sexual de
 Hemorragia digestiva
risco)
 Alterações hepáticas: hepatomegalia, icterícia,
aranhas vasculares CONDUTA
ACV
ABORDAGEM PSICOSSOCI AL
 HAS
 Palpitações FRAMES: INTERVENÇÃO BREVE (IB)
 Arritmias
Primeira escolha na suspeita de problemas com uso de álcool
SNC
FEEDBACK (DEVOLUTIVA)
 Apagões (blackouts)
 Comunicar resultados da avaliação clínica e AUDIT
 Tremores
 Convulsões e quedas

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 Esclarecer o risco para saúde física, mental, familiar e  Elogiar mudanças
social  Reforçar estratégias para prevenir recaída

RESPONSABILITY (RESPONSABILIDADE)
RECAÍDA
 Corresponsabilidade  Identificar gatilhos (com quem usou, onde, o que
 Importante estabelecer estágio de mudança (pré- motivou)
contemplação, contemplação...)  Estratégias de enfrentamento
 Definir metas coerentes com desejo do indivíduo  Encorajar a recomeçar
 Enfatizar autocuidado
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
ADVICE (ACONSELHAMENTO)
Coadjuvante. Não objetiva alcançar abstinência, mas mantê-la
 Orientações e recomendações claras, diretas e e prevenir recaídas.
desvinculadas de juízo de valor moral ou social
 Preservar autonomia de decisão da pessoa
NALTREXONA
MENU  1ª linha
 Antagonista opióide
 Cardápio de alternativas de ações implementadas
 Atenua efeitos prazerosos do uso do álcool
pela pessoa e equipe de saúde
 Indicada para quem deseja alcançar consumo
EMPATHY (EMPATIA) moderado

 Comunicação empática, solidária e compreensiva CONTRAINDICAÇÕES:

SELF-EFFICACY (AUTOEFICÁCIA)  Hepatopatias agudas e crônicas


 Uso de opioides
 Reforçar otimismo e autoconfiança  Alergia
 Enfatizar avanços nas metas estabelecidas
DOSE HABITUAL:
O QUE FAZER EM CADA ESTÁGIO DE MUDANÇA
 1ª semana: 25 mg/dia
 Após: 50 mg/dia
PRÉ-CONTEMPLAÇÃO  Duração: 12 semanas
 Informações claras sobre os riscos
Acompanhar BILIRRUBINA TOTAL E FRAÇÕES, TGO E TGP
 Incentivar pensar sobre riscos
 Encorajar a pensar na possibilidade de  Mensalmente por 3 meses
diminuir/parar  Posteriormente, trimestral

CONTEMPLAÇÃO PREÇO aprox. 100-200 reais

 Informações claras sobre os riscos


ACAMPROSATO
 Orientar estratégias parar diminuir/parar
 Incentivar a falar sobre as vantagens/desvantagens  Também 1ª linha
 Coagonista de receptores de glutamato, suprime
PREPARAÇÃO respostas condicionadas ao etanol
 Reduz sintomas da abstinência
 Ajudar a desenvolver um plano  Sem contraindicação em hepatopatas
 Identificar dificuldades e estratégias para enfrenta-  Sem efeitos no humor, concentração, atenção e
las desempenho psicomotor

AÇÃO DOSE:

 Encorajar a colocar planos em prática  > 60 kg: 2 cps de 333 mg, 3x/dia
 < 60 kg: 1 cp 3x/dia ou 4 cps (2+1+1)
MANUTENÇÃO  Duração: 6-12 meses
 Não ingerir com alimentos/próximo as refeições

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PREÇO aprox. 70 reais APÓS ALCANÇADA ABSTINÊNCIA, MANTER PSICOTERAPIA
POR 6-12 MESES, E FARMACOTERAPIA POR PELO MENOS 1
DISSULFIRAM ANO.

 2ª linha POSSIBILIDADES TERAPÊUTICAS


 Inibe aldeído-desidrogenase
 Indicados para quem deseja abstinência. Inadequado INTERVENÇÃO BREVE (F RAMES)
se interesse em manter consumo moderado
(redução de danos). Estratégia de melhor custo-benefício para reduzir consumo e
problemas relacionados ao álcool. Usuários mais suscetíveis:
 Uso associado ao álcool  EFEITO ANTABUSE
(palpitações, rubor, náuseas, vômitos)
 Consumidores de risco
CONTRAINDICAÇÕES: cirrose hepática com hipertensão  Consumidores prejudiciais
portal, gravidez, miocardiopatias graves, doença coronariana,  Dependentes pesados que não aderem a outros
síndrome mental orgânica, prejuízo da capacidade de tratamentos
compreensão do risco de consumo associado ao álcool
REDUÇÃO DE DANOS
MONITORIZAR FUNÇÃO HEPÁTICA a cada 2 semanas no
3 aspectos:
1º mês e a cada 3 meses na manutenção (risco raro de
hepatite, pp após 2 meses de tratamento). 1. ↓ danos
2. Alternativa para programas de tolerância zero –
DOSE HABITUAL: 250 mg, dose única diária, após no mínimo
definir metas de consumo moderado ou abstinência
12h sem beber. Dobrar dose se necessário.
3. ↑ acessibilidade a tratamentos com baixas
DURAÇÃO de tratamento: 12 meses. expectativas

PREÇO aprox. 7 reais Envolve intervenção breve e entrevistas motivacionais.


Estudos empíricos mostram que são TÃO EFETIVAS
QUANTO AS AÇÕES DE ABSTINÊNCIA.
ANTIDEPRESSSIVOS E ANSIOLÍTICOS
Analisar necessidade. Avaliar uso do álcool dentro de um FAMÍLIA, AMIGOS E RE DES SOCIAIS
contexto mais amplo – problemas de vida relacionados ao
consumo. Incluir como coautores do surgimento do abuso e como
instituição protetora para apoiar o cuidado.

FÁRMACOS EM ESTUDO ESPIRITUALIDADE, RELIGIOSIDADE E RELIGIÃ O


ANTICONVULSIVANTES
Apoio social, tratamento igualitário e aceitação livre de
↓ consumo em dependentes (C) – inclusive na fase de julgamentos. Não prevê abstinência, mas aumenta adesão a
abstinência. Vantagens sobre BZD por interagir menos com grupos de AA, fator capaz de prever abstinência
álcool.
RECUPERAÇÃO EM 12 PA SSOS
 Topiramato
 AA
o Não aprovada pela FDA para tal uso
o Dose inicial: 25 mg/dia. Aumento 25 mg/dia  Evidencias controversas
por semana até o máximo 150 mg, 2x dia.  Taxas de abstinência 2x maior
 Gabapentina
MEDITAÇÃO
o Potencial de abuso
o 900-1800 mg/dia – máximo 2600 mg/dia  ↑ aceitação de pensamentos e sentimentos
dividida em 3 tomadas.  ↓ impulsividade e ansiedade

BACLOFENO: Manutenção da abstinência em pacientes com


PLANTAS ANSIOLÍTICAS E SEDATIVAS
cirrose alcoólica (evidência C)
 Chás (camomila, folha de maracujá...)
ONDASETRONA: ↓ estágio inicial do alcoolismo.
 ↓ ansiedade relacionada à abstinência (evidência D)

ACUPUNTURA

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 Sem evidência suficiente para recomendação Retornos frequentes ou visitas domiciliares por 3-4 semanas.
 NADA protocol – pode ser utilizado conforme
1ª SEMANA:
competência do profissional e desejo do usuário
 Efeitos colaterais mínimos Cuidados gerais

NUTRIÇÃO  Esclarecer SAA para paciente e família


 Contraindicar condução de veículos durante uso de
Intervenções precoces em usuários com danos hepáticos:
BZD
 ↑ Resposta ao tratamento  Dieta leve ou restrita
 ↓ Sintomas e ↑ qualidade de vida  Hidratação adequada
 Repouso relativo em ambiente calmo, sem estímulo
SAÚDE DIGITAL audiovisual
 Supervisão familiar
 Programas autodirigidos para detectar mudança de
 Referenciar para emergência se alteração da
comportamento
orientação temporoespacial e/ou nível de
 ↓ consumo e ↑ abstinência (evidência C)
consciência

OUTROS Farmacoterapia
Biofeedback, hipnose, guided imagery, ioga (evidência D)
 Tiamina/dia: 300 mg IM
 Sedativos – depende do caso
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA DO ÁLCOOL (SAA)
o Diazepam: 20-40 mg/dia, VO ou
Ocorre em pessoas dependentes que cessam ou ↓ consumo. o Clordiazepóxido: 100-200 mg/dia VO ou
Intensidade depende de fatores genéticos, padrão de o Lorazepam (hepatopatia associada): 4-8
consumo, gênero, características individuais e socioculturais. mg/dia VO

2-3ª SEMANAS:
ESTADO DE ABSTINÊNCI A (F10.3)

Evidência clara de interrupção/↓ consumo após uso repetido, ↓ gradual dos cuidados gerais.
geralmente prolongado e/ou altas doses.
Farmacoterapia
≥ 3 SINAIS PRESENTES:
 Tiamina: 300 mg/dia
 Tremor (língua, pálpebra, mãos...)  ↓ gradual dos sedativos (retirar a dose da noite por
 Sudorese último)
 Náusea, ânsia de vômitos ou vômitos
 Taquicardia ou hipertensão NÍVEL II – INTERNAÇÃO HOSPITALAR
 Agitação psicomotora 1ª SEMANA
 Cefaleia
 Insônia Cuidados gerais
 Mal-estar ou fraqueza
 Repouso absoluto
 Alucinações visuais, táteis ou auditivas transitórias
 ↓ Estimulo audiovisual
 Convulsões tipo grande mal
 Monitorizar glicemia, eletrólitos e hidratação
DELIRIUM  Dieta leve ou jejum
 Monitoração da evolução sintomática (CIWA-Ar)
Desorientação, pensamentos desconexos e flutuações do
nível de consciência. Se presente = F10.4 Delirium tremens Farmacoterapia

 Sem convulsão = F10.40  Tiamina: 300 mg/dia IM. ↑ dose se confusão mental,
 Com convulsão = F10.41 ataxia e nistagmo (sd de wernicke)
 Sedativos
TRATAMENTO o Diazepam: 10-20 mg, VO a cada 1h, máximo
40 mg/dia.
o Clordiazepóxido: 50-100 mg VO a cada 1h
NÍVEL I – AMBULATÓRIO E INTERNAÇÃO DOMICILIAR
ou

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o Lorazepam (hepatopatia associada): 2-4 mg o Condições para repouso e desintoxicação
VO a cada 1h, máximo 8 mg/dia ambulatorial
o Se necessário, diazepam IV 10 mg, em 4  Busca reintegração social, familiar e comunitária.
minutos, com retaguarda para manejo de
parada respiratória INTOXICAÇÃO ALCOÓLICA

2-3ª SEMANAS Quadro clínico Condutas


Euforia e excitação Ambiente calmo
↓ gradual dos cuidados gerais.
Alterações leves da Monitoramento dos
Farmacoterapia atenção sinais vitais
Incoordenação motora
 Tiamina: 300 mg/dia discreta
 ↓ gradual dos sedativos Alteração do humor, da
personalidade e do
MANEJO DE COMPLICAÇÕ ES NA SAA comportamento
Incoordenação motora Ambiente calmo
CONVULSÕES: pronunciada com ataxia
Monitoramento dos
Diazepam 10-30 mg/dia VO, se crise 1 ampola 5mg/ml EV, ↓ Concentração sinais vitais
correr lentamente em 4 minutos até melhora do quadro. Piora dos reflexos Observação do risco de
Necessidade de suporte de parada respiratória. sensitivos aspiração do vômito
Piora do humor
DELIRIUM TREMENS: Piora da ataxia Internação

 Diazepam: 10-20 mg VO, máximo 60 mg/dia, VO, ou Náuseas e vômitos Manutenção de vias
aéreas
 Lorazepam: 12 mg/dia, VO
 Associar, se necessário, haloperidol: 5 mg/dia, VO, Observar risco de
ou clonidina: 0,1-0,2 mg/dia, VO aspiração do vomito
 Se distonia, biperideno 2 mg/dia VO Tiamina IM
Disartria Internação
ALUCINOSE ALCOÓLICA Amnésia Manutenção de vias
áreas
 Haloperidol 5 mg/dia Hipotermia
 Diazepam 5-10 mg até que paciente se tranquilize Observar risco de
Anestesia (estágio I)
aspiração do vomito
QUANDO REFERENCIAR Tiamina IM + Glicose EV
Coma Emergência
FALTA DE RECURSOS
Morte (bloqueio Cuidados intensivos
Referência: CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL – respiratório central)
Diretriz apropriada para
ÁLCOOL E DROGAS (CAPS-AD) abordagem do coma
Sintomas moderados-graves = acompanhados em centros de
 Equipe multiprofissional: médico clínico, psiquiatra,
desintoxicação.
terapeuta ocupacional, psicólogo e assistente social.
 Atendimento de transtornos decorrentes do uso e Sintomas leves = UBS. Se desejo do usuário, referenciar a
dependência de álcool e outras drogas algum centro de referência para estar em ambiente livres de
 Lógica territorial estímulos evitar recaídas.
 Atenção matricial: Suporte a ESF na elaboração de
projeto terapêutico e estratégia de redução de danos INDICAÇÕES DE TRATAMENTO HOSPITALAR
 Funcionamento diário com:
o Atendimento individual (medicamentoso e  Depressão com ideação suicida
psicoterápico)  Comorbidades clinicas/psiquiátricas não controladas
o Atendimento em grupos (oficinas  Lar instável
terapêuticas de trabalho, cultura e lazer)  Refratariedade
o Visitas domiciliares

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