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UNOPAR

PEDAGOGIA - LICENCIATURA

ROSELY PINHEIRO GONÇALVES LISBOA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II

BERILO
2023
ROSELY PINHEIRO GONÇALVES LISBOA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II

Relatório apresentado à UNOPAR, como


requisito parcial para o aproveitamento da
disciplina de ROSELY PINHEIRO
GONÇALVES LISBOA do PEDAGOGIA -
LICENCIATURA

BERILO
2023
SUMÁRIO

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS......................................................4


2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP).........5
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE.......................6
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA...................7
5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC..........................................8
6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE.........................9
7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE...........10
8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS
PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS 11
9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA.........12
10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS
PELO PROFESSOR.........................................................................................13
11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO
ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA...........................................................14
12 RELATO DA OBSERVAÇÃO............................................................................15
13 PLANOS DE AULA...........................................................................................16
14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR....17
15 RELATO DA REGÊNCIA..................................................................................18
16 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR......................................19
17 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA.............................20
18 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO..............21
19 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA..........................22
20 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR23
21 PLANO DE AÇÃO.............................................................................................24
22 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR
.......................................................................................................................... 25
23 VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO.........................................................................26
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................27
REFERÊNCIAS.......................................................................................................28
3

INTRODUÇÃO

O Estágio Curricular, está previsto legalmente através da Legislação Federal


de estágio vigente, a LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008 , esta lei trata
do estágio obrigatório e não-obrigatório. Podemos considerar como sendo o estágio
como um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de
trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam
frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação
profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
Quando se trata de cursos de licenciatura é muito importante a realização de
estágios supervisionados visto que este promove momentos de contato e reflexão a
respeito da futura prática profissional do cursista. Além da abrangência em um
campo específico, é possível através de observações e intervenções viver e sentir
os desafios e possibilidades a serem enfrentadas pelo cursista no processo de sua
formação acadêmica.
A realização do estágio curricular nos anos iniciais é uma atividade que buscar
realizar uma análise crítica da realidade educacional, das ações desenvolvidas no
meio, dos procedimentos e recursos pedagógicos utilizados no cotidiano escolar da
educação especial e inclusiva.
Com a relização do estágio, buscamos compreender a realidade vividda na escola,
contrapondo o que foi estudado de forma teórica, com a prática profissional na observação da
atuação de docentes, bem como a experiência na vivência da docencia em sala de aula.
O estágio nos possibilita, enquanto futuros professores promover uma orietação
quanto a prática pedagógica no contexto da educação inclusiva. Ao realizar pesquisas, estudos
o futuro profissional é instigado a observar, analisar e buscar soluções para os problemas
encontrados.
Para a realização deste estudo utilizamos a revisão bibliográfica como suporte
referencial, bem como a observação realizada no EE de Leviveldia , localizada em Levileldia,
distrito de Berilo/MG.
4

1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS


5

2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

Podemos definir o Projeto Político Pedagógico (PPP) como sendo um


instrumento teórico-metodológico para a intervenção e mudança da realidade
educacional em que a escola se encontra. O PPP sistematiza, organiza e integra -
de forma contínua e, portanto, nunca definitiva - o processo de planejamento
democrático e participativo da escola, definindo a ação educativa que se quer
realizar.
O PPP da escola foi atualizado no ano de 2023, conforme determina a lei em
vigência .
Este documento traz o direcionamento de todo o funcionamento pedagógico da
escola. Nele consta a história da escola, as funções de cada servidor, as normativas
curriculares e de avaliação.
A elaboração do PPP contou com a participação de todos os segmentos da
Comunidade Escolar, de forma crítica e reflexiva, por meio de estratégias e ações
que possibilitaram a acolhida de todas as contribuições pedagógicas.
O Conselho de Classe é um órgão colegiado que tem por objetivo a avaliação
coletiva do processo de aprendizagem do aluno, subsidiando, dessa forma, a
construção do processo político pedagógico da escola.
O Conselho de Classe se reúne no mínimo 04 (quatro) vezes durante o ano
letivo, em datas previstas no Calendário Escolar.
As reuniões dos vários conselhos de classe são realizadas em diferentes datas
determinadas no calendário escolar de forma a facilitar o trabalho dos professores
participantes.
Nessas reuniões os integrantes dos Conselhos de Classe devem ser
esclarecidos sobre o sigilo que deve ser resguardado em relação aos assuntos
discutidos nas reuniões.
Os participantes dessas reuniões dos conselhos de classe tem a oportunidade
de expressão, evitando-se as posições de monopólio no uso da palavra.
As reuniões do Conselho de Classe tem atas lavradas em livro próprio pelo
secretário ou outro funcionário indicado pelo diretor.
Quanto ao pessoal docente, técnico e administrativo o regime disciplinar da
escola tem com a finalidade de aprimorar o ensino, a formação do aluno, o
6

desenvolvimento das atividades escolares, o entrosamento dos serviços existentes e


a consecução dos objetivos propostos.
As penalidades que se aplicarem ao pessoal docente, técnico e administrativo
são as previstas na legislação pertinente, de acordo com o regime de admissão a
que esteja submetido.
Quanto aos discentes, as aplicações de penalidades são as previstas nos
regimento escolar, bem como as determinações da legislação, principalmente às
relativas ao Estatuto da Criança e do Adolescente.
Na escola a avaliação é entendida como o processo de aprendizagem no
ensino fundamental que deve ser contínua, diagnóstica, baseada em objetivos
definidos para cada ano de escolaridade, de forma a orientar a organização da
prática educativa em função das necessidades de desenvolvimento dos alunos.
O calendário escolar é tem sua organização dividida em 04 bimestres letivo,
no mesmo apresenta datas de início e término de bimestre, ano letivo, ano escolar,
feriados, recessos, datas comemorativas, projetos que serão desenvolvidos durante
o letivo.
Apresenta também as datas de avaliações internas e externas, sábados
letivos. O mesmo é aprovado pela Inspeção escolar e pelo Colegiado Escolar da
Escola.
7

3 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA

Analisando os tipos de recursos disponíveis na escola que podem ser utilizados


como material didático. Apresentamos abaixo uma lista com alguns recursos
utilizados na escola: Livros didáticos, livros literários, apostilas, computadores, folhas
xerocopiadas, lápis, canetas, jogos pedagógicos, etc.
A origem do material utilizado na escola tem origem no Plano Nacional do
Livro Didático – PNLD; por aquisição do professor; produção pelo professor;
recursos da escola e adaptação de equipamentos não didáticos.
A utilização desses materiais varia conforme a demanda pedagógica e
organização do plano de aula do professor, em suma a utilização desses materiais
tem uma constância semanal no uso dos mesmos.
Os professores usam os materiais em sala de aula na maioria das vezes, a
utilização tem por objetivo fomentar as aulas com materiais que as tornem mais
atrativas e lúdicas, buscando sempre motivar os alunos e melhorar a aprendizagem
dos mesmos.
Na escolha dos recursos, os professores consideram para a elaboração do
planos de aula o conteúdo e o grau de desenvolvimento dos alunos, além do
interesse e necessidades dos mesmos, quando necessário fazem adequação às
habilidades que vão desenvolver.
A maioria do material é armazenado na própria sala de aula, alguns de uso
coletivo são colocados em uma sala onde há alguns armários.
As atividades são desenvolvidas em sua maior parte dentro da sala de aula,
brincadeiras, jogos coletivos costumam ser realizados no pátio da escola.
A Equipe multidisciplinar da escola é constituída pelo diretor, um supervisor
escolar e os professores regentes de turmas.
8

4 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE

A realização da entrevista com o professor regente se deu com a professora


Maria Helena Araújo Campos Lima, o mesmo concluiu sua graduação na data de do
ano de 2005. Este professor ainda não frequentou nenhum curso de especialização.
Quanto ao tempo de magistério o mesmo atua a mais de 10 anos na Escola
Estadual de Leliveldia. Participa de cursos de capacitação ou formação continuada
ofertados pela escola e pela Secretaria Estadual de Educação, através da
Superintendência Regional de Ensino de Araçuaí
Quanta a sua visão de ensino esta acredita que é na educação é
fundamental na vida das pessoas, que o ensino pode proporcionar aos alunos
abertura de caminhos que irão percorrer por toda sua vida, Vê a etapa dos anos
inicias do ensino fundamental de suma importância, principalmente no que diz
respeito à alfabetização e aquisição de conceitos matemáticos.
A rotina de trabalho nas aulas se dá com a chegada na escola, comprimento
aos alunos, realiza a correção de atividades, orienta os alunos na realização das
atividades em sala de aula.
A professora faz uso de vídeos (filmes/ desenhos), músicas, livros didáticos,
computador, internet em suas aulas. Dentro do que rege o currículo busca
desenvolver atividades voltadas para temas específicos, como “cultura afro-brasileira
e africana” e “cultura indígena”, em sala de aula e recebe materiais de apoio
enviados pela Secretaria Estadual de Educação para trabalhar os temas citados.
Quanto ao trabalho os temas contemporâneos transversais nas aulas, a
mesma relatou que realiza o mesmo com datas comemorativas, apresentações
escolares e em projetos realizados pela escola.
9

5 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS


PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS

É necessário que na escola se realize muitas coisas pela aprendizagem dos


alunos em relação aos temas transversais. Estes não estão especificados em uma
disciplina específica, mas devem ser trabalhados de forma integrada. Sendo assim,
existem muitas formas de introduzi-las em sala de aula.
As possibilidades de utilização desses temas envolvem três níveis de
complexidade: intradisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar:
Intradisciplinar: a abordagem dos assuntos deve ser feita de forma integrada
a outros temas no dia a dia em sala de aula. Ou seja, o professor não terá uma aula
exclusiva para falar sobre diversidade cultural, por exemplo, mas irá trabalhar o
assunto, enquanto fala de outros temas.
Interdisciplinar: os componentes dialogam entre si; por exemplo, em uma
única aula pode tratar-se de saúde e respeito ao idoso. Nessa possibilidade, o
professor deve fazer uma ligação entre dois ou mais temas.
Transdisciplinar: aqui, o professor deve ir além do conteúdo escolar. O
objetivo é ajudar o aluno a se articular entre as diversas áreas do conhecimento, e a
entender como os temas transversais conversam com todas as outras áreas.
Portanto, além desses o envolvimento das famílias dos alunos nesse
processo de aprendizagem é de suma importância para que eles tenham uma
educação mais efetiva, principalmente considerando que diversos desses conceitos
são trazidos de casa. Por isso, essa parceria deve se estender por toda a vida
escolar do aluno.
Outro fator importante é que esses temas nunca devem ser trabalhados
sozinhos, mas de forma integrada a outros. Assim, o aluno consegue compreender
melhor e praticar os aprendizados em seu dia a dia. Por fim, usar a tecnologia a seu
favor é essencial porque essa ferramenta ajuda na integração entre alunos e
professores tanto em sala de aula como fora dela.
No caso dos anos iniciais do ensino fundamental, quando consideramos que
possível trabalhar tais temas por meio de inúmeras atividades.
Quanto ao trabalho com diversidade cultural e valorização do multiculturalismo,
os professores desenvolvem atividades visando resgatar cultura local.
10

6 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA

Para a implementação da Base Nacional Curricular o primeiro ato perpassa


com a reformulação dos currículos das escolas, para que estes contemplem as
aprendizagens previstas na BNCC e nos documentos oficiais locais. Além de
compreender tudo aquilo que é Base comum, os novos currículos escolares podem
incluir práticas e conteúdo que estejam alinhados à realidade local da instituição – a
chamada parte diversificada. Para isso, é importante envolver professores, pais e
alunos durante a etapa de reelaboração curricular.
Conforme relatos da direção da escola esse processo foi desenvolvido pela
Superintendência Regional de Ensino em conjunto com todos os professores da
escola
Com a homologação da Base Nacional Curricular, outro documento que
precisa passar por revisão nas escolas é o Projeto Político Pedagógico (PPP). Essa
revisão tem o objetivo de garantir que o projeto esteja de acordo com as
competências, conhecimentos e habilidades estabelecidas pela Base. Este é o
momento ideal para engajar a comunidade escolar na construção de um PPP real,
capaz de refletir a realidade e as ambições da escola.
Segundo a supervisão escolar, já foi realizada a adequação do PPP da escola
sendo que esta foi realizada de forma coletiva com todos os servidores da
instituição.
Talvez o passo mais importante na implantação da Base seja a formação do
corpo docente, que deve ser prioridade em todas as instituições de ensino desde o
momento presente. Os professores serão os responsáveis por transportar as
definições da BNCC para a realidade das turmas e salas de aula.
Para tanto, é preciso garantir que estejam preparados e seguros para
empreender essa missão. Deles será a responsabilidade de ensinar conforme as
orientações dos documentos oficiais, logo precisam conhecer a fundo a natureza e a
importância das mudanças propostas, bem como a forma como esses documentos
se traduzem em suas práticas pedagógicas.
Esse processo, segundo o diretor escolar é desenvolvido constantemente
pela secretaria de estado de educação com momentos de formação continuada com
os professores, bem como momentos de reunião desenvolvido em cada escola.
11

7 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS


PELO PROFESSOR

A avaliação educacional em especifico da aprendizagem escolar, deve ser


significativo tanto para aluno, quanto para professor, pois juntos coletam
informações necessárias para dar inicio ao processo de ensino e aprendizagem,
onde o educador precisa estar consciente de seu papel de mediador de
conhecimento, formador de opiniões, conhecedor dos problemas políticos e sociais e
principalmente respeitar a heterogeneidade dos educandos como mostra
Vasconcellos (2008, p.89).
O que se espera de uma avaliação numa perspectiva transformadora é que
os resultados constituam parte de diagnostico e que, a partir dessa analise da
realidade, sejam tomadas decisões sobre o que fazer para superar os problemas
constatados: perceber a necessidade do aluno e intervir na realidade para ajudar a
superá-la.
É fundamental compreender que cada aluno tem seu ritmo de aprendizagem
ou desenvolvimento. Considerando -se os diferentes ritmos de aprendizagem, a lei
de diretrizes e bases da Educação Nacional (LDBEN), 9394/96 art. 24 inciso V,
destaca as seguintes diretrizes para a avaliação da aprendizagem escolar:
a) avaliação continua e cumulativa do desempenho do aluno[...];
b) possibilidade de aceleração de estudo[...];
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas series [...];
d) aproveitamento de estudo concluído com êxito;
e) obrigatoriedade de estudo de recuperação, [...];
Deste modo a avaliação orienta o educador quanto a desempenho do aluno,
para que se possa reorganizar o planejamento de ensino, visando à superação das
dificuldades no decorrer do processo de aprendizagem.
Nesse contexto, a elaboração de testes ou provas e atribuição de notas
incluem a interpretação e o uso dos resultados obtidos. Pretende-se uma avaliação
em que os aspectos qualitativos sejam observados com relevância. Além disso,
monitorias, trabalhos de recuperação paralela, estudos suplementares e
complementares, indicação de profissionais para assistência aos alunos, são
algumas das ações que visam otimizar as situações de aprendizagem propostas a
cada aluno.
12

Vale destacar a participação da escola no Escolar),


SIMAVE/PROEB/PROALFA (Sistema Mineiro de Avaliação da Educação Pública)
sistema informatizado por meio do qual são geradas provas e emitidos relatórios de
desempenho por turma. São ainda gerados relatórios do desempenho de cada
docente, visando subsidiar sua autoavaliação e sua prática pedagógica. De mesmo
modo, a direção, o corpo docente e os especialistas reúnem-se para analisar os
resultados das avaliações e elaboram o Plano de Intervenção que intenta aprofundar
a compreensão e apropriação dos resultados das avaliações para a definição de
estratégias destinadas a melhoria do desempenho dos alunos.
Os instrumentos de avaliação são discutidos, de modo que a observação
direta e continua deve permear a avaliação do professor em relação ao aluno, em
conformidade com os dizeres do Art. 24, Inciso V da LDB (1996), que reza uma
“avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos, e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais.
Os instrumentos de avaliação utilizados na escola são diversificados:
trabalhos diversificados e orientados pelo professor, avaliações dissertativas,
avaliações objetivas, com questões dissertativas, exercícios variados, recursos
lúdicos, textos, pecas teatrais, livros paradidáticos, debates, observação do
desempenho do aluno, etc. Esses métodos avaliativos revelam o esforço conjunto
entre os docentes e o setor administrativo para oferecer um ensino de qualidade.
A escola realiza periodicamente reuniões de Conselho de Classe para discutir
as fichas de anotações e descobrir alternativas que possam sanar dificuldades. Os
pais são chamados para discutir ações e praticas escolares, o andamento e
aproveitamento de cada aluno, num momento de trocas de experiências, vivencias e
apresentação das atividades do período.
As avaliações permitem verificar a dimensão da produção do conhecimento e
a eficácia do trabalho docente, permitindo corrigir e rever ações em busca da
adequação necessária às características e necessidades dos alunos. A relevância
do trabalho realizado está associada à ideia de classificação ou diagnóstico,
aprovação ou reprovação. Atentos à inclusão do aluno, as avaliações são
redimensionadas a partir das discussões efetuadas durante reuniões pedagógicas,
de acordo com as anotações significativas sobre o acompanhamento dos alunos no
processo de construção do conhecimento e suas características individuais.
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8 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO


ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA

A equipe pedagógica é formada pelo diretor e pela supervisora escolar, estes


atuam em conjunto visando o desenvolvimento do trabalho pedagógico de forma
ativa e democrática.
O diretor tem como principais atividades: administrar o patrimônio da escola, que
compreende as instalações físicas, os equipamentos e materiais; coordenar a
administração financeira e a contabilidade da escola; coordenar a administração de
pessoal; favorecer a gestão participativa da escola; gerenciar ações de
desenvolvimento dos recursos humanos da escola; orientar o funcionamento da
secretaria da escola; representar a escola junto aos demais órgãos e agências
sociais do município; coordenar a elaboração, implementação e avaliação do PPE.
Já a supervisora escolar tem como principais atividades: Principais atividades: I -
coordenar o planejamento e implementação do Projeto Pedagógico da escola, tendo
em vista as diretrizes definidas no Plano de Desenvolvimento da Escola: a) participar
da elaboração do PDE escola b) delinear, com os professores, o Projeto
Pedagógico da escola, explicitando seus componentes de acordo com a realidade
da escola; c) coordenar a elaboração do currículo pleno da escola, envolvendo a
comunidade escolar; d) assessorar os professores na escolha e utilização dos
procedimentos e recursos didáticos mais adequados ao atingimento dos objetivos
curriculares; e) promover o desenvolvimento curricular, redefinindo conforme as
necessidades, os métodos e materiais de ensino; f) participar da elaboração do
calendário escolar; g) articular os docentes de cada área para o desenvolvimento do
trabalho técnico-pedagógico da escola, definindo suas atividades específicas; h)
avaliar o trabalho pedagógico, sistematicamente, com vistas à reorientação de sua
dinâmica (avaliação externa); i) participar, com o corpo docente, do processo de
avaliação externa e da análise de seus resultados; j) identificar as manifestações
culturais características da região e incluí-Ias no desenvolvimento do trabalho da
escola. II - coordenar o programa de capacitação de pessoal da escola: a) analisar
os resultados da avaliação sistêmica feita juntamente com os professores e
identificar as necessidades dos mesmos; b) realizar a avaliação do desempenho
dos professores, identificando as necessidades individuais de treinamento e
14

aperfeiçoamento; c) efetuar o levantamento da necessidade de treinamento e


capacitação dos docentes na escola. d) manter intercâmbio com as instituições
educacionais e/ou pessoas visando sua participação nas atividades de capacitação
de profissionais da escola; e) analisar os resultados obtidos com as atividades de
capacitação docente na melhoria dos processos de ensino e de aprendizagem. III -
realizar a orientação dos alunos, articulando o envolvimento da família no processo
educativo: a) identificar, junto com os professores, as dificuldades de aprendizagem
dos alunos; b) orientar os professores sobre as estratégias mediante as quais as
dificuldades identificadas possam ser trabalhadas em nível pedagógico; c)
encaminhar às instituições especializadas os alunos com dificuldades que requeiram
um atendimento terapêutico; d) promover a integração do aluno no mundo do
trabalho, através da informação profissional e da discussão de questões relativas
aos interesses profissionais dos alunos e à configuração do trabalho na realidade
social; e) envolver a família no planejamento e desenvolvimento das ações da
escola; f) proceder, com auxílio dos professores, ao levantamento das
características socioeconômicas e linguísticas do aluno e sua família; g) utilizar os
resultados do levantamento como diretriz para as diversas atividades de
planejamento do trabalho escolar;
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9 RELATO DA OBSERVAÇÃO
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10 PLANOS DE AULA
Plano de aula
Escola EE DE LELIVELDIA
Professor regente
Professor estagiário Rosely Pinheiro Gonçalves Lisboa
Disciplina LINGUAGENS
Identificação Série 2º Período
Turma Turma Professor Valcir
Período Matutino
Conteúdo VOGAIS
Objetivos Objetivo Geral:
Objetivos Específicos:

Metodologia 
Recursos
Avaliação A avaliação será feita observando da participação dos alunos durante a aula e da
realização das atividades propostas.
Referências http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pd
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11 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE AULA AO PROFESSOR

A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) em seus artigos 12


a 14 faz referência sobre a participação da instituição de ensino, bem como o corpo
docente, trata da importância de formular e executar o planejamento, considerando a
aprendizagem dos alunos em suas especificidades. Cabe à equipe pedagógica,
além de executar o planejamento, fazer valer a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino.
Segundo Libâneo (1994), o plano de aula bem estruturado favorece a
organização do trabalho didático, e estabelece uma metodologia facilitada com
ordem de execução no qual sem dúvidas poderá influenciar nos futuros resultados
de ensino aprendizagem no quais professores e alunos estarão submetidos.
Seguindo essa linha de raciocínio, é relevante que integrantes da equipe
escolar planejem as atividades e evitem o improviso. Ao planejar suas atividades,
devem preocupar-se em respeitar a realidade dos alunos e buscar a aprendizagem
significativa como objetivo principal de suas ações. O comprometimento com a
qualidade também é o fator chave para o profissional que visa desenvolver sua
prática de maneira efetiva.
Diante da grande importância do plano de aula, relatamos aqui como
apresentamos ao professor regente os planos de aula que elaboramos para a
regência na turma do mesmo. Para o estagiário é muito importante a opinião do
professor que já atua em sala de aula, visto que esse tem experiências práticas que
poderão auxiliar o novo docente em suas tomadas de decisões em sua futura
atuação em sala de aula.
Iniciamos a conversa mostrando ao professor as folhas impressas contendo
os planos de aulas e solicitamos que o mesmo analisasse e se o mesmo estava de
acordo com a execução desses planos na sua sala de aula. Pedimos que observar-
se os conteúdos, a metodologia, o tipo de avaliação e nos desse um parecer.
18

12 RELATO DA REGÊNCIA
19

13- VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO


20

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio exigiu muito de mim e foi muito desafiador. As crianças exigem


muita atenção, precisei estar muito atenta, por causa das agressões que acontecem
entre eles. No que tange a execução das aulas percebi a motivação dos discentes, o
interesse pelas aulas, que foram bastante produtivas. Consegui proporcionar para a
turma um aprendizado envolvendo reflexão, pensamento lógico, linguagem oral e
escrita de maneira prazerosa e lúdica.
A cada dia um momento diferente, acontecimentos que envolviam os alunos e
que chamavam a atenção para as aulas, como vídeos, as leituras compartilhadas,
bem como as confecções de painéis, dentre outras ações. Em meu estágio foi tudo
muito válido e positivo. Meu propósito, meu objetivo foi e ainda é de aprender e de
exercer uma prática educativa cheia de desejo de mudança e de transformação
sendo significativa para eles.
Tive a oportunidade de trabalhar com uma turma boa e fazer o melhor
possível e dar o melhor de mim, através de um bom planejamento. Procurei sempre
ministrar aulas vivas e alegres, onde também houvesse espaço para brincar e ser
feliz, para aprender e mudar seu mundo, melhorar suas vidas e se tornar, ao menos
naqueles momentos a qual dividimos pessoas felizes e realizadas. Mas acredito que
é nos anos iniciais que a sala de aula pode tornar-se um ponto de partida, onde as
crianças sejam envolvidas na construção de uma sociedade mais justa e digna para
todos.
Durante as atividades lúdicas desenvolvidas em sala de aula todos os alunos
participavam ativamente, desenvolveram as atividades em duplas, em grupos e
individualmente também, percebi que eles se sentem muito mais felizes 69 ao
realizar atividades de forma lúdica, penso que o lado intelectual de cada um foi
aflorado.
Reafirmo o conceito de estágio, como campo de conhecimento, que envolve
estudos, análise, problematização, reflexão e proposição de soluções sobre o
ensinar e o aprender.
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REFERÊNCIAS

VIGOTSKI, L. S. Obras escogidas. Madrid: Visor, 1995. t.III. . Obras escogidas.


Madrid: Visor, 1996. t.IV.
_________________. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo:
Martins Fontes, 2001a.
__________________. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade
escolar. In: VIGOTSKI, L. S., LEONTIEV, A. N.; LURIA, A. R. Linguagem,
desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 2001b.
VIGOTSKI, L. S.; LURIA, A. R. Estudos sobre a história do comportamento:
símios, homem primitivo e criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

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