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AFT - II - Economia - Trabalho - TEOEXE - Mariotti - Aula 02 - Parte 02
AFT - II - Economia - Trabalho - TEOEXE - Mariotti - Aula 02 - Parte 02
Olá, Pessoal!
Mariotti
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1. Oferta de Trabalho
1
Ehrenberg, R. G. Smith, R. S.. A Moderna Economia do Trabalho. pág. 193. Makron Books. 2000.
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de que um dia tem 24 horas, caso o trabalhador opte em trabalhar 12 horas,
este terá o equivalente a outras 12 horas de lazer.
2
É padrão no estudo econômico, especialmente na microeconomia, utilizarmos o conceito de utilidade para definirmos
a satisfação de um consumidor.
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Assim sendo, passemos então à análise dos aspectos fundamentais desta
teoria.
U = ∫ (C , L ) , sendo:
U = Utilidade do trabalhador;
C = Consumo de bens;
L = Lazer
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Observação Importante:
Para que não comecemos com dúvidas: maior consumo exige, naturalmente,
maior tempo dedicado ao trabalho, o que implica dizer que as decisões do
consumidor são no fundo, entre trabalho e lazer, conforme já abordamos no
intróito da aula.
Sabemos que todos nós temos preferências, seja pelo consumo de mais
alimentos e menos bebidas, mais carros e menos casas ou, aplicado ao nosso
contexto, mais consumo e menos lazer. Na conceituação das preferências dos
trabalhadores, partimos do pressuposto de que os indivíduos são racionais. O
uso da racionalidade refere-se ao exercício de escolhas individuais baseadas
tão somente na otimização das decisões de cada trabalhador.
Com base neste entendimento, “X” nunca poderá ser preferível à “Y” se
for válido o princípio da transitividade.
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Outro conceito bastante importante é o da não saciedade ou também
chamado de preferências monotônicas, o qual representa o ditado de
quanto mais, melhor! A Teoria que ora estudamos sempre leva em
consideração que as opções de consumo e lazer sempre aumentam a
satisfação dos trabalhadores.
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1.2 Curva de Indiferença (Representação das preferências dos
trabalhadores)
C (R$)
0 4 8 12 L (horas/dia
C (R$)
X(100;4) W (100;8)
100
50 Y(50;8)
U2
Z(30;12)
30
U1
0 4 8 12 L (horas/dia)
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C (R$)
X(100;4)
100 W (100;80)
T (80;16)
U3
50 Y(50;8)
U2
Z(30;12)
30
U1
0 4 8 12 16 L (horas/dia)
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Pela análise do gráfico é
possível verificar que para
C (R$)
que cada hora a menos de
lazer, o trabalhador exige
um aumento no consumo,
X e consequentemente da
CX
renda, cada vez maior.
∆C
∆L . “∆C” corresponde à variação do
CY Y
consumo (exemplo: variação do
∆C ∆L Z consumo de CX para CY.
CZ U1
. “∆L” corresponde à variação do
lazer (exemplo: variação do
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Exemplo de elucidação:
Caso não tenha entendido mesmo assim o conceito, por favor, não deixe de
esclarecer comigo por meio do fórum de dúvidas, ok?
∆U ∂U
Utilidade Marginal do Consumo = UMgC = =
∆C ∂C
∆U ∂U
Utilidade Marginal do Lazer = UMgL = =
∆L ∂L
∂U
Lembrando o que aprendemos na aula 2, parte 1, a expressão “ ”
∂L
significa derivada (ou variação) da utilidade em decorrência da variação de
uma unidade de consumo ou de lazer.
3
Segundo as definições expressas de Borjas, G. Economia do Trabalho. Mc Graw Hill. São Paulo, 2010, pág. 32.
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∆U ∂U
UMgC = = =0
∆C ∂C
∆U ∂U
UMgL = = =0
∆L ∂CL
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1.3 Taxa Marginal de Substituição - TMS
C (R$)
CX X
∆C
∆L Z
CZ
U1
0 LX LZ L (horas/dia
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modo, pode-se afirmar que a inclinação da curva de indiferença, medida pela
Taxa Marginal de Substituição (TMS) mede quantos unidades monetárias
adicionais de bens são necessárias para que um trabalhador abdique de algum
tempo do seu lazer.
∂U = UMgL * ∂L 4 (1)
∂U = UMgC * ∂C (2)
4
Vale lembrar que o termo “ ∂L ” tem o mesmo significado em termos de variação das horas de lazer, expresso por
“∆L”.
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ao resultado da variação positiva em termos de consumo. Sendo assim, a
partir das expressões “1” e “2”, temos a seguinte relação:
(1) ∂U = UMgL * ∂L
(2) ∂U = UMgC * ∂C
UMgL * ∂L = UMgC * ∂C
∂C UMgL
=− (3)
∂L UMgC
UMgL
O sinal de negativo na frente da expressão “ ” refere-se ao fato de
UMgC
que a curva de indiferença possui inclinação negativa. Isso significa que como
o aumento do consumo, mantendo-se o mesmo nível de utilidade, está
associado à redução do lazer do trabalhador, pode-se afirmar que existe uma
relação inversa entre estas variáveis. Esta relação inversa é representada, em
matemática, pelo sinal de negativo.
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Muito cuidado!!
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Gráfico “Alfa”
C (R$)
U2
U1
L (horas/dia
Gráfico “Beta”
C (R$)
U2
U1
L (horas/dia
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Segundo destaca Borjas5, o maior parte dos modelos econômicos que
procuram explicar o comportamento do mercado de trabalho minimiza as
diferenças interpessoais referentes às preferências. A razão para isso é a
existência de gostos diferentes, que muito embora sejam importantes, são
difíceis de mensurar. Não menos importante, segundo o autor, depender de
diferenças interpessoais em gostos proporciona uma saída fácil para alguém
que deseja explicar por que trabalhadores diferentes se comportam de
maneiras distintas. De forma a tornar o estudo do comportamento do mercado
de trabalho mais efetivo, os modelos econômicos enfatizam o impacto de
variáveis que são muito mais observáveis, a exemplo de salários e rendas, nas
decisões do mercado de trabalho. Como estas variáveis podem ser observadas
e medidas, as previsões feitas pelo modelo sobre quais tipos de pessoas que
tendem a trabalhar mais podem ser testadas e refutadas.
5
Borjas; G. Economia do Trabalho. 2010, pág.33.
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Considerando que a opção de lazer feita pelo trabalhador imputa a este
um custo de não receber salário, podemos dizer que o custo (ou preço) do
lazer é exatamente o salário (W). Perceba que intrínseco a esta idéia se
encontra o conceito de custo de oportunidade, uma vez que o trabalhador abre
mão de um maior salário, e de maior consumo, para ter mais lazer.
Renda = $ 5.000,00
Preço do lazer (PL) = salário (W) = $ 50 por hora
Preço do Consumo (PC) = 100;
PL L + PC C = Re nda
Sendo:
Restrição
Orçamentária
L = quantidade de lazer; do Trabalhador
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A forma de estruturação da restrição orçamentária do trabalhador é feita
a partir da informação de quanto é a quantidade máxima que este pode ter de
lazer e de consumo a partir da renda disponível. Para isso temos que caso o
trabalhador gaste toda a sua renda com lazer, ele terá 100 horas de lazer
( 50 L = 5000 ⇒ L = 100 ). Já se ele optar em utilizar a sua renda apenas com
Restrição orçamentária
50 L + 100 C = 5000
A
40
Os pontos “A” e “B”
representam diferentes
combinações de
consumo e lazer que
B maximizam a restrição
10
orçamentária do
trabalhador.
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Novas Restrições Orçamentárias
C (quantidade)
Restrição
Superior
75
$ = 7.500,00
50 Restrição Inicial
$ = 5.000,00
25
Restrição
Inferior
$ = 2.500,00
L (em horas)
50 100 150
Relembrando:
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50 L + 100 C = R
50L = R − 100C
1
L = R − 2C
50
100C = R − 50 L
1 1
C = R − L
100 2
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(consumo do trabalhador) é o cateto oposto e X (lazer em horas) é o cateto
adjacente, para que assim não reste dúvidas, ok?
1 1
C = R − L
100 2
1 1
C= R − L , sendo:
100 2
1
é o coeficiente linear de uma reta;
100
1
é o coeficiente angular da reta de restrição orçamentária, ou seja,
2
representa a inclinação da reta orçamentária. Perceba que o coeficiente
angular mede, na verdade, a relação de preços do lazer (L) e do consumo (C),
P
representado por L ;
PC
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PL W
=
C C
P
PL W 50 1
= = =
P
C C 100 2
PC * C = R − PL * L
R P
C= − L *L
PC PC
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Novamente levando em consideração o fato de que a ferramenta da
derivada procura medir qual é a variação (impacto) em uma variável diante da
variação de outra variável, calculamos qual a derivada de C em relação à L .
∂C
.
∂L
R
Veja que se derivarmos ∂ ( ) em relação à ∂C o resultado será igual a
PC
“zero”, uma vez que não existe nesta parte da expressão qualquer variável C .
∂C PL
=
∂L PC
∂C PL W
= =
∂L PC C
Vale lembrar novamente que não existe diferença entre o cálculo da
inclinação seja pelo conceito de tangente, seja pelo conceito de derivada. Na
verdade o resultado é o mesmo.
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1.5 A maximização da Utilidade do Trabalhador
Utilidade
Total
Veja que a utilidade
total cresce com o
aumento da
quantidade consumida,
mas cada vez a taxas
menores.
Consumo
ou Lazer
Utilidade
Marginal
A utilidade de cada
unidade consumida
(utilidade marginal) é
decrescente.
Consumo
ou Lazer
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1.5.1 A Maximização da Utilidade - Otimização do Trabalhador
(Equilíbrio do Trabalhador)
∂C
ponto a TMS é igual à razão dos
CC C ∂L
W
CA
A U3 preços do lazer e do consumo .
C
CB B Neste mesmo ponto de equilíbrio a razão
U2
UMgL
U1 dos preços de “L” e “C” é igula
UMgC
LB LA LC
Lazer (em horas)
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Entendidos os referidos conceitos teóricos, temos que voltar nossa
atenção agora aos entendimentos mais “matemáticos”, infelizmente porque a
banca acabou por cobrar os referidos conceitos em algumas questões de
provas anteriores ao ano de 2010. Sendo assim, à abordagem!
∂U
= Umg L
∂L
∂U
= UmgC
∂C
∂U
= UmgL ⇒ ∂U = ∂L * UmgL
∂L
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2. Variação da Utilidade decorrente da variação do Consumo:
∂U
= UmgC ⇒ ∂U = ∂C *UmgC
∂C
∂L * Umg L = ∂C * UmgC
∂C UmgL
∂L * UmgL = ∂C * UmgC ⇒ = = TMSL,C
∂L UmgC
∂C
Considerando que é o próprio cálculo da Taxa Marginal de
∂L
P
Substituição (TMSL,C); que a mesma TMS é igual à razão dos preços L e
PC
que esta se iguala à inclinação da curva de indiferença, temos:
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∂C PL Umg
TMS L ,C = L
∂L =
PC
=
Umg C
P W
Lembrando, conforme visto em aula que L = , temos:
PC C
Umg L W
=
Umg C C
∂C W Umg
TMS L ,C = L
∂L =
C =
Umg C
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U = xy ou U = xy
U = Axα yβ
U = ALα Cβ
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a) As utilidades marginais são positivas para o lazer e para o consumo:
UMgL = αALα −1C β e UMgC = β Lx α C β −1 , destacando que A, α e β são
Observação:
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C
C2 B
D
A
C1
U1 U2
L1 L2 L3 Lazer (em horas)
U2 em aula.
U1 F
L*
Lazer (em horas) 34
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1.5.2.2 Maximizando a Utilidade através da Função Cobb-Douglas
restrição orçamentária R = PL * L + PC * C .
L (lagrange ) = U (L , C ) − λ (PL * L + PC * C − R )
Maximizar L = U (L , C ) − λ (PL * L + PC * C − R )
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Escrevendo o passo a passo, temos:
Maximizar U = L.C
Sujeito à restrição 2.L + 4.C = 10
Onde
U = função utilidade;
L = quantidade de lazer em horas;
C = Consumo.
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Com base nessas informações, as quantidades de lazer e consumo que
maximizam a utilidade do trabalhador são, respectivamente:
a) 8 e 0,5
b) 1 e 2
c) 2 e 1
d) 1,25 e 2,0
e) 2,5 e 1,25
Comentários:
L = LC − λ (2 * L + 4 * C − 10 )
Vamos às derivações:
∂L ∂ λ (2 * L + 4 * C − 10 )
= = 2 * L + 4 * C − 10 = 0 (***)
∂λ ∂λ
2 * 4λ + 4 * 2λ − 10 = 0 ⇒ λ = 0,625 , e
L = 4 * 0 , 625 = 2 ,5
C = 2 * 0 , 625 = 1, 25
U = X.Y
U = 1,25 x 2,5 = 3,125
Mas é o seguinte, para vocês não desanimarem vou dar uma dica legal
pra vocês, especialmente porque este tipo de questão é a que regularmente
cai em provas. Cabe ressaltar, entretanto, que ela vale apenas para funções
utilidades do tipo Cobb-Douglas, ou seja, questões do tipo U (L;C) = U = Lα.Cβ,
independentemente se os expoentes alfa, da variável lazer “L”, e beta, da
variável consumo “C” são iguais, menores ou maiores do que 1.
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Para se calcular os valores das variáveis lazer “L” e consumo “C” que
maximiza a utilidade do trabalhador, podemos usar a seguinte fórmula:
α R
L= * , sendo α o expoente de L e β o expoente de C;
α+β PL
β R
C= * , sendo α o expoente de L e β o expoente de C.
α+β PC
Outra dica a ser dada é a de que vocês procurem sempre se lembrar dos
resultados em termos do ótimo do trabalhador:
∂C W Umg L
TMS = = =
∂L C Umg C
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∂H
Efeito Renda = , mantendo-se constante o salário.
∂y
H = horas de trabalho ou, de forma complementar, horas de lazer;
Y = renda do trabalhador.
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trabalhador estará mais propenso a ofertar mais trabalho quando o salário por
hora aumentar.
Observação:
O efeito substituição é mensurado com relação às variações na taxa salarial e
seus impactos nas horas de trabalho. Matematicamente, temos:
∂H
Efeito Substituição = , mantendo-se constante o salário.
∂w
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Podemos expressar os efeitos renda e substituição de forma gráfica. De
todo modo, façamos algumas considerações prévias.
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Salário
por hora
Parte da curva em que
o efeito renda prevalece
sobre o efeito
substituição.
W*
Horas de
trabalho
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4. O salário de Reserva
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Muito embora possa não parecer, a definição do salário de reserva
constitui ferramenta fundamental para uma efetiva administração dos
trabalhadores de uma empresa, uma vez que este constitui a principal variável
na tomada de decisão em ofertar ou não trabalho.
O dado apresentado para o mês de maio deste ano informa que 25,3% da
população em idade ativa é constituída por pessoas com 50 anos ou mais. Em
2002, este número era de 22,4% do total. Em números absolutos, o
contingente de pessoas de 50 anos ou mais passou de 8154 mil em 2002 para
10013 mil em 2006.
Cabe agora, frente a estes dados, refletir um pouco sobre o que está
contribuindo para esta mudança estrutural tão relevante.
Disponível em:
http://www.cofecon.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=26
4&Itemid=108
E com base nestes últimos comentário podemos dar por encerrada a aula
2, parte 2. Como forma de fixação dos conceitos e fórmulas desenvolvidos na
aula, disponibilizo na sequência uma série de questões cobradas em provas
anteriores, sendo algumas modificas no sentido de atender à nossa realidade.
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Estou à disposição de vocês por meio do fórum de dúvidas.
Um grande abraço,
Mariotti
50
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Questões Propostas:
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diferentes cestas factíveis de bens. Nesse contexto, a escolha ótima do
trabalhador deverá ser:
a) a curva de indiferença que se situar no ponto médio da restrição
orçamentária.
b) a cesta que conferir o maior nível de utilidade ao trabalhador e que estiver
fora do conjunto orçamentário do próprio trabalhador.
c) a cesta de alocação de lazer e consumo, pertencente ao conjunto
orçamentário do trabalhador, que se situar na curva de indiferença mais alta.
d) a curva de indiferença que estiver mais inclinada positivamente.
e) a curva de indiferença que possuir o maior número de cestas indiferentes.
Assinale:
a) se somente a alternativa I estiver correta.
b) se somente as alternativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as alternativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as alternativas II e III estiverem corretas.
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e) se todas as alternativas estiverem corretas.
A opção correta é:
a) I, II, III estão incorretas.
b) I e II estão corretas e III está incorreta.
c) I está incorreta; II e III estão corretas.
d) I e III estão incorretas; II está correta
e) I, II e III estão corretas.
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Gabarito Comentado:
Comentários:
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consumo quanto mais tempo de lazer para desfrutar. Vejamos o gráfico abaixo
que elucida esta questão e assim comprova este entendimento.”
C (R$)
Y
50
S U2
35 Z
30
U1
0 8 12 14 L (horas/dia)
CORRETA
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lazer. O ponto extremo será a opção somente em lazer, respeitando a sua
restrição orçamentária, sendo nulo o consumo de bens.”
U2 em aula.
U1 F
L*
Lazer (em horas)
INCORRETA
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(C) no ponto ótimo de consumo o trabalhador poupa $25.
(D) a utilidade máxima do trabalhador é 25.
(E) no ponto ótimo o trabalhador aloca 50 unidades de lazer e de consumo.
Comentários:
α R
L* = * , sendo α o expoente de L e β o expoente de C;
α +β PL
β R
C*= * , sendo α o expoente de A e β o expoente de B.
α +β PC
0,25 100
L* = * = 25
0,25 + 0,75 1
0,75 100
C*= * = 25
0,25 + 0,75 3
Tendo sido encontradas as alocações de Lazer “L” e o consumo “C”, basta apenas
substituirmos o valor na função utilidade:
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diferentes cestas factíveis de bens. Nesse contexto, a escolha ótima do
trabalhador deverá ser:
a) a curva de indiferença que se situar no ponto médio da restrição
orçamentária.
b) a cesta que conferir o maior nível de utilidade ao trabalhador e que estiver
fora do conjunto orçamentário do próprio trabalhador.
c) a cesta de alocação de lazer e consumo, pertencente ao conjunto
orçamentário do trabalhador, que se situar na curva de indiferença mais alta.
d) a curva de indiferença que estiver mais inclinada positivamente.
e) a curva de indiferença que possuir o maior número de cestas indiferentes.
Comentários:
Comentários:
U = R*Hlazer
Htrabalho + Hlazer = 24
R = W*Htrabalho
U = 24WHtrabalho − WHtrabalho 2
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Agora basta derivarmos a função utilidade em relação as horas de trabalho
Htrabalho:
∂U ∂ 24WHtrabalho ∂WHtrabalho 2
= −
∂Htrabalho ∂Htrabalho ∂Htrabalho
∂U
= 1.24WHtrabalho1−1 − 2WHtrabalho 2 −1
∂Htrabalho
24W − 2WHtrabalho = 0
24W = 2WHtrabalho
24W
WHtrabalho =
2W
WHtrabalho = 12
Comentários:
α R 2/3 300
a) L = * = L= * = 40
α+β PL 2 / 3 + 1/ 3 5
β R 1/ 3 300
b) C = * = C= * = 10
α+β PC 2 / 3 + 1 / 3 10
Comentários:
temos:
∂U ∂ (L + 46C - 2C 2 )
Umg L = = =1
∂L ∂L
∂U ∂ (L + 46C - 2C 2 )
UmgC = = = 46 − 4C
∂C ∂C
PL W Umg L 1 1
= = ⇒ = ⇒ C =9
PC C Umg C 10 46 − 4C
R = PL * L + PC * C
109 = 1 * L + 10 * 9 ⇒ L = 19
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Gabarito: Letra “c”.
Assinale:
a) se somente a alternativa I estiver correta.
b) se somente as alternativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as alternativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as alternativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as alternativas estiverem corretas.
Comentários:
A opção correta é:
a) I, II, III estão incorretas.
b) I e II estão corretas e III está incorreta.
c) I está incorreta; II e III estão corretas.
d) I e III estão incorretas; II está correta
e) I, II e III estão corretas.
Comentários:
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Umg L W
=
Umg C C
Umg L W
= . Sendo o preço do consumo igual a 1, o preço do lazer, que o
Umg C 1
salário de mercado do equilíbrio, é igual a 1 também.
Cabe adicionar que pelo fato do salário de mercado ser superior a zero, este é
maior do que o salário de reserva. No equilíbrio de mercado (oferta e demanda
por trabalho) existe oferta de trabalho, a qual só é possível na condição em
que o salário de mercado é superior ao salário de reserva.
Correta
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a) quando a taxa de salário aumenta, o efeito substituição induz a uma
quantidade menor de trabalho.
b) a curva de oferta de trabalho é sempre positivamente inclinada, mudando
apenas a declividade de acordo com o efeito substituição.
c) a curva de oferta de trabalho é derivada do efeito substituição entre renda e
lazer, ao passo que o efeito renda provoca apenas deslocamentos desta curva.
d) o caso em que o aumento da taxa de salário leva a uma diminuição da
oferta de trabalho não pode ser representado pela curva de oferta de trabalho.
e) a curva de oferta de trabalho pode ser negativamente inclinada, caso o
efeito renda supere o efeito substituição.
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