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Disciplina: Teologia sistemática II

Aula 1: Criação e origem do universo


Apresentação

O anseio propriamente humano em buscar compreender quem somos, de onde viemos, o que estamos fazendo aqui e para
onde vamos fez a humanidade caminhar da elaboração de mitos à metafísica, chegando a Deus como causa primeira de
tudo. Com a atualidade de crescente materialismo, somos interpelados sobre a presença do Invisível entre nós. Vamos
refazer este caminho para podermos melhor responder a este desafio hoje.

Nesta aula, estudaremos a construção da história da cosmologia cristã, fazendo a distinção entre conceitos da Filosofia e
Teologia. Dessa forma, será possível estabelecer um diálogo entre fé e razão, que ajudará nos seus estudos acadêmicos,
assim como para a compreensão da realidade.

Objetivos

Identificar o desenvolvimento do pensamento grego por princípios cosmológicos;

Entender a causalidade de Deus e a participação do ente;

Propor o diálogo entre fé e razão.


ondemand_video Introdução.

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Criação: princípio cosmológico


A busca em compreender o mundo levou o ser humano primeiro a elaborar os mitos, explicando a criação e as ações humanas
como reflexo das divindades – chamamos este processo de cosmogonia.
ondemand_video Criação: princípio cosmológico.

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 Helios, o deus do Sol na mitologia grega, com a tocha na mão ilumina a terra. (Fonte: Masterrr / Shutterstock).

Da cosmologia pré-socrática à cosmologia platônica

Tales de Mileto (624-546 a.C.)


Os filósofos pré-socráticos tentam romper com a
mitologia, buscando a matéria fundamental na
criação do cosmos, a arkhé. A partir da filosofia
de Tales de Mileto, que afirma que tudo é água,
Parmênides indica um princípio imaterial: o ser,
que deve ser imutável.

Demócrito (460-370 a.C.) e Leucipo


(Não identificada-370 a.C.)
Defendem o acaso da união de átomos, mas não
explicam a força que seria a responsável pelo
agrupamento de coisas.

Pitágoras (570-495 a.C.)


Ao afirmar que todas as coisas são números,
indica que não é só a matéria que importa, mas
também sua configuração.

Platão (428-347 a.C.)


Indica dois princípios na formação das coisas:
matéria e forma (ideia). A partir da matéria, um
demiurgo intervém e dá a forma, como fazer
uma mesa de uma madeira. É o estabelecimento
de um princípio material (matéria) e outro
imaterial (forma), sendo a ideia o principal, o real,
que está no mundo imutável, eterno, perfeito –
mundo das ideias. O mundo visível corresponde
à cópia do mundo das ideias.

 (Fonte: Marusya Chaika / Shutterstock).

Atividade
1.Assista ao vídeo <https://www.youtube.com/watch?v=gFBg_jrQAsE> e leia o texto <//www.usp.br/nce/wcp/arq/textos/203.pdf>
sobre o mito da caverna de Platão. Ele explica a perspectiva do mundo das ideias e sua relação com o mundo real. Explique esta
concepção.

2. Preencha a linha do tempo com os princípios identificados por cada autor grego.

Tales de Mileto (624-546 a.C.) - digite a resposta

Parmênides (530-460 a.C.) - digite a resposta

Pitágoras (570 – 495 a.C.) - digite a resposta

Demócrito (460-370 a.C.) - digite a resposta

Platão (426-347 a.C.) - digite a resposta

Aristóteles (384-322) - digite a resposta

Cosmologia e conceitos aristotélicos


Nos livros Física e Metafísica, Aristóteles (384-322 a.C.) considera o mundo sensível como ponto de partida e como o real, em que
se encontra o movimento. Precursor do método científico, parte do conhecido, coletando informações, enumerando e definindo.
Segue comparando, identificando semelhanças e diferenças, e relacionando em analogias. Com Aristóteles, temos uma
cosmologia, superando de vez a cosmogonia.

Cosmologia Cosmogonia
Estudo sistemático da natureza História da criação do mundo

Os princípios primordiais precisam ser contrários e, portanto, serem pelo menos dois. Como princípios contrários não subsistem
juntos (calor e frio, por exemplo), o terceiro seria o sujeito. A realidade do mundo e a existência do movimento são dois princípios
na Metafísica. O termo clássico para a realidade é perfeição. Assim temos três princípios: perfeição, privação e sujeito.

Perfeição Privação


Aquilo que está totalmente feito. O ser É o contrário da perfeição, quando falta
humano, portanto, é perfeito, pois nada algo.
falta para ser considerado humano (não
se trata da perfeição moral, mas da
existência na realidade).
Sujeito
O ser é compreendido como ato e
potência; o movimento como a
passagem do ser em potência para o
ser em ato (estudante de teologia para
teólogo).

Formação das coisas


Aristóteles considera o movimento como instrumento para o conhecimento, estabelecendo relações entre o que move (motor) e o
que é movido (móvel).

Motor
Comunica
 algo ao Ambos participam do
mesmo ato de modos diferentes.

Móvel

Os movimentos formam dois grupos:

Transformações acidentais Transformações substanciais


(sujeito inicial é o mesmo no final) (muda o sujeito)

O sujeito é o princípio do movimento. Considerando que o sujeito muda, supõe-se um sujeito do sujeito, que subsiste à mudança
– a matéria-prima.

Sendo a substância o ato final, não pode ser o termo inicial – o sujeito é uma imperfeição. Como não há imperfeição completa, a
matéria-prima é potência passiva.

Nestes conceitos, as coisas são ordenadas, ou seja, um conjunto de coisas de uma espécie e gênero. Dessa forma, é possível
considerar a espécie como algo perfeito, assim como o gênero. Assim, substância e acidentes são gêneros supremos do ser.

Espécie Gênero
A espécie humana integra o gênero animal
Humana Animal

Para Aristóteles, são três as relações entre acidentes e movimentos:

Acidentes variam com o movimento;

Acidentes estão contidos nos movimentos;

Acidentes são termos finais do movimento.

 Aristóteles (Fonte: Marusya Chaika / Shutterstock).

Na procura dos atos do móvel, encontramos os acidentes – a formação das coisas (dos entes) – e entendemos que a perfeição
do motor precede a do móvel como noção de causa. A causa é o princípio do efeito que lhe confere uma perfeição, se positivo; ou
uma privação, se negativo. São quatro causas para as leis da natureza, isto é, para a existência do necessário absoluto:

Eficiente Final
A origem da coisa, o que torna possível sua existência. A finalidade de algo existir, sem a qual a coisa não é perfeita.

Formal Material
É a forma da coisa, o que define o ser enquanto tal. É a matéria da qual a coisa é feita, o que define o ser enquanto
tal.

O mundo considerado em ato tem um efeito, há uma causa. A Metafísica, ciência das primeiras causas, supõe o ser como causa
primeira, fundamento do ente. Provar uma necessidade no mundo é provar o ser absolutamente necessário.

Tomás de Aquino e a criação


Com o Renascimento (séculos XII e XIII), a predominância do pensamento platônico encontra a difusão do aristotélico. Com as
disputas nas universidades, Tomás de Aquino (1225-1274) identifica o ser com Deus, em uma síntese entre a teoria neoplatônica
da participação e a aristotélica da potência e do ato, em que o ponto central é o Ser, ato dos atos, sem o qual nada seria e que
subsiste independentemente de toda potência.
ondemand_video Tomás de Aquino e a criação.

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O Ser é o ato de todos os demais atos do ente, pois atualiza


sua perfeição. Tudo em relação a Ele é potencial. Ser e ente
não se confundem, uma vez que todos os entes possuem o
Ser em diferentes graus de perfeição – o ente tem o Ser, mas
não é o Ser. Em Tomás, o Ser é o próprio Deus que, no ato da
criação, concede participação das criaturas nele, o único ente
necessário, que é por si mesmo. Os demais são contingentes,
causados por Ele.

Sendo a existência de Deus um pressuposto na ordem do


conhecimento, Tomás, com os gentios que não acreditam,
trabalha na ordem ontológica – por vias racionais usa
argumentos a posteriori, os efeitos da sua ação no mundo –
Deus é a causa primeira de que o cosmos dá provas da
divindade. Sua originalidade é conquista única na história do
pensamento.

 GOZZOLI, Benozzo. Tomás de Aquino. The Yorck Project. 10.000 Meisterwerke der
Malerei (DVD-ROM): Directmedia Publishing. 2002.

Deus como causa da criação


Tomás entende que a questão principal da filosofia é o questionamento sobre Deus. Ele elabora cinco vias para provar que Deus é
a causa da criação.

1 2
A primeira via é pela percepção do movimento através dos A segunda via considera que tudo tem uma causa eficiente.
sentidos. Tudo que é movido, o é por outro. Tendo um Removida a causa, não há efeito. Retrocedendo à causa
movimento causador, não pode haver um infinito de moventes, anterior, torna-se necessário admitir a causa primeira, que
chegando ao primeiro motor, que move, mas não é movido – chamamos de Deus.
Deus.

A terceira via defende um ser do qual depende os demais, que


é necessário para a existência de todas as coisas. Algo
necessário, que é Deus.

4 5

A quarta via é sobre os graus de perfeição a partir da A quinta via diz sobre o fim das coisas. Tudo tem um objetivo,
comparação entre os entes. O grau máximo seria a causa, que com uma causa, que lhe orienta. Esta só poderia ser
só pode ser Deus, a Suma Perfeição. inteligente, Deus, que dirige as coisas a um fim próprio.

Atividade
3. Tomás de Aquino elabora argumentos a posteriori para provar a quem não acredita que Deus existe. Vejamos uma explicação
aprofundada da segunda via:

Vídeo 1 <https://www.youtube.com/watch?v=YWa7mNTMQLU> ;

Vídeo 2 <https://www.youtube.com/watch?v=ughY0z-G2V4> .

Assista aos vídeos e escreva sobre a relação entre causa e efeito, com a participação do ente no Ser.

4. Correlacione as vias de Tomás de Aquino para o conhecimento de Deus, digitando o número correspondente nos campos em
branco:

a) Causa e efeito

1 Via – movimento
b) Governo e finalidade
2 Via – causa eficiente

c) Móvel e motor
3 Via – existência

4 Via – graus de perfeição d) Necessário e contingente

5 Via – governo supremo


e) Perfeição e graus
Ciência e religião em diálogo
A relação entre a fé e as ciências é um desafio. Da compreensão do ser como fundamento chegamos ao conhecimento
experiencial e, hoje, temos um mundo dirigido pelas transformações das ciências. A partir da interpretação do mundo, chegamos
à transformação, centrando a importância na ação e na técnica. O valor das coisas se concentra na contribuição ao que se quer,
não em si mesmo, pois se perde o valor da verdade.

A vida é produzida em laboratórios segundo desejos e utilidades:

Embriões em Comércio Tráfico Consumo


laboratórios de órgãos humano de pessoas
Dessa forma, o ser humano deixa de ser referência e passa a ser objeto de manipulação, com um fim em si mesmo, seu próprio
deus.

O relativismo nega que possamos conhecer Deus além de afirmações simbólicas. Religiões e instituições tradicionais são
abandonadas por experiências tidas como místicas, em busca de consolo para os dramas humanos. Há crise de valores e de
ética. Anuncia-se a morte de Deus. Há uma forte emergência da subjetividade, com intolerância ao diálogo, novas racionalidades,
interpretações da realidade e normatividades.

A desmitologização1 do meio acadêmico e o aggiornamento2 no meio dogmático tiveram como resultado a teologia histórica e
a teologia política. Preocupadas com a estrutura social, estas perspectivas não foram suficientes para responder ao sentido da
vida humana.

Precisamos identificar o que é específico da Teologia frente à realidade para dialogar. As ciências analisam as diferentes
manifestações de fé enquanto fenômeno social. Não é seu campo de pesquisa aprofundar questões espirituais, pois Deus é
objeto de estudo da Teologia enquanto ciência e da Filosofia, na Metafísica.

 (Fonte: Billion Photos / Triff / Shutterstock).

A Filosofia, que não é religiosa, apresenta a fé como atividade humana legítima, pode provar a atitude racional da fé e ajudar a
Teologia no seu discurso, mas não tem o alcance de apresentar Deus como revelação. A Teologia é uma ciência sui generis, um
campo da ciência que pressupõe a fé, no crer para compreender de Agostinho (354-430). Na teologia cristã, a revelação é
pressuposta.

Assim, temos três abordagens:


Teológica
Científica Filosófica Colhe contribuições das demais para a
elaboração que lhe é própria.

A fé é uma das primeiras tarefas da Teologia quando, por meio do Logos, estabelece
seu método científico e encontra espaço entre as ciências.

Na teologia cristã, a mitificação transformada em metafísica pelo espírito grego, encontra o Creator Spiritus judaico no Logos
cristão. A originalidade do espírito criador que perpassa o Ser se apresenta como pensável, objeto do pensamento e da ciência
que aspiram à sabedoria, sem possibilidade de esgotá-lo.

Palavra do início (Jo 1, 1 e Gn 1), razão e amor criadores, o Logos define a imagem cristã de Deus, sendo o centro da Cristologia e
da fé em Jesus Cristo. Ele nos afiança a racionalidade do mundo e do ser. A razão pode e deve falar de Deus, do contrário se
mutila.

A fé é o ato humano de firmar-se na realidade como


um todo, atribuindo-lhe um sentido, que é anterior
ao pensar e ao agir – o sentido não deriva do saber
e não é produzido, é recebido do Ser.

 (Fonte: StockPhotosArt / Shutterstock).

O modo cristão de significar a realidade é construído através da fé como base firme e imaterial que sustenta o material. A
existência se apresenta como resposta ao Logos, em atividade responsável à Criação e à participação de tudo e de todos no Ser.
O Logos é o fundamento da teologia cristã, chave de leitura, sentido do pensamento técnico-científico, discurso entendedor da fé
sobre Deus.

O encontro do mundo grego com o judaico faz com que razão e fé sejam inseparáveis. A fé dá-se a conhecer.

Sem a razão, a fé é Sem a fé, a razão é puramente


fundamentalismo. científica.

Hoje, temos o desafio de apresentar a fé de forma nova, a partir da mudança da sociedade, em sua busca de sentido e de
verdade. Trazemos a necessidade de superar a antítese entre conhecimento e fé, entre ciência e religião.

Independentes e inter-relacionadas, com objetos próprios de estudo, a ciência e a religião oferecem contribuições próprias que
explicam como o mundo é e seu sentido a partir do Ser. Quem cria e como cria são especificidades de cada uma.

Grande parte da humanidade não encontra sentido no viver e no conviver. O processo de descristianização e a perda de valores
essenciais convocam a uma nova posição. A Teologia identifica a crise da verdade enquanto crise de Deus, camuflada por uma
realidade vazia, em que o ser humano quer ficar sozinho, envolvido em sua própria finitude, isolado.
 (Fonte: pimchawee / Shutterstock).

O conceito de verdade é a concepção a ser usada frente ao mundo relativista, capaz de restabelecer o sentido da vida humana.
Assim, possibilitar o diálogo entre tudo o que é verdadeiramente verdade, ou é cristão ou está em consonância. Ir ao encontro do
mundo e comprometer-se com ele é a responsabilidade da Teologia para comprovar sua fé e sua eficácia como elemento de
justiça.

O Cristianismo é profundamente ligado a forças propulsoras da realidade, na qual temos a oportunidade de descobrir e preencher
lacunas deixadas pelo tempo. O processo de afirmar o que crê para compreender (Is 7, 9) envolve a reflexão sobre si mesmo e
todo o ser, o que se estende a todas as épocas e lugares. É uma das decisões fundamentais que todo ser humano precisa tomar.
Deste modo, a teologia cristã confronta duplamente a realidade, com o salto de confiança heroica no invisível, estendendo esta
relação à atitude metodológica a qual as ciências devem seu êxito.

Atividade
5. “Se o mundo e o ser humano não provêm de uma razão criadora que traz em si a sua medida e a insere no ser humano, nada
mais resta a não ser regras de trânsito para o comportamento humano que devem ser projetadas e justificadas de acordo com a
utilidade”. (Ratzinger, 2015, p. 21-22)

A partir da identidade cristã centrada no Logos, de acordo com o pensamento acima, desenvolva uma análise sobre a orientação
de um grupo de jovens de uma denominação cristã, alunos do ensino médio, que estão se preparando para avaliações de seleção
para a graduação e definindo perspectivas de cursos.

6. Marque (V) para as alternativas que forem verdadeiras e (F) para as alternativas falsas.
a) Ciência e fé são campos humanos distintos, que não se g) A Teologia é uma ciência que pressupõe o crer para compreender.
relacionam.

h) São os avanços científicos que definem a direção que a Teologia


b) Na concepção teológica atual, a fé só pode ser experencial. deve tomar.

c) Para o Cristianismo, as pessoas e as coisas têm valor em si i) O Logos define a identidade dialógica entre fé e razão para o
mesmas. cristão.

d) O diálogo entre religião e ciência equivale ao diálogo entre fé e j) A atribuição de sentido à realidade, na Teologia cristã, é recebida do
razão. Ser.

e) As ciências podem ter questões espirituais como campo de k) Tendo a revelação enquanto parâmetro, a realidade é
pesquisa. desnecessária aos estudos teológicos.

f) A Filosofia, nos seus estudos metafísicos, torna-se religiosa. l) Verdade e cristianismo são intrinsecamente relacionados.

Notas

Desmitologização 1

Ato ou efeito de desmitologizar ou de retirar o caráter mitológico a algo.

"desmitologização", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/desmitologiza%C3%A7%C3%A3o


<https://dicionario.priberam.org/desmitologiza%C3%A7%C3%A3o> [consultado em 05-10-2018].

Aggiornamento 2

Termo italiano, que significa "atualização".

Referências

ARISTÓTELES. Obras completas. Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, 2005. Disponível em: <//
www.obrasdearistoteles.net/ files/ volumes/ 0000000022.PDF <//www.obrasdearistoteles.net/files/volumes/0000000022.PDF> >.
GRUDEM, Wayne.
Acesso em: 23 jul.Teologia
2018. sistemática. 2.ed. São Paulo: Vida Nova, 2017.

INTERSABERES
CHESTERTON, G.(org).
K. O Fundamentos teológicos
homem eterno. Campinas:educacionais. Curitiba: InterSaberes, 2015.
Ecclesiae, 2014.

MARTINS, Jaziel. A relação entre ciência e religião. Curitiba: InterSaberes, 2015.


MARTINS. Jaziel Guerreiro (Org.). Teologia sistemática. Curitiba: Intersaberes, 2015.

RATZINGER, Joseph. Introdução ao Cristianismo. 8.ed. São Paulo: Loyola, 2015.

TILLICH, Paul. Teologia sistemática. São Leopoldo: Sinodal, 2005.

TOMÁS DE AQUINO. Comentário a la Física de Aristóteles. Disponível em: <// www.estudostomistas.com.br/ 2012/ 09/
comentario-la-fisica-de-aristoteles.html <//www.estudostomistas.com.br/2012/09/comentario-la-fisica-de-aristoteles.html> >.
Acesso em: 23 jul. 2018.

_____. Comentário à Metafísica de Aristóteles. Disponível em: <https:// onlinecursosgratuitos.com/ 15-livros-gratis-de-sao-tomas-


de-aquino-para-baixar-em-pdf/ <https://onlinecursosgratuitos.com/15-livros-gratis-de-sao-tomas-de-aquino-para-baixar-em-pdf/>
>. Acesso em: 23 jul. 2018.

_____. Suma Teológica. Disponível em: <https:// sumateologica.files.wordpress.com/ 2017/ 04/ suma-teolc3b3gica.pdf
<https://sumateologica.files.wordpress.com/2017/04/suma-teolc3b3gica.pdf> > Acesso em: Acesso em: 28 jul. 2018.

ZILLES, Urbano. Crer e compreender. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.

Próxima aula

Conceituação dos anjos;

Compreensão dos anjos na Sagrada Escritura;

Relação entre os anjos e a história da salvação.

Explore mais

As obras Física e Metafísica, de Aristóteles <//www.obrasdearistoteles.net/files/volumes/0000000022.PDF> , são facilmente


acessíveis. Com elas, você pode entender o processo racional que possibilitou a organização intelectual que temos.

Na perspectiva da discussão sobre a relação entre ciência e religião, considerando a teologia cristã, a obra Introdução ao
Cristianismo <https://sumateologica.files.wordpress.com/2009/09/joseph-ratzinger-introducao-ao-cristianismo.pdf> , de Joseph
Ratzinger, aprofunda o diálogo e direciona as afirmações da fé anunciada nesta perspectiva.

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