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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
ARQUIDIOCESE DO HUAMBO
MAGISTÉRIO PRIMÁRIO DO CUIMA

BERNARDINO DEMBI TOMÁS

Dificuldades de linguagem, dos alunos na sala


de aula da 6ª classe da Ecola Primária n°160,
Kassendje

CUIMA, 202

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REPÚBLICA DE ANGOLA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
ARQUIDIOCESE DO HUAMBO
MAGISTÉRIO PRIMÁRIO DO CUIMA

BERNARDINO DEMBI TOMÁS

Tema: Dificuldades de linguagem, dos alunos


na sala de aula da 6ª classe da Ecola Primária
n°160, Kassendje

Relatório de Fim de Curso

Da 13ª Classe 2022/2023

Escola Primária n° 160 - Kassendje

Disciplina:Estágio

Orientador: Avelino Francisco Kaluyombo

Conteúdo
Dedicatória............................................................................................................................................................... 7
Agradecimentos....................................................................................................................................................... 8

5
Resumo.....................................................................................................................................................................9
Introdução.............................................................................................................................................................. 10
Motivação.......................................................................................................................................................... 10
Objectivo Geral..................................................................................................................................................10
Objectivo específico...........................................................................................................................................10
Métodologia usada (métodos)...........................................................................................................................11
Fontes.................................................................................................................................................................11
Estrutura do relatório....................................................................................................................................11
1. Caracterizacão da Escola................................................................................................................................12
A. Breve História da Escola............................................................................................................................12
Localização Geográfica...................................................................................................................................12
Limites Geográficos........................................................................................................................................13
B. Infraestrutura............................................................................................................................................13
C. Recursos humanos....................................................................................................................................13
D. Caracterização da Turma...................................................................................................................13
2. Tema: Dificuldades de linguagem, dos alunos na sala de aula na 6ª classe.................................................14
3. Problema........................................................................................................................................................14
4. Hipotése.........................................................................................................................................................14
5. Fundamentação teórica.................................................................................................................................15
5.1 Os factores que contribuem nas dificuldades de linguagem na sala de aula..............................................15
5.2 A linguagem e a sua relação com o cérebro...............................................................................................15
5.3 – O desenvolvimento da linguagem............................................................................................................16
5.4 Dificuldades de aprendizagem....................................................................................................................16
5.5 – Principais problemas de aprendizagem....................................................................................................17
6. Dificuldades Encontradas ao longo do estágio.................................................................................................19
6.1 Dificuldades de linguagem oral e escrita na sala de aula. Como idêntificar?.............................................20
6. Linguagem oral x leitura e escrita..................................................................................................................21
6.3 Com relação a escrita...................................................................................................................................21
6.4 Dificuldades encontrada na elaboração do relatório.............................................................................21
7. Actividades realizadas para minimizar o Problema...........................................................................................22
8. Descrição das actividades realizadas.................................................................................................................23
Conclusão............................................................................................................................................................... 24
Recomendações..................................................................................................................................................... 25
Referências Bibliográficas......................................................................................................................................26

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Dedicatória
Para que este projecto, de enriquecimento profissional se concretizasse foi necessário
abidicar de muitas horas de convívio familiar,de muitos momentos de partilha e interação com
aqueles que me são muito especial.

Esta dedicatória vai para os meus estimados Professores que não pouparam o esforço de
transmitir os conhecimentos e a minha família especialmente aos meus Pais que incentivaram-me
ao longo do curso, aos membros da mina Instituição, aos meus amigos e amigas dedico este
labor.

O Autor

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Agradecimentos
Para concretizarmos os nossos objectivos na vida é necessário ter: o amor a Deus e o carinho
da Família.

Agradeço primeiramente a Deus pelo dom da vida que concedeu, agradeço a minha Família
especialmente aos meus pais Henriques Handanga Tomás e Rita Jacinta.

O Autor

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Resumo
Este estudo está estruturado em duas partes, uma parte teorica e uma parte prática, ao
abordar o tema do trabalho importa falarmos sobre o principal objectivo da comunicação oral, e a
sua importância para o homem desde o seu aparecimento, do ponto de vista pessoal e social de
acordo com alguns autores que se debruçam sobre o estudo da comunicação e linguagem ora.
Sobre este fala-se das principais fases de desenvolvimento na criança e distinção entre
linguagem e comunicação, tendo como ferramentas a fala e a linguagem, as implicações das
dificuldades de linguagem e aprendizagens dos alunos, a sua importância nas relações sociais e
as relações as dificuldades de lingugem oral e dificuldades de aprendizagem com cerébro.

Uma vez que neste trabalho se pretende explorar essencialmente a linnguagem oral aquela
que é mais presente no quotidiano de todos alunos, mesmo dos mais jovens que ainda não
ingressaram no primeiro Ciclo, faz-se a distinção entre a vertente oral e escrita, abordando as
características de ambas e relacionando as dificuldades de oralidade.

Palavras-chave: dificuldade de linguagem, aluno, sala de aula, 6ª classe.

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Introdução
O estágio pedagógico é um periodo em que o estudante vivencia a realidade do ambiente de
trabalho numa escola com objectivo de aperfeiçoar por experiência o seu horizonte e
conhecimentos pedagógicos.

A escola primária é o estabelecimento pelo qual o aluno vai aprendendo a base do


conhecimento científico para o conhecimento pleno do mundo. É um local onde os professores
estagiarios realizam o primeiro trabalho obrigatório do processo de ensino-aprendizagem. É nesta
fase onde o aluno vai adiquirindo conhecimentos nas actividades do seu trabalho.

Motivação
O estágio pedagógico teve início no dia 13 de Setembro no dia 13 de Setembro de 2022,
chegamos na Comuna do Cuima, fomos recebidos pela direcção da Escola eu desejou-nos boas
vindas.

No início das aulas do ano lectivo como todo e qualquer estudante estagiários voltamos as
aulas com expectativas afinadas e um rosto que expressa bom senso e de estresse. No entanto
já não como simples estudantes mas com a motivação de transmitir os conhecimentos e ser
facilitador no processo de ensino-aprendizagem, e ter procedência de um educador em frente
dos alunos.

Objectivo Geral
Analisar as causas da dificuldade da linguagem dos alunos na sala de aula no processo de
ensino-aprendizagem nas escloas públicas.

Objectivo específico
1. Identificar as principais dificuldades da oralidade que os estudantes da 6ª classe na
Escola nº 160 enfrentam;

2. compreender as dificuldades de leitura e escrita no processo de ensino;

3. refletir sobre a situação a vários aspectos que influenciam na aprendizagem dos alunos
principalmente os aspectos relacionados com a actuação pedagógica dos professores no campo
do trabalho;

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Métodologia usada (métodos)
Durante a praxis de estágio foi muito pontual e preciso o uso de diferentes métodos para
fazer face as diversas relações de aprendizado necessário dos quais consiramos destacar:

 Metodo tradicional (chamado “silábico” ou “sintético”, já que precedepor síntese

Reuni-las em “Compreende
Identificar letras Pronunciar em
sílabas→ r” (resultado
→confundidaso Voz alta → =
conforme as leis mágico da
ou não com sons ORALIZAR
da combinatória oralização

 Metódo global chamado “analítico”, já que procede por análise

Reunir as letras Pronunciar


Identificar Analisá-las por essas novas “Compreender”
de outra forma
globalmente sílabas e depois combinações
em sílabas (sempre
palavras inseridas ou por letras,
novas, depois = também de
não em frases ou confundidas ou
em palavras modo mágico)
texto não com sons
novas Oraizar

 Metódo “misto"

Identificar as Reuni-las Pronunciar


Identificar “Compreender
letras das segundo as leis palavras
globalmente ” (sempre
plavras da reconhecidas e
algumas magicamente)
desconhecidas combinatória reconstituídas
palavras

Fontes
O presente trabalho teve como fontes primárias: Relatórios de análises obre o tema, Tese,
Dissertações, Anais, Artigos Periódicos

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Estrutura do relatório
O presente trabalho está estruturado , na Introdução abordamos os aspectos desde
aspectos motivacionais, objetivos, métodos e a respectivas fontes. Fez-se a caracterização da
Escola ( historial , localização, limites), a nível de infraestruturas e recursos humanos. Fizemos
abordagem do problema em análise e as respectivas hipóteses. Ao longo da fundamentação
teórica está em estudo os fatores que contribuem para aprendizagem na sala de aula, a
linguagem e sua relação o cérebro, o desenvolvimento da linguagem, difficuldade de
aprendizagem, principais problemas de aprendizagem; e por fim concluimos o estudo em causa e
deixamos as devidas recomendações.

1. Caracterizacão da Escola
A. Breve História da Escola
A escola foi fundada em 1979 cujo pessoal executivo foram:
Director- Alexandre Luciano na altura a escola denominava-se nº71 kassenje, funcionava
com 4 professores, dois masculinos e dois femininos até o ano de 1986. Em tempos de conflito
armado que assolou o nosso País a escola estava desorganizada.

No ano de 2003 retomou o professor Ananias Limbimbi com a função de Director da escola,
funcionou com 5 professores, destes 3 feminos e dois masculinos neste mesmo ano a escola
passou a ser nº160, foi uma escola de construção provisória com 3 salas de aulas. No ano de
2006 o professor Limbimbi atingiu a sua reforma no ano 2007 foi indicada a professora Pelágia
Ngueve como Directora da escola.

Em 2011, surgiu o lançamento da primeira pedra para a contrução definitiva da escola com 4
salas de aulas, 4 quartos de banhos, 1 gabinete da direcção, construida pelo Senhor Domingos
Moisés Bundi.

A escola foi inaugurada no dia 28 de Agosto de 2015 pelo então AdministradorbMunicipal da


Caála Victó Tchissingue. Em Junho de 2018 a Ilustre Pelágia Ngueve foi a Reforma para conduzir
o barco foi indicada a Directora Esperança kafunga Almeida também conhecida por professora
Guida. Até o ano de 2019 a escola em refêrencia a última classe a leccionar é a 5ª classe.
No ano lectivo de 2020-2021 foi implementada a 6ª classe cujo professor é Manuel de Jesus
Kamôngua Kamil.

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A Escola do Ensino Primário nº 160 – 28 de Agosto – Kassendje tem como decreto de
criação 310/06. Tem servido como escola anexa do Magistério do Cuima – Teófilo Duarte, isto é
os estudantes desta magnífica Instituição têm realizado estágio nesta escola (nº160).

Localização Geográfica
A Escola do Ensino Primário nº 160 Kassendje localiza-se a 13 km da Comuna do Cuima,
isto é, do Cuima até a entrada que da acesso uma para o Magistério e outra para Kassendje a 12
km: da entrada seguindo a picada até a escola segundo os anciãos residentes (Matias Canepa e
Pedro Viti), afirmam que há 1 km o que perfaz 13 km sitado acima.
Ela localiza-se 60 km do municipio da Caála e 86 km do município do Huambo. A escola em
referência no caso aldeia (Kassendje) pertence a Ombala de Vilombo.

Limites Geográficos
Os limites geográficos da aldeia de Kassendje (segundo o soba da aldeia Bernardo
Kapiñgala). A aldeia epigrafada é limitada:
A norte – a escola do Magistério Primário do Cuima – Teófilo Duarte e Estrada Nacional que
liga a Província do Huambo à Huíla;
A sul – aldeia de Cantão;
A este – aldeia Santa Teresa (Missão Vilombo);
A oeste – estrada pricipal que dá acesso a comuna da Catata;

B. Infraestrutura
A estrutura física da escola é feita de bloco pré-fabricado inclusive o quintal. Tem 4 quadros
didácticos, 4 secretária para docentes, 104 carteiras, na sala da direcção há duas secretárias ,
dois armários, um do lado direito e um do lado esquerdo respectivamente, uma manivela com
vala

C. Recursos humanos

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Formação Académica Sexo
Masculino Feminino
Não concluiu curso médio 1
Curso básico concluído 1
Licenciatura 1
Total de Professores 3

D. Caracterização da Turma
A turma tem 46 carteiras, 1 secretária do professor, 6 janelas, 1 quadro, 1 uma porta.

Sala 3
Nº de alunos Caracteristicas e Designação da Modo de Modo de
idade sala funcionamento estruturação
Os alunos têm a 6/1 A turma É de construção
M F TOTAL idade varia dos funciona no definitiva
26 14 40 11 aos 15 anos, período manhã
não têm
deficiência
física, nem
padecem de
Necessidades
Educativas
Especiais
(N.E.E.)

2. Tema: Dificuldades de linguagem, dos alunos na sala de aula na 6ª


classe

3. Problema
Como superar as dificuldade de linguagem na sala de aulas da 6ª?

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Tendo em conta o problema encontrado, pensei, discute, reflete e cheguei à inferência de
elaborar o tema em análise.

4. Hipotése
1. A falta de meios de comunição, pode causar dificuldades de linguagem dos alunos na
sala de aula na sexta classe, na Escola Primária n° 160 Kassendje;
2. A falta de hábito de leitura pode causar dificuldades de linguagem dos alunos na sala
de aula na sexta classe, na Escola Primária n° 160 Kassendje;

5. Fundamentação teórica
Importa abrir com o nosso tema, começar a definir a linguagem oral, que é uma das
características que define o homem como um ser único dentro do reino animal. O homem, através
da linguagem oral, comunica as sua ideias, emoções e os seus projectos, partilha conhecimentos
e dúvidas interage com os seus semelhantes o que faz com que a linguagem seja uma poderosa
ferramenta na socialização e aprendizagem, na medida em que serve para transmissão de
conhecimentos seja por forma oral ou escrita.

Desde o primeiro dia de vida que estamos expostos a comunicação oral , dentro do
ambiente familiar, esta vai se alargando, tornando-se cada vez mais elaborada e indispensável
para vida em sociedade e aquisição de novos conhecimentos. Como qualquer outra função,
também a linguagem oral pode estar de alguma forma compreendida, na aquisição,
desenvolvimento ou no próprio funcionamento, comprometendo a comunicação, socialização e
dificultando as aprendizagens na sala de aula.

O termo “dificuldade de aprendizagem” surgiu em 1962 com fim de situar esta problemática
num contexto educacional, tentando, assim, retirar-lhe o estigma clínico que caracterizava. Surge,
então uma primeira definição proposta por Kirk (1962) em que era bem evidente a enfâse dada a
componete educacional e distanciamento, em termos biológico, de outras problemáticas tal como
deficiência mental, privação cultural, entre outras.

Depois de feita uma abordgem da linguagem sobre a linguagem oral, far-se-á ma análise
sobre duas ferramentas utilizadas para que estas possam existir, a fala e a língua. Não é fácil

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conceber a linguagem sem língua, sendo esta uma caracterítica de cada comunidade humana,
um código dominado por um determinado grupo

5.1 Os factores que contribuem nas dificuldades de linguagem na sala de aula


A desordem ou imaturidade num ou mais processos da linguagem falada, da leitura, da
ortografia, da caligrafia ou da aritimética, resultantes de uma possível difusão cerebral e/ou
distúrbio de comportamento e não dependente de uma deficiência mental de uma privação
sensorial, de uma privação cultural ou de um conjunto de factores pedagógicos. As dificuldade de
aprendizagem fazem parte da grande preocupação dos docentes a todos os níveis do sistema
educativo.

5.2 A linguagem e a sua relação com o cérebro


Depois de se falar de dois instrumentos fundamentais no desenvolvimento da comunicação
e da linguagem aborda-se o estudo do desenvolvimnto da linguagem e a sua relação com cérebro
como se adquirir a linguagem e em que medida o cérebro é responsável pelo desenvolvimento ou
pelos problemas relacionados com a mesma.

Encontram-se na área da educação e neurociência inúmeros profissionais que trabalham e


continuam a dar o seu contributo para que professores e terapeutas encontrem estratégias e
possam ajudar crianças com problemas de aprendizagem de linguagem a obter rendimento
escolar e integração na vida social. Veremos então como se adquir a lingugem oral e de que
forma o cérebro intervém neste processo de acordo com alguns teóricos. Chomsky (1957)
defende que a linguagem é adquirida através de um mecanismo inato.

De acordo com este autor quando uma criança nasce trás já consigo todas aptidões para o
desenvolvimento da linguagem, se assim fosse todasas crianças desenvoveriam a linguagem da
mesma forma, segundo os mesmo parâmetros. Apesar do mecanismo inato ser uma verdade em
relação e espécie humana não basta só por si para que qualquer criança desenvolva a linguagem,
precisa de referências, modelos retirado da comunidade linguística onde se encontra inserida e de
mecanismo cognitivo adequado ao desenvolvimento deste processo.

5.3 – O desenvolvimento da linguagem


Piaget e Vygotsky, autores que muito contribuiram para o estudo da linguagem o seu
desenvolvimento e condicionante acreditam que a linguagem ocorra por uma predisposição
genética e actividade cerebral, mas esta ultima por si só não basta para justificar um

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comportamento linguítico, este resultado de um desenvolvimento cognitivo e de um contéudo
cultural e social que é decisivo no seu desenvolvimento.

Como temos vindo a verificar e tendo em conta a concepção dos diversos autores e
estudiosos a linguagem é uma competência muito complexa que resulta da articulação entre
múltiplos factores: processos cognitivos processos de aprendizage, hereditariedade, meio sócio-
cultural e vivências são um processo interdependente favorece a autonomia e evolução do ser
humano.

5.4 Dificuldades de aprendizagem


O estudo das dificuldades de aprendizagens deve-se ao facto de cada vez mais haver uma
maior preocupação com o rendimento escolar dos alunos e competividade exigida pela sociedade
e ao acesso a consulta de várias especialidades para acompanhamento das crianças D.A. De
acordo com Learning Desabilities Assossiation of Ontario, Canada, datada de 2001, Miranda
Correia (2004) define dificuldade de aprendizagem como:

 As incapacidades específicades e não descapacidades globais e, como tal, são


destintas da deficiência mental.

5.5 – Principais problemas de aprendizagem


Problemas graves de comunição: a criança com dificuldade de aprendizagem pod
apresentar um bloqueio ao se expressar com os outros.
Mutismo selectivo: é uma condição de ansiedade social, na qual uma que é capaz de falar
e é incapaz de expressar-se verbalmente dada certas situações.
Dislalia: a dislalia ( do grego dis + lalia) é um distúrbio da fala caracterizado pela dificuldade
em articular as palavra. Basicamente consiste na má pronúncia das palavras, seja omitindo ou
acrescentando fonemas, trocando um fonema por outro ou ainda destorcendo-os ordenadamente.
Disglossia: é caracterizada por uma dificuldade na produção oral ocasionada por alteração
anatómica e/ou fisiológica dos orgãos envolvidos na fala e cuja causa seja de oorigem periférica,
não relacionada directamente por alterações neuropsicológicas.
Existem diversas causas que incluem: má formações cogénitas craniofaciais transtornos
do crescimento que afectam directamente os orgãos da fala e anomalias adquiridas como
consequências de lesões na estruturas oram facial ou estirpações cirúrgicas. Má oclusão por más
formações; atrasia ou resseção mandibula; lábio leporino com ou sem fissura palatina;
traumatismo craniofaciais; véu palatino paralisado, alongado ou fissurado; anquiloglosia;

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glosectomia; paralisia da língua e alterações na cavidade nasal são algumas das causa de
disglossia.
Atraso da fala: algumas crianças apresentam pertubação no desenvolvimento da linguagem
que não pode ser explicado por deficit de percepção sensorial, capacidades intelectuais ou
funcionamento motor ou socio-económico. Os atrasos de linguagem podem acarretar dificuldades
em toda a vida do sujeito, pois a aquisição de linguagem acontece como uma continuidade
durante todo o desenvolvimento.
Alguns processos facilitadores da fala, vocabulário restrito, o uso reduzido de artigos,
preposições, expressões incorretas de tempos verbais, envidenciam uma habilidade reduzida do
uso da língua caracterizando um atraso leve de linguagem. Quanto maior a intensida de das
caracteríticas acima citadas maior é a complexidade e o agravamento do grau do atraso na
linguagem.

Disfemias: são pertubações intermetentes na emissão das palavras sem que existam
alterações nos orgãos da expressam. Neste grupo de transtornos da linguagem o disturbío mais
importante é a gagueria (tartamudez).
Afasia: é uma deterioração da função da linguagem, depois de ter sido adquirida de maneira
normal e sem deficit intelectual correlativo. Caracteriza-se por dificuldade em nomear pessoas e
objectos. Podem levar a discurso vago ou vazio caracterizado por longos circunlóquios e pelo uso
excessivo de referências indefinida como “coisa” ou “aquilo”. Podem evoluir para um
compometimento grave da linguagem escrita e falada e da repetição da linguagem.
Desfasia: (desfasia/audiomudez). Transtorno raro da evolução da linguagem. Trata-se
crianças que apresentam um transtorno da integração da linguagem sem insuficiência sensorial
fonatória; que podem, embora com dificuldade, comunicar-se verbalmente e cujo nível mental é
considerado normal.
Dislexia: dislexia ( da contação das palavras gregas dis = difícil, prejudicada, e lexis =
palavra) caracteriza-se por uma dificuldade na área da leitura escrita e soletração. A dislexia
costuma ser identificada nas salas de aula durante a alfabetização sendo comum provocar uma
defasagem inicial de aprendizado. A dislexia segundo Jean Dubois (1993, p.197) , é um defeito de
aprendizagem da leitura caracterizado por dificuldade na correspondência entre símbolos
gráficos, as vezes mal reconhecido e fonemas. A dislexia não é uma doença.

É apenas um bloqueio apresentado por crianças que encontram-se no início do processo de


alfabetização. A dislexia é caracterizada pela dificuldade de aprendizagem na leitura e escrita.

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Pessoas dislexicas apresentam dificuldades na associação do som a letra ( alfabeto) e também
tendem a trocar algumas letras ou mesmo escrevê-las na ordem inversa.

Hiperctividade: alguns factores de desenvolvimento no inicio da infância como o bebé com


dificuldade para dormir e para se acalmar, passam a colocar a criança no grupo de risco de ser
uma criança hiperactiva. Embora os profissionais não rotulem uma criança antes de ela ter no
mínimo 5 anos (Goldestein, 1998, p.22). O diagnóstico de hiperactividade é difícil e complexo.

Vejamos alguns pontos comum:

 Desatenção e agitação: uma criança hiperactiva não consegue se concentrar.


 Impulsividade: é um problema muito complexo se não for tratado na infância traz
consequências drásticas pelo resto da vida.

6. Dificuldades Encontradas ao longo do estágio


No período do estágio nos deparamos com várias dificuldades. Nos primeiros dias do
estágio havia em mim stress ao encontrar-me com os alunos na sala de aula. Deparei-me com
outras dificuldades tais como:

Desinteresse dos alunos as aulas;

Falta de pontualidade;

Falta de motivação;

Carência de materiais de apoio;

O que tenho a realçar principalmente são dificuldades de aprendizagem específicas:

Segundo Barbára Bateman (1965) “Dificuldades aprendizem específica” significam uma


pertubação num ou mais dos processos psicológicos básico envolvido na compreeensão ou
utilização da linguagem oral falada ou escrita, que pode manifestar-se por uma aptidão imperfeita
de escutar, pensar, ler, escrever, soletrar ou fazer cálculo matemático.

O termo inclui condições com problemas perceptivos, lesão e disfunção cerebral mínima
dislexia e afazia de desenvolvimento. O termo não engloba as crianças que têm problema de
aprendizagem resultante principalmente de deficiências visuais, auditivas ou motoras, de
deficiência mental de pertubação emocional ou de desvantagem ambientais, culturais ou
económicas (Federal Registe 1997, p. 65083, citado por Correia, 1991).

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Para Garcia, as causas que produzem este trantorno podem ser diversas, desde factores
hereditários, passando por destinta etiologia cerebral até a ausência de estimulação. O certo é
que produz dificuldade na elaboração de imagens globais; o que afecta a compreensão oral e
escrita, a dificuldade no seguir instruções, dificuldade de julgar, causas e efeitos ou dificuldades
com as linguagens metafórica ou senso de humor, posto que isto implica extracção de totalidade
significativas relevantes.

As dificuldades de aprendizagem da leitura surgem por dissociações no desenvolvimmento


das correspondências entre os códigos ortograficos e fonológicos e as conexões múltiplas.
Quando não se desenvolve as conexçoes específicas entre os cógigos específicos ortográficos
fonológicos tradicionais, e múltiplos surgiram as dificuldades de aprendizagem da leitura.

O ideial é iniciar a intrução enfatizando o desenvolvimento dos códigos ortográficos e


fonológicos que indiciariam muito positivamente na aquisição do reconhecimento da palavra em
maior grau do que nas estratégias tradicionais (Garcia, 1998)

Emília Ferreiro e Ana Teberosky atestam que as crianças não entram vazias na escola sem
saber de nada sobre a lingua e a linguagem. Para elas toda criança passa por quatro fases antes
de serem alfabetizadas:

 Pré-silábica
 Silábica
 Silábico-alfabética
 Alfabética

Segundo as autoras a criança tem que aprender a ter confiança em si mesma para
expressar-se com mais facilidade. Quando a criança apresenta deficiência na linguagem: essas
crianças podem ter problema com qualquer aspecto de linguagem, ouvir as palavras
correctamente e entender os seus significados.
As dificuldades apresentadas por estás crianças começca com a linguagem falada interfere
na leitura e escrita no período em que a criança ingressa na escola. Alguns sintomas que devem
ser observados: atraso para aprender a falar; têm problemas para nomes de objectos ou de
pessoas; usam uma gramática pobre com frequência, pronunciam mal as palavras; com
frequência, usam gestos com as mãos ou a linguagem corporal para ajudar a transmitir a
mensagem, evita falar, demonstra pouco interesse por livros ou histórias; com frequência, não
compreendem ou não recordam instruções.

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A deficiência tembem pode ser na linguagem escrita e devem ser observados os seguintes
itens: atrasos significtivos para aprender a ler; dificudade na citação de nomes de letras,
problemas para associar letras a sons, discriminar os sons nas palavras, mesclar sons para
formar palavra, tenta adivinhar palavras estranhas ao invés de usar habilidades de análise da
palavra; lê muito lentamente; fraca retenção de novas palavras no vocabulário, antipatiza com a
leitura, evitando-a.

6.1 Dificuldades de linguagem oral e escrita na sala de aula. Como idêntificar?

São os professoes que frequentemente detetam os problemas de linguagem porque a


família normalmente se habitua com forma de comunicação empregada pela criança. Inúmeras
dificuldade que encontramos durante o processo escolar. Em alguns momentos algumas desta
dificuldades são próprias da faixa etária, outras no entanto, nos mostram que uma ou várias não
foram adquiridas adequadamente e que podem estar afectando o prendizado da linguagem
escrita. Podemos citar dentre tais dificuldades: atenção, percepção/discriminação, memória
(auditiva, visual); raciocínio lógico; fala (alteração de algumas sílabas, etc). na leitura escrita;
organização temporal e espacial ou ainda alteração orgânica como deficit visual auditivo ou motor.

6.2 Linguagem oral X Leitura e escrita

No início do processo de ensino a criança que apresenta dificuldades na linguagem oral


pode ter problemas para relacionar-se ou integrar-se em seu grupo. Se não conseguem entendê-
la normalmente será alvo de gozações ou exclusão o grupo que provalmente repercutirá no seu
rendimento escolar global. Em alguns casos se a criança apresentar alteração na fala (trocas,
omissões ou distorções) estas poderam se refletir em sua escrita espontânea.

6.3 Com relação a escrita

A maioria das crianças consegue ser alfabetizada dentro dos prazos previstos, o que não
significa que seja um processo simples, algumas crianças poderam apresentar algumas
dificuldades. Citam-se:

 Não reconhece as letras;


 Apresenta resistência leitura, scrita, ou ambas;
 Lentidão para reproduzir graficamente as letras aprendidas ou reproduz em espelho;
 Tem resistência a leitura, a escrita oua ambas;

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 Troca algumas letra: p/b; f/v; g/q; d/t; ch/; b/d; p/q;
 Caligrafia incompreensivel ou apresenta tensão muscular exagerada que faz a criança
se queixar de dores na mão, braços e ombros;
 Quando lê ou escreve omite,troca, distorce, junta ou separa letras ou palavras;
 Diante das situações de leitura/escrita apresenta reações como sono, dor de cabeça ou
de barriga, dispersão etc. – Dificuldade em reproduzir texto já lido ou de redigir ( apresentando
dificuldades na organização das ideias, sequência lógica, etc).

6.4 Dificuldades encontrada na elaboração do relatório


As dificuldades para a elaboração do relatório foram: o distanciamento que tive de percorrer
dada a distância entre o Cuima a cidade do Huambo, custo do relatório, elaboração e
investigação do tema.

7. Actividades realizadas para minimizar o Problema


Por intermédio do incetivo consegui apenas superar as dificuldades encontradas na sala de
aula. Por enquanto as dificuldades encontradas de modo geral na escola é a falta de material de
apoio não consegui supera-las por que os materiais distribuídos pelo Ministério da Educação não
foram suficiente para suprir totalmente a necessidade da escola, contudo fiz a minha parte em
devertir os alunos e mobiliza-los a criarem uma rotina diária de higiene pessoal e contando com a
participação dos pais e encarregados de educação.

22
8. Descrição das actividades realizadas
Durante o ano lectivos realizamos as actividades de campanhas de vacinação contra a
Covid-19, no dia 24 de Abrl de 20223; paricipamos das planificações, reuniões escolar com os
metodologos, autoridades tradicionais no dia 13 de Setembro de 2022.

23
Conclusão
Desta forma conclui que: é importante identificar em primeiro lugar qual dificuldade o aluno
apresenta. Podendo obter esssa informação através dos pais relatórios psicologicos e de outras
especialidade e da observação directa e diária do comportamento de aluno, a partir daí este aluno
será atendido por esses profissionais que farão interveções adequadas (disponibilizando serviços
de acompanhamento de psicologia, terapia da fala de acordo com as necessidades do aluno)
para prevenir ou reduzir este problema de dificuldade de aprendizagem.

Através dos resultados obtidos, dizer que, as dificuldades de linguagem na sala de aula na
6ª classe são inúmeras, mais é importante que o professor resolva uma diversidade de métodos
para turma de uma forma prazerosa.

24
Recomendações
Muitas dificuldades de aprendizagem no que concerne a linguagem dos alunos são
decorrentes de metodologia inadequada, professores desmotivados e cansados, briga e
discussões entre colegas, entre outras.

A escola deve ser a segunda casa do individuo, um lugar onde ele possa se sentir bem e
entre amigos, contar com os professores sempre que precisar ou sempre que tiver um problema
familiar (outra causa de dificuldade de aprendizagem) e manter contacto com outros membros da
equipe escolar, como coordenação pedagógica, escolas super lotadas e mal equipadas, carente
de materiaias didáticos, inovadores, além de frequentemente contarem com muitos professores
“derrotados” e “desmotivados”.

A escola não pode continuar a ser uma fábrica de insucesso. Na escola, a criança deve ser
amada pois só assim se poderá considerar útil. Os métodos de ensino inadequados, falta de
percepção por parte da escola, do nível de maturidade da criança, professores que não dominam
determinados assuntos, super lotação das classes, dificuldade de atenção do professor a todos os
alunos.

Por isso, recomenda-se aos professores, a não perderem o auto controle ao que diz respeito
a metodologia que se adequam a um ambiente favorável na sala de aula, para não desviar a
atenção dos alunos durante o processo de ensino-aprendizagem.

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Referências Bibliográficas
ELIZA Marli. Etinografia da Prática escolar. São Paulo: Ática, 2002

MARCONZZI, Alaíde, DORNELES, Leoni e REGO,Marion. Ensinando a criança( Um guia


para o professor). O Rio do Janeiro: Ática, 19988

MUKKINA, Valéria. Psicologia da idade pré-escolar, Tradução Claúdia Berliner. São Paulo:
Martins 1995

GARGLIARI, Tânia. O Professor Refém: para pais e professores entenderem por que
fracassa a Educação no Brazil. Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. Redord. CORREIA, L. M. (1983).
Escala de Comportamento Escolar. Porto Editora. FERREIRO, Emília, Refelexões sobre
alfabetização. São Paulo, Cortez, 2001. FERREIRO, E. e TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua
escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985

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