Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
HOLDING 4ed
HOLDING 4ed
HOLDING
4ª edição revista e atualizada
HOLDING
Escrito por profissionais com sólida experiência no assunto, este livro
humano, habilitando empresários e sucesso-
C
analisa o papel das holdings, apresentando temas como legisla ção Direito para administradores vol.I
res para melhor qualidade de decisão, avalia-
M
ção do ambiente atual e futuro com liderança
tributária, os aspectos empresariais, a sucessão e a legislação societária, Henrique Marcello dos Reis & Claudia
assim como a filosofia administrativa. Esta nova edição traz melhorias, Nunes Pascon dos Reis
Y e trabalho em equipe.
atualizações e acréscimos como estudos de casos, além de reforçar a
tarefa de formar empresários comprometidos com o futuro e a
CM
HOLDING
da Fundação Getulio Vargas de São Paulo. Foi direito tributário e administração de empresas. É também uma obra
Nunes Pascon dos Reis
membro do Comitê de Pesquisa do Instituto
Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), do
muito útil para os cursos de MBA em gestão empresarial, bem como
para profissionais da área jurídica e de consultorias de gestão e
4ª edição revista e atualizada
Family Firm Insitute, Boston, EUA, e do Editorial empreendedorismo.
Board, do Family Business Review. Foi administra-
dor dos códigos de conduta da Associação
Brasileira de Empresas de Vendas Diretas
(ABEVD) e vice-presidente do Instituto da Empre-
sa Familiar Brasil, associado ao Family Firm
Institute. Publicou mais de 26 livros e escrevia
para os jornais Gazeta Mercantil, Folha de S.
Paulo e O Estado de S. Pauloe para a revistaCarta
Capital. Foi pioneiro na introdução, no Brasil, da
administração por objetivos (anos 1960-1970),
holdings (anos 1970-1980), sucessão de empre -
sas familiares (anos 1970-1990), conselhos de
ISBN 13 – 978-85-221-1192-3
Edna Pires Lodi e João Bosco Lodi
ISBN 10 – 85-221-1192-8
administração (anos 1970-1990) e governança
corporativa (anos 1990). Foi membro de vários
conselhos de administração até seu falecimento,
em 24 de agosto de 2002.
9 788522 111923
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
ISBN 978-85-221-1264-7
11-09998 CDU-347.721(81)
Austrália Brasil Japão Coreia México Cingapura Espanha Estados Unidos Reino Unido
Holding, 4ª edição revista e atualizada © 2012 Cengage Learning Edições Ltda.
Edna Pires Lodi e João Bosco Lodi Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro
poderá ser reproduzida, sejam quais forem os meios
empregados, sem a permissão por escrito da Editora. Aos
infratores aplicam-se as sanções previstas nos artigos 102,
104, 106, 107 da Lei n. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
Gerente editorial: Patricia La Rosa
Diagramação: Triall Composição Editorial © 2012 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.
Cengage Learning
Condomínio E-Business Park
Rua Werner Siemens, 111 – Prédio 20 – Espaço 04
Lapa de Baixo – CEP 05069-900 – São Paulo –SP
Tel.: (11) 3665-9900 – Fax: 3665-9901
SAC: 0800 11 19 39
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
1 2 3 4 15 14 13 12
Introdução à 4a Edição
v
vi n Holding
Voltamos a salientar o que foi dito nas edições anteriores e que conti
nua como um alerta para a temporariedade do tema, ou seja:
CAPÍTULO 1
Histórico ..............................................................................................................................................................2
Conceitos............................................................................................................................................................4
xi
xii n Holding
CAPÍTULO 2
Holding completa.......................................................................................................................................43
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
Receitas da holding....................................................................................................................................74
Da atualidade da holding.......................................................................................................................76
Peculiaridades da holding.....................................................................................................................79
CAPÍTULO 5
Formas de testamento..........................................................................................................................101
CAPÍTULO 6
Conflitos de interesse............................................................................................................................106
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
Definição ................................................................................................................................................127
Conglomerados .................................................................................................................................131
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
Finalizando....................................................................................................................................................190
1
Capítulo
Conceito de holding
Histórico
O início de nossos trabalhos deu-se há mais de 20 anos. Naquela época
as holdings haviam sido criadas por influência de uma entidade financeira
para viabilizar uma linha especial de crédito. Outras vezes pelo simples
exemplo de empresas no exterior.
Em um bom número de casos, haviam sido constituídas com o úni-
co objetivo de economia fiscal em um tempo em que a transferência de
dividendos entre pessoas jurídicas estava isenta de qualquer tributação.
Em algumas vezes, só com o intuito de colocar no bolso um dinheiro de
reembolso fictício de suas quotas e ações, gerando nesses casos um per-
nicioso lucro inflacionário e uma desagradável surpresa de precisar pagar
impostos inúteis posteriormente.
A visão antiga considerava a simples palavra “holding” como delito
econômico, eivada de objetivos sinistros, cercada de mistérios, manipulan-
do capital fictício e somente para fins fraudulentos. A utilização da palavra
purificada é relativamente recente. A Lei 6.404/76, no histórico legislativo,
veio colocá-la definitivamente como forma jurídica ao citar:
Art. 2º, § 3º - A Companhia pode ter por objeto participar de outras so-
ciedades; ainda que não prevista no estatuto, a participação é facultada como
meio de realizar o objeto social, ou para beneficiar-se de incentivos fiscais.
Convém observar que este artigo só define uma das funções da hol-
ding e que, ao citar os incentivos fiscais, indica, somente, o mais fraco de
seus benefícios.
A palavra “holding” apareceu timidamente na Resolução 469 do
Banco Central, de 07/04/78. O próprio Governo passou a usar os be-
nefícios da holding ao formar a Telebrás, Eletrobrás e Fibase, agora des-
membradas e privatizadas em novos conceitos. Criou também incentivos
ca pí tu l o 1 n C o n c e i t o de holding n 3
Conceitos
Veremos a seguir os conceitos de holding. É aqui que se percebe a importân
cia da reflexão sobre o significado da palavra holding. Porém o conceito de
empresa holding é bem mais amplo, como poderemos observar.
I. TO HOLD, na língua inglesa, significa: Segurar, Manter, Contro-
lar, Guardar, Dominar, Fortalecer, Pensar, Julgar. (Webater’s – di-
cionário inglês/português de Antônio Houaiss)
II. Holding Company - uma companhia cuja finalidade é manter
ações de outras companhias.
III. Companhia holding é qualquer empresa que mantém ações de
outras companhias em quantidade suficiente para controlá-las e
emitir certificados próprios. Em sua forma mais pura, a companhia
holding não opera partes de sua propriedade, mas direta ou indire-
tamente controla as políticas operativas e habitualmente patrocina
todo o financiamento. (Walter E. Lagerquist)
IV. Companhia holding é uma sociedade juridicamente independente
que tem por finalidade adquirir e manter ações de outras sociedades,
juridicamente independentes, com o objetivo de controlá-las, sem
com isso praticar atividade comercial ou industrial. (Oscar Hardy)
ca pí tu l o 1 n C o n c e i t o de holding n 5
Quando falamos de Sociedade Civil Ltda., nos referimos à atual Sociedade Simples Ltda.,
regulada pelo Código Civil, Lei 10.406 de 10/01/02 e registrada no Cartório Civil.
Caso 1
Há uma Fundação internacional em que seu fundador, sabendo que deveria prover
recursos para seus objetivos, resolveu adquirir 5% das ações das mais rentáveis indús-
trias mundiais. Ele não precisaria de grande quantidade de técnicos para administrá-
-las. Duas a quatro pessoas seriam suficiente para levá-las adiante. Dessas, somente
uma seria o ponto de nevralgia: o analista de investimentos. Adquiriu, então, 5% de
cada operadora sólida e rentável no mercado e diversificou o mercado em diversos
setores. Nunca participou de nenhuma diretoria, não foi a qualquer assembleia, nem
foi membro de qualquer conselho ou comitê. Só controlava uma pessoa: seu analista
de investimentos. Ficou conhecido como Mr. Five percent.
Hoje seus museus nos cinco continentes preservam as manifestações culturais e ar-
tísticas dos povos.
10 n Holding
Caso 2
Empresa: Holding familiar sucedida por três filhos, um casado e dois solteiros. Con-
trolava 60% de grande Holding Administrativa.
Sócios: Cada um com 33%. O sócio casado iria separar-se do cônjuge e dividir, então,
sua participação societária. Sabia que com isso seria inútil sua participação, pois a ex-
-esposa votaria sempre com os irmãos, perfazendo com eles mais de 75% da partici-
pação societária, número que daria a vitória em qualquer decisão.
Solução: O sócio casado, antes do divórcio, fez uma Holding Patrimonial em que ele
teria os 51% para ser sócio majoritário. Comprou em dinheiro 1% da empresa e assim
retornou ao equilíbrio societário anterior.
Caso 2A
Caso 3
I. colocar todos os imóveis rurais e urbanos numa empresa patrimonial, individual para
terem uma lucratividade utilizando parcerias, custeio próprio ou aluguéis. Em um pri-
meiro momento as quotas das operadoras de cada irmão estariam nesta empresa pa-
trimonial;
II. as quotas das empresas operadoras (fábricas, transportes etc.) pertencerem à em-
presa administrativa pela conferência dessas quotas pela holding patrimonial, fi-
cando então esta como sócia da empresa administrativa;
III. terem a liberdade de escolher anualmente se na atividade rural poderia ser cada
um por si na pessoa física, se uma empresa rural seria a operadora de todos eles,
ou se fariam parceria ou aluguel com um ou todos os irmãos na atividade rural.
P P P
AR AR AR
HA
op op op op op op
P = Sociedade Patrimonial regulada no novo Código Civil Lei 10.406/02 – Art 983. 2a parte, chamada atual-
mente Sociedade Simples.
AR = Atividade Rural declarada na pessoa física. Não existe limite de faturamento para declarar este tipo de
remuneração, porém deve ser devidamente comprovado.
HA = Holding Administrativa: patrimônio somente móvel e de pequena monta.Veículos, tratores e mobiliários
de escritório deverão pertencer à empresa patrimonial e alugados para as empresas operadoras. Porém as quotas
das empresas operadoras pertencem a esta HA, cumprindo assim o seu papel de administração.
HOLDING
4ª edição revista e atualizada
HOLDING
Escrito por profissionais com sólida experiência no assunto, este livro
humano, habilitando empresários e sucesso-
C
analisa o papel das holdings, apresentando temas como legisla ção Direito para administradores vol.I
res para melhor qualidade de decisão, avalia-
M
ção do ambiente atual e futuro com liderança
tributária, os aspectos empresariais, a sucessão e a legislação societária, Henrique Marcello dos Reis & Claudia
assim como a filosofia administrativa. Esta nova edição traz melhorias, Nunes Pascon dos Reis
Y e trabalho em equipe.
atualizações e acréscimos como estudos de casos, além de reforçar a
tarefa de formar empresários comprometidos com o futuro e a
CM
HOLDING
da Fundação Getulio Vargas de São Paulo. Foi direito tributário e administração de empresas. É também uma obra
Nunes Pascon dos Reis
membro do Comitê de Pesquisa do Instituto
Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), do
muito útil para os cursos de MBA em gestão empresarial, bem como
para profissionais da área jurídica e de consultorias de gestão e
4ª edição revista e atualizada
Family Firm Insitute, Boston, EUA, e do Editorial empreendedorismo.
Board, do Family Business Review. Foi administra-
dor dos códigos de conduta da Associação
Brasileira de Empresas de Vendas Diretas
(ABEVD) e vice-presidente do Instituto da Empre-
sa Familiar Brasil, associado ao Family Firm
Institute. Publicou mais de 26 livros e escrevia
para os jornais Gazeta Mercantil, Folha de S.
Paulo e O Estado de S. Pauloe para a revistaCarta
Capital. Foi pioneiro na introdução, no Brasil, da
administração por objetivos (anos 1960-1970),
holdings (anos 1970-1980), sucessão de empre -
sas familiares (anos 1970-1990), conselhos de
ISBN 13 978-85-221-1264-7
ISBN 10 85-221-1264-9
Edna Pires Lodi e João Bosco Lodi
administração (anos 1970-1990) e governança
corporativa (anos 1990). Foi membro de vários
conselhos de administração até seu falecimento,
em 24 de agosto de 2002.
9 7 8 8 5 2 2 11 2 6 4 7