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Mestrado em Exercício e Saúde

Fisiologia  do  Exercício

Pedro Miguel Queirós Pimenta de Magalhães


E-mail: pmaga@ipb.pt
Web: www.desporto.ese.ipb.pt
Mestrado em Exercício e Saúde

Tópicos
5. O sistema respiratório e o exercício físico

Funcionamento geral do sistema respiratório


Controlo da ventilação
Transporte de CO2 e de O2 no sangue
Ventilação e equilíbrio ácido-base
Respostas ventilatórias e dos gases sanguíneos ao exercício

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Bibliografia

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Bibliografia

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Funcionamento  geral  do  
sistema  respiratório
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Principais  órgãos  do  


sistema  respiratório

Zona de condução

‣ A zona de condução do
sistema respiratório são
serve apenas como via de
passagem do ar.

‣ Esta zona também umidifica


e filtra o ar, à medida que
ele se dirige para a zona
respiratória dos pulmões.

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Zona  de  condução

A zona de condução tem 2 mecanismos principais


de limpeza das impurezas inaladas:

Actividade ciliar Macrófagos


das vias aéreas localizados nos
alvéolos

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Actividade ciliar das vias aéreas

‣ O muco secretado pelas células da zona de condução,


aprisiona as pequenas partículas inaladas.

‣ O muco segue em direcção à cavidade oral através de


pequenas projecções (cílios) que se movem de forma
ondulada, impelindo o muco a uma velocidade de 1-2 cm
por minuto.

‣ Quando uma partícula é aprisionada no muco, é


direccionada até à faringe pela acção ciliar, onde pode ser
posteriormente deglutida ou expectorada.

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Macrófagos localizados nos alvéolos

‣ Os macrófagos localizados maioritariamente nos alvéolos


“engolem” as partículas que atingem os alvéolos.

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Alvéolos  e  relação  com  
os  capilares  alvéolares

Zona respiratória

‣ Os pulmões contêm cerca de 300


milhões de pequenos alvéolos.

‣ A área superficial total de um


pulmão humano ronda 60-80 m2.

‣ A capacidade de difusão consiste


no volume de gás que se difunde
através da membrana a cada
minuto para uma diferença de
pressão de 1 mmHg.

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Alvéolo
Zona respiratória

‣ No sistema respiratório, a
difusão ocorre rapidamente
por existir uma grande área
superficial nos pulmões e
uma distância muito curta
entre o sangue e o gás.

‣ As células alveolares do tipo


II sintetizam e libertam o
surfactante alveolar, o qual
consiste numa mistura de
moléculas lipoproteicas,
actuando na redução da
tensão superficial dos
alvéolos e impede o seu
colapso. 11
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Difusão  de  um  gás  através  dos  tecidos


(Lei  da  difusão  de  Fick)

A
V gás = x D x (P1 - P2)
E

V gás ‣ taxa de transferência de um gás


A ‣ área de tecido disponível para difusão
E ‣ espessura do tecido
D ‣ coeficiente de difusão do gás
P1 - P2 ‣ diferença da pressão parcial entre os dois lados do tecido
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V gás
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Relação  entre  ven8lação  e  fluxo  sanguíneo  [ven8lação  (V)  


-­‐  perfusão  (Q)]  no  ápice  e  na  base  pulmonar  em  repouso
(Q)
(V)
V
=
Q

‣ A relação ideal ventilação - perfusão é de 1,0 (ou ligeiramente superior). 13


V gás
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Custo  em  oxigénio  da  venHlação

‣ A ventilação ocorre maioritariamente pelo nariz, até que um


volume de 20-30 litros por minuto, momento em que a
boca passa a ser a principal via de passagem do ar.

‣ Durante o exercício, a ventilação pode ser 10 a 20 vezes


superior à de repouso.

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Pressões  intrapulmonar  e  intrapleural  na  venHlação

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Espirograma  com  volumes  e  capacidades  pulmonares

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Volumes  e  capacidades  pulmonares

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Controlo  da  venHlação
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Controlo  neural  da  venHlação

‣ Contrariamente ao que acontece com o músculo cardíaco,


os músculos ventilatórios necessitam de estimulação
repetitiva do cérebro para se contraírem.

devido:
‣ ao facto dos músculos esqueléticos não se
contraírem sem estimulação do SN;

‣ à ventilação envolver a acção coordenada de


vários músculos, necessitando para isso de um
mecanismo central de coordenação.

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Controlo  neural  da  ven8lação


‣ Os nervos da medula oblonga e da
ponte promovem o controlo
automático e inconsciente da
ventilação.

‣ Os neurónios do córtex motor do


cérebro promovem o controlo
voluntário.

Ponte
‣ Centro pneumotáxico
‣ Centro apneustico
Medula obonga
‣ Neurónios inspiratórios
‣ Neurónios expiratórios 21
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Controlo  neural  da  ven8lação

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Controlo  venHlatório  durante  o  exercício  submáximo

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Transporte  dos  gases  
entre  os  alvéolos  e  as  
células  corporais
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Conceitos  -­‐  pressão  total  e  pressão  parcial

‣ A pressão total exercida por um gás depende do número


de colisões das moléculas umas com as outras e com as
paredes do seu recipiente, devido ao movimento aleatório
das moléculas gasosas individuais.

‣ Quanto maior for o número dessas colisões, mais elevada


será a pressão exercida.

‣ O termo pressão parcial é usado para expressar a


pressão de cada gás em separado numa determinada
mistura gasosa.
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Pressões  parciais  
dos  gases  em  
diferentes  meios

‣ O ar que entra através


das vias aéreas durante
a inspiração, vai
misturar-se com o ar que
fica no espaço morto no
final da expiração.

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Pressões  parciais  dos  gases  do  ar  inspirado  


e  do  ar  alveolar

Gás Ar inspirado Ar alveolar

N2 78,62% 597,0 mmHg 74,9% 569,0 mmHg

O2 20,84% 159,0 mmHg 13,6% 104,0 mmHg

H 2O 0,50% 3,7 mmHg 6,2% 47,0 mmHg

CO2 0,04% 0,3 mmHg 5,3% 40,0 mmHg

Total 100% 760 mmHg 100% 760 mmHg

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Pressões  parciais  do  O2  e  do  CO2  no  sangue


Ar atmosférico
PO2 = 159 mmHg
PCO2 = 0,3 mmHg

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Pressões  parciais  do  O2  


e  do  CO2  no  sangue

‣ A quantidade de O2 e de CO2
dissolvidos no sangue depende:

‣ temperatura do sangue;
‣ solubilidade do gás;
‣ pressão parcial do gás.

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Pressões  parciais  dos  gases  do  ar  inspirado  


e  do  ar  alveolar

Repouso Exercício
(seg.) (seg.)

Tempo difusão do O2
(pulmões - tecidos)
0,30 0,30

Tempo difusão do CO2


(pulmões - tecidos)
0,15 0,15

Tempo trânsito do sangue


(pulmões - tecidos)
0,75 0,3 - 0,4

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Tempo  de  trânsito  do  O2  e  CO2  nos  alvéolos

Tempo de
trânsito em
exercício

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Velocidade  de  
difusão  do  O2  para  
o  sangue  venoso,  
em  função  do  
gradiente  de  PO2  
na  atmosfera

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Factores  que  afectam  a  permuta  gasosa

1. Gradiente de pressão parcial dos gases;

2. Comprimento da via difusora;

3. Número de eritrócitos ou concentração de Hb;

4. Área superficial disponível para difusão.

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Vias  difusoras  de  


O2  e  CO2  ao  nível  
alvéolo-­‐capilar  e  
tecidual-­‐capilar

‣ Um músculo em contracção
possui pelo menos 10
vezes mais capilares
abertos comparativamente
a um músculo em situação
de repouso.

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Transporte  do  O2  no  sangue

➀ (1,5%) ‣ dissolvido no plasma sanguíneo


(solução física)

➁ (98,5%) ‣ ligado à Hb dos eritrócitos


(reacção química)

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Transporte  do  CO2  no  sangue

➀ (7%) ‣ dissolvido no plasma sanguíneo


(solução física)

➁ (23%) ‣ ligado a proteínas plasmáticas,


principalmente à globina da Hb
(reacção química)

➂ (70%) ‣ em forma de iões de bicarbonato (HCO3-)


(reacção química)

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Trocas  gasosas  ao  nível  alveolar

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Trocas  gasosas  ao  nível  dos  tecidos  periféricos

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Relação  entre  PO2  no  sangue  e  saturação  da  Hb  com  O2

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Curva  de  dissociação  da  oxiemoglobina

‣ A porção relativamente plana da curva da oxiemoglobina


(PO2 acima de 90 mmHg) permite que a PO2 arterial oscile
entre 90 e 100 mmHg sem um aqueda acentuada da
%HbO2 (importante devido à ↓ da PO2 arterial na altitude e
no envelhecimento).

‣ Na porção mais inclinada da curva (PO2 = 0-40 mmHg),


pequenas alterações da PO2 levam à libertação de grandes
quantidades de O2 da Hb (importante durante o exercício
para uma melhor oxigenação dos tecidos).

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Efeito  da  
alteração  do  pH  
na  curva  de  
dissociação  da  
(pH normal no sangue) oxiemoglobina

(efeito de Bohr)

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Efeito  da  alteração  do  pH  na  curva  de  dissociação  da  
oxiemoglobina

‣ Com a intensidade do exercício ocorre um desvio à direita


da curva de dissociação da oxiemoglobina, devido ao ↑ do
nível de ácido láctico.

‣ Depois de produzido na célula muscular, o ácido láctico


liberta um protão (H+), acarretando a ↓ do pH.

‣ Os iões H+ ligam-se depois à Hb, reduzindo a sua


capacidade de transporte de O2.

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Efeito  da  
alteração  da  
temperatura  na  
curva  de  
dissociação  da  
oxiemoglobina

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Efeito  da  alteração  da  temperatuda  na  curva  de  


dissociação  da  oxiemoglobina

‣ A ↓ da temperatura leva a um desvio da curva de


dissociação da HbO2 para a esquerda, enquanto que um ↑
da temperatura promove um desvio da curva à direita.

‣ O ↑ da temperatura no sangue enfraquece a ligação entre


o O2 e a Hb, auxiliando no descarregamento de O2 nos
músculos.

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Efeito  do  nível  do  ácido  2,3-­‐difosfoglicerato  (2,3-­‐DPG)  


na  curva  de  dissociação  da  oxiemoglobina

‣ Os eritrócitos não contêm núcleo ou mitocôndrias, dependendo da


glicólise para suprimir as suas necessidades energéticas.

‣ O 2,3-DPG consiste num subproduto da glicólise, podendo-se


combinar com a Hb e reduzir a sua afinidade pelo O2.

‣ As concentrações de 2,3-DPG ↑ durante a exposição à altitude e na


anemia.

‣ O exercício moderado não promove alterações nos níveis


sanguíneos de 2,3-DPG e o exercício intenso provoca uma ligeira ↓.

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Curvas  de  dissociação  da  mioglobina  e  da  hemoglobina

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Curvas  de  dissociação  da  mioglobina  e  da  hemoglobina

‣ A mioglobina tem uma estrutura semelhante à da Hb, mas


tem apenas ¼ do seu peso.

‣ A mioglobina tem uma maior afinidade com o O2 do que a


Hb, sendo a curva de dissociação da HbO2 muito mais
acentuada para valores da PO2 inferiores a 20 mmHg.

‣ Isto é importante, uma vez que a PO2 nas mitocôndrias das


células musculares pode baixar até 2-3 mmHg.

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QuanHdade  de  O2  transportada  pela  Hb

‣ Quantidade de Hb por 100 ml de sangue ao nível da


água do mar.

Homens ‣ 16 g de Hb/100 ml de sangue


Mulheres ‣ 14 g de Hb/100 ml de sangue

‣ Capacidade máxima da Hb para o O2.

‣ 1 g de Hb 1,34 ml de O2

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Capacidade  de  O2  da  Hb

Homens 16 g de Hb/100 ml de sangue x 1,34 ml


= 21,4 ml de O2/100 ml de sangue

21,4 volumes por cento (Vol%)

Mulheres 14 g de Hb/100 ml de sangue x 1,34 ml


= 18,8 ml de O2/100 ml de sangue

18,8 volumes por cento (Vol%)

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Transporte  de  CO2  no  sangue

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Difusão  do  CO2  do  sangue  para  os  alvéolos

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Transporte  de  CO2  na  forma  de  iões  HCO3-­‐

CO2 + H2O H2CO3 H+ + HCO3-

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Curva  de  dissociação  da  carboxiemoglobina  


(HbCO2)  no  sangue

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Respostas  venHlatórias  e  
dos  gases  sanguíneos  ao  
exercício  Xsico
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Custo  em  oxigénio  da  venHlação

‣ Em repouso os músculos envolvidos na ventilação


consomem entre 1 e 2% dos VO2 corporal total.

‣ Em exercício, os músculos ventilatórios podem necessitar


entre 8 e 10% do VO2 corporal total.

devido:
‣ ao ↑ do VC e da FV;
‣ à participação de mais músculos na ventilação.

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VE  em  exercícios  submáximos  (A)  e  máximos  (B)

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Química  do  sangue  e  ritmo  venHlatório

‣ Estímulos para a ventilação (do + para o - potente)

‣ pH
‣ PCO2 Nos fluídos corporais

‣ PO2
Estas condições são monitorizadas pelos:

Químiorreceptores
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Químiorreceptores

‣ Quimiorreceptores centrais
‣ Localizados na porção ventral do centro ventilatório da
medula oblonga;

‣ Fazem essencialmente a monitorização do pH dos fluídos


cerebroespinal e extracelular dos tecidos cerebrais.

‣ Quimiorreceptores periféricos
‣ Localizados nas artérias aórtica e carótidas;
‣ Fazem a monitorização da química do sangue, recebendo 40
vezes mais sangue por grama do que os tecidos cerebrais.

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Quimiorreceptores  
periféricos

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pH  (iões  H+)

‣ O pH consiste no estímulo mais potente ao nível do


líquido cerebroespinal (LCE);

‣ O CO2 consegue penetrar no LCE através da membrana


sangue-LCE, reagindo com a H2O e libertando H+;

‣ O LCE contém poucas proteínas capazes de tamponar


os H+ produzidos desta forma;

‣ Estes H+ permanecem no LCE, estimulando os


quimiorreceptores centrais, os quais transmitem sinais ao
centro ventilatório.

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Homeostasia  do  pH  sanguíneo

‣ Normal pH = 7,4 ± 0,05

‣ Acidose pH < 7,35

‣ Alcalose pH > 7,45

A principal causa da acidose é a subida da PCO2 > 43 mmHg

A principal causa da alcalose é a diminuição da PCO2 < 37 mmHg

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Homeostasia  do  pH  sanguíneo

A resposta correctiva à acidose é a:

Hiperventilação

A resposta correctiva à alcalose é a:

Hipoventilação
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Alterações  da  
ven8lação,  da  PO2  
e  da  PCO2  na  
transição  de  
repouso  para  um  
exercício  
submáximo

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Alterações  da  
ven8lação,  da  PO2  
e  do  pH  durante  o  
exercício  
progressivo

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CO2

‣ Uma das influências da PCO2 na ventilação é de forma


indirecta, através do seu efeito no pH do LCE.

‣ Em situações como no início do exercício físico, as


elevações dos níveis sanguíneos de CO2 podem
estimular directamente os quimiorreceptores periféricos,
influenciando o aumento da ventilação antes da entrada
em acção dos quimiorreceptores centrais.

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Alterações  da  venHlação  em  função  do  ↑  da  PCO2

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O2

‣ As concentrações sanguíneas de O2 geralmente têm um


efeito fraco ao nível da influência sobre a ventilação.

‣ Apenas com PO2 arteriais abaixo dos 60 mmHg parece


haver um efeito significativo na estimulação da
ventilação.

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O2

‣ Com diminuições moderadas da PO2, vai haver uma


estimulação dos quimiorreceptores carotídeos, no entanto
outro efeito surge que vai contrariar esta acção;

‣ A queda dos níveis da HbO2 possibilita à Hb ligar-se ao H+,


aumentando o pH sanguíneo.

Inibe, de forma indirecta,


o ↑ da ventilação

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Alterações  da  venHlação  em  função  da  ↓  da  PO2

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Alterações  da  venHlação  em  função  da  ↓  da  PO2

‣ O ponto da curva PO2/VE onde o VE começa a aumentar


rapidamente é denominado de limiar hipóxico, ocorrendo
em torno de uma PO2 arterial de 60-75 mmHg.

‣ Os quimiorreceptores carotídeos são os quimiorreceptores


responsáveis pelo aumento do VE em situação de uma
exposição a uma PO2 baixa, uma vez que nos humanos,
os quimiorreceptores aórticos e centrais não respondem às
alterações da PO2.

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Diminuição  da  ven8lação  durante  o  exercício  com  o  treino

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Capacidade  difusora  alveolar  e  exercício  3sico

‣ A capacidade difusora
pulmonar para o O2 ↑
durante o exercício tanto
em indivíduos treinados
como destreinados.

‣ Quer em repouso, quer em


exercício, a capacidade
difusora da membrana
alvéolo-capilar em
indivíduos treinados é
superior comparativamente
a indivíduos destreinados.

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Capacidade  difusora  alveolar  e  exercício  3sico

‣ Não se conhece o mecanismo exacto para a maior


capacidade difusora em indivíduos treinados em
exercícios de carácter aeróbio.

‣ Pode ser o resultado de um ↑ induzido pelo treino na


área superficial alvéolo-capilar.

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Obrigado  pela  vossa  


atenção!

Pedro Miguel Queirós Pimenta de Magalhães


E-mail: pmaga@ipb.pt
Web: www.desporto.ese.ipb.pt

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