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ENSINO HÍBRIDO:

EDUCAÇÃO UM EMANCIPAÇÃO
PARA OLHAR SOBRE DOS
AS DESIGUALDADES
SUJEITOS:
SOCIAIS VIA GARANTIR
A CONSTITUIÇÃO ÀS APRENDIZAGENS
DOS DIREITOS HUMANOS

MÓDULO I – DESAFIOS NA EDUCAÇÃO REMOTA FRENTE AO


AUMENTO DA DESIGUALDADE EDUCACIONAL

2021
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ENSINO HÍBRIDO:
EDUCAÇÃO UM EMANCIPAÇÃO
PARA OLHAR SOBRE DOS
AS DESIGUALDADES
SUJEITOS:
SOCIAIS VIA GARANTIR
A CONSTITUIÇÃO ÀS APRENDIZAGENS
DOS DIREITOS HUMANOS

Introdução ao curso

No momento atual temos cada vez mais ouvido falar em


"ensino híbrido", especialmente quando as escolas particulares
passaram a ofertar aulas síncronas e assíncronas para os estudan-
tes, buscando atender tanto os que estão em casa por razões de
segurança, quanto os que estão fisicamente presentes nas
escolas.
Há, no entanto, uma grande confusão no uso do termo, que originalmente tinha
como intenção favorecer o trabalho pedagógico por meio de metodologias ativas, alternando
momentos de estudo on-line e off-line; individuais e em grupo; atividades mais práticas
(“mão na massa”) e momentos de orientação docente; além momentos à distância (em casa) e
presenciais.
Ocorre que as aulas expositivas e transmitidas ao vivo combinadas com momentos da
"lição de casa" têm sido chamadas equivocadamente de ensino híbrido. Além disso, não
somente este formato de aulas, como também a prioridade dada ao uso de recursos síncronos
ou tecnologias que dependem do uso exclusivo do computador, não tem sido algo efetivo e
possível nem para os educadores e nem mesmo para as famílias de grande parte dos
estudantes, filhos de trabalhadores.
Docentes estão desgastados diante das demandas diversas relacionadas ao acompanha-
mento on-line de estudantes, utilizando sua própria estrutura de internet e equipamentos,
além da sobrecarga de trabalho invisível (doméstico) e cuidados com familiares.
Estudantes muitas vezes dependem do acesso ao celular dos pais
ou responsáveis, na maior parte trabalhadores ou desemprega-
dos, além de expostos ao risco de se contaminar com a COVID-19.
Em casa deparam-se ainda com a dificuldade de conciliar

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horários, acesso aos recursos tecnológicos e falta de um espaço adequado para estudos.
Diante desse cenário, este curso tem como objetivo discutir os desafios e possibilidades
para uma educação emancipadora, considerando o contexto atual e
futuro próximo, em que teremos como grande meta desenvolver
estratégias que minimizem o impacto social e educacional do atual
e necessário distanciamento físico. Não há como pensar em quali-
dade pedagógica, sem priorizar as condições de trabalho docente, visto que os educadores
precisam estar fortalecidos e empoderados para que possam ser a referência de superação no
contexto escolar.
Nessa direção, discutiremos as alternativas possíveis de uso das Tecnologias de Informa-
ção e Comunicação como aliadas no trabalho pedagógico seguro, podendo ainda serem utiliza-
das como instrumento de planejamento pedagógico, colaboração docente e aprendizagem
entre estudantes, mediadas por seus educadores. O uso deve considerar as possibilidades das
famílias e dos estudantes como forma de favorecer o vínculo, o sentimento de pertencimento,
a valorização da vida e de um currículo vivo e conectado às demandas de nossos tempos.
Discutiremos, em uma perspectiva crítica, o papel das escolas e educadores neste
contexto, bem como propor práticas e metodologias ativas que possam contribuir para
minimizar a distância física entre estudantes, educadores e escolas, por meio de acolhimento,
colaboração e aprendizagem em rede.

Bom curso!

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Objetivos do curso

1. Compreender os conceitos, princípios e fundamentos


presentes no discurso educacional em tempos de
pandemia.
2. Discutir o direito à educação, a relevância da escola no
contexto atual e os desafios na garantia da qualidade
educacional em condições ainda mais desiguais.
3. Discutir a profissão docente, (des)valorização profissional e condições de trabalho no
contexto da pandemia.
4. Refletir sobre as possibilidades e espaços de luta em defesa da escola, dos estudantes e
educadores.
5. Discutir e propor, de forma colaborativa, possibilidades estratégicas para fortalecimento
do trabalho docente, em uma perspectiva integral, inclusiva e emancipadora aos
educandos, considerando a realidade de sua atuação profissional e os diferentes papéis e
responsabilidades.
6. Propor o uso das metodologias ativas como meio de ampliar as possibilidades de ensino
aprendizagem, considerando o aluno como um ser ativo no processo.

INTRODUÇÃO AO MÓDULO I

Este primeiro módulo tem como intuito partir de um


reconhecimento e compreensão dos desafios com os quais nos
deparamos neste momento, considerando tanto a perspectiva
dos educadores como também a realidade dos educandos no
contexto da educação remota e do cenário crítico da pandemia

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COVID-19, que tem trazido também prejuízos de ordem emocional, social e econômica para a
comunidade escolar.

Discutiremos as pesquisas recentes que envolveram a


escuta dos educadores, suas condições de trabalho, receios e
recursos que estão utilizando tanto no contexto da educação
remota, como também os que estão envolvidos em ações e
acompanhamentos presenciais.
Abordaremos a relevância da perspectiva inclusiva de educação por meio da equipara-
ção de oportunidades e os aspectos que deverão ser observados para a promoção de uma edu-
cação de qualidade para todos, valorizando em primeiro lugar a vida dos educadores, estudan-
tes e familiares.
Por fim, discutiremos as prioridades que o ensino remoto emergencial deve considerar
neste momento da pandemia e em um futuro próximo, quando pudermos voltar a estar juntos
em segurança.
Esperamos que esta proposta seja um rico espaço de reflexão, discussão e colaboração
entre os participantes.

A PERSPECTIVA DOS DOCENTES E DOS ESTUDANTES DAS ESCOLAS


PÚBLICAS NO CONTEXTO DA PANDEMIA

A pandemia COVID-19 afetou de diversas maneiras a educação brasileira, porém o


impacto foi e tem sido ainda maior nas escolas públicas,
especialmente se considerarmos a perspectiva dos educado-
res e dos estudantes.
Com o intuito de compreender a visão dos professores da
Educação Básica, o Departamento de Pesquisas Educacionais

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da Fundação Carlos Chagas (DPE/FCC) em parceria com a UNESCO


do Brasil e com o Itaú Social, realizou uma pesquisa a respeito da
educação escolar em tempos de pandemia, com docentes em
todo o país, porém destacamos as respostas referentes ao estado
de São Paulo.
Um aspecto que chama atenção é justamente a perspectiva de maior valorização
por parte das famílias a respeito do trabalho realizado pelos professores, uma vez que "os pais
estão sentindo na pele como é difícil orientar seus filhos na aprendizagem" (FCC/2021).
Ao mesmo tempo, os educadores se queixam da falta de compreensão da sociedade a
respeito do trabalho docente, ou seja, de um lado, há pais e familiares que passam a compre-
ender e até valorizar mais os professores e, de outro, alguns setores da sociedade questionam
se os educadores estão sendo remunerados para "ficar em casa".
Vale contextualizar as diferentes visões a respeito da importância dos professores e das
escolas justamente em um momento em que parte dos setores mais conservadores da
sociedade já defendiam e avançavam com a proposta de homeschooling ainda antes da
pandemia no Brasil. Percebe-se que para grande parte das famílias trabalhadoras é justamente
a escola o espaço reconhecido como mais adequado para o desenvolvimento de atividades
pedagógicas, quando, para uma parte da sociedade, os professores são apenas uma categoria
que pode ser dispensável.
Com relação aos aspectos que mais têm dificultado
o exercício da profissão com êxito, são apontados diversos
fatores relacionados às demandas domésticas e familiares
e a dificuldade de estabelecer e fortalecer vínculos entre
estudantes e educadores, conforme destaque na imagem a
seguir:

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Fonte: Mapa de São Paulo

O terceiro conjunto de respostas selecionadas pela pesquisa mostra a realidade de do-


centes que atuam com carga horária mais reduzida (20h semanais) e nos períodos noturno e
vespertino/noturno. É possível notar uma percepção de maior preocupação em relação ao re-
conhecimento e valorização profissional neste contexto:

Fonte: Mapa de São Paulo

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Neste último segmento selecionado, os professores destacaram que já


havia falta de reconhecimento profissional e, nesse sentido, o isolamento
contribuiu apenas para o agravamento dessa situação. Foram relatados
descaso com o trabalho docente e falta de investimentos tanto em
infraestrutura quanto na remuneração dos profissionais. Outra preocupação
manifestada foi em relação ao uso das tecnologias, como forma de
depreciação do trabalho docente por meio de educação à distância massificada e
automatizações via inteligência artificial.

Com relação aos estudantes, são também inúmeros os desafios apontados nas
pesquisas realizadas até o momento, mesmo com as atividades alternativas desenvolvidas pe-
las escolas. A pesquisa feita pelo Datafolha (2020) revelou que, com o passar do tempo, os
estudantes se mostraram mais desmotivados, ansiosos e com dificuldades em manter uma
rotina de estudos à distância, conforme mostra o gráfico a seguir:

Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/19682/entenda-o-que-foi-ja-foi-definido-sobre-o-
calendario-escolar-no-ano-da-covid-19

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É importante acompanhar e refletir sobre as pesquisas


feitas, mas é preciso avaliar localmente a realidade de cada
escola e comunidade, pois pode haver diferenças significativas e
até mesmo aspectos muito específicos em cada grupo escolar.
Por esta razão é preciso promover espaços de escuta
envolvendo toda a comunidade escolar, mesmo que seja em diferentes momentos. Pouco
tem sido relatado a respeito de como os estudantes estão se sentindo neste contexto. E na
sua escola, como ela está passando por essa situação? Está havendo momentos de
escuta com as famílias e estudantes? Como alunas e alunos estão se sentindo em
relação às atividades propostas? Como tem sido o acompanhamento dos estudantes
que não possuem acesso ou apresentam maiores dificuldades em relação às
tecnologias digitais?

ASSISTA AO VÍDEO
Diálogos sobre o atendimento da Educação Infantil no
contexto remoto na cidade de São Paulo
Neste debate as educadoras discutem as estratégias utilizadas no ensino
remoto para a Educação Infantil. Vale a pena observar as diferentes
perspectivas e as alternativas encaminhadas para este contexto que, talvez,
seja o mais desafiador quando realizado à distância, tanto para as famílias
como também para as crianças.
Acesse o link:

https://www.youtube.com/watch?v=PZZMP3meZEM

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No contexto da pandemia, as estratégias de escuta precisam ser diversificadas, por


conta do distanciamento social e na busca pela melhor forma de contato com as famílias. Algu-
mas estão habituadas ao uso de Whatsapp, outras podem se sentir mais confortável por meio
de conversa telefônica. Pode ainda ser efetivo enviar formulário de consulta utilizando o
Google Forms, como no vídeo a seguir:

ASSISTA AO VÍDEO
Tutorial: Criando um formulário (Google Forms) |
Enquetes para a família do aluno.
DICA DE RECURSO: O Google Forms faz parte do Google
Drive, disponível em drive.google.com e possibilita criar formulários de
consultas e, até mesmo, avaliações. A vantagem é que funciona bem via
celular e você poderá criar uma enquete, compartilhar o link com as famílias
e receber um retorno dos estudantes.
Veja neste tutorial como criar o seu próprio formulário:
Acesse o link:

https://www.youtube.com/watch?v=3HxM0IEiD7Q

INCLUSÃO EDUCACIONAL E EQUIPARAÇÃO DE OPORTUNIDADES

Sabemos que inclusão jamais significa tratar todos da mesma maneira, e pior ainda
avaliar todos da mesma forma. O mesmo ocorre na pandemia Covid-19. Estamos na mesma
tempestade, mas não estamos no mesmo "barco", ou seja, as conse-
quências educacionais e sociais neste momento não são as mesmas
para todos. Da mesma forma, os sistemas de ensino não poderão
cobrar todos os educadores e estudantes da mesma maneira.

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A ideia de inclusão educacional vai ao encontro com o termo muito


utilizado - educação inclusiva – que tem como propósito apontar para uma
educação que seja acessível para todos. Segundo Mendes (2006), o
conceito de inclusão, no âmbito da educação, requer a rejeição da exclusão
de qualquer aluno, seja presencial ou acadêmica. Para isso, a escola
precisa desenvolver práticas que valorizem a contribuição de cada aluno
para a concepção de um conhecimento construído e partilhado para atingir a qualidade
acadêmica e sociocultural.

Desse modo, a inclusão vai muito além da garantia de acesso à escola, mas também
deve considerar a qualidade educativa, permanência e sucesso de todos. Quando pensamos a
inclusão para minorias - por exemplo, pessoas com deficiência, imigrantes ou estudantes de
baixa renda - e modificamos a escola para acolher a todos, conseguimos beneficiar a educação
de todos os estudantes.

Como inspiração, vale conhecer a experiência de Flávio Arruda sobre Inclusão e


Acessibilidade no TEDxFortaleza.

ASSISTA AO VÍDEO
Inclusão e acessibilidade: Flávio Arruda at TEDxFortaleza
Flávio Arruda usa a própria experiência de vida no trabalho e
busca contribuir para que Fortaleza seja uma cidade cada vez mais
acessível, inclusiva e que respeite a diversidade.
Acesse o link:

https://www.youtube.com/watch?v=-bgA4r-Qnbg

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A pandemia de COVID-19 salientou as desigualdades sociais e econômicas do país, uma


vez que a crise sanitária forçou a necessidade de conectividade
urgente para manter o distanciamento e minimizar os efeitos da
pandemia. A TIC Domicílios 2019, uma pesquisa do Centro
Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da
Informação (Cetic), mostrou que, entre os usuários de Internet
com 16 anos ou mais, metade daqueles que tinham grau de instrução até o Ensino Fundamen-
tal utilizaram a rede nos três meses anteriores à pesquisa para a realização de atividades
escolares, proporção que era de um quarto na população brasileira, ou seja, aproximadamente
30% dos lares no Brasil não têm acesso à Internet.

Fonte: https://cetic.br/media/docs/publicacoes/2/20210426095323/painel_tic_covid19_livro_eletronico.pdf

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PARA SABER MAIS


Você pode acessar PAINEL TIC - Pesquisa web sobre o uso da Internet no
Brasil durante a pandemia do novo coronavírus, neste link:
https://cetic.br/media/docs/publicacoes/2/20210426095323/
painel_tic_covid19_livro_eletronico.pdf

Como podemos ver, pesquisas revelam outras dificuldades que impedem o uso do ensino
remoto como modelo alternativo de aulas mesmo na pandemia. Nas classes de baixa renda, as
casas não têm espaço para estudar e não contam com saneamento básico; também faltam
equipamentos, como computadores, notebooks, celulares e até mesmo televisão; não há
conexão com a Internet; sem contar os baixos índices de leitura, entre vários outros
problemas.

Para além das dificuldades de acesso e recursos para o ensino remoto, que pesquisas já
apontavam, outro desafio é a garantia de acesso para o público-alvo da educação especial
(alunas e alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/
superdotação), uma vez que o cenário à distância pode criar novas barreiras de acesso e
inclusão desses alunos. Soma-se a esse quadro o que a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência (2015) busca garantir: o direito de a pessoa com deficiência de poder contar com
um sistema educacional inclusivo em todos os níveis; de ter a possibilidade de desenvolver o
máximo de suas capacidades, habilidades físicas, cognitivas, motoras e sociais, de acordo com
suas características, limites e necessidades.

Pesquisas apontam que, além das dificuldades de acesso à


internet e a falta de dispositivos, a ausência de mediadores para a
realização de tarefas e alteração da rotina escolar foram outros
pontos muito levantados pelos alunos e familiares.

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PARA SABER MAIS


ACOMPANHE A PESQUISA INCLUSÃO ESCOLAR EM TEMPOS DE PANDEMIA
Para saber um pouco a respeito de como está a situação no Brasil,
acompanhe a pesquisa “Inclusão escolar em tempos de pandemia”, que está sendo
desenvolvida por meio da parceria entre a FCC (Fundação Carlos Chagas), a UFABC
(Universidade Federal do ABC), a UFES (Universidade Federal do Espírito Santo) e a
USP (Universidade de São Paulo). O objetivo é identificar os desafios enfrentados
pelas professoras e professores da educação básica, para assegurar o acesso e a
participação dos estudantes público-alvo da Educação Especial. Além disso, investiga
as estratégias adotadas para garantir o direito à educação especial na perspectiva da
educação inclusiva, durante o período de suspensão das aulas presenciais.
Acesse o link:

https://www.fcc.org.br/inclusao-escolar-em-tempos-de-pandemia/

Sabe-se que o tipo e a severidade da deficiência impactam diretamente no uso de


Internet e dispositivos. Pensando nessas barreiras de acessibilidade para as pessoas com
deficiências, o Instituto Rodrigo Mendes desenvolveu Protocolos sobre Educação Inclusiva
durante a Pandemia da COVID-19, com base em pesquisa que passou por 23 países e
organismos internacionais.

PARA SABER MAIS


Você pode acessar Protocolos sobre Educação Inclusiva durante a Pan-
demia da Covid-19, neste link:

https://institutorodrigomendes.org.br/wp-content/uploads/2020/07/protocolos-
educacao-inclusiva-durante-pandemia.pdf

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Ainda com o propósito de minimizar o impacto das barreiras de acessibilidade foi criada
a Cartilha de acessibilidade na web, que tem o objetivo de tentar mudar esse cenário, orientan-
do como tornar os sites acessíveis para pessoas com deficiência, além de levar em conta o
contexto de isolamento social e os possíveis aprofundamentos a exclusão nesse período.

PARA SABER MAIS


Você pode acessar Cartilha: Acessibilidade na Web - W3C Brasil,
neste link:

https://www.w3c.br/pub/Materiais/PublicacoesW3C/cartilha-w3cbr-
acessibilidade-web-fasciculo-II.pdf

Afinal, para além da acessibilidade física, as barreiras precisam ser quebradas por meios
de acessibilidades digitais, que garantem o acesso aos conteúdos e recursos, de modo que
possam ser compreendidos, como também ter a garantia de interação com qualquer usuário,
de forma autônoma, e do direito de acesso à informação.

PARA SABER MAIS


Explore o infográfico produzido pelo Instituto de Tecnologia Social (ITS)
a seguir que apresenta informações e alternativas para garantir a acessi-
bilidade digital, cuja relevância é ainda maior quando as tecnologias digitais são a
principal e muitas vezes a única forma de possibilitar interações, contato social,
trabalho e aprendizagem.
Acesse o link:

http://itsbrasil.org.br/2018/04/27/acessibilidade-digital-o-que-e/

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Quando o assunto é acessibilidade, inclusão e quebra de barreiras para pessoas com


deficiência, a Tecnologia Assistiva, definida pelo Comitê de Ajudas Técnicas (CAT, 2007),
referência em diversos documentos legais, é considerada uma área que abarca diferentes
metodologias, recursos, estratégias, serviços e áreas de
conhecimento que têm como objetivo possibilitar a participa-
ção da pessoa com deficiência, incapacidade ou mobilidade
reduzida, para proporcionar autonomia, independência e
inclusão social.
Sendo assim, Tecnologia Assistiva é vista como recurso para promover autonomia às
pessoas com deficiência e, no contexto educacional, uma forma de promover a participação
efetiva nas atividades curriculares dos estudantes com deficiência.
São exemplos de Tecnologia Assistiva: leitor de telas para estudantes cegos ou uma
máquina braille para que ele possa produzir e compartilhar textos e atividades; mouse
adaptado para um estudante com comprometimento motor utilizar o computador; lupa para
ampliação de texto no caso de estudante com baixa visão ou outros recursos que ele possa
manusear para realizar atividades com autonomia.
Vale escutar o PodCast, que discute o papel do AEE e da Tecnologia Assistiva na inclusão
escolar pelo Instituto iungo em parceria com o LEPED/Unicamp.

ESCUTE O PODCAST
Debate sobre o papel do AEE e da Tecnologia Assistiva na inclusão escolar
(Parte 1 e 2) pelo Instituto iungo em parceria com o LEPED/Unicamp.

• Ep. 3 - O papel do AEE e da tecnologia assistiva na inclusão escolar


(Parte 1): https://open.spotify.com/episode/1ZeTsmuOukAGEUiJqi0fa7

• Ep. 4 - O papel do AEE e da tecnologia assistiva na inclusão escolar


(Parte 2): https://open.spotify.com/episode/1ZeTsmuOukAGEUiJqi0fa7

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Como está sendo garantido o atendimento dos estudantes público-alvo da educação


especial neste contexto, especialmente os que já necessitavam de Tecnologia Assistiva ou
recursos de acessibilidade em sua escola?
O quadro a seguir revela as estratégias mais utilizadas pelos docentes no ensino remoto,
tanto na classe comum quanto também no Atendimento Educacional Especializado.

Fonte: Pesquisa Inclusão escolar em tempos de pandemia. Fundação Carlos Chagas 2021.

O desafio das estratégias listadas acima é o fato de grande parte delas ser unidirecional,
ou seja, professores ou especialistas enviam conteúdos e há pouco espaço para interação com
os estudantes.
Com relação às principais barreiras enfrentadas, mais de 70% dos educadores relataram
que foi a “alteração da rotina para o aluno (realizar atividades da escola em casa)”. Outra
barreira relatada foi a “falta de mediadoras para realização das tarefas” e o “acesso à inter-
net”, sendo que este último, além da falta de equipamentos (celular, computador, notebook,
tablete), apareceu como as outras duas barreiras mais difíceis de serem transpostas pelos
estudantes (FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS, 2020).
Em suma, os desafios relacionados à educação inclusiva são muito semelhantes aos
enfrentados pelos demais estudantes, porém sabe-se que a desigualdade é ainda maior para o

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público-alvo da educação especial, uma vez que grande parte sempre necessitou de maior mediação
pedagógica e recursos adequados de aprendizagem.

PRIORIDADES NO ENSINO REMOTO EMERGENCIAL EM PROL DA


VALORIZAÇÃO DA VIDA

O contexto pandêmico e o isolamento social fizeram com que as escolas buscassem


uma solução imediata e temporária para dar continuidade às atividades. Para isso recorreram
aos ambientes virtuais, em um modelo à distância. Porém, trata-se do mesmo modelo que o
Ensino à Distância (EaD)? Não, eles não são modelos iguais, apesar de utilizarem recursos e pla-
taformas digitais.
O EaD tem uma estrutura e metodologia pensada do início ao fim, seja de cursos de curta
ou longa duração, como o caso de especializações à distância. Este modelo é estruturado para
atender o aluno com atividades, conteúdos, apoio e aulas em um ambiente com recursos que
permitam todo o ensino ser planejado e executado de acordo com sua concepção didático-
pedagógica e com seu próprio design.
Já atividades ou aulas remotas são uma solução temporária para continuar a concepção
didático-pedagógica estruturada no modelo presencial, tendo as ferramentas tecnológicas
como caminho para o acompanhamento do ensino presencial aplicado nessas plataformas
digitais. Desse modo, as aulas remotas não são consideradas uma modalidade de ensino.
Sendo assim, o ensino remoto não deve ter como foco a preocupação excessiva no
cumprimento total do currículo, pois no contexto atual deve-se partir da ideia de acompanhar
o desenvolvimento dos alunos, cumprimento dos conteúdos e uma formação social e crítica. E,
antes de mais nada, partir da necessidade de um modelo que valorize e lute pela sobrevivên-
cia da sociedade.
Sabe-se que no contexto atual a sociedade está exposta a problemas mundiais,
que transcendem os conteúdos restritos às salas de aula. Portanto, mais do que
nunca, se faz emergente extrapolar os conhecimentos escolares para além de suas paredes,

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relacionando-os com a realidade pandêmica em que o mundo está vivendo, bem como promo-
ver ações que humanizam os estudantes ao mesmo tempo que amparam os educadores.
A pesquisadora e autora Elvira Souza Lima, em seu e-book “Currículo emergencial para a
educação durante e após a pandemia” (2020), alerta para um currículo que possa apresentar
componentes que atendam às necessidades do contexto social emergencial de novos desafios.

Impõe-se dar mais atenção aos sistemas expressivos, função simbóli-


ca, emoção e empatia, favorecer comportamentos criativos e
estimular a cooperação, integrados aos conteúdos das áreas de
conhecimento. Além disso, destacamos a formação de comporta-
mentos necessários para as aprendizagens escolares, tais como
atividades de estudo, comportamento leitor, metodologia de pesqui-
sa e escrita (LIMA, 2020).- Elvira Souza Lima

Dessa forma, o desenvolvimento de habilidades socioemocionais tão importantes para a


vida de todos os estudantes não precisa ser dissociado do currículo, podendo inclusive
favorecer o seu desenvolvimento, uma vez que empatia e colaboração são essenciais para a
aprendizagem.
Imprescindível olhar com sensibilidade para esse contexto e levar elementos, como a
arte, técnicas de respirações, incentivo às pausas e aulas on-line mais curtas, provocar o diálo-
go entre os alunos, de modo que possam induzir pequenas doses de bem-estar e equilíbrio
emocional, diminuindo a ansiedade, medo, angústia e solidão que o isolamento social trouxe
para as aulas remotas.
A preocupação com a saúde mental estende-se para toda
equipe escolar. Dessa forma, para que os professores e gestores estejam
bem, física e mentalmente, é imprescindível promover ações que olhem
para eles e que dê suporte por meio de pequenas atividades diárias, é
válido até mesmo pequenas práticas de respiração ou a escuta pelos
colegas que enfrentam dificuldades.

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Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) "A saúde


mental faz parte integral da saúde, tanto que sem ela não há
saúde". E a pandemia da COVID-19 abala o bem-estar de toda
a sociedade e, para preservá-lo, é preciso cuidar de alguns
sinais que o corpo nos dá.
Como inspiração, vale escutar a Live Ciência USP sobre como a solidão, depressão e
ansiedade estão entre os desafios de viver em meio a uma pandemia e debate recursos que
dispomos para enfrentá-los. A live mostra também um dos grupos mais vulneráveis nesta
situação, os profissionais da saúde.

ESCUTE O ÁUDIO
Live Ciência USP #08: Como está sua saúde mental na pandemia?
Escute neste link:
https://jornal.usp.br/podcast/live-ciencia-usp-08-como-esta-sua-saude-mental
-na-pandemia/

Em prol do cuidado com a saúde mental dos professores, estudantes de psicologia da


USP realizaram uma cartilha com dicas e cuidados para a saúde mental neste período de
pandemia e exaustão mental.

PARA SABER MAIS


Você pode acessar Cartilha de apoio à saúde mental do(a) professor(a)
durante a pandemia de covid-19, neste link:

https://sites.usp.br/lepsis/wp-content/uploads/sites/107/2020/07/Cartilha-sa%
C3%BAde-mental-professores-revisado.pdf

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A CONSTITUIÇÃO ÀS APRENDIZAGENS
DOS DIREITOS HUMANOS

Em março de 2021, o Comitê Estadual de Promoção da Vida e Prevenção do Suicídio do


Estado do Rio Grande do Sul e a Comissão da Criança, do/a Adolescente e do/a Jovem, realizou
o Guia sobre Saúde Mental na Escola em Tempos de Pandemia - Guia Prático para Professoras
e Professores, o qual apresenta possíveis cuidados e estratégias para lidar com os impactos da
pandemia na saúde mental, além do cuidados que o professor e a equipe diretiva podem ter
com relação à saúde da equipe escolar e dos estudantes.

PARA SABER MAIS


Você pode acessar Saúde Mental na Escola em Tempos de Pandemia -
Guia Prático para Professoras e Professores, neste link:

https://coronavirus.rs.gov.br/upload/arquivos/202103/08171456-volta-as-aulas-
em-tempos-de-pandemia.pdf

Por fim, como inspiração, vale assistir a experiência de Laith Azzam sobre viver em
contexto de “estresse tóxico” e como ele dribla esse desafio e trabalha a sua criatividade.

ASSISTA AO VÍDEO
Laith Azzam, no TEDxOcala, conta por meio da sua experiência
de vida como o estresse tóxico pode levar à criatividade.
Como o estresse tóxico pode levar à criatividade, por Laith Azzam:
Acesse o link:

https://www.ted.com/talks/
laith_azzam_how_toxic_stress_can_drive_creativity/transcript?
language=pt-br

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ENSINO HÍBRIDO:
EDUCAÇÃO UM EMANCIPAÇÃO
PARA OLHAR SOBRE DOS
AS DESIGUALDADES
SUJEITOS:
SOCIAIS VIA GARANTIR
A CONSTITUIÇÃO ÀS APRENDIZAGENS
DOS DIREITOS HUMANOS

Referências

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Humanos, Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Diário
Oficial da União, Brasília, 13 e 14 de dez. 2007. Disponível em: <https://www.assistiva.com.br/
Ata_VII_Reuni%C3%A3o_do_Comite_de_Ajudas_T%C3%A9cnicas.pdf>. Acesso em: 03 maio
2021.

BRASIL. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, 6 de julho de 2015 Estatuto da
Pessoa com Deficiência. 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015
-2018/2015/lei/l13146.htm#>. Acesso em: 30 abril 2021.
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publicacoes/2/20210426095323/painel_tic_covid19_livro_eletronico.pdf
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pesquisa/educacao-escolar-em-tempos-de-pandemia-informe-n-3>. Acesso em: 04 maio
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LIMA, Elvira Souza. Currículo emergencial para a educação durante e após a pandemia. Diálo-
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Disponível em: <https://www.dialogosviagenspedagogicas.com.br/ebook-curriculo-


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MENDES, E.G. A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil. Revista Brasileira de
Educação. Brasil. 2006.

MENDES, Instituto Rodrigo. Protocolos sobre educação inclusiva durante a pandemia

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ENSINO HÍBRIDO:
EDUCAÇÃO UM EMANCIPAÇÃO
PARA OLHAR SOBRE DOS
AS DESIGUALDADES
SUJEITOS:
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A CONSTITUIÇÃO ÀS APRENDIZAGENS
DOS DIREITOS HUMANOS

Covid-19: Um sobrevoo por 23 países e organismos internacionais. 2020. Disponível em:


https://institutorodrigomendes.org.br/wp-content/uploads/2020/07/protocolos-educacao-
inclusiva-durante-pandemia.pdf. Acesso em: 23 maio 2021.

Sites consultados

https://www.youtube.com/watch?v=PZZMP3meZEM Acesso em: 23 maio 2021.


https://www.youtube.com/watch?v=3HxM0IEiD7Q Acesso em: 23 maio 2021.
https://www.youtube.com/watch?v=-bgA4r-Qnbg Acesso em: 23 maio 2021.
https://ceweb.br/media/docs/publicacoes/1/20200521074308/artilha-w3cbr-acessibilidade-
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http://itsbrasil.org.br/2018/04/27/acessibilidade-digital-o-que-e/ Acesso em: 23 maio 2021.
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https://jornal.usp.br/podcast/live-ciencia-usp-08-como-esta-sua-saude-mental-na-pandemia/
Acesso em: 23 maio 2021.
https://sites.usp.br/lepsis/wp-content/uploads/sites/107/2020/07/Cartilha-sa%C3%BAde-
mental-professores-revisado.pdf Acesso em: 23 maio 2021.
http://itsbrasil.org.br/2018/04/27/acessibilidade-digital-o-que-e/ Acesso em: 23 maio 2021.

CRÉDITO DAS IMAGENS

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