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Sobre o exoma
Esse exame cobre mutações pontuais e mutações com pequenas deleções, porém ele não pega mutações grandes,
por isso ele não pode ser usado para tentar saber todas as mutações genéticas. O médico deve ter uma suspeita e em
cima dela pedir um exame específico.
Essa é a etapa que ocorre o isolamento do DNA de maneira pura e integra sem quebras.
Caso tenha uma quebra da molécula de DNA ou ele esteja impuro e isso seja visto apenas nas etapas
seguintes, tudo será jogado fora e voltará à primeira etapa novamente.
Nessa etapa temos a Destruição de membrana citoplasmática e envelope nuclear. Isso deve ocorrer para que
tenhamos acesso ao núcleo celular. Esse processo é feito por uma enzima chamada proteinase K, ela quebra a
membrana citoplasmática e envelope nuclear.
Além da proteinase K, temos o vórtex, ele é um agitador mecânico que vai gerar uma destruição mecânica.
Junto com a proteinase K, vai ser administrado uma solução de lise feita de sal, ela não é usada para romper a
membrana citoplasmática, mas, sim, para evitar que as moléculas de DNA que caem na água se dissociem e
quebrem, ou seja, ele estabiliza as moléculas de DNA que caem na água.
SEGUNDA ETAPA
Essa é uma etapa de filtração, aqui vai acontecer a filtragem e lavagem para que vá embora os restos celulares
e sobre apenas a molécula de DNA.
Nessa fase é usado um tubo que tem uma membrana de sílica, tal membrana se liga muito bem ao DNA, dessa
forma os restos celulares passarão e o DNA será obtido.
TERCEIRA ETAPA
É jogado uma substancia na membrana de sílica que vai fazer com que o DNA desgarre do fundo do tubo.
Aqui tem o isolamento da molécula de DNA.
Após a fita estar aberta, nas nossas células usaríamos a RNA-PRIMASE para formar o primer, porém no PCR
não temos a RNA-PRIMASE.
Como não temos RNA-PRIMASE para produzir o primer, teremos que comprar o primer pronto. Esse par de
primer já é fabricado com timina invés de uracila.
Após a produção do PRIMER, é necessário que seja diminuída a temperatura correta para que ele funcione
adequadamente. Cada primer tem sua temperatura específica.
A temperatura adequada do PRIMER é chamada de temperatura de MELTING.
Após ser inserido, o primer vai procurar uma região complementar e com temperatura específica para ele.
EXTENSÃO
Após a inserção do primer, na replicação das nossas células teríamos a DNA-POLIMERASE III estendendo a
nova cadeia.
Na PCR temos uma enzima sintética parecida com a DNA-POLIMERASE III que já vem no molde, é a
chamada TAQ-POLIMERASE.
Normalmente a TAQ-POLIMERASE funciona de 69 à 72 graus Celsius. OBS: A Luciana não cobra
temperatura na prova.
Essa TAQ.b-POLIMERASE é comprada de empresas e deve ficar refrigerada, pois quando sua temperatura é
aumentada, temos o inicio de sua atividade enzimática.
COMPONENTES QUE DEVEM ESTAR DENTRO DO TUBO ANTES DO TUBO SER COLOCADO
DENTRO DO TERMOCICLADOR
TAQ-POLIMERASE
PRIMER de natureza de DNA. Se faz necessário que seja um primer de DNA para que não precisemos da
DNA-POLIMERASE I, enzima essa que converte o primer de RNA em primer de DNA. O primer delimita a
região alvo do gene.
Base nitrogenadas livres, pois são necessárias para que a TAQ-POLIMERASE consiga estender a nova fita.
Essas bases nitrogenadas livres são chamadas de dNTPs.
Solução tampão. Essa solução contem principalmente íons de cloreto de magnésio, pois o combustível da taq-
polimerase é o cloreto de magnésio.
CUIDADO A SER TOMADO
Sabemos que tanto o primer quanto a TAQ-POLIMERASE tem temperaturas específicas para funcionar. Qual
problema pode ocorrer?
O primer não pode ser muito grande e nem ter muitas ligações G-C, pois isso faz com que seja necessária uma
temperatura de melting maior para que ele seja ativado. O problema ocorre se essa temperatura for igual ou
maior que a temperatura de ativação da TAQ-POLIMERASE, pois caso isso aconteça, teremos a ativação
tanto do primer quanto da TAQ-POLIMERASE ao mesmo tempo, e isso não pode ocorrer.
Por isso, na hora de desenhar o primer para mandar para a empresa fabricar, se faz necessário que ele não
tenha tantos ligações G-C e não seja muito grande para que não aconteça de sua temperatura de melting seja
maior ou igual à temperatura de funcionamento da TAQ-POLIMERASE.
AMPLICON é o nome dado às copias do DNA feitas por PCR, após o fim do PCR temos milhões de amplicons.
FLUXO LAMINAR: É onde manipulamos as amostras de PCR. Não entra DNA dentro do fluxo laminar. Só vai ser
colocado dentro do tubo o par de primer, solução tampão, dNTPs e TAQ-POLIMERASE. Já a amostra do paciente não
vai entrar, isso ocorre para que não ocorra contaminação. A amostra do DNA será a ultima coisa que vamos colocar e
logo após sua colocação, vamos levar o tubo para a máquina de PCR.
COMO É FEITO PCR COM RNA: Segue os mesmos passos DNA, porém o que muda é que, após a extração do
RNA, vamos utilizar uma enzima chamada transcriptase que transformará o RNA em C-DNA, depois disso esse C-
DNA vai para o PCR.
PRIMER: O par de primer na PCR delimita a região alvo de estudo. Usamos um primer senso e outra primer anti-
senso, eles indicam onde começará a cópia e onde terminará. O primer tem que ser desenhado para o inicio da região
alvo e outro para o final da região alvo. Um primer muito pequeno é ruim, pois ele pode se grudar em qualquer lugar,
ele tem que ter pelo menos 20 pares de bases. EXEMPLO DE PRIMER PEQUENO: Primer GAAC, ele é ruim pois
existe um monte de região no nosso DNA que tem a mesma sequência, por isso se faz necessário que o primer tenha
pelo menos 20 pares de bases, dessa forma fica muito mais difícil dele colar na região que não é de estudo, porém
ainda pode ocorrer dele colar em regiões não alvo.
OBSERVAÇÃO: Feito o PCR, temos como resultado a amplificação do DNA. Após essa amplificação, temos várias
técnicas que podem ser usadas para analisa esses amplicons, a escolha de cada técnica vai depender do que você quer
observar, a suspeita do tipo de mutação que vai direcionar qual técnica vamos utilizar após o PCR.
Assim que a amostra acaba de correr nos poros, vamos pegar o gel e coloca-lo em um corante que cora a fita
dupla de DNA.
Após corar o gel, vamos colocar ele embaixo de um transiluminador. O transiluminador vai jogar raios UV
que vão fazer o corante colocado no DNA ficar fluorescente e, assim, conseguirmos ver suas bandas.
COMO INTERPRETAR O RESULTADO DO EXAME
Antes de tudo temos que saber o que estamos procurando. Se o normal do gene que estamos analisando é ter
600 pares de bases, caso o amplicon apareça com 500 pares de base, significa que houve uma deleção de 100.
Se o normal do gene é ter 600 pares de bases e o amplicon analisado aparece com 700 bases, significa que
houve uma inserção de 100 pares de base.
Ou seja, conhecendo a quantidade saudável de pares de bases, vamos saber se ou uma deleção ou inserção.
Se estivermos procurando uma alteração de 10 pares de bases, não conseguiremos ver ela, pois é uma
alteração muito pequena. O certo é fazer por outra técnica.
9. Cada pico que vemos no gráfico representa a quantidade de pares de base que tem aquele amplicon.
Essa técnica consegue pegar a deleção e inserção a partir de 2 pares de bases para cima. Ou seja, se suspeitarmos de
uma deleção ou inserção de 3 pares de bases, vamos direto para essa técnica.
Se estamos esperando um amplicon com 310 pares de base e aparece um amplicon com 307 pares, significa que
houve uma deleção de 3 pares de base.
Nessa técnica não é possível ver mutação pontual, que é, por exemplo, quando temos a troca de guanina por timina.
Isso ocorre porque só podemos ver deleção e inserção, mas não sequência.