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Passo Duração T
Desnaturação inicial 5’-10’ 94ºC
Desnaturação 30’’ 94ºC
Annealing de primers 30’’ T annealing
Extensão Duração variável 72ºC
Extensão final 5’-10’ 72ºC
Escolha de primers
Usamos um par de primers, o primers designado foward/up/sense associa-se à cadeia down e inicia
a extensão da cadeia foward: sequência igual à região 5’ da cadeia 5’3’; já o primer
reverse/down/anti-sense associa-se à cadeia up, amplificando a cadeia down: sequência
complementar invertida da região 3’ da cadeia 5’-3’.
Os primers são sempre apresentados com nome, seguido da sequencia na orientação convencional,
seguida da T de melting:
Há que ter em conta a orientação convergente dos primers, se os primers não forem bem
desenhados por erro na orientação não haverá extensão. Outros erros são: pode acontecer também
que haja amplificação de um fragmento errado (erro que só é detetado mais tarde) ou amplificação
de vários fragmentos (logo detetável em eletroforese), isso não é o que queremos, queremos
livrar-nos das hibridações inespecíficas.
• Tamanho da sequência
Não pode ser muito grande, pois baixa a eficiência da reação por menor taxa de hibridação, nem
muito curtos, pois leva a menor especificidade e à possibilidade de ampliação de outros fragmentos.
Assim, fazemos cálculo probabilístico por forma a determinar o tamanho mínimo para o qual a
probabilidade de existência no nosso fragmento/ no genoma do organismo seja menor que 1 (no
entanto, em termos práticos a probabilidade é 1 porque o primer é uma sequencia que sabemos
existir no fragmento).
T à qual 50% de uma molécula está desnaturada, os passos de desnaturação são realizados a
temperaturas superiores à T melting, queremos o DNA completamente desnaturado. O primeiro é
um passo muito longo devido à necessidade de desnaturação de por exemplo DNA cromossómico
total, já os passos de ciclos servem para desnaturar as moléculas ampliadas no ciclo anterior.
Fórmula mais prática: Tm= 2x(A+T)+4x(G+C) ex: 4Gs 5Cs 7As 1T – Tm=2x(7+1)+4x(4+5)=52ºC
• Conteúdo em GC
Influencia a T de melting pois uma molécula com elevado conteúdo GC é mais difícil de desnaturar.
• GC clamps
Podemos livrar-nos deles por purificação de DNA em coluna de sílica, por terem reduzida dimensão
não se associam à coluna, sendo eluviados.
Ex: hairpin com a cadeia molde – vai diminuir a eficiência da reação porque a polimerase não se
conseguirá ligar
Devemos sempre realizar um blast antes de escolher primers para que haja apenas uma zona
complementar aos nossos primers
Escolha da enzima
Apesar da Taq polimerase ser a mais utilizada devido à sua relação eficiência/preço há outras
enzimas com diferentes features:
Qualquer que sejam os objetivos seguido realiza-se sempre uma eletroforese em gel de agarose por
fim a confirmar os resultados da amplificação (eficiência e rendimento), em seguida, pode fazer-se
clonagem, sequenciação, entre outros processo.
Taq (não tem proofreading) – maior taxa de erro, no entanto, não precisamos de muita precisão
para sequenciação. Introduz erros em posições aleatórias.
Pfu/Pho/phusion – usadas para clonagem devido à sua capacidade de proofreading, não queremos
os erros.