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Turma:
Supervisor dr:
Declaro que este trabalho de Culminação de curso da estudante, Laura António Amoda, com
bilhete de identidade número:, estudante número:, com o tema Avaliação do Estado Nutricional
de crianças, Adolescentes e Idosos Atendidos no Hospital Central de Quelimane se encontra
estrutural e metodologicamente capaz para ser apresentado em provas públicas. O trabalho é
resultado da investigação do estudante e das orientações do Supervisor. O seu conteúdo é original
e todas as obras consultadas estão devidamente referenciadas no texto, nas notas e na referência
bibliográfica final. Declaro ainda que este trabalho nunca foi apresentado em nenhum outro
âmbito para obtenção de qualquer grau académico.
Supervisor
_____________________________________
// //
iii
DECLARAÇÃO DO AUTOR
Declaro que este Projecto é resultado de minha investigação pessoal e das orientações do meu
supervisor. O seu conteúdo é original e todas as obras consultadas estão devidamente
referenciadas no texto, nas notas e na referência bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho nunca foi apresentado em nenhum outro âmbito para obtenção de
qualquer grau académico.
Autor
_____________________________________
iv
AGRADECIMENTO
Para todos os meu amigos e colegas, o meu muito obrigada pelo incentivo e por todas as
palavras amigas. Deixo um especial agradecimento.
v
DEDICATÓRIA
Dedico para Deus, que me deu o dom da vida, e que me orienta e me protege no dia a dia.
Aos meus queridos pais, por todo aprendizado que recebi deles, educação, amor, carinho,
apoio, paciência comigo, enfim, todo ensinamento, quer dizer que vós amos muito, vocês são a
razão da minha existência.
Aos meus irmãos, por tufo que tem feito para mim, vossa amizade, amor, carinho, apoio,
nos momentos difíceis, são vocês que levantam, manos vós amos muito e muita obrigada por me
amarem.
vi
ÍNDICE
DECLARAÇÃO DO SUPERVISOR.............................................................................................iii
DECLARAÇÃO DO AUTOR........................................................................................................iv
AGRADECIMENTO.......................................................................................................................v
DEDICATÓRIA..............................................................................................................................vi
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................................10
1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO.......................................................................................................12
1.3. PROBLEMATIZAÇÃO..........................................................................................................14
1.4. JUSTIFICATIVA....................................................................................................................15
1.5.1. Geral.................................................................................................................................16
1.5.2. Específicos........................................................................................................................16
1.7. METODOLOGIA....................................................................................................................17
2. MARCO TEÓRICO...................................................................................................................19
3. CONCLUSÃO............................................................................................................................27
4. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................28
viii
LISTA DE SIGLAS OU ABREVIATURAS
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1. INTRODUÇÃO
A desnutrição continua a ser uma das causas de morbidade e mortalidade mais comuns
entre crianças de todo o mundo. (Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em
nível hospitalar, 2005). Entanto a desnutrição como uma preocupação global que é associada a
um aumento de morbilidade, mortalidade e custos em saúde (Nutri, 2019).
Para Branco et al., (2020), aponta que o envelhecimento está associado a alterações na
composição do corpo dos indivíduos, aumento da gordura corporal e diminuição da massa magra.
Como isso, trazendo como consequências a redução da taxa metabólica basal e actividade física,
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alterações no apetite, diminuição da visão, olfativa e gustativa distúrbios da deglutição e,
consequentemente, menor ingestão de nutrientes.
A terapia nutricional orientada pela avaliação nutricional, seja enteral ou parenteral, pode
reduzir o impacto da desnutrição em crianças. Uma das principais etapas da avaliação nutricional
é determinar as necessidades nutricionais para desenvolver um plano de tratamento adequado à
condição do paciente (Manual de suporte nutricional da sociedade brasileira de pediatria, 2020).
Nesse contexto, este trabalho teve como objectivo geral desenvolver uma revisão
atualizada sobre avaliação do estado nutricional em crianças, adolescentes e idosos. E como
objectivo específico avaliar os factores associados do estado nutricional.
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1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO
12
1.2. DELIMITAÇÃO DO TEMA
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1.3. PROBLEMATIZAÇÃO
A desnutrição em crianças, adolescentes e idosos em nosso pais, a cada dia ela vêm
aumentando conforme os dados da organização mundial de saúde e o ministério da saúde de
Moçambique.
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1.4. JUSTIFICATIVA
Outro fator que motivou a pesquisadora foi por ter um familiar internado no hospital e foi
diagnostica a desnutrição crônica.
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1.5. OBJETIVOS DO TRABALHO
1.5.1. Geral
1.5.2. Específicos
Avaliar o número de crianças, adolescentes e idosos que chegam ao hospital por dia com
causa de desnutrição;
Verificar o critério utilizado para avaliação da desnutrição no hospital central de
Quelimane;
Averiguar a relação entre os indicadores antropométricos e as escalas avaliação
nutricional subjetiva global;
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1.7. METODOLOGIA
Foi realizado um estudo transversal, no período de dezembro de 2006 até maio de 2009, que
avaliou 39 crianças e adolescentes cirróticos, com idade entre 0-15 anos atendidos regularmente
na Unidade de Gastroenterologia Pediátrica – Serviço de Pediatria do Hospital de Clínicas de
World Health Organization (WHO) Multicentre Growth Reference Study Group. WHO Child
Growth Standards: Length/height-for- -age, weight-for-age, weight-for-length, weight-for-height
and body mass index-for-age: Methods and development. Geneva: World He- alth Organization;
2006
Para introdução dos resultados no programa SPSS será traçado o perfil sócio-demografico
das crianças, adolescentes e idosos, onde são apresentadas as seguintes variáveis: idade, o nível
de escolaridade, ocupação, religião, e ainda sobre o estado nutricional de crianças, adolescentes e
idosos.
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A idade foi subdividida em três categorias para facilitar a sua análise que são: menores de
0 a 5 anos, de 10 a 15 anos, 20 a 25 anos 25 a 30 anos e mais de 35 anos de idade. Em relação ao
estado de desnutrição será dividida em duas categorias que são: desnutrido e não desnutrido.
O nível de escolaridade foi categorizado em: não alfabetizada, primário, secundário, pré-
universitária, universitário e outra caso exista.
A renda familiar será categorizada em assalariada, para aquelas pais que não tem trabalho
remunerável; a baixa renda foi estabelecida para pais que tem abaixo de um salário mínimo
nacional; média renda foi estabelecida para pais que tem de um a dois salários mínimos nacional
e alta renda para pais que tem acima de dois salários mínimos a nível nacional, respectivamente.
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2. MARCO TEÓRICO
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 150 milhões de crianças
menores de cinco anos, em todo o mundo, apresentam baixo peso para sua idade, e 182 milhões
têm baixa estatura, sendo a desnutrição a segunda causa de morte mais frequente em menores de
cinco anos nos países em desenvolvimento. Sem dizer que, mais de 50% das mortes em crianças
menores de cinco anos que ocorrem em países em desenvolvimento é influenciada pela
desnutrição (ALMEIDA, 2019).
De acordo com GRILO et al (2016), descreve que factores que são expressivos para
explicar a situação de desnutrição encontra-se a falta de expansão de saneamento básico e a
ampliação do acesso aos serviços básicos de saúde, de um determinado pais, relacionados com a
pobreza da população.
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Quanto à origem, a desnutrição pode ser do tipo primária ou secundária. Sendo primária
quando causada por ingestão alimentar insuficiente, sem que haja nenhum outro fator de
interferência. Na desnutrição secundária, existem alguns fatores no indivíduo que alteram o uso
normal dos nutrientes, mesmo quando a ingestão alimentar é adequada. Isso pode acontecer
quando os processos de deglutição, digestão, absorção e excreção estão prejudicados. (LEAL, V.
S. et al. (2012; apud Manual de suporte nutricional da sociedade brasileira de pediatria, 2020).
Para (Teixeira, 2004), aponta que as crianças têm maior probabilidade de apresentar baixo
desenvolvimento cognitivo, ou mesmo sofrer danos neurológicos, para além, de apresentarem
menor resistência a doenças. Quando terem a idade adulta, podem apresentar maior risco de
contrair doenças cardiovasculares, como a hipertensão arterial, diabetes melitus, altas taxas de
colesterol no corpo e problemas renais.
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próximas gerações, são muito importantes (MODOTTI, S.; RODRIGUES, J. R.; LUDWIG, K.
M. 2017).
É essencial salientar que muitas pesquisas ligadas a desnutrição, apontam que as medidas
antropométricas são importantes indicadoras do risco de mortalidade na infância. Pois as crianças
que apresentam desnutrição de grau moderado têm o dobro do risco irem ao óbito, enquanto este
risco triplica nos casos de desnutrição grave (Teixeira, 2004).
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A avaliação do estado nutricional das crianças pode ser obtida por meio de pesquisas
transversais, utilizando índices antropométricos preconizados pela Organização Mundial de
Saúde, que incluem altura verso idade, peso verso altura e peso verso idade, respectivamente.
Dessa forma, a análise do comprometimento do índice altura por idade é denominado nanismo
(stunting) que refere que a criança tem o crescimento comprometido em processo de longa
duração e esta medida é útil na avaliação da desnutrição crônica. O déficit no índice peso por
altura é chamado emaciamento (wasting) que reflete um comprometimento mais pronunciado no
peso e esta medida é útil na avaliação da desnutrição aguda. No entanto o déficit do peso para a
idade (underweight) é um índice isolado, não sendo útil para avaliar a cronologia da perda de
peso. Seu déficit pode significar tanto fenômeno recente como antigo, respectivamente (Teixeira,
2004).
Estatura para Idade (E/I): refere o crescimento linear, apresentando-se como o índice que
reflete os efeitos cumulativos da situação de saúde e nutrição em longo prazo, ou seja, o déficit
neste índice deve ser interpretado como uma condição crônica (ARAÚJO; ROSA, 2016;
Teixeira, 2004).
Peso para Idade (P/I): expressa a relação existente entre a massa corporal e a idade. Este
índice é amplamente utilizado para avaliar a desnutrição, porém o déficit de peso para a idade
observado pontualmente não determina se o quadro é recente ou de longo prazo. Por
desconsiderar o comprimento/altura, é necessário que a avaliação seja complementada por outro
índice antropométrico (ARAÚJO; ROSA, 2016).
Índice de Massa Corporal (IMC) para Idade (IMC/I): expressa a relação entre a massa
corporal (em quilos) e o comprimento/altura (em metros), sendo utilizado, principalmente, para
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identificar o excesso de peso. Os índices IMC para a Idade e Peso para a Estatura tendem a
mostrar resultados muito semelhantes (LEAL, V. S. et al. 2012).
A avaliação nutricional infantil por meio da antropometria, mesmo que restrita às medidas
de peso e altura, permite estimar a prevalência e gravidade de alterações nutricionais. Entretanto,
nenhum parâmetro isolado é indicador confiável da condição nutricional. Sendo assim, a
avaliação do consumo alimentar deve, sempre que possível, ser realizada com o objectivo de
avaliar a ingestão de alimentos e identificar hábitos inadequados e/ou a ingestão excessiva de
alimentos com pobre conteúdo nutricional, pois o desconhecimento do impacto dessas práticas
incorretas podem comprometer de forma intensa a saúde dos indivíduos (DETREGIACHI;
KAWAMOTO; ROSSETTE, 2016).
Para Graciano & Cozer (2017), apontam que o envelhecimento, um acontecimento normal
entre os organismos vivos, ele ocorre de forma gradual, dessa forma resultando na diminuição
global da capacidade funcional do indivíduo. Onde estas transformações são influenciadas por
diversas variáveis, como as biológicas, sociodemograficas e sociais, o que cursa com algumas
limitações no idoso, tornando este indivíduo mais susceptível a diversas doenças. Para além
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disso, os idosos representam uma população heterogênea pela sua diversidade econômica,
fisiológica social e cultural, respectivamente (Guariento & Nutricional, 2009).
O mais essencial é que o distúrbio nutricional que é observado nos idosos é a desnutrição,
que está associada ao aumento da mortalidade e da susceptibilidade às infecções e a redução da
qualidade de vida. Entanto, frequentemente, a desnutrição insere-se no contexto de outras
transformações orgânicas averiguadas ao longo do processo de envelhecimento, que deixam de
ser diagnosticadas. Existem alguns autores que consideram os sinais de desnutrição podem ser
difíceis de distinguir daqueles resultantes do processo natural de envelhecimento, porém se essa
condição mórbida não for detectada, pode contribuir para o agravamento de manifestações
clínicas associadas à inúmeras doenças crônicas e aumento de mortalidade do individuo
(Guariento & Nutricional, 2009).
O teste de mini avaliação nutricional foi desenvolvida para avaliar o risco de desnutrição
em idosos, assim como para identificar aqueles que pudessem se beneficiar de intervenção
dietoterápica precoce. Onde versão original do teste é composta de 18 tópicos que englobam
avaliação antropométrica, dietética e clínica; autopercepção da saúde e estado nutricional, que
podem ser utilizados tanto para triagem como para apreciação diagnóstica, desde que aplicada
por um profissional da área de saúde. Corresponde a um instrumento prático, que não é invasivo,
que leva em consideração o estado nutricional, o estado de saúde, a fragilidade e eventuais
doenças que acometem os idosos (Guariento & Nutricional, 2009).
Segundo Graciano & Cozer (2017), referem que o teste de mini avaliação nutricional
consiste em um número de questões e medidas antropométricas utilizadas para determinar um
escore indicador de desnutrição. O teste de mini avaliação nutricional fornece um método simples
e rápido de identificação de indivíduos idosos que apresentam risco de desnutrição ou que se
encontram desnutridos. Identifica o risco de desnutrição antes da ocorrência de mudanças de peso
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ou dos níveis de proteína sérica. Este tipo de teste pode ser preenchido periodicamente no
ambiente comunitário e hospitalar, ou em locais de cuidados de longo prazo.
O instrumento SCALES foi desenvolvido por médicos e dietistas para a sua utilização na
prática clínica e foi validado juntamente com a mini avaliação nutricional. Este instrumento tem a
capacidade superior para identificar subsequentemente os problemas nutricionais que possam se
associar à condição mórbida prévia, o instrumento SCALES necessita exames laboratoriais
complementares e pode ser utilizado como segundo nível de avaliação, após a mensuração do
risco de desnutrição realizada por meio de mini avaliação nutricional (Guariento & Nutricional,
2009).
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2.2.1.2. Indicadores de desnutrição ou de risco de desnutrição em idoso
Vários indicadores foram desenvolvidos para avaliar o estado nutricional, embora eles
sejam questionáveis, pois são influenciados por factores não associados à ingestão de alimentos.
Os indicadores utilizados são: dados antropométricos que incluem (peso, altura, índice de massa
corporal, circunferências do braço, panturrilha e abdominal, pregas cutâneas e composição
corporal), exame clínico, exames laboratoriais que incluem a (hemograma, eletroforese de
proteínas, balanço nitrogenado e colesterol sérico) e dietéticos (Guariento & Nutricional, 2009).
Por isso, os principais indicadores de desnutrição nos idosos são seguintes parâmetros.
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3. CONCLUSÃO
27
4. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
28
I, C. A. M., Aquino, M. H. D., I, S. C. K., Carolina, A., Lucia, A., Lima, L. De, & I, W. L. C.
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LEAL, V. S. et al. (2012). Desnutrição e excesso de peso em crianças e adolescentes: uma
revisão de estudos brasileiros. Revista Paulista de Pediatria, Várzea – PE, v. 30, n. 3, p. 415-
422, 16 nov.
Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar. (2005).
Nutri, M. E. M. (2019). Avaliação da desnutrição e monitorização do estado nutricional de
doentes internados: rastreio e codificação.
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(2020) 2. ed. Rio de Janeiro: Departamento Científico de Suporte Nutricional da Sociedade
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MODOTTI, S.; RODRIGUES, J. R.; LUDWIG, K. M. (2017). Comparação do estado nutricional
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Assis-SP. J Health Sci Inst, São Paulo, v. 35, n. 3, p. 182-186, 23 jun.
Teixeira, J. C. (2004). Fatores ambientais associados à desnutrição infantil em áreas de
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VALENTINI, Alessia; FEDERICI, Massimo; CIANFARANI, Maria Assunta; TARANTINO,
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5. anexos
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